Os bots guerreiros do jogo Quake 3 Arena, sucesso de 1999, aprendiam quais táticas funcionavam e descartavam as que não tinham êxito. Após q... Os bots guerreiros do jogo Quake 3 Arena, sucesso de 1999, aprendiam quais táticas funcionavam e descartavam as que não tinham êxito. Após quatros anos de aprendizado qual foi a conclusão dos bots do game? A paz armada? Não tão rápido. O Quake 3 Arena, um jogo de sucesso nos anos 1990, possui uma inteligência artificial que aprende qual é a melhor tática a ser usada a partir das jogadas feitas pelos demais jogadores. Um jogador criou um servidor com 16 bots (jogadores controlados pelo computador) para lutarem entre si e com isso ver o que aconteceria. Ocorre que o jogo ficou esquecido rodando até 2011 quando o jogador se lembrou da experiência e foi checar o que teria acontecido. Para sua surpresa os bots estavam todos imóveis sem esboçar qualquer agressividade. O jogador então tentou mudar o mapa do game para ver se eles começariam a agir. Novamente os bots ficaram impassíveis. Então ele resolveu entrar no jogo para ver o que aconteceria. Novamente os bots continuaram pacíficos, apenas observando o jogador. Então ele resolveu atirar. Subitamente, os bots correram para pegar as armas e mataram o agressor. Então, a paz voltou reinar no cibermundo. Em seguida, o jogo saiu do ar. É uma história boa para refletirmos sobre nossa forma de resolver conflitos internacionais. Especialmente em tempos de teste de mísseis norte-coreanos. Alguém pensou em Skynet? Claro que sim. Já podemos pregar que a máquina chegou a uma conclusão sobre como poderemos viver em harmonia? Faça o amor, não faça a guerra? Não tão depressa. Infelizmente a história é falsa. Essa história foi coletada a partir de um estranho diálogo em um fórum (4chan) que pode ser visto aqui. Nesse relato, os arquivos usados para memorizar o aprendizado coletaram, somando todos os arquivos de todos os bots, 8 GB de dados do jogo durante os quatro anos de coleta. Um dos comentários da notícia já dava uma pista: Um usuário, que se identificou como Freddy Hajas, que dizia ser um programador de mods (modificações feitas nos jogos originais) informou que o estouro de memória devido a IA dos bots é um antigo problema de difícil solução. E que provavelmente o que ocorreu foi um estado de hibernação para evitar o estouro da memória que provavelmente já havia atingido o limite máximo. Assim, provavelmente não foi uma profunda conclusão lógica sobre a falta de propósito da guerra que levou ao pacifismo nessa arena virtual. E sim um ordinária falta de memória. Ainda segundo a explicação dada no comentário do Baboo, ao entrar no jogo, o jogador forçou a coleta de mais dados o que teria feito ultrapassar o limite máximo de armazenamento possível, o que levou à queda do servidor. Talvez tenha sido isso que de fato ocorreu e inspirou a história toda, é difícil ter certeza. Mas, nesse post do Huffington Post UK, o autor revela que a notícia se tratava mesmo de mais um boato que viralizou. O que não deixa de ser uma fábula moderna com lição de moral para a toda humanidade. Fonte: Terra, Baboo, Huffington Post UK [Visto no Brasil Acadêmico]

Os bots guerreiros do jogo Quake 3 Arena, sucesso de 1999, aprendiam quais táticas funcionavam e descartavam as que não tinham êxito. Após q... Os bots guerreiros do jogo Quake 3 Arena, sucesso de 1999, aprendiam quais táticas funcionavam e descartavam as que não tinham êxito. Após quatros anos de aprendizado qual foi a conclusão dos bots do game? A paz armada? Não tão rápido. O Quake 3 Arena, um jogo de sucesso nos anos 1990, possui uma inteligência artificial que aprende qual é a melhor tática a ser usada a partir das jogadas feitas pelos demais jogadores. Um jogador criou um servidor com 16 bots (jogadores controlados pelo computador) para lutarem entre si e com isso ver o que aconteceria. Ocorre que o jogo ficou esquecido rodando até 2011 quando o jogador se lembrou da experiência e foi checar o que teria acontecido. Para sua surpresa os bots estavam todos imóveis sem esboçar qualquer agressividade. O jogador então tentou mudar o mapa do game para ver se eles começariam a agir. Novamente os bots ficaram impassíveis. Então ele resolveu entrar no jogo para ver o que aconteceria. Novamente os bots continuaram pacíficos, apenas observando o jogador. Então ele resolveu atirar. Subitamente, os bots correram para pegar as armas e mataram o agressor. Então, a paz voltou reinar no cibermundo. Em seguida, o jogo saiu do ar. É uma história boa para refletirmos sobre nossa forma de resolver conflitos internacionais. Especialmente em tempos de teste de mísseis norte-coreanos. Alguém pensou em Skynet? Claro que sim. Já podemos pregar que a máquina chegou a uma conclusão sobre como poderemos viver em harmonia? Faça o amor, não faça a guerra? Não tão depressa. Infelizmente a história é falsa. Essa história foi coletada a partir de um estranho diálogo em um fórum (4chan) que pode ser visto aqui. Nesse relato, os arquivos usados para memorizar o aprendizado coletaram, somando todos os arquivos de todos os bots, 8 GB de dados do jogo durante os quatro anos de coleta. Um dos comentários da notícia já dava uma pista: Um usuário, que se identificou como Freddy Hajas, que dizia ser um programador de mods (modificações feitas nos jogos originais) informou que o estouro de memória devido a IA dos bots é um antigo problema de difícil solução. E que provavelmente o que ocorreu foi um estado de hibernação para evitar o estouro da memória que provavelmente já havia atingido o limite máximo. Assim, provavelmente não foi uma profunda conclusão lógica sobre a falta de propósito da guerra que levou ao pacifismo nessa arena virtual. E sim um ordinária falta de memória. Ainda segundo a explicação dada no comentário do Baboo, ao entrar no jogo, o jogador forçou a coleta de mais dados o que teria feito ultrapassar o limite máximo de armazenamento possível, o que levou à queda do servidor. Talvez tenha sido isso que de fato ocorreu e inspirou a história toda, é difícil ter certeza. Mas, nesse post do Huffington Post UK, o autor revela que a notícia se tratava mesmo de mais um boato que viralizou. O que não deixa de ser uma fábula moderna com lição de moral para a toda humanidade. Fonte: Terra, Baboo, Huffington Post UK [Visto no Brasil Acadêmico]