Blog especializado em livros: Resenhas, Promoções, Artigos, Novidades Literárias, Literatura nacional, Bookséries, Lançamentos
Comprar aqui Este é o segundo livro da série Tess Winnett, da autoria de Leslie Wolf. Já tinha gostado de ler o primeiro livro, A Rapariga Sem Nome, mas para mim, este revelou-se superior. A protagonista desta história, Laura Watson testemunhou a morte de toda a sua família, mãe, pai e dois irmãos. Ela escondeu-se e o assassino não deu por ela. Na altura tinha apenas 5 anos de idade e com o choque, não se lembra de nada do sucedido nessa terrível noite, passada há 15 anos. Laura foi acolhida pela família do sócio do pai, eles tinham uma empresa de candeeiros e eram também amigos. Assim, Laura passou a viver com Brad, a mulher e a filha Amanda. O assassino da família, um serial killer, encontra-se, no presente, preso no corredor da morte a aguardar a sua execução. A Agente Especial Tess Winnett vai visitar o preso, por já estar agendada a data da execução e ele revela-lhe algo que vai modificar toda a percepção e certezas que se tinham à volta deste e outros homicídios. Por ter sido um caso muito mediático na altura, uma conhecida psicóloga, propõe a Laura tentar recuperar a sua memória, para um estudo que está a fazer e Laura acaba por aceitar a sua ajuda na recuperação da sua memória. Gostei muito deste livro, além de alternar o passado com o presente, há capítulos que são narrados pelo próprio assassino, sem nunca ser revelado quem é. Mas aguçou-me ainda mais a curiosidade por poder seguir a linha de pensamento e a motivação deste criminoso. Além disso os capítulos são pequenos e a escrita muito fluída, lê-se muito bem o que torna a leitura muito rápida. Uma história bem escrita com uma trama original, com muito suspense, que me prendeu desde os primeiros capítulos. Achei o final um pouco apressado, fiquei sem entender muito bem, a autora não explorou essa situação, o papel de uma das personagens na história. Sinto que isso me impediu de dar as 5 estrelas a este livro. Por tudo isto recomendo este livro e fico ansiosamente à espera de mais histórias desta agente especial. Classificação: 4/5 Agradeço à Alma dos Livros a cedência de um exemplar. Sinopse Laura testemunhou a morte da família, mas o choque apagou-lhe da memória tudo o que aconteceu nessa fatídica noite. O assassino pode ser qualquer pessoa. Enquanto a polícia procura que ela se recorde do que sucedeu, o homicida vai tentar matar a única testemunha viva do crime: ela. Por puro instinto de sobrevivência, a menina de cinco anos escondeu- se até que os gritos acabassem. A seguir, um silêncio mortal invadiu a casa. Isto foi há quinze anos. Durante esse tempo, Laura Watson acreditou que o assassino da família se encontrava preso, aguardando a execução no corredor da morte. Mas, enquanto tenta seguir com a vida junto da família adotiva, não consegue libertar-se do medo e da incerteza de um dia se lembrar do que ocorreu. Quando uma aclamada psicóloga propõe a Laura ajudá-la a recuperar as lembranças, ela aceita, ansiosa por lançar alguma luz sobre o seu passado adormecido. O que não sabe é que, quanto mais mergulha nas memórias, mais se torna um alvo para o assassino, que está à solta e não pode permitir que a verdade seja desvendada. CRÍTICAS «Um thriller brilhante.» Amazon
No mês que vem, a editora Arqueiro lançará Meio Rei, primeiro livro da trilogia juvenil Mar Despedaçado, de autoria do escritor britânico Joe Abercrombie. Joe Abercrombie é conhecido do leitor bras…
HANNAH ARENDT - AS ORIGENS DO TOTALITARISMO THE ORIGINS OF TOTALITARIANISM Reconhecido à data de publicação como um dos mais importante...
MaggieBooks : Novidade | Castor de Papel: Olá queridos leitores! Aqui está um livro que me parece muito interessante!! Monday, April 10, 2017 Novidade | Castor de Papel Olá queridos leitores! Aqui está um livro que me parece muito interessante!! Normalmente não sou muito ligada a estes temas, mas recentemente conheci uma pessoa que usa o conhecimento destes livros para se sentir melhor consigo própria no dia a dia. Vou dar-lhe uma chance, e em breve partilho com vocês a minha opinião. Sinopse: Neste livro, Osho dá-nos uma perspetiva da ciência ocidental dos centros de energia subtil do corpo humano, por vezes conhecidos por Chacras. Trata-se de uma ciência subjacente à medicina tradicional chinesa, ao Ayuverda indiano e à prática de Yoga Kundalini, entre outras disciplinas que reconhecem a ligação profunda entre a mente e o corpo. Posted by Maggie Books at 6:27 PM Email ThisBlogThis!Share to TwitterShare to FacebookShare to Pinterest Labels: castor de Papel, Novidades, O livro dos Chacras, Osho
Peguei esse livro no aleatório e me dei bem porque o bixim é bão, viu? A partir de agora, “vai na fé e que morra a expectativa” será meu lema literário. Essa história me prendeu tão amarradamente que até agora tô chocada com o quão rápido eu li o troço. A autora teve uma sacada olímpica ao dividir a narrativa entre “hoje”(depois da morte) e “ontem”(antes da morte). Você só sabe MESMO quem é vítima e quem é assassino no final. O resto é só suposição. Eu, por exemplo, saí atirando pra todo lado. Cada hora tinha certeza absoluta de quem era o capiroto e quem era o coitadim, depois mudava de ideia, aí voltava, mudava, voltava e dá-lhe chocolate pro cérebro pegar no tranco. Sabe como é, endorfina. Far-te-ei um brevíssimo resumo, curioso coleguinha, pra vc ter uma ideia. Galera amiga desde os tempos de faculdade + um adendo, tradicionalmente celebram ano novo juntos. O lugar escolhido da vez é uma “casa de campo” chiquérrima, localizada a 598 quilômetros à esquerda de onde Judas perdeu a meia. Só que a galera não é tão de boa assim. A princípio, geral tenta na dentada se divertir. Mas não demora pra tudo quanto é merda ser jogada no ventilador e sair cocô voando pra toda parte. E no meio dessa doideira/ódio/rancor há muito guardados entre os amigos desde outrora, temos o Doug e a Heather, funcionários do lugar. E, claro, ambos sem paz de espírito também. Afinal, parece que o pré-requisito pra ser personagem nessa história é ser atormentado. Daí, alguém some e mais tarde, descobre que esse alguém foi assassinado. E você fica lá, o livro inteiro, tentando adivinhar quem morreu, quem matou, motivo e afins. A história é excelente, principalmente porque é narrada a partir de pontos de vista diferentes. Essas perspectivas te fazem compreender como a gente não tem só uma versão de nós mesmos: temos aquela que os outros acham que nós somos, a que nós fingimos que somos e o que nós somos realmente. Sacar isso te faz entender bem melhor a história e criar uma empatia, aparentemente impossível, pelos personagens. Calar-me-ei agora, junto às minhas mesóclises, porque sou daquelas que, quando viu, falou o que não devia e, nesse livro, spoiler é o próprio satanás. Apenas, leia. Leia!!!! Todo ano, nove amigos comemoram o réveillon juntos. Desta vez, apenas oito vão voltar para a casa depois da festa. Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas. No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos. E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino. Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A Última Festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?
Acabei há pouco de ler este livro. De coração cheio é como me sinto. Uma história ficcionada que poderia ter acontecido porque, no meio do enredo, encontramos dados que se baseiam em factos que realmente tiveram lugar na década de 50, princípios de 60. Depois de ter lido a nota da autora, reflecti um pouco no papel da mulher na guerra, a II neste caso. Lutou e apoiou em tempos de guerra o seu país mas acabada ela, a moralidade voltou e tentou confiná-la de novo às quatro paredes do lar. Com uma educação sexual quase inexistente, quem se atrevesse a colocar "o pé fora do baralho" e engravidasse, era imediatamente afastado da família numa tentativa de esconder "a pouca vergonha" sendo que "as culpas" iam directamente para quem carregava o novo ser... As adopções forçadas, os "lares" para os quais elas eram enviadas até o problema desaparecer eram uma constante. Muito interessantes as notas da autora. O enredo passa-se maioritariamente em Londres, em duas épocas temporais: 1958 e 2000. É através de duas narradoras que nos contam a sua história na primeira pessoa que vamos tomando conhecimento deste enredo fabuloso, cheio de mistério, que nos envolve e nos apaixona. Sem ser melodramático, toca o leitor e viajamos no passado juntamente com as personagens. A leitura foi compulsiva. Gosto tanto quando as páginas voam sem que me aperceba delas... Com uma escrita tão simples quanto apelativa, a autora mostra-nos um pouquinho da sua prodigiosa imaginação. O enredo é ficcionado sim, mas poderia ter acontecido na realidade. E é este sentimento de que o que se lê poderia ser verdade que me apaixonou completamente. Nota máxima à escrita da autora, que me arrebatou por completo. As personagens são credíveis, os seus sentimentos são por nós partilhados. Uma empatia perfeita, tanto com Addie como com a sua māe, Elizabeth. Livro de capa dura, como deveriam ser todas. Título perfeito e foto da capa que tem tudo a ver. Recomendo sem reservas! Terminado em 5 de Março de 2019 Estrelas: 6* Sinopse 1958. A bela e inocente Elizabeth Holloway vai passar o verão a Hartland, uma magnífica propriedade no litoral do condado de Sussex, no Sul de Inglaterra. Para a jovem, os Shaws são um modelo de sofisticação. Contudo, quando Elizabeth se apaixona, ninguém a avisa de que os seus sonhos são perigosamente ingénuos. Quarenta anos mais tarde, a filha de Elizabeth, Addie, encontra uma estranha à sua porta que afirma ser sua irmã gémea. Addie recusa-se a acreditar na declaração - até que o seu pai admite que as circunstâncias do seu nascimento não foram as que ela supõe. A revelação desafia tudo o que Addie achava que sabia sobre a mulher brilhante e difícil que tinha sido a sua mãe. Agora, ela e a sua nova irmã Phoebe vão descobrir a extraordinária história de uma criança perdida, e o segredo de um verão radioso que mudou a vida de uma mulher para sempre. Cris
Comentário: Na mais positiva das leituras, este é um livro sobre a eterna inquietude do ser humano; sobre aquilo que António Variações chamava de Estar Além: só querer estar onde não estou, só querer ser o que não sou. Há no ser humano qualquer coisa que não se adapta à quietude, à paz de espírito; há sempre necessidade de algo mais, não necessariamente material; é por isso que a paz é tão difícil de obter. Por outro lado, algo nos vai dizendo, ao longo da leitura que estamos perante um livro banal. No centro do enredo está a velha e mil vezes repetida questão dos limites do normal; a questão de saber se a loucura a que qualquer ser humano é levado pelas circunstancias, muitas vezes pela inquietude que referi, não é afinal um estado de “normalidade”. Mas, sinceramente, sobre esse assunto será possível que Paulo Coelho vá mais longe do que já foram os também brasileiros Machado de Assis e Clarice Lispector? Não me parece. Depois vêm os lugares comuns a fazer lembrar a mais vulgar literatura de autoajuda: a medicina não dá respostas; apenas vende. O ioga e as técnicas orientais de meditação também não… A mais descarada banalidade e, ao mesmo tempo, uma generalização abusiva, mas que fica sempre bem num livro de Paulo Coelho: “Os homens traem porque está no seu sistema genético. A mulher o faz porque não tem dignidade suficiente, e além de entregar seu corpo acaba sempre entregando um pouco do seu coração”. Mas aqui está uma das grandes razões do sucesso dos livros deste autor: ele diz exatamente aquilo que a maioria dos leitores quer ler. A vida exige desafios; quando eles não existem, o indivíduo tende a procurar situações de risco e aventura que, regra geral, resultam em comportamentos que conduzem à autodestruição. Isto não é uma descoberta de Paulo Coelho; é uma caraterística da alma humana há muito conhecida; o que o autor faz é apenas ilustrá-la com o exemplo típico da pessoa que, aparentemente, tinha tudo para ser feliz e que se vai auto-destruindo. Como é óbvio, “aparentemente” é a palavra-chave neste processo. E o grande problema deste livro é que tudo é demasiado óbvio; demasiado comum. E a literatura, como arte que é, exige algo mais que o banal. Pela parte que me toca, acho que já esgotei a minha paciência para com Paulo Coelho; respeito o sucesso que tem e o bem que faz a muita gente que já o leu e com ele ganhou algo. Só por isso, já Paulo Coelho merece o reconhecimento que tem. Mas a mim já nada de novo diz… Sinopse: Uma mulher, casada, mãe de dois filhos, e jornalista de carreira, começa a questionar a rotina e a previsibilidade dos seus dias. Ao olhos de todos, tem uma vida perfeita: um casamento sólido e estável, um marido dedicado, filhos alegres e felizes, um trabalho que a faz sentir-se realizada. Contudo, já não é capaz de suportar o esforço necessário para fingir que é feliz, quando a única coisa que sente pela vida é uma enorme apatia. Tudo muda quanto reencontra, acidentalmente, um antigo namorado da sua adolescência. Quando se reencontram, desperta nela uma inesperada e violenta paixão, e fará tudo o que seja preciso para conquistar esse amor impossível.
Terra Americana, da autora Jeanine Cummins, é um livro que anda a ser bastante comentado. Ele foi escolhido para fazer parte do clube de leitura da famosa apresentadora Oprah Winfrey no mês de janeiro. Isso já imputa expressão tamanha à obra, que traz consigo a ‘promessa’ do mesmo ser um dos principais lançamentos de 2020. Contudo, o livro recebeu todo tipo de crítica, e acabou por se tornar motivo de discussões mais acaloradas e profundas. Embora Cummins tenha alcançado elogios de Stephen King, assim como da supracitada apresentadora americana, as críticas ferrenhas por uma mulher “branca” se meter a falar a respeito da vida de imigrantes mexicanos, não teve perdão!
Ossos desconhecidos, segredos não revelados e crimes não resolvidos lançam sombras ameaçadoras sobre o presente. A recém-divorciada Julia Hamill acaba de se mudar para a casa de seus sonhos, uma mansão em um enorme terreno. Tudo parece perfeito, até que, durante a reforma do jardim, Julian desenterra um crânio humano com indícios de homicídio. E o mais intrigante: a cova data do século XIX. O ano é 1830. O jovem estudante de medicina Norris Marshall é o principal suspeito das atrocidades cometidas pelo Estripador de West End. Na companhia do amigo Oliver e da imigrante irlandesa Rose, Norris parte em busca do homem mais perigoso de Boston, a fim de provar a própria inocência, visitando desde lúgubres cemitérios e salas de necropsia até elegantes mansões. Separadas por quase dois séculos, as duas histórias se desenvolvem de forma precisa e instigante, conduzindo o leitor a um final tão chocante quanto engenhosamente concebido. Muito bem. Vou desconjuntar minha irmã por ter me incitado tão veementemente a ler esse livro. Eu já não deixo bem claro que não tenho saúde pra histórias assim? Hum? HUM???? Não, Jardim de ossos não é ruim de tacar pedrada e nem a autora só pode tá de sacanagem por ter escrito um livro bosta. É exatamente o contrário. A história é tão, mas tão boa que pra desagarrar foi uma peleja. Ontem, por exemplo, lá estava eu às quatro da manhã, terminando a leitura na base da dentada porque largar o negócio sem saber o final não era uma opção. Minha cara pela manhã? Rivalizou com os piores pesadelos da humanidade e tenho a ligeira impressão de que uma velhinha fez o sinal da cruz quando passei por ela hoje, na rua. Sobre a história... A história é dividida entre 1830, quando aconteceu o bafão todo e os dias atuais, uma parte se ligando à outra. Bem, não posso contar o que fortemente me angustiou porque seria um spoiler do tamanho da minha desmesurada fome, mas te garanto que minha reação não foi algo bonito de se ver. A única coisa que posso dizer é que toda hora vinha um troço que acabava com a minha paz de espírito. Um rai de um suspense sem fim, de um "Mas que merda vai acontecer agora? Já não deu?" que fez meu cérebro me lançar olhares reprovadores porque combinamos "sem livro tenso". E o final? Literalmente, os últimos parágrafos? Queria MUITO que alguém que já leu me falasse se entendeu o mesmo que eu. Claro que não posso sequer cogitar a hipótese de ponderar sobre isso aqui porque seria uma sacanagem que nem eu - dada a malvadezas - iria infligir a quem pretende ler o livro. Mas aceito teorias inbox. Aliás, vou ate encerrar essa resenha porque estou fortemente tentada a falar o que não deve. Porque sou dessas. Se recomendo? Pergunta besta. ;)
Data Início: 25-03-2014 Data Fim: 26-03-2014 Autor: Ana Simão Título: A Menina dos Ossos de Cristal Editora: Guerra&Paz ISBN: 9789897020933 N. Páginas: 200 Sinopse: Inspirador testemunho de vida, que nos ensinará que amor é poder. Num livro encantador, de narrativa simples e poética, Ana Simão conta a história de como sofreu, viveu e amou, acompanhada pela doença dos ossos de vidro, a chamada osteogénese imperfeita. • Uma história de luta e coragem e o triunfo da mulher que, contra todas as expectativas, consegue vencer • Um testemunho inspirador e apaixonante: ela viveu e venceu o sofrimento • Um livro que conta com a divulgação e promoção por parte da APOI (Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita) e a Associação Raríssimas. Comentário: Um imenso respeito! Respeito é o meu sentimento mais premente ao terminar esta leitura. Respeito por pessoas como Ana Simão, com uma vida cheia de momentos menos bons mas que ainda assim mantêm uma atitude positiva, pensam nos outros e acima de tudo... acreditam! Inês é uma menina de 3 anos igual a todas as outras, que brinca, salta e corre sem problemas até ao dia em que numa brincadeira inocente e inesperadamente parte uma perna com imensa gravidade. A partir desse dia os ossos partidos sucedem-se e é-lhe diagnosticada uma doença rara, a Osteogénese Imperfeita. É uma doença que lhe rouba a infância e a adolescência, pois apenas consegue vivê-la pela metade, entre hospitais e a escola, onde tem inúmeras restrições. Tem depois uma trégua de 25 anos sem partir nada, mas uma nova queda abre um novo ciclo cada vez mais grave e com limitações maiores. Ainda assim, Inês não baixa os braços nunca e luta por saber mais, por procurar mais médicos e hospitais, por ter alternativas. É um relato doloroso que provoca angustia a quem lê e até alguma revolta, mas a atitude de Inês é uma grande lição de vida! Ana Simão procura com este livro dar a conhecer uma doença que poucos conhecem e angariar o respeito de todos. Pela minha parte, a sua missão foi amplamente cumprida. O meu obrigada por isso. Classificação: 8,5/10
Um blog com resenhas literárias, e informações sobre lançamentos literários e adaptações cinematográficas.
Resenha do Livro NÓS de Ivánovitch Zamiátin
Livro Nós: o felizes para sempre de Ryan e James é a mais nova resenha feita pela Karina Carvalho para o Prateleira de Cima
Título: A Última Vítima Autor: Tess Gerritsen Editora: Círculo de Leitores PVP: 14,96€ Sinopse: Pela segunda vez na sua curta vida, Teddy Clock sobrevive a um massacre. Dois anos antes, conseguiu escapar da chacina que vitimou toda a sua família. Agora, com 14 anos, Teddy é o único sobrevivente do assassínio em massa da sua família adotiva. O traumatizado adolescente não tem a quem recorrer – até a polícia de Boston nomear a detetive Jane Rizzoli para investigar o caso. A detetive Jane Rizzoli e a médica-legista Maura Isles estão fechadas num colégio interno de alta segurança, com os alunos. Disseram-lhes que é para sua proteção. Porém, agora ocorreu um assassínio dentro do colégio. Será que a ameaça vem do exterior... ou do interior do colégio? A minha opinião: A Última Vítima é o 10.º livro da série Rizolli & Isles que foi adaptada a série televisiva. Logo que a série saiu pelo Círculo de Leitores fiquei rendida à dupla feminina, uma polícia outra médica legista. Desde o primeiro livro que tenho lido o que sai da autora em portugal, sendo uma das minhas preferidas do género. Evensong é o colégio onde se encontra Julian um jovem protegido de Maura. Ao visitar o local a médica fica surpreendida ao descobrir que este tem, na sua maioria, jovens que perderam os pais, ou membros próximos da família, em situações violentas, como é o caso do próprio Julian. Mais estranho se torna quando descobre que três adolescentes viram os seus familiares diretos mortos sob as mesmas circunstâncias. Maura e Jane começam a investigar, mas a escola, que está fortemente vigiada, acaba por ser, ela mesma, uma armadilha e nem ali estão a salvo. O já tão conhecido Clube Mefisto é quem está por detrás da criação daquela instituição, que exige disciplina, segurança e terapêutica, mas que começa a revelar falhas e o perigo espreita. Por explicar está a aparição de uma mulher loira, que está sempre presente no local dos crimes e que ajuda os jovens sobreviventes a fugir. A Última Vítima é uma história bem orquestrada, com elos bastante bem fundamentados que levam o leitor a ir desconfiando que terá de haver algo em comum com as vítimas, muito além da forma similar como foram assassinados. Mas esse elo de ligação só é desvendados no final, mostrando ser possível surpreender o leitor até ao fim da história. A dupla continua a resultar, apesar de todas as modificações na sua vida particular. Mas há uma coisa que, ao longo de todo o tempo em que a dupla existe, ainda persiste: os problemas familiares de Jane, sobretudo as zangas entre o pai e a mãe de Jane, que serão sempre uma pedra no sapato da detective. Mais um excelente livro.
Uma dica para quem como eu está sem tempo, mas não dispensa uma boa leitura, é a coleção de crônicas lançada por Luis Fernando Verissímo. São livros com histórias curtas, mas com aquele humor intel…
“Como é possível que ele me ame? Como é que se pode amar uma pessoa que não se conhece? Procura desesperadamente agradar-me. Mas todos os loucos devem ser assim. Não são loucos na maior parte…
Paixão Sem Disfarce - Natalie Anderson Protagonistas: Penny Faiburn e Carter Dodds Trabalhar nunca foi tão gratificante! Um romance frustrado durante a adolescência ensinou a Penny Fairburn que o fingimento seria o único caminho a escolher. Porém, ao ser convidada a prestar assistência para o belíssimo Carter Dodds, percebeu o quanto estava enganada! Carter é o tipo de homem que pode se servir de qualquer mulher, e gosta de variedade! No entanto, depois de algumas noites ardentes com Penny, ele muda de opinião. Embora ela estivesse sendo verdadeira, Carter impôs um desafio inteiramente novo: fazê-la admitir seus verdadeiros sentimentos por ele! Meus Comentários Romance interessante e bem escrito, personagens envolventes e gosotosos de acompanhar.
"A mulher desaparecida" é já o terceiro livro que leio da Sara Blaedel e estou cada vez mais fã. Gostei bem mais desta leitura que da anterior, "O trilho da morte". Este livro aproxima-se muito mais do primeiro, "As raparigas esquecidas", a nível de suspense e mistério. Voltamos a ter Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, e o seu colega e namorado Eik, no centro da trama. A relação profissional e pessoal destas duas personagens será posta à prova, quando o passado de Eik resolve bater à porta. Muitas dúvidas e suspeitas são lançadas no avançar da leitura. A morte suspeita e violenta de Sophie no inicio da história e o desaparecimento temporário de Eik, foram suficientes para me deixar agarrada à leitura. As suspeitas vão crescendo a cada página lida e as peças vão encaixando para um possível desenlace. A autora volta a ter no centro das atenções a violência sobre as mulheres, vítimas de crimes violentos, muitas vezes perpetrados por pessoas que lhes são próximas e em quem confiam. É uma história bem pensada, que entre muitos temas aborda um especialmente sensível, a eutanásia. Vale bem a pena ler este livro. Quando se começa a leitura, é impossível fechar o livro. Cada página lida traz sempre mais suspeitas e mistério. Sara Blaedel sabe bem agarrar o leitor às suas histórias. Fico já ansiosa pelo próximo livro da autora. Espero que a Topseller não demore muito a publicá-lo. Leitura mais que recomendada a quem gosta de um bom thriller.
Olá, pessoal. A resenha de hoje vai ser relativamente pequena. Por dois motivos. Primeiro porque é um livro de espionagem, e, portanto, qualquer informação tem potencial para se tornar um possível …