A new book revisits David Bailey’s iconic portraits.
É claro, óbvio e evidente, para qualquer um, fã ou não dos Beatles, que a imagem aí de cima é meramente ilustrativa. Certa vez, um amigo já disse aqui mesmo, algum dia, que o dia 6 de julho de 1957, devia ser guardado como um dia santo – que deveria ser feriado mundial! Exageros à parte, o fato é que essa data é realmente muito especial para qualquer fã dos Beatles. Foi o dia da festa na igreja de St. Peter, quando, depois da apresentação dos Quarrymen, as vidas de John Lennon e Paul McCartney se cruzaram de forma definitiva, ao serem apresentados um ao outro por um amigo comum, Ivan Vaughan. Ali, naquele dia, começaria a nascer a dupla de compositores mais famosa de todos os tempos! E o resto é história. E como a gente gosta é muito de história, confere agora, mais uma vez, especialmente em homenagem a esta data tão especial, um trechinho do livro de Peter Ames Carlin – Paul McCartney – Uma Vida. Sensacional! Como as grandes coisas da vida, tudo isso começou com uma ideia pequena, improvisada. Ivan Vaughan sugeriu que Paul fosse a uma festa e desse uma espiada na banda de uns amigos. Não era longe, os muros de pedra da igreja da paróquia de St. Peter ficavam logo acima da colina e na esquina da casa de Ivan, em Woolton. Ele frequentava as festas de sábado ao ar livre na igreja havia muitos anos, brincando nos jogos de Carnaval, assistindo à parada, se regalando com os doces e a limonada que vendiam no jardim paroquial. Mas os festejos tinham ainda um apelo especial para os garotos mais velhos. Havia garotas, é claro, montes de garotas, e música também. Inclusive, ele acrescentou, uma banda de skiffle comandada pelo seu vizinho de quintal, John Lennon. Paul o conhecia? A banda se chamava Quarrymen, batizada em homenagem à escola secundária Quarry Bank, na qual estudavam quase todos os seus membros. Ivan às vezes tocava com eles, assumindo o baixo quando Len Garry, o baixista, não podia fazê-lo. Então, que tal ir até lá? Paul sempre gostou de festas — outro traço herdado do antigo líder da Jim Mac's Band, em especial se tivessem garotas em movimento. A perspectiva de conhecer outros músicos aspirantes as tornava ainda melhores. Os Quarrymen estavam escalados para fazer sua primeira apresentação às 16h15, e Paul começou a se preparar logo depois do almoço, separando as calças pretas apertadas e um casaco branco esportivo com abas nos bolsos e uma costura em fios prateados, refletivos, que bruxuleavam na luz. Colocou uma dose extra de brilhantina no cabelo, para proteger-se do calor, e depois conduziu sua bicicleta Raleigh de três marchas pela Forthlin Road em direção à Mather Avenue, passando pelo parque Calderstones, e depois subindo a colina de St. Peter. Ele estava um pouquinho atrasado - os Quarrymen já estavam tocando no palco externo (na verdade, a carroceria aberta de um caminhão) quando chegou. Enquanto abria caminho entre as pessoas, ele ficou impressionado não com a banda em si — que nada mais era do que uma junção de músicos —, mas com o carisma do adolescente que ficava na frente e no centro, tomando para si o único microfone do palco. Então, aquilo era John Lennon! Paul o reconheceu, embora jamais tivessem sido apresentados. Ele era o cara mais velho de fala áspera que Paul tinha visto na periferia de Allerton e Woolton — rindo no ônibus com um amigo, se pavoneando pela Mather Avenue — o tipo de cara indisciplinado, barulhento, do qual Paul aprendera a se afastar na época da escola em Speke. E não se enganem: John parecia um teddy boy, um desses jovens robustos vestidos no estilo eduardiano que podiam ser vistos encostados contra o muro de algum lugar, saindo do encosto para ameaçar alguém que passasse por ele. Só que ele era amigo de Ivan, o que significava que não podia ser de todo ruim. E aqui John estava usando uma camisa quadriculada e uma calça escura, um feixe de cabelo castanho caindo sobre a testa úmida, enquanto tocava sua guitarra acústica e cantava no microfone de pedestal. Os demais — outro guitarrista, um baixista, um tocador de wash-board, um baterista e um tocador de banjo — seguiam junto. Mas o foco era John Lennon. Ele não era um grande guitarrista, sob nenhum aspecto. De fato, sua maneira de tocar era muito estranha e as letras também estavam erradas. Todavia, o que quer que cantasse com sua voz crua e poderosa — "Puttin' On the Style”, "Maggie Mae”, “Railroad Bill”, “Be-Bop-A-Lula” —, Lennon projetava um prazer anárquico e travesso. A banda tocou durante algum tempo, talvez trinta minutos, e depois saiu rapidamente para pegar suas coisas e liberar o palco. Um aviso sobre o baile no salão de festas da igreja, naquela noite, com a apresentação de dois números dos Quarrymen, ecoou pelo gramado. Paul se encontrou com Ivan, que lhe deu tapinhas nas costas e apontou para a pequena cabana de madeira na qual os Quarrymen, junto com outros participantes do dia, guardavam suas coisas entre um show e outro. “Vamos dar um alô”. Ivan levou Paul até a cabana, onde encontraram o grupo. Colin Hanton, baterista dos Quarrymen, levantou a cabeça e acenou. “Vi Ivan chegando com esse outro rapaz”, ele disse. “Esse cara que não conhecíamos. E então eles começaram a conversar com John”. A princípio, o líder dos Quarrymen demonstrou certo desdém. Deu de ombros, não falou muita coisa, percebeu a aparência do jovem Paul — os últimos vestígios da fofice adolescente faziam-no parecer ainda mais novo do que os quinze anos que tinha. Ivan continuou, dizendo a John que Paul era um grande guitarrista e que sabia tocar inúmeras canções de ouvido. Eles conversaram sobre violões e John afirmou que deixava o seu afinado no G aberto, como um banjo. Sua mãe lhe havia ensinado aquilo e ele jamais aprendera a afinação correta. Falaram sobre canções, comparando o que sabiam e o que ainda estavam ansiosos por descobrir. Quando Paul mencionou o sucesso de Eddie Cochran, "Twenty Flight Rock", os olhos de John cintilaram com interesse — ele a conhecia mesmo? Acordes, letra, tudo? "Claro!" Ele apontou a guitarra de John. "Posso?" John deu de ombros. Paul apanhou a guitarra, procurou os pinos e rapidamente reajustou as cordas na afinação usual. Com isso, girou o instrumento, achou um acorde G — tocando com as cordas colocadas do lado errado para as suas mãos — entrou pelo primeiro verso. Oh well, I gotta girl with a record machine... Os Quarrymen ficaram impressionados. "Foi fantástico", lembrou Eric Griffiths, o outro guitarrista. "Ele tinha tanta confiança, deu um verdadeiro show." Ivan ficou radiante. Até John parecia impressionado. Deliciado com a audiência, Paul continuou. Fez um passeio por "Be-Bop-A-Lula" — um gesto corajoso, porque os Quarrymen haviam acabado de cantá-la no palco —, e depois apresentou uma série de sucessos de Little Richard: "Tutti Frutti", "Long Tall Sally", "Good Golly Miss Molly”. Paul tinha se apaixonado pelas linhas irrequietas do baixo de Richard, e pelos seus vocais poderosos, em tom elevado, e passou horas aprendendo a imitar os seus wop-bop-a-loo-bop e os penetrantes berros em falsete. "Ele conseguia tocar de um jeito que nenhum de nós conseguia, nem o John", continuou Griffiths. “Não queríamos parar de ouvir." John estava visivelmente emocionado também, rindo e aplaudindo o tempo todo. Mas quando Paul terminou, John pensou em convidar o novato para se juntar à banda. “Eu era o chefe até então", ele disse a Hunter Davies, em 1967. "Passou pela minha cabeça que eu teria de mantê-lo na linha, se o deixasse entrar. Mas ele era bom, valia a pena trazê-lo.” Naquela noite, eles seguiram seus caminhos separados, sem qualquer promessa de que voltariam a se encontrar. John, no entanto, aventou a ideia com seu melhor amigo e colega de banda, Pete Shotton, enquanto caminhavam de volta para casa naquela noite, e Pete concordou imediatamente: aquele tal de Paul seria uma ótima aquisição para a banda. Assim, quando Pete viu Paul montado em sua Raleigh a caminho da casa de Ivan, dias depois, acenou para ele e apresentou o convite: ele gostaria de se juntar aos Quarrymen? Paul deu de ombros, balançou a cabeça. Bem, sim, claro. Parece legal. Então, Shotton prosseguiu, ele podia vir ensaiar para o próximo show, no centro da cidade, no Cavem Club, no dia 8 de agosto? Paul fez uma careta. Estaria viajando de férias. Mas não ia demorar, tudo bem? Shotton meneou a cabeça, e cada qual seguiu seu caminho. Pete foi a pé pela Menlove Avenue, de volta para casa, enquanto Paul pedalou sua bicicleta. "Dali em diante, fui numa direção completamente nova. Depois de conhecer John, tudo mudou".
Before she married Paul McCartney, Linda Eastman was an award-winning photographer, as showcased in a new retrospective exhibition of her work in Glasgow.
Photographer Henry Grossman gives "CBS This Morning: Saturday" a sneak peek at some of the images in his book, "Places I Remember: My Time with The Beatles"
Paul McCartney (left) and John Lennon (1940 - 1980) of the Beatles at Cliveden House in Buckinghamshire, during a break in the filming of 'Help!', May 1965. (Photo by Robert Whitaker/Getty Images)
"I told John to close his eyes because I could feel this tension between him and Paul. I did them (together) afterwards; I got them looking different ways because there was such a tension.” ㅡ David…
We dreamt up our dream Beatles collectibles Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band and Abbey Road Beatles. Process: research at Abbey Road Studios shop, character design, 3D modelling, rendering, graphic design & packaging, and a snazzy presentation. Inspired by The Beatles! John Lennon, Pau
December have been Heather Mccartney's month,and as usual we have posted many of Heather's photos we collected over the years,and with the help of Emma from the Heather Mccartney fans blog who provided us with many "new" and never seen before pix. Heather being a very private person,there are no recent photos of her,her last public appearence was in 1999,in Atlanta,where she was promoting her first houseware collection,some of the photos from this event were published in this blog,and you can see more of them which are available in the web. We have no informations about her current wherabouts,as she seems to wish to remain out of the limelight,and lead a quite life,which we respect.But we as fans just hope to see more of her and her work in the future. This known you can imagine our (and many other Heather's fans)excitement when two years ago a photo emerged of Paul accompagnied by Heather started to circulate in the web,that photo is the last one in this post. We just want to wish a very very Happy birthday to Heather,and send her our love.