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Curitiba é a capital do estado do Paraná, localizada na região Sul do país. Com quase dois milhões de habitantes, é a oitava cidade mais populosa do Brasil e a maior da região Sul. Mas o que faz de Curitiba uma cidade tão especial e fascinante? Neste artigo, vamos mostrar as principais características, atrações e… Ler mais »Curitiba: a capital ecológica do Brasil
Palácio da Liberdade, Curitiba, Paraná, Brasil Curitiba - PR Fotografia "Corria o ano de 1894 quando, descendo a rua Dezenove de Dezembro, um visitante que estava hospedado na rua Pinhaes, pergunta ao velho curitibano que encontra, como fazer para chegar até o Palácio da Liberdade. Então, solícito como são os locais, ele em sotaque meio carregado de alguma etnia européia explica: 'Daqui da esquina com a rua Ratcliff vosmecê segue em frente, - apontando no sentido do Largo Zacarias - cruza a rua Democracia e chegando na rua da Misericórdia dobra à direita, desce e dispois de cruzar a rua da Assembleia, a São José e a Lourenço, chega na rua da Liberdade, dobra à esquerda e vai ver logo o Palácio da Liberdade, quase na frente do Hotel Johnscher. Estão até preparando uma banda lá pra receber alguma autoridade'. E o visitante agradecido seguiu a perfeita explicação do velho curitibano para chegar ao seu destino. E você saberia dizer que itinerário foi esse nos dias atuais? A banda pode não estar lá agora, como nesta foto montagem de hoje, mas o MIS-Museu da Imagem e do Som vale a visita." Nota do blog 1: O presente post reproduz foto montagem e texto de Marcos Nogueira. Para quem não conhece, ele realiza minuciosas pesquisas e "reconstrói" edificações históricas com quase todos os detalhes originais, usando como base fotos de época, além de também inserir essas mesmas construções antigas em cenários atuais, mostrando onde eram localizadas. Um trabalho belíssimo que merece ser compartilhado e conhecido. Nota do blog 2: Rua da Liberdade, atual Barão do Rio Branco.
Curitiba, Brasil. See where this picture was taken. [?]
Artist Maycon Prasniewski has developed a series of illustrated posters featuring historic and cultural sites in Curitiba, Brazil. Important...
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Palacete dos Leões / Espaço Cultural BRDE, Curitiba, Paraná, Brasil Curitiba - PR Fotografia Texto 1: Inaugurado em junho de 2005, o Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, localizado em Curitiba, é mantido e coordenado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Oferecendo uma programação gratuita, realiza exposições e atividades relacionadas à arquitetura, artes visuais, história e patrimônio cultural. Dentre as diversas atividades ao longo de sua trajetória, recebeu obras e exposições de artistas contemporâneos e parcerias com outras instituições culturais, entre elas o Goethe-Institut, a Bienal Internacional de Curitiba e o Museu Paranaense. Sua sede, o Palacete Leão Jr., é um exemplar da arquitetura de estilo eclético do início do século 20 localizado no bairro Alto da Glória, em Curitiba. Projetado pelo engenheiro Cândido de Abreu, o Palacete foi concluído em 1902 para ser a moradia da família de ervateiros fundadores da Matte Leão, o casal Maria Clara Abreu de Leão e Agostinho Ermelino de Leão Jr. Texto do BRDE. Texto 2: O Palacete dos Leões, também chamado de Solar dos Leões, é um palacete brasileiro localizado na Avenida João Gualberto, no bairro Alto da Glória, em Curitiba, Paraná. O edifício foi tombado pelo patrimônio histórico estadual em dezembro de 2003 pelo valor histórico e estilo arquitetônico eclético. Atualmente abriga o Espaço Cultural do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O início das obras do palacete ocorreu no final do século XIX e foi concluído em 1902 para servir de moradia da família de Agostinho Ermelino de Leão Junior e sua esposa, Maria Clara de Abreu Leão. Leão Junior escolheu o endereço, a antiga "Boulevard 2 de Julho" (depois avenida João Gualberto), por ser uma região nobre da cidade. O projeto do palacete foi executado pelo engenheiro Cândido Ferreira de Abreu (que seria prefeito de Curitiba anos depois), cunhado de Leão Júnior. Agostinho era empresário de erva-mate, mantendo engenhos do produto em Curitiba. Neste contexto, o palacete está intimamente ligado ao ciclo da produto, que foi a principal atividade econômica do Paraná entre a primeira metade do século XIX e 1929. Em 1906, a casa foi usada para receber o então presidente da República Afonso Pena em Curitiba. Após a morte de Leão Júnior, em 1907, o palacete passou a ser de sua esposa, Maria Clara, que ali viveu até 1935. Com a morte dela, o local passou para a responsabilidade de Maria Clara Leão de Macedo, filha do casal, que casou com Tobias de Macedo. Em 1984, foi adquirido pela IBM Brasil, que usou uma parte do terreno para construir a sede da empresa, e neste período ocorreu uma grande restauração no edifício. Em 2003, foi utilizado como locação no filme "O Preço da Paz", como a residência do Barão do Serro Azul, protagonista do longa, que na verdadade residiu em outro endereço de Curitiba, hoje o "Centro Cultural Solar do Barão". Em 2004, o BRDE comprou o local, instalado sua sede regional no prédio construído pela IBM e transformando o local num espaço cultural, quando promoveu uma nova restauração na década de 2010, recuperando as cores originais. O projeto arquitetônico do Palacete dos Leões chama atenção pelo estilo eclético, muito em voga na época de sua construção. Há a presença de elementos renascentistas e neoclássicos, como a simetria dos vãos das portas e as janelas em arco pleno. O rebuscamento da fachada e seu excesso de ornamentação, por sua vez, flertam com o barroco. A imponência da edificação é garantida pelo tamanho do imóvel e também pelo pavimento inferior, espécie de porão que serve de suporte para o piso nobre. Seu principal atrativo, contudo, está na riqueza de detalhes. Há diversas pinturas feitas à mão ou estêncil, retratando flores, frutas e anjos. Em algumas das salas, há papel de parede decorado, deixando evidente o luxo do ambiente. Lustres de cristal, vidros decorados e cortinas originais da época da construção complementam o espaço. No exterior, os visitantes podem observar na fachada do edifício elementos como conchas, colunas e taças, bem como diversos leões, marca registrada do local. Atualmente, o Palacete é mantido e preservado pelo BRDE, que transformou o local num espaço com o intuito de fomentar a cultura, recebendo exposições e apresentações artísticas e culturais variadas. Texto da Wikipédia. Texto 3: A primeira moradora do Palacete dos Leões, Maria Clara de Abreu Leão, tem uma bela história. Embora o local seja conhecido pelo sobrenome de seu primeiro proprietário, foi Maria Clara, após o falecimento do marido (Agostinho Ermelino de Leão), em 1907, que tomou as rédeas da vida da família, uma das mais tradicionais da época, no bairro Alto da Glória, em Curitiba. A cidade não tinha 50 mil habitantes e começava um processo de modernização em todas as áreas: urbanismo, ideias e políticas públicas. Neta do Visconde de Nácar e irmã de Cândido de Abreu – engenheiro, prefeito de Curitiba e autor do projeto do Palacete Leão Júnior –, Maria Clara virou um ícone da representatividade da mulher e da casa encrustada no coração da cidade, que chegou a recepcionar o presidente Afonso Pena em visita ao Paraná. A escritora Antônia Schwinden relata no livro “Leão Júnior S.A. – A Empresa Centenária”, de 2001, que ela ocupou um espaço de liderança numa época em que era raridade mulheres estarem à frente de grandes negócios. “Maria Clara de Abreu Leão decidiu enfrentar o desafio. Em 26 de fevereiro de 1908, oficializou sua decisão mediante um documento apresentado na Junta Comercial, em Ponta Grossa, declarando que a empresa da família seria denominada Viúva Leão Júnior”, escreveu Antônia. A partir de 1912, a companhia passaria a ser denominada “Fábrica Leão Junior”, ainda sob forte influência dela. Na década de 20, a Leão Junior já era a maior empresa de beneficiamento da erva-mate, motivo que ajudou no desenvolvimento do Estado. As linhas de produção eram divididas entre três fábricas: no Paraná, na região de Curitiba e Fernandes Pinheiro, além do Rio de Janeiro. Faleceu em 1935. Texto do BRDE. Nota do blog: Imagens de 2024.
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