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PARA O DIA 2 DE FEVEREIRO Post quam impleti sunt dies purgationis Mariae secundum legem Moysi, tulerunt Jerusalem, ut sisterent eum Domino. “Depois que se completou o tempo da Purificação de Maria, conforme mandava a lei de Moisés, levaram a Jesus Menino ao Templo de Jerusalém, para O apresentar ao Senhor.” (S. Luc. 2, 22). Que lições as mais importantes nos dá hoje o Evangelho! Que exemplos de humildade, e sujeição às leis Divinas e humanas, nos dá Maria Santíssima na sua purificação, e na apresentação de seu Filho no templo de Jerusalém! Quantas virtudes heroicas e perfeitas nos mostra a festividade deste dia a respeito da Mãe de Deus, apresentando-se com o seu Menino Jesus para cumprir uma lei, a que não era obrigada! Oh! A nossa soberba se envergonha, o nosso amor-próprio se estremece à vista do que hoje se observa em Maria. Ela, diz o Evangelho, depois de passados os dias da sua purificação, levou com o seu amado Esposo, a Jesus ao templo de Jerusalém para O apresentar ao Senhor, seu Eterno Pai – Post quam impleti sunt dies purgationis Mariae, secundum legem Moysi, tulerent Jesum in Jerusalem, ut sisterent eum Domino. Mas a sua prontidão e fidelidade em cumprir preceitos, que não devia, são para nós exemplos os mais excelentes e necessários para obedecermos prontamente às leis Divinas e humanas. Sim, todos nós estamos sujeitos às leis de Deus e da Santa Igreja; todos, sem alguma exceção, estamos obrigados a observá-las. Mas disto muitas vezes nos esquecemos, e até nos escusamos. A Mãe de Deus, porém, apresentando-se no templo para ser purificada, e sem ter de que, nem lei que a isto a obrigasse, nos ensina o modo como devemos proceder. A lei, a que Maria hoje se sujeita, não era feita para Ela, e contudo, se submete com a maior humildade. A lei, que hoje cumpre, era custosa na sua execução, e contudo, Ela a cumpre com a maior prontidão, e nos dá em tudo isto o exemplo, o mais raro, e que devemos seguir. É o que tenho a mostrar. – Eu principio. Havia na lei antiga dois Preceitos, que Deus intimou a Moisés para ele os fazer observar ao seu povo, os quais porém hoje não obrigam. Um deles consta no livro do Levítico; e vem a ser, que toda a mulher que gerasse o primeiro filho, estaria depois do seu parto quarenta dias retirada em sua casa, nem iria ao templo sem se concluírem estes dias. Mas apenas estes dias terminassem, ela iria logo ao templo de Jerusalém para ser purificada, devendo levar consigo alguma oferta para a expiação de algum pecado, a qual oferta era um cordeirinho, ou um pombinho, ou rolinha, que entregaria ao Sacerdote, o qual ofereceria isto ao Senhor, e oraria por ela. E se essa mulher fosse muito pobre, daria em lugar do cordeirinho dois pombinhos, ou duas rolinhas.1 Havia também outro Preceito no livro do Êxodo, o qual mandava às mulheres apresentar os seus primeiros filhos ao Senhor no mesmo templo de Jerusalém, consagrando-os a Deus em memória do milagre que lhes tinha feito, livrando o seu povo da escravidão do Egito, matando todos os primogênitos dessa nação.2 Ora, ambos estes Preceitos cumpre exatamente Maria Santíssima. Passados os quarenta dias depois do seu parto, Ela caminha logo com o seu Menino Jesus nos braços ao templo de Jerusalém para ser purificada, e juntamente para oferecer o mesmo Filho a seu Eterno Pai, levando consigo também alguma oferta, conforme mandava a mesma lei. Mas apenas entra no templo, faz a mais humilde e fervorosa oração, e se apresenta ao Sacerdote com o seu Menino para cumprir com os sobreditos Preceitos. Aparece-lhe, porém, logo aí um santo velho, chamado Simeão, o qual por inspiração Divina conhece ser esta a Mãe de Deus, e o Menino, que leva consigo, o mesmo Deus há pouco nascido; e pegando logo nele em seus braços, exulta de prazer, dizendo: “Agora, Senhor, já morrerei alegre, porque os meus olhos viram o Salvador do mundo”. Assim cumpriu Maria Santíssima a lei da purificação; lei, porém, a que Ela por modo nenhum era obrigada. E na verdade, que obrigação tinha de ser purificada a mais pura de todas as criaturas? Maria concebida sem a mais leve mancha de Pecado Original, puríssima desde o primeiro momento da sua existência até o fim da vida, sempre santíssima e perfeitíssima, sem cometer a mais leve culpa; Maria, que escolhida para Mãe de Deus, O concebeu no seu ventre só por obra e graça do Espírito Santo, sendo sempre Virgem antes do parto, no parto e depois do parto; que necessidade tinha de se purificar? De que havia de se limpar, se Ela era mais pura do que os mesmos Anjos? E que necessidade tinha também de oferecer ao Senhor o seu Filho, se Ele era o mesmo Senhor? Oh! Mas, contudo isto cumpre, a tudo se sujeita, porque é dotada maior humildade e obediência perfeita para observância de todas as leis, ainda daquelas que não lhe dizem respeito; e porque quer dar-nos o exemplo de sujeição às leis Divinas e humanas. Longe de Maria todas essas necessidades fingidas, de que frequentemente nos valemos para nos dispensarmos das leis mais claras e urgentes; longe d’Ela todos esses pretextos, que tantas vezes adotamos para interpretar a nosso favor as leis mais claras; longe d’Ela, finalmente, todas as desculpas, de que nós em tantas ocasiões usamos para nos escusarmos da obediência dos Preceitos a que somos obrigados. Maria não atende a razão alguma em seu favor; Ela obedeceu prontamente à lei da purificação, e vai misturar-se com tantas mulheres pecadoras. Que todas essas, que tinham concebido por algum deleite carnal, fossem purificar-se; que todas essas, que de qualquer modo eram mais ou menos culpadas diante de Deus, fossem humilhar-se à face do altar santo, e recorressem ao Senhor por meio dos seus Sacerdotes e por meio de alguma oferta, para serem limpas das suas culpas, não admira, e até era um dever da lei, que as obrigava. Porém, que Maria Santíssima faça o mesmo que as mulheres pecadoras; que Ela, sendo bendita entre todas, mais pura do que todas, queira purificar-se; que sendo Mãe do Legislador Divino, queira sujeitar-se à lei, é isto um prodígio raro e admirável, e só próprio da mais rara humildade e da alma a mais perfeita; prodígio, porém, que deve servir-nos de exemplo e de vergonha por não imitá-La. Além disto, que todas as outras mulheres levassem os seus primeiros filhos ao templo para os consagrar ao Senhor, era também outro Preceito. Mas, que a Mãe de Deus leve o mesmo Deus em pessoa, que Ela vá oferecer e consagrar O que é Santo por essência, Sacerdote Eterno, e a mesma Vítima de expiação, é outro prodígio digno de grande admiração. Mas para que tanta humilhação, tanta obediência, e tanta sujeição em Maria? Ah! Foi não só próprio da sua grande santidade e perfeição, mas também para exemplo do que devemos seguir na observância das leis Divinas e humanas. Mas porventura, obedecemos nós assim como Ela? Porventura, observamos nós os Preceitos graves e leves com a mesma prontidão que Ela? Quantas desculpas damos, quando não queremos obedecer à lei? Quantas dispensas forjamos na nossa vontade própria, para não cumprirmos com o que devemos? Quantos pretextos falsos tomamos para nos julgarmos livres daquilo a que somos obrigados? Oh! A nossa soberba, o nosso amor-próprio, a nossa pouca ou nenhuma virtude nos desvia dos Preceitos que nos são impostos, e nos faz vê-los de outro modo que são, para nos escusarmos da sua observância. Confundamo-nos, irmãos meus; envergonhemo-nos à vista do que Maria Santíssima observou, e do que nós fazemos. Eu não falo só desses ímpios e libertinos, que já não tem lei, nem consciência, e que seguem livremente a sua vontade e paixão, como se não houvesse Deus, nem religião que lhes reprima os seus excessos, e que não se envergonham de não obedecer. Falo, sim, de imensos cristãos, como vós e outros, que sem chegardes a esta rebelião tão escandalosa, nem por isso deixais de ser muitas vezes violadores da lei de Deus e da Igreja; nem por isso, deixais imensas vezes de quebrar as leis Divinas e humanas; e procurais mil pretextos para encobrirdes a vossa malícia, e escusar-vos de obedecer. Que refinada maldade! Verdes leis tão claras como o sol, e não cumpri-las! Saberdes o que Deus e a sua Igreja mandam, e não observá-lo! Não terdes isenção ou privilégio, e tomá-lo! Não terdes desculpa alguma diante de Deus para não seguirdes a lei, e forjá-la sempre, e admiti-la no vosso modo de entenderdes para não obedecerdes e vos escusar de pecado! É isto na verdade grande cegueira e grande miséria. Manda Deus no seu Primeiro Mandamento, que O ameis sobre todas as coisas; que não duvideis dos seus dogmas; que acrediteis em seus Mistérios; que não digais heresias nem blasfêmias; porque Ele não engana, nem pode enganar. E vós não O amais, e dizeis que sim; duvidais do que é certo, infalível; dizeis heresias e blasfêmias; e depois desculpai-vos, que não percebeis tantas coisas, e que por isso não acreditais. Manda Deus, que não deis crédito a essas pessoas que dizem que advinham e que benzem o ar, ou qualquer enfermidade; e que não façais semelhantes coisas, nem as consintais: e vós não obedeceis a isto, praticando todas essas ações supersticiosas, e vos desculpais que não é pecado, que é remédio para a saúde, e que até nisso se dizem palavras santas. Manda Deus no Segundo Mandamento, que não jureis em vão, nem praguejeis; nem falteis às vossas promessas, cumprindo-as com brevidade: e vós jurais falso nos tribunais e fora deles, praguejais, faltais às promessas, ou as demorais; não obedeceis a estas leis, e de mil modos interpretais estes Preceitos, e disfarçais a sua transgressão. Manda Deus no Terceiro Mandamento, que santifiqueis os seus dias: e vós não ouvis sempre Missa, ou não estais com a devida atenção; trabalhais, negociais, e diverti-vos com excessos e pecados nos Domingos e dias Santos, e sempre procurando meios de vos escusardes deste pecado. Manda Deus no Quarto Mandamento, que cumprais exatamente com as obrigações do vosso estado, seja qual for: e vós nunca, ou quase nunca assim fazeis, e sempre vos desculpais das vossas faltas. Manda Deus no Quinto Mandamento, que vos ameis uns aos outros, ainda mesmo aos vossos inimigos, que tenhais paciência em sofrer injúrias ou qualquer adversidade, e que nunca procureis vingança, nem sequer a desejeis: e vós nada sofreis com paciência, ou vos vingais de quem vos faz mal, ou ao menos lh’o desejais; e depois desculpais os vossos ódios e agonias como vos parece. Manda Deus no Sexto Mandamento, que vivais honestamente; que sejais castos nos pensamentos, nas palavras e nas brincadeiras ou obras: mas vós a nada disto olhais; demorai-vos pensando em coisas desonestas, dizeis palavras torpes ou maliciosas, cometeis brincadeiras e obras impuras; fazeis estes excessos por muitos modos, e tudo desculpais com a vossa miséria, e por muitas outras maneiras. Enfim, manda Deus nos demais Mandamentos, que não roubeis, que não prejudiqueis alguém, que não levanteis falsos testemunhos, que não murmureis, que não julgueis mal sem fundamento, e que não cometais nem estes, nem outros pecados: porém, vós roubais, prejudicais o próximo em muitas coisas, levantais falsos testemunhos, falais da vida alheia, julgais ou suspeitais mal sem fundamento, praticais isto e muito mais, e sempre disfarçando a vossa maldade; para tudo, a quanto faltais, procurais desculpas, ora de um modo, ora de outro. Manda, também, a Santa Igreja, nossa Mãe, que vos confesseis ao menos uma vez cada ano; que comungueis pela Quaresma ou Páscoa da Ressurreição; que jejueis nos dias que Ela marca, nem comais carne sem licença d’Ela ou do médico; e que pagueis os direitos que Ela determina: mas, muitos de vós nem uma vez no ano vos confessareis e comungareis bem; comeis carne nos dias de abstinência, ou temperais com ela; não jejuais; não pagais o que deveis à Igreja; enfim, não cumpris com os seus Mandamentos, e sempre buscais meios de disfarçardes as vossas faltas. Em poucas palavras; para vós não há Mandamentos de Deus e de nossa cara Mãe, a Santa Igreja. Atendendo à sua explicação, que vos tenho feito nas práticas passadas, vós os quebrais imensas vezes, já por um modo, já por outro; pouco ou nada obedeceis a estes Preceitos; afastai-vos em tudo, ou quase tudo, do exemplo que nos deixou Maria Santíssima neste dia. Ela obedecendo, e cumprindo até os Preceitos a que não era obrigada; e vós nem sequer aqueles, que vos obrigam debaixo de pecado mortal. Ela não alegando escusa alguma, o que justamente podia fazer; e vós procurando sempre mil pretextos para vos desviar das leis as mais essenciais. Para vós não há leis, nem Divinas, nem Eclesiásticas, nem civis, que vos obriguem a sua observância. Não temeis a Deus, nem as suas autoridades; as mesmas leis do Estado, que são formadas para bem da sociedade, e que Deus também manda cumprir, são para vós de nenhum valor; interpretai-as como melhor vos agrada, ou segundo a vossa paixão: dizeis muitas vezes que elas são meramente penais, que não há pecado na sua transgressão, o que nem sempre assim é; enfim, tudo em vós são desculpas para vos escusardes ao peso de todas as leis Divinas e humanas. Oh! Que espantosa relaxação! Que falta de obediência e sujeição! Que multidão de pecados mortais e veniais, e sem muitas vezes o pensardes! Quer Deus ainda mais, e manda no seu Evangelho, que sejamos humildes, caritativos, ou esmoleres para com os pobres, mansos do coração, moderados na comida e bebida, contentes com o bem do próximo, e fervorosos ou diligentes no serviço de Deus e nas nossas obrigações: mas, vós resistis a tudo isto, fazendo muitas vezes o contrário; deixai-vos dominar da soberba, da avareza, da ira, da inveja e da preguiça; e tudo isto vos parece pouco, ou nada. Quer Deus, e manda por São Paulo, que não nos conformemos com o século estragado e corrompido; que não nos guiemos por suas máximas ou maus costumes; que fujamos dos seus divertimentos profanos: mas, vós fazeis o contrário; seguis as modas do mundo, o vaidoso luxo, os teatros, as assembleias, os bailes, o jogo, estes e outros divertimentos pecaminosos, e dizeis ainda para desculpar-vos, que é moda, que é uso ou costume, e que vos fica mal não fazer como as demais pessoas. Diz mais o mesmo Deus no Evangelho, que ninguém pode servir a dois senhores, isto é, ao Senhor dos Céus e da terra, e ao mundo. Mas, vós quereis combinar estas duas coisas contrárias: quereis servir a Deus e ao mundo, fazer a vontade a Deus e ao mundo, o que de modo algum pode ser; e para isto procurais mil pretextos. Que qualidade de cristãos sois vós? Se vós não cumpris os Mandamentos de Deus, nem da Igreja, nem seguis o Evangelho de Jesus Cristo, mas sim as vossas vontades e o maldito mundo, que sois? Dizei-me. Oh! Envergonhai-vos; porque não sois cristãos senão no nome; sois, e sereis eternamente desgraçados. São felizes e bem-aventurados aqueles que vivem na lei do Senhor, diz o Santo Rei Davi – Reati, immaculati in via, qui ambulant in lege Domini.3 Maria Santíssima por isso é bem-aventurada. Não é bendita entre as mulheres, senão porque cumpriu exatamente todas as leis ainda as mais leves, e até aquelas a que não era obrigada, como a da purificação; e porque chegou assim a ser Mãe de Deus. São feliz muitas almas, porque cumpriram exatamente com todos os Mandamentos, e obedecem com prontidão às leis Divinas e humanas. Pelo contrário, são infelizes, e amaldiçoados de Deus e do Santo Profeta Davi, todos aqueles que se afastam dos Mandamentos do Senhor – Maledicti, qui declinant a mandatis tuis.4 Infelizes e amaldiçoados no outro mundo, e ainda neste, se acaso não se emendarem. Os Preceitos Divinos, que tantas vezes desprezam, lhes servirão de vergonha e confusão algum dia, quando mais não seja, no dia da conta. Refere o grande Salviano, que faziam guerra os vândalos a uns povos cristãos da África, os quais não eram cristãos senão de nome, esquecendo-se totalmente da lei de Deus pelos seus perversos costumes. E sabendo disto os mesmos vândalos, fizeram entre si este discurso: “Estes povos dizem que são cristãos, mas não guardam as leis do Cristianismo, e por isso, o seu mesmo Deus nos há de ajudar a vencê-los para os castigar, levando contra eles os seus Mandamentos por estandartes”; e assim o fizeram. Escreveram em todas as suas bandeiras os Mandamentos da lei de Deus, e indo para a guerra, e desenrolando as bandeiras diante dos cristãos, estes vendo nelas escritas as leis que não cumpriam, dominados repentinamente da vergonha e de um terrível susto, perderam o ânimo, e foram destroçados e vencidos por esses bárbaros. Triunfaram as bandeiras dos Dez Mandamentos nas mãos dos inimigos do Cristianismo, porque esses maus cristãos não os guardavam como deviam. Triunfam também ainda hoje, as bandeiras dos inimigos da Religião, porque a maior parte dos cristãos não guardam os Mandamentos de Deus e da Igreja. Para vergonha, terror e castigo, Deus permite serem vencidos e destroçados em formidáveis batalhas. Já não há leis Divinas e humanas, que se observem; por isso, não há paz, não há sossego, e os perseguidores da Religião de Jesus Cristo tem triunfado e triunfarão. Envergonhai-vos, pois, maus cristãos, porque sois a causa de tudo; enchei-vos de susto e temor. Por vossa culpa sois desgraçados, e ainda mais o sereis eternamente. Para vós não há lei senão a da vossa vontade ou das vossas paixões. Os Mandamentos de Deus e da Santa Igreja são por vós desprezados, e até os quereis acomodar às vossas perversas inclinações, ou interpretar conforme os vossos maus costumes, e com mil desculpas enganosas vos quereis muitas vezes escusar da sua observância. Mas, por isso sois perseguidos, vencidos e desgraçados nesta vida, e ainda muito mais o sereis na outra. No tremendo dia da conta, os Demônios, vossos inimigos, triunfarão também de vós; apresentarão nas suas bandeiras os mesmos Mandamentos, que vós desprezais, para segundo eles serdes julgados: eles vos farão ver vergonhosamente, que tantas e tantas vezes os tendes desprezados; que não houve algum, o qual não quebrásseis, e que por isso deveis ser condenados. Eles mesmos vos acusarão a Deus por tantas faltas que neles tivestes. Eles dirão: “Senhor, aqui está a vossa lei e da vossa Igreja; mas estes cristãos em pouco ou nada a observaram; por isso, não merecem prêmio, merecem castigo; o Inferno deve ser o seu destino”. Sim, cristãos, com toda a verdade vos digo, que pelos Mandamentos haveis de ser de Deus julgados; e não os cumprindo, sereis condenados, e obrigados a viver eternamente nas cadeias infernais. Mas não seja assim, irmãos meus. Imitai a Maria Santíssima, a qual neste dia nos deu exemplo de obediência e plena sujeição às leis. Não, não vos escuseis da sua observância sem grave causa, e sem consultardes um bom Confessor. Temei as contas que vos hão de ser tiradas: e arrependidos do passado, chegai-vos a Deus e a Maria, dizendo: Ó meu Deus, eu tenho vivido sempre conforme a minha vontade, e não conforma a vossa lei; as minhas paixões tem sido a regra por onde me tenho governado; e por isso, tantas vezes tenho errado e pecado: perdoai-me, porém, meu Deus; porque muito me pesa de vos ter ofendido. Eu proponho nunca mais me afastar da vossa lei, nem da vossa Igreja, minha Mãe. Mas, ajudai-me com a vossa graça, pois, sem esta nada posso. Ajudai-me, também, Maria Santíssima; confortai-me com o vosso exemplo e proteção diante do vosso Filho; porque assim eu tudo poderei e farei. Amém. Fonte: Pe. Fr. Manoel da Madre de Deus, O.C.D., Práticas Mandamentais ou Reflexões Morais Sobre os Mandamentos da Lei de Deus e os Abusos que lhes são Opostos, Outras Práticas e Missões – Prática 3ª, pp. 500-509. 3ª Edição, Em Casa de Cruz Coutinho – Editor, Porto, 1871. Novena da Purificação da Santíssima e Sempre Virgem Maria5 (Começa no dia 24 de Janeiro) 1. Ó Maria Santíssima, puríssimo espelho de todas as virtudes, Vós que, sendo a mais pura de todas as virgens, quisestes, apenas terminados os quarenta dias depois do vosso parto, apresentar-Vos, segundo a lei, no templo para ser purificada; fazei, Senhora, que à vossa imitação também nós conservemos nosso coração puro de toda a culpa, e mereçamos assim ser apresentados no templo da glória. Ave Maria… 2. Ó Virgem obedientíssima, que, apresentando-Vos no templo, quisestes oferecer o costumado sacrifício, segundo o uso de todas as outras mulheres: fazei, Senhora, que também nós, a vosso exemplo, saibamos oferecer a Deus, o sacrifício de nós mesmos, pela contínua prática das virtudes. Ave Maria… 3. Ó resignadíssima Virgem, que, prevendo a dolorosa Paixão de vosso Filho, sentistes vossa alma transpassada de dor, e conhecendo a aflição de vosso Esposo, São José, por vossas angústias, com santas palavras o consolastes: transpassai a nossa alma, com uma verdadeira dor de tantos pecados, pela qual possamos ter a consolação de participar da vossa glória no Paraíso. Ave Maria… V. Revelou o Espírito Santo a Simeão. R. Que não veria a morte, sem ter visto o Cristo do Senhor. Oremos: Onipotente e eterno Deus, imploramos da vossa Majestade, que assim como o vosso Unigênito Filho foi apresentado no templo, depois de ter tomado a substância da nossa carne, do mesmo modo façais, que sejamos levados à vossa Presença com as almas puras de todo o pecado. Pelo mesmo Cristo Senhor Nosso. R. Amém. _____________________ 1. Lev. 12. 2. Êx. 13. 3. Psal. 18. 4. Psal. 18. 5. Manual dos Congregados Marianos, 4ª Parte, Cap. “Orações e Novenas”, pp. 218-219. Edição Oficial organizada pela Confederação Nacional das Congregações Marianas do Brasil, Agregada à Prima Primária do Colégio Romano; Editora “Vozes”, Petrópolis/RJ, 1938.
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Dia de Todos os Santos - 1º de novembro "Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão." Todos os Santos Padova, Itália, Igreja de São Gaetano A visão narrada por São João Evangelista, no Apocalipse, fala dos Santos aos quais é dedicado o dia de hoje: Festum omnium sanctorum. A Enciclopédia Católica define o Dia de Todos os Santos como uma festa em “honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos”. Segundo a Doutrina Católica, o Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de Beato ou Santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na Missa), portanto não têm um dia específico de culto. A Igreja de Cristo possui muitos Santos canonizados, mas, além desses, a Igreja tem, também, muitos outros Santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus. Enfim, Santos são todos os que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram, e nem sequer a Igreja conhece o nome, e que nos precederam em vida na Terra perseverando na fé em Cristo. Portanto, são mesmo multidões e multidões, e para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em seu Filho, o Cristo, e que somente Deus conhece. Como mesmo entre os canonizados muitos Santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem no calendário, a Igreja reverencia a lembrança de todos, até os sem nome, numa mesma data. Há alguns Santos que foram "canonizados", ou seja, declarados oficialmente Santos pelo Sumo Pontífice, porque, por sua intercessão, se conseguiram admiráveis milagres e porque, depois de ter examinado minuciosamente seus textos e de ter feito uma cuidadosa investigação e interrogatório às testemunhas que os acompanharam em sua vida, chegou-se à conclusão de que praticaram as virtudes em grau heroico. Para ser declarado "Santo" pela Igreja Católica se necessita toda uma série de trâmites rigorosos. Primeiro uma exaustiva investigação com pessoas que o conheceram, para saber se na verdade sua vida foi exemplar e virtuosa. Se for possível comprovar pelo testemunho de muitos que seu comportamento foi exemplar, é declarado "Servo de Deus". Se por detalhadas investigações se chega à conclusão de que suas virtudes, foram heroicas, é declarado "Venerável". Mais tarde, se por sua intercessão se consegue algum milagre totalmente inexplicável por meios humanos, é declarado "Beato". Finalmente, se se conseguir um novo e maravilhoso milagre por ter pedido sua intercessão, o Papa o declara "Santo". No caso de alguns Santos o procedimento de canonização foi rápido, como por exemplo, para São Francisco de Agarram e Santo Antonio, cujo processo só durou 2 anos. Pouquíssimos outros foram declarados Santos seis anos depois de sua morte, ou aos 15 ou 20 anos. Para a imensa maioria, os trâmites para sua beatificação e canonização duram 30, 40, 50 e até cem anos ou mais. Depois de 20 ou 30 anos de investigações, a maior ou menor rapidez para a beatificação ou canonização depende de quem obtém mais ou menos logo os milagres requeridos. Há muitos Santos aguardando o reconhecimentos cujos processos mofam nos arquivos vaticanos. Na sanha modernista que varre o Vaticano, hoje, alguns "santos" vêm sendo reconhecidos a toque de caixa, um até sem um milagre sequer. O abade São Bernardo, no início de seu sermão sobre o dia, nos esclarece: "Para quê louvar os Santos, para que glorificá-los? Para quê, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os Santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os Santos, o interesse é nosso, não deles". Beáti mundo corde, quóniam ipsi Deum vidébunt: beáti pacífici, quóniam fílii Dei vocabúntur: beáti qui persecutiónem patiúntur propter iustítiam, quóniam ipsórum est regnum coelórum. Proprium de Sanctis, Communio (Mat. 5,8-10) O primeiro registro de um dia comum para a celebração de todos os Santos aconteceu em Antioquia, no Século IV, no domingo seguinte ao de Pentecostes, ou o domingo imediato, quando se celebrava uma festa por todos os Mártires. O culto se estendeu ao Ocidente, dedicado depois a todos os Mártires e também aos Apóstolos e aos anjos. A celebração foi introduzida em Roma no Século VI, quando o Papa Bonifácio IV recebe e consagra a propriedade do Panteão do Campo de Júpiter ou de Marte (templo mandado construir por Marco Vipsânio Agripa, general romano, ministro e genro do Imperador Augusto, encerrado ao culto desde o Século V) dedicando a nova igreja à Virgem Maria e a todos os cristãos já canonizados. Um ano depois, a 13 de Maio, para assinalar essa dedicação, realiza-se a primeira festa litúrgica em comemoração de todos os Santos em geral. Esta festa foi designada primitivamente como Dia de Nossa Senhora dos Mártires, e a data continuou a ser celebrada durante mais de dois séculos no dia 13 de maio, com um ofício próprio. Por volta de 737, passa a ser incluída no cânone da Missa uma alocução dedicada a todos os Santos. Ainda no Século VIII (em 741), Gregório III manda erigir na Basílica de São Pedro, em Roma, uma capela dedicada ao Divino Salvador, a sua Santíssima Mãe, aos Apóstolos e a todos os Mártires e Confessores, dando-se assim um maior impulso à Festa de Todos os Santos. No século seguinte (por volta de 835), o Papa Gregório IV quis que a festa de Todos os Santos fosse celebrada em todo o mundo cristão e a introduziu no Calendário Romano, constituindo uma das maiores solenidades para toda a Igreja Cristã. A mudança do dia começara com o abade inglês Alcuíno de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800. No final do Século X, Santo Odilão ou Odilon, quarto abade de Cluny, junta às celebrações em louvor dos Santos algumas orações em favor do descanso eterno dos defuntos. Esta introdução levou mais tarde a que se procedesse à separação das duas datas, vindo o dia lº de Novembro a ser consagrado a todos os Santos da Igreja Católica, enquanto o dia 2 passou a ser dedicado exclusivamente aos fiéis defuntos, no qual as pessoas rezam a fim de ajudar as almas no Purgatório a obter a bem-aventurança celestial. Oficialmente, a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para 1º de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do Papa Xisto IV. Maria, Rainha de Todos os Santos Rogai por nós! No Brasil, assim como em toda a América Latina, o Dia de Todos os Santos não é considerado feriado nacional. Muitas pessoas, porém, vão à igreja assistir a missas especiais em celebração aos Santos. Outras ainda procuram ir aos cemitérios para limpar as sepulturas, levando flores, e deixando-as prontas para o dia seguinte, 2 de novembro, quando é celebrado o Dia de Finados, quando se recordam os fiéis que se encontram no Purgatório. Rainha de Todos os Santos Esta tradição de recordar (fazer memória) os Santos está na origem da composição do Calendário Litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais. O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/paroquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. Festa de Todos os Santos Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para O seguir e ser Santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem Santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais Santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente veem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal Beato John Henry Newman: "não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus". Todos os Santos by Beato Angélico Predella da Pala de Fiesole Como Nosso Senhor Jesus Cristo, somos convidados a fazer de nossa vida uma Eucaristia, uma oferta viva. Na Igreja antiga, os Santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis. Hoje, os Santos, por terem tido confiança nas promessas de Cristo, lutando contra as seduções do mal e as dificuldades de suas vidas, alegram-se e exultam pela grande recompensa dada por um Rei incompreensivelmente misericordioso e generoso. A Igreja honra os santos com particular solenidade, pois se comprometeram com Deus Pai, em nome de Jesus, de maneira radical com Seu Reino de bondade, de Justiça e de Amor. Que nós possamos lembrar sempre que a Intercessão dos Santos é uma dádiva divina, um tesouro, reconhecido em um Credo de Romana Igreja: Confesso também que (...) os Santos, que reinam com Cristo, também devem ser invocados; que eles oferecem suas orações por nós, e que suas relíquias devem ser veneradas. Firmemente declaro que se devem ter e conservar as imagens de Cristo, da sempre Virgem Mãe de Deus, como também as dos outros Santos, e a eles se deve honra e veneração. - Professio fidei Tridentina - "Esta profissão de fé, também conhecida por Credo do Papa Pio IV, é um dos quatro Credos da Igreja Católica. Foi publicada no dia 13 de Novembro de 1565 por aquele pontífice na sua bula Iniunctum nobis, sob os auspícios do conhecido Concílio de Trento (1545-1563), que Pio IV reabriu e terminou. O maior objetivo do Credo foi definir claramente a Fé Católica contra o protestantismo. Aliás, este Concílio afastou de vez qualquer possibilidade de conciliação com os protestantes. Desde então, o Catolicismo fiel à Tradição (tradicionalista) passou a ser designado como "tridentino" (de Trento)". O Poema das Almas - Passagem das Almas by Louis Janimot Também procuremos tomá-los como modelo de vida e santidade. Os Santos foram homens e mulheres como nós, que em busca da verdadeira felicidade, honraram e doaram suas vidas para a maior glória de Deus Nosso Senhor. Adoration of the Trinity by Albrecht Dürer Year 1511 Fonte de informações e imagens: Web. Clique nas imagens para ampliá-las. Organização: Giulia d'Amore. + Inscreva-se para receber as publicações do Pale Ideas: Delivered by FeedBurner.
Sunday, June 23, 2019 Solemnity of the Most Holy Body and Blood of Christ In countries where Corpus Christi was celebrated last Thursday, scroll down for the
Solemnity of Ss Peter & Paul. 30th June Mass at 8.30am Mass at 10am MASSES DURING THE WEEK: Friday 8.30am Mass Saturday 9.30am Mass. Fourteenth Sunday. Year B. 7th July. Mass at 8.30am Mass at 10am
There is overwhelming evidence that the early Christians believed in the Communion of Saints.
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GALERIA DE SUPORTE AO BLOG PALE IDEAS clique para ampliar Santa Ana, Mãe da Beata Virgem Maria ...
SPIRITUAL WARFARE-3. WARRIORS OF GOD-1.Но люди, чтущие своего Бога, усилятся и будут действовать.Книга пророка Даниила 11:32But the people who know their God will display strength and take action.Daniel 11:32
Revelações de Jesus e Nossa Senhora a Anne, apóstola leiga EUA, 2003-2004 Nihil Obstat e Imprimatur, a 12 de Novembro de 2013, pelo Bispo de Kilmore, Leo O’Reilly Jesus, the Returning King (Jesus, o Rei que regressa) Publicaremos no Apelos de Nossa Senhora as mensagens que Jesus, por meio da Anne, dá a toda a humanidade, publicados em dez volumes no site oficial: www.directionforourtimes.com. Daremos um ênfase especial à primeira parte do Volume 4 – Jesus the King (Jesus, o Rei), ao Volume 5 – Jesus the Redeemer (Jesus o Redentor), e ao Volume 8 – Resting in the Heart of the Savior (Descansando no Coração do Salvador). Deus libertará o mundo do mal para que os Seus filhos vivam na Sua paz. Mensagem de Jesus de 6 de Maio 2004 [O Amor e o conhecimento que Deus tem por nós] «Almas pequeninas que estais no mundo, ouvi a Minha voz. Servi-Me. Tenho tanta necessidade de trabalhadores que me sirvam com pureza e dedicação. O vosso Deus Todo-poderoso precisa de vós. Este pensamento deve encher-vos de determinação para servir-Me. Os Meus motivos, agora como sempre, brotam do amor. É no amor que procuro salvar cada alma. O Meu amor não conhece limites e o Meu conhecimento a respeito de vós também não conhece limites. Vós fostes criados por Mim. Aos Meus olhos vós sois preciosos. Eu amo cada coisa vossa. Até amo as vossas fraquezas porque é através da superação das vossas fraquezas que alcançareis o vosso lugar no Céu. Eu não te criei para pecar, pequenina. Não. Eu não te criei para pecar. Acaso espero que pequeis? Sim. Eu espero que experimenteis as vossas fraquezas. Isto não Me surpreende. No entanto, o que Eu quero é que compreendais que essas acções são pecados, que essas acções ofendem o vosso Deus, e que deveis tomar uma atitude própria, que é a penitencia.» [Deus libertará o mundo do mal para que os Seus filhos vivam na Sua paz] «Eu não olharei por muito mais tempo sobre um mundo que alardeia do pecado na cara dos Meus servos e usa o pecado para fazer pouco das almas boas e santas. Não contemplarei durante muito mais tempo este cenário porque Eu vou mudar a paisagem. A santidade e a bondade voltarão. Podereis ter a certeza disso. Ao que me refiro agora é ao processo que se refere à passagem do mundo tal como está neste momento e aquilo que acontecerá para limpá-lo para que tenhamos a nossa volta à bondade. Meus filhos, experimentareis trevas. Estais agora a experimentar as trevas na forma de um nível trágico de desobediência e rebelião. Isto trouxe uma escuridão sobre o vosso mundo que torna difícil a esperança para as almas Cristãs. Outra escuridão vem a caminho e esta serão trevas físicas. Vós vê-la-eis com o vosso sentido físico da visão. Isto foi predito e não surpreende a muitos de vós, enquanto que Eu mesmo permiti que muitos compreendessem o que sucederia no futuro. Estai em paz, almas santas, porque estas trevas e este tempo da prova é querido por Mim e Eu só posso querer o que é bom para os Meus filhos. Naquele tempo Eu levarei muitos de vós para o Céu e a vossa recompensa será muitíssimo para alem das vossas expectativas. Compensar-vos-ei por estes tempos difíceis, com as maiores e mais sublimes graças durante a vossa transição deste mundo para o outro. Não tendes que ter medo. Só se tiverdes escolhido contra Mim e continuardes no pecado a rebelar-vos devereis temer. Arrependei-vos. Fazei-o, hoje.»[1] Posição actual da Igreja sobre as revelações de Jesus a Anne A 16 de Junho de 2006, o Bispo de Kilmore, Leo O’Reilly, emite um comunicado (cf. digitalização em qualquer um dos dez volumes das Mensagens, nas primeiras páginas) donde escreve: Há alguns anos que conheço a “Anne”, a fundadora do movimento. Ela é uma católica tida em boa consideração na diocese, esposa e mãe de filhos pequenos, e uma mulher de uma espiritualidade profunda. Desde o principio esteve sempre preocupada que tudo o que estivesse ligado ao movimento fosse objecto da autoridade da Igreja. Ela enviou-me todos os seus escritos e não publicará nada sem a minha permissão. Ela enviou os sues escritos para a Congregação para a Doutrina da Fé e eu fiz o mesmo. Até onde posso julgar os seus escritos e ensinamentos são ortodoxos. A sua espiritualidade e o caminho espiritual que ela propõem a aqueles que desejam estão em conformidade com os ensinamentos da Igreja e dos grandes escritores de espiritualidade do passado e do presente. A 2 de Setembro de 2011, O’Reilly emite outro comunicado (cf. digitalização em qualquer um dos dez volumes das Mensagens, nas primeiras páginas) onde faz uma actualização da situação: Menciona que a primeira autorização para a publicação das mensagens permanece inalterada, y que os escritos podem continuar a ser distribuídos. Faz notar que a autorização para a distribuição das mensagens não implica o juízo final sobre a autenticidade da revelação privada, e que esse juízo final há de ser aguardado até uma declaração definitiva por parte da autoridade eclesiástica. Dá a saber que em 2010 reuniu uma comissão diocesana de teólogos para estudar os escritos da Anne e avaliar o seu testemunho sobre as mensagens recebidas do Céu. A comissão teológica procede o seu trabalho e o relatório será feito público no tempo devido. O’Reilly, a 12 de Novembro de 2013, emite o Imprimitur a todos as Mensagens recebidas pela Anne, depois de terem recebido o Nihil Obstat do Censor Deputado o Revmo. John Canon Murphy, PP, VF Bailieborough (cf. http://directionforourtimes.com/wp-content/uploads/2014/01/Bishop-Leo-OReilly-Imprimatur-Statement.pdf ). [1] Primeira parte do Volume 4 – Jesus the King