Costumamos dizer que em moda tudo volta. As tendências aparecem e desaparecem com uma velocidade cada vez maior, fazendo com que o criador de moda busque fazer releituras do que foi usado em séculos passados. Heranças estéticas de diferentes épocas são misturadas às modas atuais; mas nem sempre foi assim. O historicismo entrou em voga apenas no final do século XVIII e teve seu auge no século XIX, especialmente nos trajes femininos. Durante todo o século XIX, vimos muitas releituras de trajes de outras épocas. Antiguidade Clássica: No final do século XVIII, já havia uma admiração pela antiguidade clássica, visivelmente manifestada no Neoclassicismo. Por volta de 1795, houve uma maior influência na moda: as mulheres começaram a vestir-se com vestidos fluidos, em tons pastel, semelhantes às túnicas gregas e romanas. Veja mais detalhes no post Moda na Era Diretório, Império e Regência. Os vestidos usados entre aproximadamente 1804 a 1815 tinham cintura alta (posteriormente denominadas "cintura império"), pequenas mangas bufantes e o vestido caía leve, imitando o caimento das túnicas gregas. Vestidos de 1805 e 1810: Gótico: A partir de 1810, uma "Idade Média mania" varreu a sociedade na chamada "Era Romântica". É possivel que esse nome derive do fato de arte, literatura e música focarem em emoções e sentimentos ao invés da racionalidade. O início dessa onda romântica foi devido à uma apresentação de uma peça de Alexandre Dumas chamada “Henrique III e sua Corte”. Nasceu aí, uma febre historicista na população, a moda queria reviver a era medieval e o estilo Elizabetano. Elementos do estilo "gótico" começaram a entrar em voga, especialmente no traje feminino. Você pode ler mais detalhes sobre isso no post da Moda na Era Romântica. Vale esclarecer que quando falamos na referência "gótica" do período romântico, abrangemos os séculos XII ao XVII mesmo sabendo que a moda gótica vai até o fim do Late Medieval (século XV). Então, tenham em mente que não é errado - no caso deste período do começo do século XIX - englobar todas as referências de moda do século XII ao XVII num só termo: "gótico". A maioria dos elementos estéticos da era "gótica" emprestados aos trajes do começo do século XIX são dos séculos XVI e XVII, na verdade Eras Renascença e Barroca. Esta era a percepção que o público em geral fazia da Idade Média na época: mangas bufantes e saias que se abriam na barra. A imagem abaixo compara a moda romântica com o retrato de Leonora di Garzia di Toledo de 1555. Reparem na similaridade das mangas, no corte pontudo do corpete e no formato da saia. A cintura era um pouco mais acima da cintura original. Os vestidos se abriam levemente na barra como os vestidos das eras Tudor e Elisabetana. Mangas bufantes tinham recortes e enchimentos que lembravam mangas renascentistas. Saias volumosas, decoradas e armadas com diversas anáguas. Na terceira imagem abaixo, notamos inclusive o uso de um rufo. Um fato curioso são vestidos desta época feitos com tecidos do século XVIII. Estes tecidos eram caros e as mulheres faziam ou alteravam seus vestidos com eles, buscando tentar reviver o poder e a grandeza da França da época da Casa Bourbon, de Louis XV. Vestido feito em 1827 mas com tecido dos anos 1770-1780. Bertha Collar: A gola "Bertha" é uma gola ampla, caída sobre os ombros, e geralmente emoldurando um decote profundo. Entrou em voga a partir da segunda metade da década de 1830. Foi assim nomeada em homenagem a Bertha de Laon, mãe de Carlos Magno. Golas similares à esta também foram usadas na Era Barroca e nos anos 40 do século XX. Bertha de Laon, rainha francos (reparem na gola "caída" próximo à mão) e um vestido de 1842. Gola Bertha em vestidos do começo do século XIX: Gola "Van Dyke": Este é o nome dado (posteriormente) às golas das pinturas das obras de Van Dyck. Este estilo de gola forma entradas profundas e pontas decoradas. Vestido de 1860 e retrato da Rainha Henrietta Maria da França, ambos com a gola "Van Dyck". O formato da gola lembra a estampa deste vestido de 1865. Rococó: Na segunda metade do século XIX, características do estilo rococó foram adicionados aos vestidos da época. Mangas e corpete suavemente justos, rendas, decotes quadrados, sobre saia aberta sobre outra saia ou anáguas decoradas, babados na saia, laços... Leia mais sobre a Moda na Era Rococó. Vestido de 1880 e retrato da Marquesa Madame de Pompadour de 1759: semelhanças aparentes. Vestido de 1878 e um de 1880: mangas ajustadas, muitas rendas, babados e saia que "se abre" revelando a saia de baixo. A prega Watteau (nas costas), no vestido original de 1770 conhecido como sack dress ou robe à la Française e em um vestido de 1890 do estilista Charles F. Worth: Vestido Artístico: Uma nova onda de popularidade do historicismo se deu com a arte dos pré-rafaelitas. Os artistas dessa tendência na pintura Inglesa, iniciada em 1848, tinham admiração pelos modelos clássicos da Alta Renascença. Admiravam a arte dos mestres florentinos do Renascimento, artistas como Raphael e Michelangelo. Os Pré-Rafaelitas criaram um novo tipo de beleza nas artes visuais - uma imagem medieval do ideal de feminilidade: descontraído, calmo, misterioso. As mulheres em suas telas estavam sempre em vestidos esvoaçantes. Arte pré-rafaelita do século XIX: Os Primeiros vestidos artísticos, criados sob a influência das pinturas pré-rafaelitas apareceram em 1850. O termo "vestido artístico" foi cunhado pelos próprios artistas: eles chamavam assim os vestidos do século XIX de inspiração medieval. O vestido Artístico dá destaque à mangas longas e principalmente à silhueta livre, muitas vezes, sem espartilho. Porém, estes vestidos ganharam maior popularidade somente a partir da década de 1870. Os vestidos ilustrados abaixo não eram a alta moda da época, e sim, eram populares entre as meninas boêmias, ou seja, meninas despreocupadas com as normas gerais da sociedade, com os ideais burgueses e com os bens materiais. O primeiro vestido é de 1894 e lembra muito a silhueta medieval; o do meio é de 1891, reparem a cintura e o caimento leve e esvoaçante da saia. Já o terceiro vestido tem as mangas soltas e largas como as mangas medievais e a saia igualmente esvoaçante. Todos tem a cintura menos rígida que as cinturas da alta moda da época. Como eu já havia postado no Facebook sobre o quadro abaixo, aí vai a resposta para as meninas que participaram: No quadro é possível notar duas garotas juntas à esquerda - uma de amarelo e outra de verde - e uma terceira de verde de costas, elas são garotas boêmias que usam vestidos artísticos. Há também uma garota à direita - de vestido rosa, usando um vestidos artístico com prega Watteau nas costas. As garotas do meio do quadro (sentadas e duas em pé à direita, uma de branco e outra de azul) usam a moda burguesa tradicional da época (1883). A maior influencia da moda boêmia na moda dominante talvez tenha sido o rompimento com o hábito de se usar corsets. A partir disto, começaram a aparecer vestidos fluidos, com motivos medievais e que não exigiam o uso do espartilho amarrado de forma mais rígida. Estes vestidos costumam ser chamados de "vestidos de chá", e eram usados em casa, com a família ou para receber amigos próximos. Vestidos de Chá: "herança" da influência boêmia na moda: cinturas mais soltas, saias fluidas e motivos que lembram a era medieval Diretório/Directoire: A moda inspirada na Era Directoire (1795-1799) entrou em voga no final de 1880, em resposta à exigência da moda por uma silhueta mais natural. Veja mais detalhes no post Moda na Era Diretório, Império e Regência. Vestido de 1790 e vestido de 1888. Mangas Gigot (gigot sleeves): Após a Exposição Universal de Paris em 1889, tornou-se evidente que o moderno estava tomando o lugar do historicismo na arte. Sob a influência de uma nova estética, aparece um novo ideal da figura feminina, no lugar das saias drapeadas estreitas, surgem saias ajustadas em cima e largas embaixo. O historicismo neste momento aparece em enormes mangas bufantes nos ombros e braços, chamadas de "Gigot", inspiradas obviamente na moda Renascentista e que já haviam tido seu momento no começo do século, na moda romântica. Obra de Bartolomeo Veneto de 1510 e vestidos de 1894 e 1895: As mangas gigot também tiveram seu momento na Era Romântica: Gola Alta: Em 1890 também voltou a moda da gola alta ou "em pé", mesmo nos trajes de verão onde elas eram feitas com renda. Inspiradas, é claro, nas golas e rufos do século XVI. Retrato da Infanta Catalina Micaela da Áustria de 1585 e traje de 1890 com gola rufo: O mais comum nos trajes do dia a dia era a gola alta enfeitada com renda. Trajes de 1897 e 1899: Este assunto continua ... Fontes e referências: Este artigo foi traduzido, adaptado e acrescentado textos e imagens das seguintes fontes: grupo Costume History do livejoural; Artistic and aesthetic dress in the context of the visual arts in England the second half of the XIX century; Innovation of Youth Science: Abstracts of the Scientific Conference of Young Scientists. St. Petersburg., 2011. Nineteenth Century Fashion in Detail, de Lucy Johnston.
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Durante la rivoluzione francese, e precisamente l'8 Brumaio anno II, corrispondente al 29 ottobre 1793, la Convenzione emise un decreto che recitava così: "Nessuna persona dell'uno o dell'altro sesso, potrà costringere alcun cittadino o cittadina a vestirsi in modo particolare, sotto pena di essere trattata come sospetta, o perseguita come perturbatrice della pubblica quiete; ognuno è libero di portare l'abito o gli accessori che preferisce." L'editto era rivoluzionario, perché si opponeva in modo radicale alle leggi Suntuarie, ossia quel corpo giuridico che limitava o vietava di portare indumenti che non fossero relativi alla propria classe sociale, aumentando l'enorme distanza che separava le classi medie o povere da quelle ricche e privilegiate dell'aristocrazia e del clero. Fra tutte le ingiustizie questa era particolarmente odiosa, perché rendeva immediatamente riconoscibile chi non apparteneva alla nobiltà. Il 5 maggio 1789, all'apertura degli Stati generali, i borghesi, che appartenevano al terzo stato, si presentarono in abito nero - obbligatorio per la loro classe - e cravatta bianca, a fronte dell'aristocrazia addobbata con estremo sfarzo e colori brillanti. Il drammatico contrasto, invece di creare un clima di umiliazione, provocò l'effetto opposto, e i semplici abiti scuri diventarono simbolo di pulizia morale e di nuovi ideali. L'iniqua proibizione finì per causare, come primo provvedimento, l'abolizione per il solo vestiario di ogni differenza di classe, mentre riguardo a quello femminile si dovette aspettare qualche anno dopo. Gli ultimi anni del Settecento avevano in ogni caso visto profondi mutamenti nella moda a causa dell'influenza del costume inglese, e della riscoperta di Pompei ed Ercolano, i cui scavi, iniziati a partire dal 1748 causarono una vera e propria mania per l'arte greco - romana. Lo stile Neoclassico, con le sue linee semplici e l' uso di colori chiari o addirittura del bianco, soppiantò così il Barocco: le statue drappeggiate con abiti di foggia antica incantarono tutta l'Europa, nella mancanza di consapevolezza che i colori con cui erano state dipinte, si erano completamente dilavati nei secoli. In Francia, che dai tempi del re Sole era il centro mondiale di ogni tendenza, pioniere del nuovo gusto furono Juliette Recamier e Madame Tallien, tra le maggiori esponenti del jet - set parigino. Come loro, le donne che si vestivano "a l'antique" erano chiamate "Merveilleuse". Gli abiti che indossavano davano l'impressione di una spigliata leggerezza, sia per la semplicità del taglio, sia per la trasparenza delle stoffe di garza. La vita fu portata sotto al seno, la scollatura abbassata, le maniche si accorciarono a palloncino mostrando per la prima volta la nudità delle braccia. Molte caricature mostrano le signore accompagnate dai loro corrispettivi maschili detti "Incroyable", che invece avevano colletti che coprivano completamente il mento, vestiti sdruciti e un nodoso bastone da passeggio. I vestiti alla greca chiamati "alla Flora", "alla Diana", all'Onfale", erano talmente sottili che non c'era posto per le tasche e si dovette inventare una borsetta a sacchetto, detta alla latina "reticule". La grande novità fu la sparizione del busto, che tuttavia venne reintrodotto qualche tempo dopo in forma molto leggera e in modo da spingere il seno in alto. I piedi erano calzati da coturni, le teste acconciate alla greca e fasciate da bende ricamate, e tornarono i gioielli a cammeo. Madame Hamelin spinse all'estremo il suo abbigliamento tanto che, uscita dalla carrozza praticamente svestita, fu costretta a scappare precipitosamente perché fatta oggetto di lanci di sassi. Il corpo così esibito esaltava la giovinezza e la bellezza delle forme, certamente ispirandosi alla statuaria greca del periodo classico. Era ancora vivissimo il ricordo della Rivoluzione, e a Parigi si organizzarono Balli "a la victime", dove chi partecipava doveva avere avuto almeno un parente ghigliottinato e dove il cattivo gusto imponeva di portare un nastrino rosso al collo che simulava il taglio della testa, e i capelli cortissimi come quelli dei condannati a morte. Il modo di vestire era una conseguenza della ritrovata - se pur per breve tempo - libertà femminile: la donna poteva esprimere le sue opinioni pubblicamente, fare sfoggio della sua cultura, avere un atteggiamento indipendente nei confronti dell'uomo. Nel 1799 Napoleone Bonaparte assunse il potere con un colpo di stato. Oltre ad essere un combattente e un condottiero e ad aver riformato il Codice di leggi civili, capì perfettamente l'importanza della moda per l'economia francese e, pur non essendo personalmente interessato all'eleganza, finanziò il "Journal des Dames et des Modes", un periodico che conteneva numerose tavole illustrate e che contribuì alla diffusione del gusto. Napoleone non scoraggiò mai i capricci della moglie Joséphine de Beauharnais, che spendeva cifre folli per gli indumenti e non ne indossava mai uno due volte di seguito, diventando così un'icona dell'eleganza. La moda delle vesti trasparenti, detta "del nudo", furoreggiò fino al 1805; ormai si diceva che una signora non era ben vestita ma "ben svestita" e si arrivò a pesare l'abbigliamento, scarpe e gioielli compresi, che non dovevano complessivamente oltrepassare i due etti; sotto all'abito si poteva portare una leggera e aderentissima calzamaglia color carne, mentre il seno era spinto in alto in modo da mostrare parte dei capezzoli. Alcune signore arrivarono invece a bagnarsi o ad ungersi il corpo perché il tessuto aderisse meglio e mostrasse le forme. Unica copertura anche d'inverno, era un morbido scialle di cachemire proveniente dall'India, il cui prezzo era paragonabile a quello di un'odierna automobile, e che diventò oggetto del desiderio al punto che a Madame Hamelin ne fu rubato uno durante un ballo. Abiti e accessori potevano però essere copiati da tutte le signore abbienti, e lo scialle diventò l'unico capo che distingueva le donne di stile; se ne perciò produssero molte imitazioni che tuttavia non riuscirono ad eguagliare la bellezza e la leggerezza degli originali, e fiorì il marcato dell'usato. Oltre allo stile greco anche le conquiste napoleoniche influenzarono il gusto. Dalla fine del Settecento era nato in Europa un crescente interesse per l'Oriente e in particolare per l'Impero ottomano; gli aristocratici si fecero ritrarre spesso in costume turco, mentre la moda cercò di imitarne - se pure in modo improbabile - alcuni dettagli, come i bordi di pelliccia in ermellino. La campagna d'Egitto condotta da Napoleone nel 1798, contribuì a rilanciare "le turcherie" attraverso la diffusione di disegni e incisioni: nacquero così abiti "alla mamelucca" o "alla sultana" mentre il turbante entrò a far parte dei copricapi femminili e a volte anche maschili. La moda del nudo imperversò fino a quando un'epidemia di influenza non decimò la popolazione femminile francese, che fu costretta a tornare ad indumenti più pesanti. All'abbandono dei leggeri tessuti di cotone contribuì anche lo stesso Bonaparte, che vietò di importare questo tessuto per combattere l'Inghilterra anche sul piano commerciale, cercando di implementare, pur senza riuscirvi, la produzione francese: il Calicò, il Chintz, il Madras, la Mussola, il Nanchino, il Percalle, provenivano infatti dalle colonie inglesi. Dopo l'incoronazione di Napoleone a Imperatore, avvenuta nel 1804, si diffusero tessuti spessi e pesanti in raso lucido o lana a cui furono aggiunte guarnizioni ricamate, passamaneria, frappe, volants, che andavano da metà della veste fino all'orlo. Le scollature furono mitigate o scomparvero addirittura: alle vesti fu abbinata una camicetta trasparente che terminava con un piccolo collo a gorgiera di ispirazione rinascimentale. Resuscitarono redingotes e soprabiti foderati in pelliccia, dal collo alto e dalle maniche lunghe, soprannominati in francese "Douillettes", forse grazie al tepore che sprigionavano. Comparve anche lo Spencer, un grazioso giacchettino che arrivava fino alla vita ed era realizzato in tessuto scuro, solitamente contrastante con quello dell'abito. Al posto della donna svestita si diffuse l'immagine di quella infagottata, anche perché da tessuti, sciarpe e cappelli spuntavano solo il viso e le caviglie. L'imperatore volle costituire attorno a sé una corte che ricordasse i fasti di quella di Versailles: introdusse quindi rigide regole d'etichetta, obbligando funzionari e dignitari a indossare uniformi in velluto nei colori blu, azzurro, nero e grigio, con decorazioni in oro, fusciacche e frange. Anche le dame erano tenute a seguire gli ordini di Napoleone, che le obbligava a cambiare abito ogni volta, e le redarguiva severamente in pubblico nel caso non lo avessero fatto; in questo era certamente influenzato da Joséphine, nota per il suo gusto squisito. Fastosi erano gli abiti da cerimonia: per la sua incoronazione Napoleone volle ispirarsi a quella di Carlo Magno e ne realizzò la regia aiutato da molti artisti, tra cui il pittore Isabey, che era incaricato di disegnare i costumi. Un famoso quadro di David rappresenta la scena: l'imperatore, vestito con una veste bianca e un mantello di velluto rosso eicamato in oro, incorona la moglie. Joséphine porta anch'essa una veste di seta bianca a vita alta, con maniche lunghe fino a metà mano e un sontuoso manto rosso dall'immenso strascico e foderato d'ermellino, retto da uno stuolo di damigelle. Il mantello di corte partiva dalla vita, a cui era agganciato per mezzo di lacci, e diventò l'usuale capo indossato durante le cerimonie. Dalle spalle alla nuca si innalzava un rigido collo in pizzo detto "cherusque". lontano parente dei colletti lanciati da Caterina de' Medici in Francia. La realizzazione dei costumi era stata affidata al sarto Leroy, che aveva cominciato come coiffeur sotto l'Ancien Règime ed era scampato alla rivoluzione. Leroy era il fornitore di Joséphine e un'abile uomo d'affari noto in tutta Europa; per mantenere sempre l'attenzione sul suo sontuoso atelier modificava il suo stile, facendo sì che i vestiti da lui creati diventassero rapidamente obsoleti. I suoi abiti avevano un ottimo taglio, ed era riconosciuto come un maestro nella creazione dei bustini. Il 5 maggio 1821 Napoleone morì a sant'Elena; nel 1810 aveva divorziato dalla moglie per sposare Maria Luigia d'Austria nella speranza di avere un erede. La nuova imperatrice, poco popolare in Francia, non seppe e non volle continuare lo stile di Joséphine; le sconfitte dell'imperatore inoltre, avevano diminuito notevolmente il fasto della corte e ridotto l'attenzione sulla moda. La restaurazione fu un tentativo di riportare in auge gli antichi regimi, mentre il gusto romantico vincente sullo stile neoclassico, condusse a un cambiamento radicale dell'immagine e del costume femminile. La libertà della donna fu inghiottita dalle pastoie impostele dalla società borghese, e il ritorno del busto segnò l'epoca di una nuova sottomissione che durò fino al Novecento, quando il couturier parigino Paul Poiret ricreò gli abiti a vita alta e senza busto, dimostrando che l'eredità neoclassica non era andata persa. Bibliografia: Rosita Levi Pizesky: Storia del costume in Italia, Istituto editoriale italiano, Volume V, Milano Grazietta Buttazzi, Alessandra Mottola Molfino: Classicismo e libertà, De Agostini, Novara, 1992 Cristina Barreto, Martin Lancaster, Napoleone e l'impero della moda - 1795/1815, Skira, Milano, 2010 Link: http://omgthatdress.tumblr.com/ http://athousandpix.blogspot.it/2010/11/costume-parisien-napoleon-era-fashion_07.html
Ao longo da história do mundo houve muitas mulheres da realeza que desempenharam um papel importante no desenvolvimento de seus respectivos países. Essas rainhas e princesas viveram em diferentes épocas e regiões, mas cada uma delas marcou o curso de sua nação de maneiras ainda hoje sentidas.
Nude: art from the Tate collection at the Art Gallery of New South Wales is a new exhibition of more than 100 works from the Tate in London, exploring the relationship between art and nudity from the 1790s to the present day
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Era una giornata come oggi quel 23 novembre del 1572 quando Agnolo Bronzino passò a miglior vita. Agnolo di Cosimo, così si chiamava il Bronzino, era nato 69 anni prima …
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Virginia Oldoini, Countess of Castiglione (1837 – 1899), better known as La Castiglione, was an Italian aristocrat who achieved notoriety as a mistress of Emperor Napoleon III of France. She was also a significant figure in the early history of photography. Here are some of stunning vintage portraits of Countess De Castiglione. (via BuzzFeed)
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“Fashionable” hairstyles for women began their vertical climb in the late 1760s, and with them rose the ire of social critics, writes Paul K. Editorials appearing in London periodicals immediately decried the large headdresses that English ladies were all too eager to copy from their French counterparts. Chronicling the rise and fall of the fashion … Continue reading "Ridiculous Hair – 18th Century Skyscrapers"
Bom dia ou Boa noite! Depoís da explosão das cores, do nosso Carnaval Brasileiro, nossos olhos pedem cores suaves ou até mesmo os tons bem pastéis, que estavam na maioria dos vestidos das celebridades do famoso OSCAR/2014! E com está preocupação, em deixar voce mais relaxada, depoís de grandes festas, vamos entrar no post, com cores suaves... Bem vinda/o! Via TORIE & JAYNE, um blog super fofo, com dicas de como fazer...visite, se voce tem "mãos criativas". Casas de Praia, precisam ter vários itens dentro da decoração práticos. Como as entradas ou áreas de serviço, onde podemos deixar toalhas, sandálias, sacolas bem práticos em pegar na hora de sair. Deixe paredes, cortinas, colchas e almofadas nas padronagens lisas de tecidos e dê um toque especial na cabeceira da cama, com estampado. Espaços bem aproveitados, preenchem sua decoração como nas laterais da lareira, banco com gavetões e uma comoda lateral. Com os tecidos bem claros, a paz toma conta do ambiente... Lindo, este espaço para um escritório dentro de casa. Reparou, na cor da parede? Fantástica a idéia da mesa no "quintal"! Toalha branca, e um centro de mesa com tecido de folhagens. Voce pode encontrar, este tecido na loja Entreposto, SP. Inove! Crie e não tenha medo, na hora de pintar o teto da sua casa, com outra cor, sem ser o famoso e comun BRANCO! Gostoso e ver e imagina estar aí! Um pequeno espaço dentro de um quarto, com uma decoração leve e móveis pequenos mas super confortáveis. Adorei, estas peças verdes... Outra entrada de residência, armários com portas, para voce guardar casacos, bolsas, sacolas, guarda-chuva, etc... Entramos e saimos hoje com muita calma e suavidade nas cores claras e suaves da decoração. AH! Entre sempre neste blog, viu... As novidades são diárias!
Una originale illustrazione racconta l'evoluzione della moda attraverso delle eleganti silhouette.
Marie Antoinette who was falsely accused of saying, "Let them eat cake!" became the icon of extravagance of French royalty. Find out how a wrongly attributed quote cost the Queen her head.
Holaaa lectores y lectoras!, el mes pasado me uní a las actividades del taller de Art Kingdom y esta va a ser la primera que haga, me parece muy guay ya que me encantan estas cosas :D Así que, ¡vam…
De la fin du Moyen Âge à la Révolution, il ne fut pas rare que les rois de France, liés par des mariages, entretiennent une ou plusieurs maitresses royales. Beaucoup d’entre elles, comme Mad…
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P.T. Barnum turned circuses from shabby traveling shows rolling through sleepy small towns into ultimate spectacles people flocked to see. He truly created The Greatest Show On Earth, building Barnum's American Museum in New York City to shock and…
© Thomas Cooper Gotch