Nesta série de postagens especiais sobre a história das bolsas, "pulei" direto para os anos 60 pois já falei sobre os anos 50 no ano passado. É só clicar AQUI para lembrar. No início da década de 60, modelos "clássicos" usados nos anos 50 ainda faziam sucesso, como a Clutch, em tamanho pequeno, feita de couros diferenciados como o de jacaré ou avestruz: Bolsinhas pequenas, usadas nas mãos: Bolsas retangulares, usadas no ombro, com fechos no estilo "vovó" também eram muito usadas no início da década: As bolsas envelope, também presentes na década passada, agora ficaram maiores: Porém, o movimento hippie transformou a estética da época. O Flower Power, mudou a aparência das bolsas, agora coloridas e feitas com materiais alternativos (tricot, crochet, vime, vinil), agregavam uma atmosfera jovial ao look: Nesta época também ganhou fama a Tote Bag , ou bolsas sacolas, que em tamanho grande eram muito usadas por jovens hippies, pela praticidade: Com a emancipação feminina, a mulher ganha independência e seu espaço no mercado de trabalho. Agora pastas executivas ganham versões femininas: E as bolsas tiracolo, usadas por aeromoças na época, ganham as ruas: A Gucci Bamboo, agora reinventada pela diretora executiva da marca na época, Frida Gianninn, se tornou um hit instantâneo: O modelo Jakie O. ou "Bouvier" da Gucci também teve destaque na época: A Speddy 25 ,da marca Louis Vuitton, nasceu em 1965, a pedido da atriz Audrey Hepburn. Originalmente criada como uma mala para viagem, com o tempo o modelo ganhou tamanhos menores. Ufa! Logo mais os anos 70! Aguardem!
Toda mulher sabe que na moda tudo vai e volta, mas de forma repaginada. Inspire-se na moda anos 70, tendência que vai bombar nessa temporada.
Na década de 1950, as roupas femininas eram projetadas para lembrar às mulheres que elas eram mulheres. Insinuavam fragilidade contrastante com direitos sociais recém adquiridos. A feminilidade do new look fazia moda ser repleta de anáguas que eram necessárias para dar o caimento ideal à saia rodada. Eventualmente, um tipo de crinolina era desenvolvida. As saias e vestidos tinham a altura na metade da panturrilha e eram coloridas, de estampas abstratas ou flores, listras, manchas, xadrez e listrado. Além do New Look, outros estilos da década foram: o revival da década de 1920 na silhueta flapper modernizada; releituras da moda Diretório e da Império. Os ternos de alfaiataria (blazer + saia lápis) comuns nos anos 40, e atualizados por Dior como "silhueta H", se mantiveram. Depois de séculos usando apenas vestidos, em 1951 as mulheres tinham uma linha de saias (godê, plissadas, pregueadas, franzidas) para serem usadas com blusas diversas. Blusas, vestidos e conjuntos de tricô também eram comuns. Em 1952 surge a "bainha sereia". Nesta década houve a aceitação das calças para as mulheres, que era usada principalmente pelas jovens e adolescentes. Nos anos 50, houve uma fixação neurótica de que as mulheres (trabalhadoras durante as guerras) voltassem para a casa e a cozinha, fizessem os deveres tradicionais de criar os filhos do baby boom e cuidassem dos maridos. Em revistas, programas de tv, livros e outros meios, ser boa e principalmente uma bela “dona-de-casa” era a meta suprema de toda a mulher, o índice mais alto do sucesso feminino. Uma mulher solteira era encarada como "emocionalmente incompetente". Os avanços tecnológicos advindos da guerra, faziam com que a dona de casa tivesse à sua disposição fogões elétricos, aspiradores de pó, geladeiras etc, o que fazia com que sobrasse tempo para gastarem consigo mesmas. A dona-de-casa com aparência de boneca, deveria usar um avental digno. Havia uma imensa variedade deles, alguns em formato de coração e versões infantis iguais às das mães para ser usado pelas filhas. As curvas do corpo feminino eram necessárias para atrair um marido e simbolizavam fertilidade, então, a silhueta ampulheta era valorizada. Os corsets/corseletes retornaram sob o título de “confortáveis" pois a barbatana de baleia foi substituída pelas de aço e os busks substituídos por fechos ou zíperes. Eles não eram tão rígidos como em épocas anteriores, mas eram bem estruturados. Após a guerra, começou-se a consumir o que era chamado de lingerie. A underwear era glamourosa. Graças ao nylon camisolas, calcinhas e sutiãs eram leves, bonitos e fáceis de lavar. O sutiã cônico era um acessório que poderia ser usado para dar a curva idealizada ao busto. Em 1953, anáguas de nylon lentamente substituíram as pesadas anáguas de popeline de algodão, dando variedade de cores e leveza. Abaixo, exemplo de uma anágua de nylon que virava crinolina; bastava colocar dois aros na barra da saia para que ela tomasse uma forma mais armada. A morte do Rei George VI da Inglaterra e a coroação da rainha Elizabeth II, fez a moda Elizabetana ser revivida: corpete Tudor pontudo e saias de veludo. Jóias, tiaras e coroas eram usadas à noite. A Rainha Elizabeth II e sua irmã Margareth eram ícones de beleza. Influência da Era Elizabetana e da coroação de Elizabeth II: corpete pontudo nos vestidos e estilo princesa no cinema. Eventos sociais exigiam que as pessoas se vestissem adequadamente. Os “cocktail dresses” (vestidos que misturam a estética do vestido diurno e do noturno), eram curtos e com decotes que até então não haviam sido usados antes das 18:00hr. Já os vestidos noturnos eram longos, em tecidos finos como seda, brocados, renas, chiffon, tule brilhante, com estampas florais ou abstratas. As peles, consideradas símbolo de status, eram desejadíssimas, mas caras. Como opção de preço haviam as imitações como a popular cópia de leopardo. Enfeites de pele adornavam golas, punhos, broches e chapéus. Estolas (em pele ou renda e chiffon) eram o acessório mais popular por ser versátil. Lá por 1957, a silhueta começou a mudar, se tornando mais modernista, com formas ovais ou esféricas; os sapatos ganharam ponta fina que não machucava os pés e os saltos foram se caracerizando como de altura média, dando indícios de como seria a década de 60. Acessórios: Meias com e sem costura Havia uma imensa variedade de cintos realçar o contorno da cintura adquirido por espartilhos, saias armadas e sutiã cônico. As meias calças passaram a ser inteiras, sem costura traseira, mas demoraram a fazer sucesso. A falta de linha de costura na traseira das pernas foi associada com as pernas nuas e pernas nuas na década de 40 e 50 eram comuns demais. Aos poucos as mulheres foram se acostumando com as meias sem costura. Com a tecnologia do nylon, as roupas de banho ficaram mais leves, os maiôs eram populares e imitavam a forma de um espartilho, isso porque a década de 1940, os fabricantes de espartilhos estavam sem clientela e perceberam que poderiam colocar a estrutura dos corsets nos maiôs, disfarçando as falhas do corpo feminino. Maiôs de "pernas" ou com saia por cima escondiam formas “irregulares”. Biquínis eram ousados demais e apenas as estrelas de Hollywood, strippers e adolescentes os usavam. As mulheres também faziam questão de usar toucas de banho estampadas, para que os cabelos ou seus penteados fossem protegidos enquanto nadavam. Devido ao baby boom, surgiram as primeiras linhas de roupas para grávidas e casacos que disfarçavam a gravidez. As roupas para crianças imitavam as dos adolescentes e dos adultos. Os óculos tinham aros exagerados nos cantos externos como de asas de borboleta (conhecido como estilo “gatinha”). Luvas eram usadas em todos os lugares; em cor creme ou branco para as mais favorecidas. Luvas em cores variadas, de algodão, eram mais acessíveis do que as de couro ou nylon. A formalidade das luvas continuou no anos 60 e na década de 1970 passou a ser um acessório apenas funcional (para manter as mãos quentes). As bolsas eram de alças curtas carregadas pela mão ou sobre o braço, com grampos ou anéis para a mulher prender suas luvas. Guarda chuvas eram extremamente populares. Eram finos e deveriam coincidir com a cor da roupa ou acessórios. Alongados com ponta de aço para apoiar no chão ao andar ou para servir como proteção contra o ataque ao se caminhar à noite. Os filmes à cores tiveram grande impacto sobre os cosméticos. As atrizes de peles perfeitas fizeram a marca Max Fator inventar uma versão diária da base usada pelas estrelas, que ganhou o nome de "pancake”, feito para encobrir todas as imperfeições. Também havia uma gama de sombras, batons, esmaltes foscos, uma infinidade de produtos para os olhos. A maquiagem da época era como uma máscara no rosto, alguns homens nem sabiam como suas esposas eram sem a maquiagem. Penteados: as meninas usavam cabelos longos e retos; as adolescentes, rabo de cavalo; mulheres adultas cabelo curto, ondulado, crespos ou ao estilo poodle de Lucille Ball. À medida que a década avança e os cabelos crescem, os penteados vão ficando maiores, como o penteado “colméia” (beehive), criado por Margaret Vinci Heldt no fim da década e popularizado por Dusty Springfield nos anos 60. Por conta de os penteados elaborados, as mulheres não queriam escondê-los com um chapéu, então estes eram usados com menos freqüência. Balenciaga mostra pela primeira vez o chapéu pillbox, pequeno, que muitas vezes tinha um véu. Mais tarde o chapéu consistia apenas em dobras de tule, organza, redes ou redemoinhos de georgette. Eram usados inclinados para o lado (na frente) ou atrás da cabeça com véu decorado com jóias. Calçados: Haviam diversos tipos de sapato, porém, era recomendável que este combinasse com a roupa, de preferência com a mesma cor ou estampa. Modelos pump (os ideais pra manter o equilibrio da silhueta), sapatos com ponta arredondados, peep toes, salto cubano, salto fino/stiletto (que enfatizavam a fragilidade feminina), saltos mais grossos e sapatos baixos: todos eram populares. O texto foi escrito pela autora do blog de acordo pesquisas em livros de Moda lançados no Brasil e no exterior. Se forem usar para trabalhos ou sites, citem o blog como fonte. Leiam livros de Moda para mais informações e detalhes. *Originalmente postado em meu outro blog, o Moda de Subculturas.
What did women wear in the 1950s? Attending Hot August Nights, the largest classic car show in the west, has inspired me to take a look at 1950s fashion for women. My husband and I usually dress up in vintage or repro '50s clothes before going out to see all the cars. Sadly, not very
Nesta série de postagens especiais sobre a história das bolsas, "pulei" direto para os anos 60 pois já falei sobre os anos 50 no ano passado. É só clicar AQUI para lembrar. No início da década de 60, modelos "clássicos" usados nos anos 50 ainda faziam sucesso, como a Clutch, em tamanho pequeno, feita de couros diferenciados como o de jacaré ou avestruz: Bolsinhas pequenas, usadas nas mãos: Bolsas retangulares, usadas no ombro, com fechos no estilo "vovó" também eram muito usadas no início da década: As bolsas envelope, também presentes na década passada, agora ficaram maiores: Porém, o movimento hippie transformou a estética da época. O Flower Power, mudou a aparência das bolsas, agora coloridas e feitas com materiais alternativos (tricot, crochet, vime, vinil), agregavam uma atmosfera jovial ao look: Nesta época também ganhou fama a Tote Bag , ou bolsas sacolas, que em tamanho grande eram muito usadas por jovens hippies, pela praticidade: Com a emancipação feminina, a mulher ganha independência e seu espaço no mercado de trabalho. Agora pastas executivas ganham versões femininas: E as bolsas tiracolo, usadas por aeromoças na época, ganham as ruas: A Gucci Bamboo, agora reinventada pela diretora executiva da marca na época, Frida Gianninn, se tornou um hit instantâneo: O modelo Jakie O. ou "Bouvier" da Gucci também teve destaque na época: A Speddy 25 ,da marca Louis Vuitton, nasceu em 1965, a pedido da atriz Audrey Hepburn. Originalmente criada como uma mala para viagem, com o tempo o modelo ganhou tamanhos menores. Ufa! Logo mais os anos 70! Aguardem!
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Thanks to TV shows like Mad Men, Call the Midwife, and Grantchester, the trend for late 1950s and 1960s dresses is going strong. Full swing dresses, pencil dresses and house dresses remained in the early 60s. Jackie-O was the style icon for dresses with flats and pillbox hats. Twiggy and her futuristic style made Mod dresses,
Women's 1960s fashion was an extreme style and attitude from the start of the decade to the end. In the early years, the fashion idol was Jackie Kennedy with her perfect white pearls and tailored suit dresses. By the middle of the decade, supermodel Twiggy had women freeing their minds and bodies into clothing that
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