Romaria de Nª Srª da Agonia O ciclo das Festas Vianenses é, sem dúvida, em Agosto, na incomparável e magnífica Romaria de Nossa Senhora d'Agonia, que a tradição atinge o seu maior expoente. A procissão ao mar e as ruas da Ribeira, enfeitadas com os tapetes floridos, são testemunhos da profunda devoção religiosa. A etnografia tem o seu espaço nos desfiles do Cortejo Etnográfico e na Festa do Traje, onde se pode admirar os belos trajes de noiva, mordoma e lavradeira, vestidos por lindas minhotas que ostentam peitos repletos de autênticas obras de arte em ouro. A festa continua...tocam as concertinas e os bombos, dançam as lavradeiras... A grandiosa serenata de fogo de artifício ilumina toda a cidade, começando pela ponte de Gustave Eiffel, passando pelo Castelo de Santiago da Barra, até ao Templo - Monumento de Santa Luzia... É um abraço dos Vianenses a todos que nos visitam no mês de Agosto. A Romaria d’Agonia junta-se à história da igreja d’Agonia. Data de 1674 a história da igreja em honra da padroeira dos pescadores. Na altura, foi edificada uma capela em invocação ao Bom Jesus do Santo Sepulcro do Calvário e, um pouco acima, uma capelinha devota a Nossa Senhora da Conceição. Hoje, o nome da santa está associado à rainha das romarias e às múltiplas tradições da maior festa popular de Portugal: a romaria em honra de Nossa Senhora da Agonia, nascida em 1772 da devoção dos homens do mar vindos da Galiza e de todo o litoral português para as celebrações religiosas e pagãs, que ainda hoje são repetidas anualmente na semana do dia 20 de Agosto, feriado municipal. A Romaria d’Agonia recebeu em 2013 a Declaração de Interesse para o Turismo. Data de realização em 2016: 19 a 21 de Agosto. Este Ano tem três dias de duração, mas existem anos que pelo calendario são cinco dias. A VIANAfestas, associação promotora das festas da cidade, integra a Câmara Municipal, a Comissão Regional de Turismo, a Associação Empresarial e a Associação de Grupos Folclóricos, organiza a Romaria da Senhora d'Agonia, e ainda o Festival de Folclore Internacional Alto Minho, e muitos outros eventos integrados no programa de animação cultural e turística da cidade. Para consultar o programa provisório da Romaria d'Agonia 2016 Clique aqui Contactos: VianaFestas Av. Cabo Verde - lote 18 Parque Empresarial da Praia Norte 4900-350 Viana do Castelo Tel. 258 809 394 Email: [email protected] Site: www.vianafestas.com www.facebook.com/Vianafestas.RomariadAgonia Romaria Sra. d'Agonia PROGRAMA ROMARIA DE NOSSA SENHORA D'AGONIA - 19, 20 e 21 DE AGOSTO DE 2016 19 de Julho - Terça-Feira 21h30 | Apresentação da 5ª Edição - 2ª Série da Revista "A Falar de Viana" 06 de Agosto - Sábado 16h00 | Abertura da XV "Exposição/Feira de Artesanato da Romaria d'Agonia" no Jardim Marginal (ver programa específico) 11 de Agosto - Quinta-Feira Início das Festividades Religiosas em Honra de Nossa Senhora d'Agonia (ver programa específico) Início da novena em Honra de Nossa Senhora d'Agonia , no Santuário de Nossa Senhora d'Agonia, que terminará no dia 19 de Agosto. 15 de Agosto - Segunda-Feira Festa de Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Diocese (na Sé) 08h30 | Eucaristia, no Santuário de Nossa Senhora d'Agonia. 11h00 | Solene celebração eucarística, na Sé, presidida por Sua Excelência Reverendíssima o Senhor D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira, Bispo da Diocese. 21h30 | Trasladação das imagens do Senhor dos Aflitos e de Nossa Senhora da Assunção (Santa Maria Maior), respectivamente, da Igreja da Ordem Terceira e da Sé Catedral para a Igreja de S. Domingos. 18 de Agosto - Quinta-Feira 22h00 | Espectáculo musical com o consagrado artista "Augusto Canário e Amigos" no Campo da Sra. d'Agonia. 19 de Agosto - Sexta-Feira 08h30 | Alvorada | Grande Feira - decorrerá no vasto recinto dos Campos do Castelo e da Agonia e na Praça General Barbosa. 09h30 | Concerto Musical no coreto da Praça da República pela Banda de Música de S. João da Madeira. 09h30 | Abertura do "Circuito do Feirão" em vários locais da cidade. 10h00 | Desfile da Mordomia. 12h45 | Revista de "Gigantones e Cabeçudos" na Praça da República. 14h30 | Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Banda de Música de S. João da Madeira, e no Jardim D. Fernando pela Banda Escuteiros de Barroselas. 16h00 | Oração de Vésperas no Santuário de Nossa Senhora d'Agonia. 16h30 | Procissão Solene da Senhora d'Agonia (ver programa específico). 21h00 | Desfile "Vamos para o Festival", saem do Largo da Estação dos Caminhos de Ferro, descem a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra em direcção ao Jardim Marginal. 22h00 | Festival "Exibições de Grupos Folclóricos" no palco do Anfiteatro do Jardim da Marina. 22h00 | 4º Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Viana do Castelo no palco da Praça da Liberdade, pelas seguintes bandas: - Banda Escuteiros de Barroselas; Banda Musical Velha de Barroselas; Associação Musical de Vila Nova de Anha; Filarmónica de Vila Nova de Anha. 00h00 | Sessão de fogo de artifício no Jardim Marginal - o afamado fogo da Festa. - Início da confecção dos "Tapetes Floridos" nas ruas da Ribeira. - Arraial - Animação com Dj's junto ao Castelo Santiago da Barra. 20 de Agosto - Sábado Dia de Nossa Senhora d'Agonia 08h30 | Alvorada | Grande Feira 09h00 | Visita às ruas da Ribeira para admirar os "Tapetes Floridos", confeccionados durante a noite com muita fé, amor e carinho. 09h30 | Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Filarmónica do Centro Social e Paroquial de Vila Nova de Anha, e no Jardim Marginal, pela Filarmónica Ressurreição de Mira. 09h30 | "Circuito do Feirão" em vários locais da cidade 10h00 | Remo - Regata de Nossa Senhora d'Agonia no Estuário do Rio Lima. 12h00 | Revista de "Gigantones e Cabeçudos" na Praça da República. 14h00 | Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Filarmónica do Centro Social e Paroquial de Vila Nova de Anha, e no Jardim D. Fernando, pela Filarmónica Ressurreição de Mira. 14h30 | Solene Celebração Eucarística (no Adro da Sra. d'Agonia) seguida de Procissão ao Mar. 21h30 | Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Filarmónica do Centro Social e Paroquial de Vila Nova de Anha, e no Jardim Marginal, pela Filarmónica Ressurreição de Mira. 22h00 | Festa do Traje no Centro Cultural. 00h00 | Fogo de artifício, designado "Fogo do Meio ou da Santa". - Arraial - Animação com Dj's junto ao Castelo Santiago da Barra. 21 de Agosto - Domingo 08h30 | Alvorada 09h30 | Celebração Eucarística no Santuário de Nossa Senhora d'Agonia. 09h30 | Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Associação Musical de Vila Nova de Anha, e no Jardim Marginal, pela Banda Club Pardilhoense. 10h00 | Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio na Praça da Liberdade. 12h00 | Revista de "Gigantones e Cabeçudos" na Praça da República. 14h00 | Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Associação Musical de Vila Nova de Anha, e no Jardim Marginal, pela Banda Club Pardilhoense. 16h00 | Cortejo Histórico - Etnográfico 21h00 | Desfile "Vamos para a Serenata" saem do Largo da Estação dos Caminhos de Ferro, descem a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra em direcção ao Jardim Marginal. 21h30 | Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela associação Musical de Vila Nova de Anha, e no Jardim Marginal, pela Banda Club Pardilhoense. 22h00 | Festival "Exibições de Grupos Folclóricos" nos palcos do Anfiteatro do Jardim da Marina e da Praça da Liberdade. 00h00 | Serenata - Monumental cachoeira luminosa. - Arraial - Animação com Dj's junto ao Castelo Santiago da Barra. 22 de Agosto - Segunda-Feira 21h30 | Trasladação das imagens do Senhor dos Aflitos e de Nossa Senhora da Assunção (Santa Maria Maior), da Igreja de S. Domingos para, a Igreja da Ordem Terceira e da Sé Catedral, respectivamente. 28 de Agosto - Domingo Festa do Senhor (Santíssimo Sacramento), no Santuário de Nossa Senhora d'Agonia. Encerramento das Festividades Religiosas em Honra de Nossa Senhora d'Agonia. IMAGENS DAS FESTIVIDADES CORTEJO Os foguetes assinalam, de forma pontual, a saída para as ruas do tradicional Cortejo histórico-etnográfico, às 16:00, enquanto milhares de pessoas, em pé e sentadas, preenchem cada espaço disponível da cidade para assistirem a tudo. Trata-se de um quadro que começou em 1908, então apelidado de “Parada Agrícola”, mas que ainda hoje cumpre o mesmo propósito: É o momento em que as freguesias do concelho mostram o seu melhor à cidade e aos forasteiros. O cortejo das festas é um verdadeiro museu vivo, envolvendo sempre mais de 3.000 figurantes, que através de uma centena de quadros e dezenas de carros alegóricos formam um espetáculo único, aliando a história à etnografia para mostrar o melhor de Viana do Castelo e manter vivos os usos e costumes. Durante as mais de duas horas de desfile, vários números motivam a participação de quem assiste, como a já ‘tradicional’ disputa pelo copo de vinho servido em pleno andamento, pelo pedaço de broa típica ou os sempre habituais pedidos do público para o “beijinho” dos noivos. OUVI DIZER QUE… O imponente carro alusivo ao “Galeão” e à época dos Descobrimentos portugueses bem com dos navegadores vianenses é o único que se mantém no Cortejo há mais de meio século. O cortejo desfila num percurso de 2.300 metros ao longo das ruas da cidade e tem uma duração superior a mais de duas horas. Só na década de 60 do século passado é que os carros alegóricos começaram a utilizar os tratores. Até então eram puxados por juntas de bois. Na altura da “Parada”, que depois deu origem ao atual Cortejo, os carros alegóricos eram construídos e decorados nas freguesias. No próprio dia do desfile, pela manhã, eram as pessoas da terra que os traziam a pé até à cidade. DESFILE DE MORDOMIA Reunindo sempre mais de 400 mulheres pelas ruas de Viana do Castelo, o Desfile da Mordomia simboliza atualmente um “cumprimento” da organização da Romaria d’Agonia às entidades oficiais e acontece sempre na sexta-feira da festa. As mordomas desfilam pelas principais artérias da cidade, por entre a beleza e o orgulho, enchendo-se da típica “chieira” para mostrarem os mais belos trajes das freguesias de Viana do Castelo, que ganham maior brilho pelo ouro que carregam. É também neste dia que as mordomas envergam diferentes trajes e peças de ouro seculares. Chegam a carregar dezenas de quilos de ouro, reunindo as peças de família e amigos num único peito. OUVI DIZER QUE… O Desfile da Mordomia é o momento em que os diferentes trajes das freguesias se encontram e mostrando-se em todo o seu esplendor, e na mesma ocasião, à festa. Desde 2013 que as mulheres da Ribeira de Viana do Castelo, com os seus trajes de varina, participam igualmente no Desfile da Mordomia. Há mordomas que desfilam continuamente neste quadro da Romaria d’Agonia há mais de 50 anos. Estimou-se em cerca de 14 milhões de euros o valor das centenas de quilos de peças de ouro usadas pelas mordomas no desfile de 2013. FESTA DO TRAJE A Festa do Traje é uma lição de história e cultura, mas na forma de divertimento, por entre muita dança e música. Junta a beleza e riqueza de todos os detalhes do traje típico de Viana do Castelo ao rigor de uma cuidadosa explicação dos homens e mulheres mais conhecedores do assunto. Um quadro ímpar, de homenagem à etnografia e ao folclore do Alto Minho, em que os curiosos e amantes da tradição são desafiados a perceberem a origem e história dos usos e costumes associados ao traje e, a arte de bem trajar e ‘ourar’ pela genuína moça de Viana. O traje em linho, com várias cores características e formas, é um símbolo da região que a mulher de Viana envergou até aos finais do século XIX consoante a ocasião, momento da vida e o seu estatuto. O uso do ouro manifestava a riqueza da família, mas sobretudo o orgulho da mulher. OUVI DIZER QUE… Começou por se realizar no jardim público da cidade de Viana do Castelo, no ano de 1931. Mudou-se para o novo Centro Cultural do Alto Minho em 2014, nessa ocasião inspirada no cenário do “Coração Vermelho”, da artista Joana Vasconcelos. Os trajes de mordoma, geralmente pretos ou azuis-escuros, usados pelas moças da cidade, serviam mais tarde como vestido da noiva, e ainda para com eles serem enterradas. Já os de lavradeira são coloridos e devem os seus tons às freguesias do concelho, entre o mar e as montanhas. No passado, a moça de Viana não se sentia “ourada” se não usasse os seus brincos e colar de contas, caso contrário, era considerada pela sociedade uma "mulher fanada”. A tradição local diz que a primeira “conta” de ouro de Viana era oferecida à nascença pelas madrinhas. Ao longo da sua vida, conta a conta, as moças reuniam-nas em fios coloridos que compunham o seu dote. Uma peça que depois mantinham durante toda a vida. FOGO DE ARTIFICIO O fogo-de-artifício é uma das maiores atrações da festa e coloca milhares de pessoas a olharem para o céu, sempre maravilhadas com a beleza e cor dos foguetes, pensados ao pormenor para surpresa de todos. Trata-se de uma atração que ‘desde sempre’ fez parte do programa das festas, mas foi com a cachoeira na ponte Eiffel, sobre o rio Lima, que os fogos de Viana se celebrizaram. Pelo menos três momentos de fogo-de-artifício marcam anualmente o programa da maior romaria de Portugal, pelo seu esplendor ímpar: o fogo do Jardim, da Santa ou do Campo e a Serenata. O primeiro grande espetáculo de fogo-de-artifício da festa é o do “Jardim”, antigamente chamado de “fogo preso”, uma técnica que já quase não se pratica. No dia 20 de agosto, o “Fogo da Santa” ou do “Meio” é lançado perto da entrada do Porto de mar, pela meia-noite, iluminando o céu da Ribeira de Viana. Há ainda uma verdadeira corrida às margens do Lima à procura do melhor lugar para assistir aos 30 minutos da já típica “Serenata” de fogo, que acontece sempre no domingo da Romaria e envolve o lançamento de fogo a partir do rio e de vários outros pontos ao longo das suas margens. OUVI DIZER QUE… Nos três principais fogos das noites da Romaria são lançados mais de 25 mil foguetes Em todos os dias da Romaria lançam-se 21 foguetes na “Alvorada”, pelas 08:00, e no início de cada quadro festivo é lançado o fogo de “chamada”, com meia dúzia de foguetes. Até ao ano 2000 o fogo-de-artifício era lançado com canas, que caiam em zonas de segurança, embora fosse normal ver o público correr de um lado para o outro sempre que o vento mudava de sentido. Na Expo’98 de Lisboa a organização tentou replicar o fogo da Cachoeira inspirado na Serenata da Romaria d’Agonia. PROCISSÃO AO MAR A já chamada popularmente “Noite dos Tapetes” acontece sempre de 19 para 20 de agosto, antecedendo o dia da padroeira da festa, e transforma as ruas da ribeira de Viana do Castelo numa verdadeira mostra de arte popular e de uma beleza incomparável. As gentes da ribeira, com os corações carregados de fé à padroeira dos pescadores, a Senhora d’Agonia, trabalham durante toda a noite, até a manhã seguinte, para enfeitarem as suas ruas com tapetes de sal e centenas de motivos alusivos à cidade e, claro está, à pesca. A toda a esta azáfama assistem milhares de pessoas que se perdem pelas tasquinhas da ribeira, animadas durante toda noite com concertinas e cantares ao desafio. Centenas de mãos de moradores, familiares e até curiosos, trabalham mais de 30 toneladas de sal colorido para decorar as seis ruas da ribeira de Viana do Castelo que recebem no maior esplendor, o andor da Senhora d’Agonia, depois da Procissão ao Mar. “OUVI DIZER QUE…” São cerca de mil metros de ruas atapetadas na Ribeira de Viana. Para embelezar as ruas são necessárias mais de 30 toneladas de sal e o afinco de centenas de braços, de todas as idades. As ruas da Ribeira começaram a ser enfeitadas em 1968, inicialmente com adereços do mar e colchas penduradas nas varandas. Durante vários anos, as ruas foram enfeitadas com flores e serrim, mas devido ao vento optou-se por um material mais pesado: o sal. GIGANTONES A festa faz-se sempre ao som dos bombos e das tarolas, no seu habitual ritmo ensurdecedor que ecoa por toda a cidade. Sempre ao meio-dia, doze morteiros misturam-se com este ribombar característico, dando início a um dos quadros da Romaria d’Agonia que atrai cada vez mais admiradores: a Revista de "Gigantones e Cabeçudos". No coração da cidade, numa Praça da República cada vez mais apertada para receber forasteiros curiosos e filhos da terra orgulhosos, grupos de bombos e Zés Pereiras mostram a sua arte e uma imponente força de braços, em redor do secular chafariz. São também centenas os artistas populares que dão o seu melhor em poucos minutos de atuação, acompanhados dos gigantones e cabeçudos da festa, que dançam de uma forma desajeitada para delícia de quem assiste. O despique termina “obrigatoriamente” em êxtase entre tocadores de bombos e gaiteiros, perante o vibrar de um público entusiasmado. OUVI DIZER QUE… No momento de despique entre todos os grupos de bombos, o som é ouvido em praticamente toda a cidade. A revista de Gigantones e Cabeçudos chega a juntar mais de 200 tocadores de bombos e duas dezenas de figuras na Praça da República. Um bombo grande pode pesar cerca de 12 quilogramas e um gigantone três vezes mais. No auge do despique, um tocador de bombo pode perder entre 800 a 1.000 calorias, tal é o esforço exigido.