Acaba de salir de la imprenta el libro más reciente de Rafael Arráiz Lucca La democracia venezolana: un proyecto inconcluso.
Desde la primera Constitución de Venezuela, en 1811, hasta la carta magna que ha estado vigente desde 1999, el camino que ha debido sortear la democracia en el país ha sido tortuoso, lleno de avances y retrocesos que la alejan de su plena consolidación. Este libro, pródigo en constataciones históricas, pone de relieve dos aspectos cruciales: el debate constante entre el federalismo que auspiciaron los redactores del texto fundacional de la república y el centralismo que propugnó Bolívar, por un lado, y, por el otro, la pugnacidad del mundo castrense en pos del poder, siempre en desmedro de la sociedad civil y los valores democráticos. Al cabo de dos siglos de guerras y revoluciones destructivas, de resabios caudillistas y mesiánicos, la Venezuela del siglo XXI se encuentra fracturada entre un sector mayoritario que cree en el sistema democrático y otro minoritario que lo desprecia y se resiste a abandonar el poder. Rafael Arráiz Lucca advierte que, a pesar de haber sufrido todo tipo de embates, reducciones y violaciones, la democracia como proyecto nacional sigue presente en los anhelos de una población que aspira a su conquista definitiva.
American jazz trumpeter Chet Baker with his fiancee Carol Johnsonn leaving an Italian jail at Lucca. Baker was arrested by Italian police as he was about to give himself a shot of morphine.
The famed jazz trumpeter Chet Baker moved here that year, presumably for the readily...
Carta enviada ao Diario da Região por uma munícipe São José do Rio Preto, 24 de Janeiro, 2014 - 1:43 Pela verdade e pela justiça Maria Ap. Trazzi Vernucci da Silva Alguns poucos avanços podemos comemorar, um deles é o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Comissão Nacional da Verdade. Essa Comissão visa investigar violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988 no Brasil por agentes do Estado. Ela foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. É Composta por sete membros nomeados pela presidenta da República e 14 auxiliares que atuarão durante dois anos e produzirão um relatório dos fatos. Em São Paulo, o projeto de Resolução nº 36, de 2011, criou, no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado, a Comissão da Verdade que vem trabalhando em consonância com a CNV. Num levantamento preliminar da CNV, no primeiro ano do regime militar imposto pelo golpe de 1964 pelo menos 50 mil pessoas foram presas no Brasil. Há uma lista de pelo menos 500 pessoas mortas, assassinadas pela Ditadura. Dentre elas há aquelas cujos corpos não foram entregues para que seus familiares pudessem sepultá-los. Segundo estimativas preliminares, a CNV terá a missão de cumprir a investigação de mil crimes que aconteceram naquela época. Uma primeira lista de crimes foi produzida pela Comissão da Anistia e pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, que contabilizou mais de 450 incidentes. Uma segunda lista foi organizada pela Secretaria de Direitos Humanos e cita 370 vítimas. Por fim, há ainda 119 vítimas que surgiram por denúncias diversas. A repressão política da época não poupou mulheres, homens, religiosos, que ousaram discordar, divergir, protestar contra a ordem ditatorial. As atrocidades, os desmandos, as brutalidades do Estado impôs o silencio, a censura, a insegurança, a incerteza, o pânico, o medo. Impôs ainda o exílio, a clandestinidade, o isolamento social e político, era a lei de “segurança nacional”. A Comissão vem trabalhando com o resgate da memória das vítimas e com a verdade dos acontecimentos traçando uma radiografia do poder para fazer justiça e processar aqueles que cometerem esses crimes. Crimes de tortura e ocultação de cadáver. As desigualdades históricas entre homens e mulheres foram reelaboradas e aprofundadas pela ditadura que não admitia que mulheres desenvolvessem ações não condizentes com os estereótipos femininos de submissão, dependência e falta de iniciativa. Devemos esperar da Comissão uma oportunidade de compreender melhor nossa história. Nós não aprendemos sobre ditadura assim como não aprendemos sobre a escravidão. Só tivemos o que a história oficial contou. Com a publicidade dos documentos, será possível realizar outras e novas pesquisas capazes de expor novas perspectivas de entendimento e verdades sobre os períodos em que os direitos humanos e a democracia foram violados e massacrados. Até hoje temos uma guerra de versões sobre os diversos fatos dessa época. A partir do trabalho da Comissão da Verdade teremos a exposição pública de uma série de documentos que poderão aprofundar nossa compreensão sobre a nossa história e principalmente reforçar as lutas que marcaram a consolidação do regime democrático, garantindo o direito à memória e verdade histórica nacional. Como rio-pretense fico indignada e envergonhada em saber que temos na nossa cidade uma placa no viaduto que liga a avenida Potirendaba à avenida Adolf Lutz intitulada: “Viaduto 31 de março. Homenagem de São José do Rio Preto ao 7º aniversário da Revolução de 1964”. A placa é de 1971. Não dá para aceitar! Deixo aqui meu veemente repúdio. Para mais informações entrem no site www.comissaodaverdade.org.br e acessem o site do Memorial da Resistência de São Paulo. MARIA AP. TRAZZI VERNUCCI DA SILVA Assistente social; Rio Preto Reportagem de Heitor Mazzoco - Política dia 25 de fevereiro/2014 - Diario Web O viaduto 31 de março liga o Centro a Avenida Potirendaba, volta a ser centro das atenções entre políticos rio-pretenses nas véspera do 50 anos do Golpe Militar no País. Isso porque o viaduto, inaugurado em 1971, é uma homenagem de Rio Preto ao 7.aniversário da "Revolução" de 1964. A frase foi extraída da Placa pra identificar o local. À época, Rio Preto era administrada por Adail Vetorazzo. Filiado ao PCB, Valter de Lucca é um dos favoráveis para que a Prefeitura mude o nome do viaduto. "O viaduto foi inaugurado ainda quando o Brasil estava nas mãos de Emílio Garrastazu Medici. O local deveria se chamar Carlos Marighella, que lutou contra o Regime", disse. Na Câmara Municipal, a vereadora Celi Regina - PT, tem projeto em trâmite que proíbe espaços públicos de receberem nomes de torturadores. O ex-prefeito Adail Vetorazzo disse ontem, por telefone, que é contra a mudança do nome da avenida, porque todas as denominações correm o risco de serem modificadas no futuro" Ele disse que caso mudem o nome, dificilmente, hoje alguém vai discordar. "A Revolução de (1964), ou Golpe, como chamam hoje, teve pico de popularidade. Agora as aspirações da população não foram atendidas e a opinião mudou" disse. A Tela da Reflexão - Opinião A tortura, o tratamento cruel e degradante, a violência e o extermínio de brasileiros, perseguições, faz parte da memória histórica da República Federativa do Brasil, um estágio em que a imprensa séria chama de "Anos de Chumbo", temos inúmeros desaparecidos outros que foram torturados e está hoje na Comissão da Verdade, instalada, pra escancarar e apresentar ao Brasil e ao Mundo, como foi o estágio de assassinato praticado pelo Estado brasileiro sobre seus filhos, seus cidadãos. Uma carnificina, um horror pleno, uma realidade jamais comparada. Um filme de terror. É isto que faz-me recordar 31 de março de 1964. Um golpe em que o Exército a Marinha a Aeronáutica, e as forças militares demostraram a sua submissão aos planos Condor, Operação Brother Sam, Operação Bandeirante, e as formulações de Polícias Políticas que recebiam ordens dos Estados Unidos da América. Homenagear esse período é compactuar com todos os crimes, com todas as violências e é preciso lembrar que o Brasil foi condenado na Organização dos Estados Americanos, pela prática de tortura, e até hoje muitos corpos não foram entregues as famílias , nem o desrespeito nazista foi tão cruel, tão salafrários como esses torturadores que prestaram o Crime e a Violência, chamando isto de governo. Se conseguir colocar o nome de Carlos Marighella na ponte será com certeza, motivo de honra, para quem vive tempos de esperanças, de encontrar a plena democracia. Professor Manoel Messias Pereira
Valperga, published in 1823 and reprinted here for the first time, was Mary Shelley's second novel, the successor to Frankenstein. Set in fourteenth-century Tuscany, the novel shares certain structural features with the popular fictions of Sir Walter Scott, most notably the novel Ivanhoe with its contrasting heroines, but Mary Shelley's work pointedly challenges Scott's model, inverting his masculinist and conservative outlook, foregrounding the lives of its principal women, Euthanasia dei Adimari and Beatrice of Ferrara, and attaching to the figure of Castruccio Castracani, Prince of Lucca, a retrograde authoritarianism and sterile lust for power. Valperga, steeped in Mary Shelley's command of local Italian history and culture, offers the vivid pleasures of accomplished historical fiction while at the same time representing in the clash between Castruccio and Euthanasia a struggle between autocracy and liberal democracy that speaks directly to the contemporary political tensions of post-Napoleonic Europe. Timed for Mary Shelley's bicentennial and superbly introduced by Stuart Curran, this exciting new edition makes available a bold yet little-known work by one of the finest minds in English letters.