Ascensione, metà del XIV sec., Galleria Tretjakov, Mosca 1. História Na Ascensão, diz São Romano o Melodista: Depois de ter realizado a economia em nosso favor e unido a terra ao céu, tu te elevaste em glória, ó Cristo Deus, sem separar-te de nós, mas permanecendo sempre unido a nós e dizendo a todos quanto te amam: Eu estou convosco. A festa da Ascensão pertence ao período da Páscoa e já era celebrada nos primeiros quatro ou cinco séculos da Igreja juntamente com a festa de Pentecostes. O que sabemos, chegou a nós, através do diário de viagem de uma peregrina chamada Egéria que se encontrava em Jerusalém, na década de oitenta do século IV. Em seu diário, ela conta detalhes desta festa celebrada no quadragésimo dia após a Páscoa, de forma estacionária, uma vez que era iniciada em Belém na quarta-feira com uma vigília na Igreja da natividade (onde Jesus nasceu) e na quinta-feira ( no quadragésimo dia) habitualmente se celebrava o seu ofício ao longo do dia e à tarde se retornava a Jerusalém. Assim sendo, no quinquagésimo dia após a Páscoa, no domingo, depois da véspera da Anàstasis (na Igreja da Ressurreição), subia-se ao monte das oliveiras até o Imbomon (ponto culminante do monte das oliveiras), onde o Senhor ascendeu, juntamente com o povo, o bispo e os sacerdotes rezavam com antífonas, hinos e textos das Escrituras que falavam de ascensão, logo depois, os catecúmenos eram abençoados, depois os fiéis e depois descia-se à Igreja onde Jesus instruiu os apóstolos e à tarde do mesmo dia se celebrava o Pentecostes. São Cirilo de Jerusalém disse em sua catequese: Em uma gruta Cristo desceu do céu para começar sua obra redentora, na outra ele subiu ao céu para receber o prêmio. No entanto, entre os séculos V e VI, a festa da Ascensão começou a ter sua própria fisionomia nas várias Igrejas, conhecida como um dia solene para alguns Padres. Entre os padres, temos duas homilias escritas por Gregório de Nissa sobre a festa da ascensão que influenciaram sua difusão como uma festa antiga e universal. Já no contexto bizantino, a festa é chamada Anàlipsis, que significa Assunção (por seu próprio poder). 2. Iconografia Ascensão, Mônaco 400 d.C Porta da Igreja de Santa Sabina Roma 430 d.C A iconografia desta festa encontra suas fontes nos Evangelhos de Marcos 16,19, Lucas 24, 50-52 e nos Atos dos Apóstolos 1.1-12. É uma iconografia com origens muito antigas, encontramos exemplos que datam do final do século II, e por esta razão encontramos dois tipos de iconografia, um antigo e outro mais atual. Em uma iconografia antiga, como o de Mônaco (400 d.C), vemos Cristo subindo ao céu por uma escada formada por nuvens, onde a mão do Pai aparece na parte superior ajudando-o em sua ação. O mesmo acontece com o Sacramentário de Drogo, (850 d.C) que se encontra na, Bibliothèque National de Paris e também na representação feita na Porta da Igreja de Santa Sabina em Roma (430 d.C) com um detalhe de que Cristo é ajudado por um anjo que simboliza o poder de Deus. Sacramentário de Drogo 850 d.C A partir do século IV encontramos a tipologia atual onde o Cristo está no centro no alto, cercado pelos poderes angélicos e na parte inferior do ícone encontramos os apóstolos, a virgem e os anjos. Código de Rabulla 586 d.C O código de Rabulla de (586d.C), nos traz outra iconografia da ascensão que lembra o livro do profeta Ezequiel, nesta representação encontramos Cristo dentro da mandorla, apoiado por dois anjos, os outros dois, o flanco em adoração. Sob a mandorla encontramos o tetramorfo apocalíptico (Carro de Deus) com asas com olhos, com quatro rodas de fogo de acordo com a visão de Ezequiel 1, 4-28; 10, 2-22. aos pés de Cristo, Maria é ladeada por dois anjos voltados para o exterior, para os dois grupos de apóstolos. Esses tipos de representações nos fazem perceber um movimento mais dinâmico, como os de Munique e do Evangeliário de Rabulla, e nos mais estáticos, como o da Escola de Moscou do século XV. É interessante notar que nas iconografias mais antigas, Jesus não se elevou sozinho, mas de acordo com as Escrituras ele foi elevado, ou seja, assumido, acolhido pela mão divina ou ajudado pelos anjos. Precisamente para mostrar a importância do ícone da ascensão, procuramos vários versículos bíblicos que falam deste carro de Deus, o apocalíptico tetramorfo representado apenas no Ícone de Rabulla, porque este carro, assim como a mão do Pai e o anjo nos fazem ver o aspecto relacional entre Deus e seus servos e, além disso, com seu Filho, que não sobe aos céus sozinho, mas em uma relação de comunhão com o Pai. Detalhe Código de Rabulla A expressão carro de Deus, carro de Fogo ou carro de ouro aparece neste sentido na Bíblia por 15 vezes e, somente uma vez no Novo Testamento no Livro do Apocalipse de São João. No Antigo Testamento, quase sempre aparece em um contexto apocalíptico onde, mostra a glória de Deus e seu poder, este carro está sempre a serviço de Deus ou de seus servos, como aconteceu com os profetas Elias e Eliseu. Elias foi conduzido por um carro de fogo para o céu em 2 Reis 2,11, Eliseu implora a Deus que cure um homem cego para que ele veja os carros de fogo que Deus lhes havia enviado em 2 Reis 6,17. Ainda no livro de 2 Reis 13,14 este carro aparece como a figura do próprio profeta que através da palavra manifesta a presença de Deus ao povo e do povo a Deus, neste sentido ele também é interpretado como o carro que leva a arca de Aliança e carruagem de proteção do povo de Deus. Posto isso, entendemos que onde está o carro de Deus está a sua presença. Deste modo, não é difícil entender por que a representação de Rabulla de 586 lembra essa imagem que aparece no Antigo Testamento de um modo misterioso, mas que encontra seu verdadeiro cumprimento em Cristo, o Senhor da História e da eternidade, que elevado ao céu pelo Pai que ele enviou seu carro, traz consigo o povo da nova aliança, a humanidade redimida, a Igreja impressa em sua própria carne. 3. O ícone Andrej Rublev, Scuola di Mosca, Ascensione, 1408, Galleria Tretjakov, Mosca O ícone é composto de duas partes, a primeira é aquela da esfera celeste onde se encontra o Cristo glorioso (distante), a segunda é aquela da esfera terrestre povoada por vários elementos (próximos). Este esquema iconográfico se repete em numerosas decorações absidais nas quais o Cristo Pantokrator se encontra acima no topo, enquanto no registro inferior aparece a Virgem, na atitude de Orante, circundada pelos os apóstolos. A primeira parte do ícone - O Cristo Cristo é representado no centro do ícone, não tanto no ato de ascender ao céu, mas no de alcançar, como o cumprimento da promessa feita aos apóstolos aos anjos "assim novamente ele retornará a vós, do mesmo modo como o vistes subindo ao céu, significando uma única dimensão do tempo escatológico simbolizado pela mandorla na qual ele está no meio ", na verdade, é suficiente mudar a maneira como Jesus está sentado para ter a mesma atitude que o ícone do julgamento final. O trono O trono é muito importante porque nos diz que a ascensão é mais do que uma subida até a montanha e mais que uma viagem cósmica da terra para o céu em uma nuvem. Ascensão é o encontro definitivo de Cristo - o homem verdadeiro - com a plenitude de seu Pai. A imagem de Cristo sentado no trono nos sugere que a entronização na glória de Deus nos ajuda a não perder de vista o essencial do mistério da ascensão, que é o seu ponto de chegada, isto é, que nossa humanidade foi elevada aos céus. As vestes de Cristo As vestes de Cristo não são as brancas da Ressurreição, mas de púrpura e ouro, as cores da realeza. O rosto de Cristo O rosto de Cristo é de fogo, semelhante ao sol quando brilha em todo o seu esplendor, da sua pessoa humana e divina, a luz da divindade irradia para toda a amplitude dos céus. Seu gesto é o mesmo que encontramos no Pantrokrator (Aquele que mantém tudo na vida) com sua mão direita faz um gesto solene que expressa seu senhorio acima de todas as coisas, em alguns ícones da mesma festa esse gesto expressa a bênção que ele deu aos apóstolos. Na mão esquerda ele carrega o pergaminho da lei. Os pés de Cristo Detalhe Capela Remptoris Mater-Vaticano Um dos pés de Cristo está localizado fora da Mandorla para deixar claro que o caminho que ele seguiu e a Porta da eternidade que ele abriu continuam abertos a toda a humanidade. Outro aspecto do pé, é que ele indica que Cristo continua presente em sua Igreja, guiando-a através dos séculos. Este aspecto é mais visível na capela Redemptoris Mater, onde se vê que na ascensão é o manto de Cristo que permanece fora da mandorla e não seus pés. Os anjos É interessante notar que os dois anjos neste ícone, que também podem ser representados em quatro, estão vestidos com as túnicas que têm a mesma cor da Encarnação e por isso são chamados anjos da Encarnação. Deste modo, com um olhar cuidadoso, pode-se ver que Cristo junto com os dois anjos formam um triângulo equilátero, o que simboliza a presença da Santíssima Trindade. A segunda parte do ícone - povoada Os dois grupos dos apóstolos (A atitude da Igreja) Na segunda parte do ícone, a parte inferior encontramos os apóstolos, estes estão divididos em dois grupos de seis, no primeiro plano, Pedro e Paulo aparecem como corifeus, os príncipes dos apóstolos. O grupo da esquerda está em movimento, símbolo da ação e o da direita está em uma postura de contemplação. Estes dois grupos representam para os cristãos as duas asas que têm um pássaro para voar em direção ao alto. Outro entendimento seria que o grupo da esquerda traduz o impulso para cima, enquanto o grupo da direita contempla a Theotókos, o mistério oculto da Igreja, o poço de água viva, a santidade. As vestes dos apóstolos A cor verde da túnica ou manto dos apóstolos nos mostra que eles estão agora na esperança da promessa da vinda do Espírito Santo, isso significa que a renovação está prestes a começar neles e o poder da mesma já está entrando neles, que o Pentecostes está próximo. Deste modo, é interesse notar que a figura externa dos apóstolos se encontra em um círculo, isso nos mostra que a Igreja está inscrita no sinal sagrado da eternidade e da circunsessão (a necessária coexistência das três pessoas na Trindade) entre o Pai e o Filho. A Igreja é chamada a viver a comunhão Trinitária. A Mãe de Deus e os anjos da ressurreição (A atitude da Igreja) Juntamente com os apóstolos, a Mãe de Deus (Theotókos) ocupa o lugar central, é o ponto focal localizado em primeiro plano. Destaca-se contra o pano de fundo da brancura angelical. De fato, ela é mais pura que querubins e maior que serafins. Os mundos terrestre e angélico convergem nela. É interessante notar que, mesmo na parte terrestre do ícone, encontramos a mesma figura geométrica do triângulo que ainda nos lembra da presença da Trindade. Desta vez foi composto dos dois anjos e da Virgem. Os anjos chamados anjos da ressurreição recordam o Pai e o Espírito, enquanto a Virgem, com sua corporeidade, o Filho a quem deu a carne. Mas esses mesmos personagens ainda formam outra figura, a de um cálice onde dentro dele está a figura da Mãe de Deus, símbolo do povo de Deus, símbolo da Igreja orante, que ora pela vinda do Espírito Santo e como noiva espera a segunda vinda de Cristo. Esta posição no cálice lembra a Trindade de Rublev, onde além do cálice visível no altar, no cálice invisível, o Cordeiro de Deus, o Filho se oferece ao Pai para a salvação do mundo. As montanhas e as quatro árvores (da missão de evangelização) Atrás todos os personagens da metade inferior do ícone, encontramos um aglomerado de rochas. Estes dão a impressão de que os personagens estão imersos e delimitados pelo peso da terra. Aqui devemos nos lembrar o que o Senhor disse aos apóstolos antes de ascender ao céu: "Ide e fazei discípulos em todas as nações batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a praticar tudo o que eu lhes ordenei". Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos tempos (Mt 28, 16-20). Assim, neste bloco rochoso, são elevam quatro arvorezinha, que não são as oliveiras, mas os quatro cantos da terra "estéril", escravizados pela idolatria, aqueles que ressurgem através do anúncio da Boa Nova, idealmente simbolizadas pelos quatro evangelistas. 4. Leitura espiritual A leitura espiritual deste ícone a partir da liturgia nos mostra que ele está coligado aos mistérios da fé: Encarnação, Ressurreição-(descida à Mansão dos mortos) e ao Pentecostes. Andrej Rublev, Scuola di Mosca, Ascensione, 1408, Galleria Tretjakov, Mosca O ícone eclesiológico da Ascensão nos faz imergir no mistério de Cristo e de sua Igreja e neles também em nosso mistério humano. De fato, aquele que estava seio do Pai, desceu do Céu e se encarnou no ventre da Virgem Maria, e foi feito carne, assumindo nela a nossa carne com todas as suas limitações e pecados. Aqui se encontra a beleza deste ícone e desta solenidade, é justamente, esta carne humana, ressuscitada que Jesus Cristo em sua ascensão introduz no céu, ao ponto de surpreender os anjos como se reza na liturgia oriental: Hoje as legiões supremas contemplam nossa natureza nos céus, maravilhadas com aquela estranha ascensão, incertos eles perguntaram um ao outro: quem é esse homem que está vindo? Mas quando eles viram o Senhor soberano, e ergueram as portas celestiais. Juntamente com eles, nós celebramos incessantemente aquele, que novamente do alto virá com a carne como Juiz de todos e Deus Todo-Poderoso(Vésperas da Ascensão). Através da ascensão vemos que a vida cristã está sempre em movimento da morte para a vida, uma jornada iniciada por Cristo cujo fim ele não alcança sozinho, mas junto com toda a humanidade. Em sua descida, não encontrando o homem na superfície da terra, ele entrou nas suas profundezas para procurá-lo, entrou na mansão dos mortos e de lá subiu não para a sepultura, mas para o céu. Apresentou ao Pai suas feridas que na verdade são as nossas feridas, de modo que entendamos que não mais precisamos ter medo, porque nossas feridas e tristezas estão ali agora diante do Pai, isso significa que não vivemos mais de nossas feridas humanas que nos trazem dor e morte, mas vivemos de uma única ferida aquela do lado de Cristo que nos traz a Vida Nova do Batismo e da comunhão da Igreja que é o seu Corpo. Na Igreja através da liturgia, porta que permanece sempre aberta nos seus sacramentos, mas sobretudo na Eucaristia, vivemos em cada Missa esta ascensão que nos leva à vida do Reino na eternidade. Através da liturgia, a cabeça (Cristo) atrai seu corpo para o céu. De fato, quando o sacerdote se dirige à assembleia no início da anáfora: a liturgia celeste começa, e com ela se une aquela terrena, o momento em que o Filho nos deixa sua herança, seu corpo, sua alma, sua divindade. Os fiéis dão o seu assentimento e declaram que eles têm o coração onde está o nosso tesouro: “o nosso coração está em Deus”, onde o Cristo está assentado à direita do Pai: Nós estamos diante do Senhor. Então o sacerdote dá graças a Deus: glorifica-o, louvai-o juntamente com os anjos. Neste sentido, podemos dizer que o Pentecostes constituiu o momento culminante da liturgia cósmica, porque somente aqueles que vivem no Espírito são capazes de ver além da realidade material e levar todas as coisas à sua realização plena, que é louvar e glorificar a Deus. Pe. Mateus Lopes Gaetano Passarelli., Icone delle Dodici Grandi Feste Bizantine, Milano, 1998. Gaetano Passarelli., O ícone do Cristo Salvador. São Paulo,1996. Spidilik, Rupnik, La fede seconde le icone, Roma, 2011, 60-62. Angelo Vaccarella., Icone e Feste del Ciclo Liturgico. 2006. Pentikostarion, vol II, vésperas da ascenção, in http: //www. webalice.it/giovanni.fabriani/Testi_liturgici/Pentikostarion%20vol%20II.pdf
O estilo românico surgiu no início do século XI com o renascimento econômico da Europa, que possibilitou o desenvolvimento comercial e a expansão de muitas cidades. Neste período nas cidades e aldeias se construíram novas igrejas com arquitetura austera, sólida e elegante que se difundiram por toda a Europa cristã com algumas diferenças estilísticas locais[1]. A arquitetura românica foi a primeira expressão artística depois da queda do Império Romano do Ocidente, ela expressou de modo orgânico uma unidade cultural com caraterísticas estilísticas que fizeram com que sua linguagem se tornasse internacional[2]. Totalmente permeada da espiritualidade cristã, não é de se estranhar que as catedrais românicas fossem o maior símbolo da Sociedade Medieval, monumento da comunidade urbana e expressão mais alta da coletividade. De fato, eram nas catedrais que o povo se reunia para rezar, mas também para tomar importantes decisões a respeito de problemas da cidade. Entrada e Timpano da Basílica de Santa Maria Madalena Vézelay-França É necessário lembrar que a vida do homem medieval era constantemente, marcada pela impotência diante das catástrofes naturais, terremotos, epidemias, carestias entre outros. Neste sentido, a arte românica era inteiramente a serviço de Deus, as igrejas através das pinturas e esculturas informavam e formavam o povo. Não se tratava de uma arte decorativa, mas tudo o que ela continha era para desvelar a verdade da fé. Os temas do Antigo e do Novo Testamento que eram colocados sobre os portais e capitéis das igrejas e catedrais, queriam ser além de edificantes para os fiéis, claros e eficazes na mensagem a ser transmitida. Nesta perspectiva as figuras representadas eram muito essencializadas, sem se deter sobre os detalhes que não eram necessários à comunicação. Seu único objetivo era comunicar às pessoas simples muitas vezes analfabetas, os preceitos religiosos, convidando-as a percorrer um caminho de fé, uma verdadeira Bíblia dos pobres, que todos compreendiam. Embora em um primeiro olhar as esculturas românicas nos pareçam ingênuas por sua representação quase infantil devido à desproporção com que os corpos humanos são representados, na verdade constituem por sua essencialidade e força expressiva, um verdadeiro Evangelho de pedra imediatamente interpretado pelo povo sem equívocos. Uma das representações mais significativas da arte contida nos capitéis e portais que expressa a força simbólica-teológica-espiritual do estilo românico, a encontramos em um famoso capitel da Basílica de Santa Maria Madalena em Vézelay na França, conhecido como Moinho Místico. Capitel da Basílica de Santa Maria Madalena Vézelay-França Nele estão representados dois personagens: o primeiro trajando uma veste curta e um simples calçado, está derramando grãos em uma mó; o segundo, descalço e vestido com uma túnica maior recolhe a farinha. Muitas foram as intepretações dadas a este capitel, mas a mais popular diz que o primeiro personagem é Moisés que está derramando o grão da Antiga Aliança, ou seja, a Lei e todo o Antigo Testamento dentro de uma Mó. Passando pelo moinho, isto é, através da roda que é a Cruz de Cristo, o grão de trigo é esmagado e se abre, produzindo a pura flor do trigo, a farinha que o apostolo Paulo recolhe, a Nova Aliança. O Moinho nos mostra a profunda relação entre o Antigo e o Novo Testamentos que tem como centro Cristo que nos conduz ao coração do Mistério. Moisés por quem Israel recebeu a Lei e Paolo do qual a Igreja aprendeu a retirar o véu para contemplar o mistério de Cristo[3]. Além disso, o capitel nos ajuda a mergulhar na liturgia, recorda-nos da Mesa da Palavra, a Palavra lançada no Moinho, se torna a farinha que nos dá o pão que bendizemos, fruto da terra e do trabalho humano e que por ação do Espírito Santo se torna o Corpo de Cristo, o Pão da Vida. O Pão vivo que comungado, comido nos alimenta para que também nós, homens e mulheres de fé, recebendo d’Ele a Vida, nos tornemos Vida para o mundo. O movimento do moinho que à primeira vista pode parecer banal, nos indica na verdade que a vida física ligada à roda do tempo, quando se encontra Cristo pelo Batismo, se torna plena de significado, entra com Ele na sua Páscoa. Do mesmo modo o grão de trigo esmagado, passando pela morte gera para nós o nutrimento espiritual, da Vida Nova que recebemos de Cristo. O estilo românico embora tenha durado até o início do século XIII, nos deixou inúmeras obras, verdadeiras Bíblias de pedra que testemunham que a arte sacra a partir da essencialidade e beleza pode nos levar a experiência Deus. Pe. Mateus Lopes [1]Cf. Rivista Atlas, 2. [2]Cf. L’arte romanica, 359. [3]Cf. POFFET, Jean M. I cristiani e la Bibbia, Per una storia d’Occidente, Chiesa e società, 51.
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Partindo da visão da Igreja indivisa Tillard, nos oferece uma visão sacramental em que a vida cristã é uma vida de Igreja, ou seja, uma comunhão eclesial. Todas as dimensões relativas à vida dos fiéis estão dentro dessa dinâmica da vida eclesial vivida como uma comunhão constitutiva da identidade cristã, e é explicada teologicamente em referência à Eucaristia. Neste sentido, a Eucaristia não é apenas uma fonte de graça que eu, como indivíduo, me aproximo quando estou com sede, mas é um evento sacramental onde a Igreja que está em um determinado lugar, manifesta a sua natureza de reunir a diversidade humana em Cristo que a reconcilia com o Pai e com si mesma. Para viver a vida cristã como comunhão, é preciso deixar-se possuir por Cristo. Mas o relacionamento com Cristo é inseparável do relacionamento com os outros. Portanto, é precisamente um gesto de comunhão e não de fusão, porque no coração deste processo, que é um processo de salvação, encontra-se a liberdade. Assim, a vida em Cristo somente é possível através da ação do Espírito Santo. O Espírito que habita Cristo é o mesmo que habita os crentes por causa do batismo. É o Espírito Santo que nos insere na comunhão dos filhos, que nos reúne em Cristo como filhos no Filho. Neste sentido, ser salvo significa estar em Cristo e sob a influência do Espírito Santo, que concatena na unidade de um corpo aqueles que acolhem o evangelho e constituem a Igreja. Portanto, pertencer à fraternidade do corpo eclesial é parte integrante da nova situação criada para a salvação. Quem está em Cristo e no Espírito, nunca está em um relacionamento solitário com Deus, a vida em Cristo implica estar associado aos outros que são membros de seu Corpo. Assim, vivemos uma unidade radical que não é a soma de indivíduos, mas a comunhão das diferenças. E isso, enriquece e comunica essa comunhão. E, como a vida em Cristo não é um bem pessoal, o crente que entra na comunhão mística com Deus sempre o faz como membro do corpo de Cristo. Posto isso, é preciso dizer que existe uma ligação entre Eucaristia e fraternidade. Este vínculo é reconhecido por todos desde as origens das primeiras comunidades cristãs. Ele nasce no húmus bíblico. A última ceia celebrada em torno de Jesus pelo grupo dos apóstolos foi uma refeição fraterna. O rito da fração do pão, foi usado para expressar que ao redor daquela mesa foi selada uma comunidade, a condivisão do cálice, a consciência de uma comunhão profunda em um mesmo destino. Mas a comunidade cristã tentará mostrar que neste único pão distribuído e neste único cálice, são por sua vez uma multidão reunida na unidade, de modo que cada Eucaristia é um mistério de comunhão também nos elementos com que é celebrada. É uma comunhão que instaura comunhão. Assim, existe um elo entre Eucaristia e unidade. Cipriano, no século III, fala sobre este nexo através do simbolismo da água e do vinho, somado aquele do pão feito com muitos grãos de trigo e água. A água misturada com vinho no cálice do Senhor é o povo que se une a Cristo. Quando o cálice do Senhor é consagrado, não se pode oferecer apenas água ou apenas vinho. Se apenas o vinho é oferecido, o sangue de Cristo está presente, mas sem nós; se houver apenas água, o povo é presente, mas sem Cristo. Mas quando os dois estão misturados e se tornam uma coisa só, então o mistério celestial e espiritual é realizado. Agostinho também fala de maneira explícita e profunda sobre o elo entre Eucaristia e Igreja. Ele afirma que o pão e o vinho que são consagrados sobre altar, através dos quais o Senhor quis confiar seu Corpo e seu Sangue a nós para a remissão dos pecados; Se nós o recebermos bem, nos tornamos naquilo que recebemos, como diz o apóstolo Paulo: "Como há um só pão, embora sendo muitos, formamos um só corpo". Isto é recomendado para nós, pois devemos amar a unidade. Essa realidade ele chama de sacramenta, porque nela vemos uma realidade e nos referimos e entendemos uma outra. Nós somos o que vemos e recebemos o que somos. Para Agostinho, não é possível separar o Corpo sacramental que está na mesa eucarística, o corpo místico e o corpo eclesial de Cristo (cabeça e membros). O pão eucarístico é o corpo de Cristo. Através do batismo, os cristãos tornaram-se membros do corpo de Cristo, eles são verdadeiramente este pão, eles recebem o que são. O sacramento, precisamente porque traz o corpo e o sangue para o mysterio, é portador da graça objetiva da comunhão, que é a unidade. Portanto, para Agostinho o coração do diálogo entre Eucaristia e Igreja é ser envolvido no sacramento do corpo do Senhor. É neste ponto que a Igreja se torna lugar do Ágape de Deus, um corpo de comunhão onde tudo aquilo que é vivido pelos fiéis é vivido em Cristo; alegrias, dores, esperança, caridade, se tornam aquelas de Cristo porque o seu Corpo é corpo de comunhão. Viver esta comunhão fraterna é viver a identidade Cristã. Por isso, o Concílio Vaticano II quando fala sobre eclesiologia de comunhão, na verdade procura intercalar os fios com o passado, com a visão que prevalece “na Igreja indivisa”. O Concílio exprime que nesta unidade existe uma ordem, na qual, a dimensão espiritual, interior tem o primado. O Ocidente dos primeiros séculos não considerava a Igreja antes de tudo como uma estrutura hierárquica, mas a colocava em relação com o serviço da comunhão que expressava a sua natureza. Em Antioquia quem exprime este nexo entre Eucaristia e Igreja é João Crisóstomo, bispo de Constantinopla. Ele afirmava que a Eucaristia realiza uma união estreita na qual, os crentes se tornavam um todo uno, uma coisa só. Mas o seu contributo pessoal sobre esse argumento é a sua afirmação que o sacramento mostra que a comunhão com Cristo anula toda distinção de raça, de dignidade, e status social. Em Cristo todos se equivalem, porque na fonte do batismo e na mesa eucarística não existem mais hierarquias, preferências. Portanto, no interno de tal igualdade existem vários níveis. Justamente, pelo motivo daquilo que se realiza na Eucaristia, a Igreja há uma preferência pelos os mais pobres e miseráveis. No memorial eucarístico, Cristo é ao mesmo tempo vítima e altar. Sobre o altar se celebra o sacrifício. O único altar da cruz é refletido de um certo modo na Igreja peregrina. Em dois altares entre eles estreitamente coligados, onde um é o sacramento do outro. Existe um altar de pedra e existe o corpo eclesial de Cristo, constituído dos seus próprios membros. O primeiro é santificado pelo contato com o corpo de Cristo, o outro é constituído pelas vítimas, que são o próprio corpo de Cristo. Para Crisóstomo a união com cristo operada pela comunhão eucarística se torna sem fruto se não se concretiza na atenção aos pobres e não se traduz em passos concretos que exprimam a igualdade diante de Deus que é manifestada na mesa do Senhor. Também Cirilo de Alexandria fala desta união entre Eucaristia e Igreja. Ele fala que nos somos partícipes do espírito, somos unidos ao Salvador de todos e uns com os outros. Por isso, somos concorporios, pois que existe um só pão e todos nós nos tornamos um só corpo. Para ele esta união é física no sentido que a natureza humana recebida do primeiro Adão vem então englobada naquela do segundo Adão. A união, ocorre, não somente no momento da sinassi quando recebemos o corpo de Cristo, mas em vista do Espírito, esta energia permanece também depois da sinassi. Portanto, a comunhão eucarística deixa na carne daquele que crê as marcas da carne de Cristo. Depois disso, podemos afirmar que existe um verdadeiro nexo ou vínculo entre Eucaristia e Igreja. E este se torna visível quando os cristãos conscientes da sua identidade comunial são capazes de oferecer a realidade concreta de suas vidas ao Senhor, para que tudo seja transformado naquele novo modo de vida, aquele da nova criação que nos é dado na Eucaristia. Somente assim, podemos ver a carne da Igreja como tecido de relações, uma comunhão de vida da humanidade reconciliada com o Pai e com consigo em Cristo. Pe. Mateus Lopes * Síntese do livro: Carne della Chiesa, carne di Cristo, Jean-Marie R. Tillard.
Schimbarea la faţă a Domnului în superstiţii, obiceiuri, tradiţii: Obrejenia, Probajele
Elemento tipicamente presente nas fachadas e transeptos das grandes Catedrais Góticas, as rosáceas mais que meros componentes decorativos, são uma verdadeira catequese simbólico-espiritual que nos inserem no mistério da Encarnação de Cristo. Ele assumindo a nossa natureza humana divinizou o Cosmos e a matéria de toda a Criação, mas sobretudo divinizou e santificou nossa humanidade, e nos deu a graça de nos tornarmos n’Ele verdadeiros filhos de Deus Pai. Este é o mistério presente nas rosáceas que encontramos nas fachadas das antigas catedrais e igrejas neogóticas espalhadas pelo mundo. O estilo Gótico e sua belíssima arquitetura sucedeu o breve período românico, mas não perdeu a dimensão simbólico-teológica do período anterior, antes procurou manifestá-la com maior riqueza e consciência de seu próprio espaço[1]. Esta realidade, a percebemos através da utilização das imagens. No período românico as imagens, com formas essenciais e estáticas eram encontradas nos capitéis, colunas e tímpanos das igrejas, quase sempre representando Cristo em Majestade, o Juízo final e a Crucificação, um modo de catequizar e doutrinar os fiéis (Bíblia dos pobres), através de uma apresentação que suscitava o temor da condenação e, portanto, a fuga do mundo vil, império do pecado[2]. Já no período gótico, as imagens migram dos capitéis e ombreiras e, passam a ocupar vários espaços, não mais suscitando o temor do Dia do Juízo, mas enfatizam a proximidade de Deus para com o seu povo. De estáticas que eram no período românico, ganham uma maior naturalidade e expressões realistas que se expressam através do olhar e gestos, comunicando ternura e serenidade[3]. Colocadas no exterior das igrejas de modo simpático pela sua estrutura e forma se tornam convidativas, convidando aqueles que a entrarem no templo e encontrarem-se com aquele que da sentido pleno e harmonia à vida e a história do mundo e dos homens. É neste mesmo sentido, que se apresentam a nós as enigmáticas rosáceas das fachadas das Catedrais e igrejas góticas, cheias de simbolismos teológicos-espirituais. Essas antes mesmos de entramos no edifício religioso, nos inserem no grande mistério da fé cristã: Deus que se fez homem, para elevar os homens à dignidade de filhos de Deus. Inseridas no centro de um quadrado que simboliza o limite e, portanto, a nossa realidade humana frágil e limitada, a rosácea por sua forma circular é por sua vez o símbolo de Deus, da eternidade. Em seu conjunto, ela nos recorda que a experiência que fazemos enquanto Igreja Corpo de Cristo, convocada para a Santa Liturgia, é aquela da Jerusalém celeste, Cidade santa que desce de junto de Deus, pronta como uma esposa que se enfeitou para o seu marido (Cf. Ap 21,2). Ela simboliza, portanto, a descida de Deus para junto de seu povo, nos diz que aquele que desceu do céu e se incarnou, é realmente, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Deus assumiu o que era limitado para que o homem tivesse acesso ao ilimitado, assumiu o tempo e o espaço para dar ao homem a eternidade, assumiu a carne do homem para dar a ele a sua imortalidade. Assim, a divina humanidade de Cristo, nos recorda que, todo o Cosmo, toda a Criação foram santificados e se tornaram meios de comunhão com Deus, porque tudo ganha novo sentido com a Encarnação do Verbo de Deus feito carne, matéria. Existe uma variedade de rosáceas com vários significados: As de 7 pétalas simbolizando Cristo e os 7 sacramentos, as 8 pétalas simbolizando a Nova Criação feita por Cristo, Novo Adão, entre outras, mas geralmente encontramos aquelas com doze pétalas. O número doze nos recorda da Jerusalém Celeste, aquela realidade escatológica para qual a Igreja enquanto Povo de Deus peregrino neste mundo está a caminho, em direção ao Reino definitivo. Geralmente, estas doze pétalas são circundadas de 24 raios recordando-nos dos 24 anciãos que estão diante do Cordeiro como nos relata o livro do Apocalipse capitulo 4, versículos 4.10. Estes nos recordam uma vez mais que quando entramos na Igreja, fazemos uma experiência de passagem; uma viagem diria Alexander Schmemann[4], deste mundo ao Reino através da Santa Liturgia, a Santa Missa. Depois disso, em um terceiro circulo, encontramos uma infinidade de raios recordando a multidão dos fiéis (Ap 7, 1-17), todos nós, ainda que atravessando o vale deste mundo, vivemos da Vida e Luz do Cordeiro que está sentado no trono, porque batizados. Posto isso, é necessário dizer que se a rosácea está inserida em um quadrado, este pode estar ladeado pela figura dos quatro seres viventes, a dizer: um leão, um touro, um homem e uma águia, como nos relata o livro do Apocalipse no capitulo quarto. Tudo isso, toda esta riqueza simbólica, teológica-espiritual colocada na fachada de uma igreja, por aqueles que nos antecederam, nos testemunha que na nossa experiência de fé cristã, nós não vamos a Deus sozinhos, como indivíduos, mas em comunhão, com os irmãos, filhos do único e mesmo Pai. A Deus vamos como corpo eclesial que somos, porque pertencentes ao único e mesmo corpo de Cristo. Nesta viagem, embora sejamos muitos, Ele nos nutre com o seu Corpo (1Cor 10,17) e único Pão da Vida para que testemunhando a unidade sejamos no mundo reflexos da Luz que nunca se apaga. De fato, a Jerusalém celeste “não precisa do sol ou da lua para a iluminar, pois a glória de Deus a ilumina, e sua lâmpada é o Cordeiro (Ap 21, 23)”. Pe. Mateus Lopes [1]Cf. "Introduction:The Flowering of the Gothic in Northern France". In: Athena Review, 4 (2). [2]Cf. "Western sculpture: Romanesque". In: Encyclopædia Britannica Online, 2009. [3]Cf. Gardner, Helen; Kleiner, Fred S. & Mamiya, Christin J. Gardner's art through the ages: the Western perspective, Volume 1. Cengage Learning, 2005, pp. 361-368. [4]Cf. Schmemann. A, Per la vita del mondo. Il mondo come sacramento.
Lyuba Yatskiv [Люби Яцків] (1977) è nata e vive a Leopoli, in Ucraina. Dal 2002 è Docente presso l'Accademia Nazionale delle Arti di Leopoli, Dipartimento di Arte Sacra. Link relativi al Curriculum Vitae ed alle opere di Lyuba: CV Docente Dipartimento Arte Sacra CV ICONART COLLECTION Записки мирянина (Dr.Alex) le incredibili icone di Lyuba Yatskiv Fotki.yandex.ru
Página de debate e exposição de todo o tipo de temas relacionados com a Arte e Iconografia Cristã.
Simbologia: Pomba. Ao longo de toda a simbologia judaico-cristã, a pomba - que, com o Novo Testamento, acabará por representar o Espírito Santo - é, fundamentalmente, um símbolo de pureza, de simplicidade, e, também, quando trás o ramo de oliveira para Noé, na arca, de paz, harmonia, esperança, felicidade recuperada. Como a maior parte das representações de animais alados na mesma área cultural, é lícito dizer que ela representava a sublimação do instinto e, especificamente, do eros. (1) (1) CHEVALIER, J. e GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1998. Desenhos e imagens de pombas para colorir - pomba para pintar - moldes de pomba - moldes e modelos de pomba, desenhos de pomba para colorir.
Simbologia: Pomba. Ao longo de toda a simbologia judaico-cristã, a pomba - que, com o Novo Testamento, acabará por representar o Espírito Santo - é, fundamentalmente, um símbolo de pureza, de simplicidade, e, também, quando trás o ramo de oliveira para Noé, na arca, de paz, harmonia, esperança, felicidade recuperada. Como a maior parte das representações de animais alados na mesma área cultural, é lícito dizer que ela representava a sublimação do instinto e, especificamente, do eros. (1) (1) CHEVALIER, J. e GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1998. Desenhos e imagens de pombas para colorir - pomba para pintar - moldes de pomba - moldes e modelos de pomba, desenhos de pomba para colorir.
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