Alguma vez já parou para pensar na origem das deliciosas fatias húngaras tão comuns aqui no Brasil? Será que foi mesmo criada na Hungria ou seria uma enganação como a torta holandesa que no final das contas era brasileiríssima? A verdade é, que não se sabe ao certo e, a teoria mais provável é a de que os pãezinhos chamados de "sticky buns" (que seriam os pãezinhos com calda, bem úmidos) teriam surgido no antigo Egito, Grécia e Roma, aprimorando-se na Europa Medieval e por fim chegando as Américas. Ou então, o Rugelach, muito parecido com o Schnecken, porém, com cream cheese substituindo o sour cream. O outro seria o Chelsea Bun, pãozinho britânico proveniente do Scknecken germânico, porém feito com raspas de limão, canela ou uma combinação de especiarias e enrolado com frutinhas, açúcar mascavo e manteiga. O "cinnamon roll" é outro pão da categoria dos sticky buns que provavelmente foi inspirado no Schnecken e Chelsea Bun. Os pães que mais se aproximam das fatias que conhecemos são os Schnecken (caracol em alemão), de origem germânica, geralmente feito com "sour cream" (creme de leite azedo), frutas secas, nuts (frutos secos) e algumas vezes canela. E, por último, o pão húngaro mais parecido com os conhecidos pãezinhos de coco brasileiros que encontramos foi o "beigli", um pão natalino que é feito de sour cream (creme de leite azedo), frutas secas, nozes e sementes de papoula, e só depois de assado é que as fatias são cortadas, ao contrário dos já citados. No Brasil, com a escassez de sementes de papoula e nozes, as mães húngaras teriam substituído por coco.