Em 1947, José Saramago publicou o seu primeiro livro. Ao editor apresentou o manuscrito de A Viúva, no entanto, uma das condições que lhe foram impostas para a publicação do romance foi a de que o título mudasse para Terra do Pecado. Assim ficou até aos nossos dias, sem que o autor tenha chegado alguma vez a conformar-se com a alteração.
Luís de Camões foi um escritor português e é referência da literatura lusófona. Aprenda sobre sua história, seu estilo de escrita e suas obras!
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Foi o grande ficcionista posterior a Eça, o “mestre” da língua portuguesa. Entretanto, deixou de ser lido, desapareceu dos programas curriculares, saiu do horizonte dos ensaístas, eclipsou-se das estantes. Acontece até aos maiores num país que deposita as grandes obras no mausoléu da indiferença
ESPM – 2011 – 2º Semestre – Prova de Língua Portuguesa Texto para as questões de 1 a 8 A pizza e o strogonoff EM BRASÍLIA, o clima tem sido denso de fofocas, expressão popular que os comentaristas políticos, sérios, conspícuos¹, traduzem por “tensão”. E aqui entre nós, as tensões têm sido muitas e graves: quebra de sigilo na Receita Federal, escândalos na Casa Civil, longuíssima e inútil discussão no Supremo Tribunal Federal sobre a lei da Ficha Limpa, nepotismo diversificado e, menos recente, o mensalão envolvendo parlamentares, prisão de políticos, desentupido tráfico de influência, corrupção em várias modalidades e por aí vai. Como se não bastassem as tensões brasílicas, fatos e versões vindos de outras praças fazem o rei, o clero e o povo ficarem assanhados: previdência social deficitária, restri- ções à liberdade de imprensa, possibilidade de um segundo turno, Tiririca garantindo que terá 1 milhão de votos, o último debate na TV seria sangrento e decisivo, o diabo. O mais interessante é que, em Brasília, todo mundo é bem-informado. E ninguém fica realmente alarmado. Sou do tempo em que o Rio era a capital federal, e uma fofoca na rua do Ouvidor, um incidente no Golden Room do Copacabana Palace ou uma dor de barriga mais virulenta no líder do governo faziam o país estremecer, os tanques desciam da Vila Militar, o líder da oposição subia à tribuna no grande expediente e declarava, aos berros ou em prantos, que o país estava à beira do caos, a pátria finalmente precipitada no abismo. (...) Em Brasília não tem nada disso. O clima é tenso, a dívida é alta, os juros altíssimos, ninguém sabe onde está a saída - e parece que ninguém quer sair de lugar nenhum. Mas, à noite, vão todos aos coquetéis, às recepções e às homenagens a isso ou àquilo. A capital federal é, de longe, a cidade que mais importância dá a essas reuniões provincianas, onde depois dos discursos e canapés com palito espetando as azeitonas, serve-se um jantar dançante à base de “Moonlight Serenade”, o foco de luz multicolorido passeando pelo salão para dar clima de musical da Metro dos anos 50. Não se trata de saudosismo nem de patriotismo deficiente. Mas prefiro os tempos das crises mais cruas, que traziam o Regimento Sampaio para acampar na praça da República, faziam os rádios tocar os dobrados militares de praxe, os jornais vendiam mais e tudo terminava deixando no ar a necessidade de uma nova crise para consertar as coisas. Nada se resolvia, todos permaneciam nas posições em que estavam. Não é necessário citar “O Leopardo” de Lampedusa: é preciso de vez em quando agitar as coisas para que tudo continue como sempre. Naquele tempo, a pizza ainda não havia entrado no mercado, de maneira que tudo terminava em strogonoff, iguaria então recente e que estava em moda. Era, segundo se dizia na época, de particular estima das esposas dos oficiais do Estado-Maior. Havia até mesmo uma teoria sociológica para explicar o apego dos militares pelos cargos públicos: provado uma vez, o strogonoff subia ao patamar de símbolo do poder. Rasgavam a Constituição para terem direito permanente ao prato que só era servido na boate Vogue, trazido para nossas plagas² pelo barão von Stuckart, barão não sei de onde, acho que do império austríaco. (Carlos Heitor Cony, Folha de S. Paulo - 01/10/2010) ¹Conspícuo: sério, grave, respeitável ²Plaga: região, país QUESTÃO 01 - Dentre outras ideias, o texto procura: a) Estabelecer as divergências ideológicas entre a sociedade brasiliense do presente e a sociedade carioca do passado, elogiando a abundância de informação. b) Associar as variações do modo de encarar os problemas sociais com as variações culinárias de uma época para outra. c) Contrapor a bem informada sociedade brasiliense de hoje com a pouca informada sociedade carioca de outrora. d) Ressaltar as diferentes reações no passado e no presente ante as tensões sociais e políticas do país. e) Criticar a indiferença da população de Brasília e a preocupação exagerada da população do Rio ante as tensões sociais. QUESTÃO 02 - A frase do autor: “O mais interessante é que, em Brasília, todo mundo é bem-informado” (3o parágrafo) revela: a) Surpresa, ao perceber que há uma riqueza de informações no presente, fato não constatado na época em que a capital federal era no Rio. b) Ironia, ao constatar que na capital federal há ciência dos escândalos e, no entanto, há também uma apatia ou negligência ante esses mesmos fatos. c) Lamentação, ao verificar que Brasília se preocupa bastante com o “clima denso de fofocas”, preocupação essa inexistente no Rio de outrora. d) Sarcasmo, ao destacar que há supremacia de conhecimentos na capital federal em relação às demais capitais do país. e) Tristeza, ao descobrir que em Brasília a profusão de informações não é devidamente aproveitada para a solução dos problemas sociais e políticos do país. QUESTÃO 03 - “Em Brasília não tem nada disso” (4o parágrafo). O termo em destaque faz referência: a) ao grande alvoroço gerado por escândalos na política. b) à vasta repercussão social causada por graves tensões. c) ao enorme estardalhaço provocado por fatos banais ou insignificantes. d) à solene indiferença ante o clima tenso da nação. e) ao alarmismo devido à dívida alta e juros altíssimos. QUESTÃO 04 - Contrapondo-se ao clima tenso, as noites brasilienses são para o autor: a) Fúteis e desprovidas de importância. b) Glamourosas e com muito requinte. c) Saudosistas e com certo luxo. d) Charmosas e disputadas pela elite. e) Movimentadas e com aspectos hollywodianos. QUESTÃO 05 - Com a frase “tudo terminava em strogonoff”, conclui-se do texto que: a) Embora haja semelhanças de atitude no passado (Rio) e no presente (Brasília), os problemas graves eram resolvidos em ambos os momentos. b) Embora haja semelhanças de atitude no passado (Rio) e no presente (Brasília), as tensões não eram resolvidas em ambos os momentos. c) Embora haja diferenças de atitude no passado (Rio) e no presente (Brasília), as crises eram resolvidas pelos militares. d) Embora haja diferenças de atitude no passado (Rio) e no presente (Brasília), os conflitos sociais terminavam numa grande festança. e) Embora haja diferenças de atitude no passado (Rio) e no presente (Brasília), as tensões não eram resolvidas, não davam em nada. QUESTÃO 06 - Ao lado de uma linguagem formal, o autor lança mão de uma linguagem coloquial. Assinale o item em que NÃO há traços de coloquialidade: a) “expressão popular que os comentaristas políticos, sérios, conspícuos, traduzem por ‘tensão’.” b) “corrupção em várias modalidades e por aí vai.” c) “o último debate na TV seria sangrento e decisivo, o diabo.” d) “uma dor de barriga mais virulenta no líder do governo” e) “trazido para nossas plagas pelo barão von Stuckart, barão não sei de onde, acho que do império austríaco.” QUESTÃO 07 - Na oração: “Como se não bastassem as tensões brasílicas” (2o parágrafo), o segmento em destaque estabelece com a oração seguinte a ideia de: a) Causa b) Conclusão c) Adição d) Oposição e) Consequência QUESTÃO 08 - A frase: “...ninguém sabe onde está a saída - e parece que ninguém quer sair de lugar nenhum” só NÃO revela: a) Apatia b) Comodismo c) Negligência d) Indolência e) Nepotismo QUESTÃO 09 - Em todos os itens ocorre uma distorção semântica ou ambiguidade no título da matéria em relação ao corpo noticioso, exceto em um deles. Assinale-o: a) Garoto é abandonado em rodovia por ônibus escolar após mau comportamento em SP. Um garoto de dez anos foi deixado no meio de uma rodovia, em Boituva (121 km de SP), a cerca de 2 km da escola, pelo transporte escolar, como punição por mau comportamento, nesta terça-feira ((7). b) Bombardeio na Líbia foi intenso na segunda noite de ataque das forças de coalizão. A coalizão militar internacional que impôs uma zona de exclusão aérea na Líbia disparou entre 10 a 12 mísseis contra alvos durante a noite, segundo informações do porta-voz do Comando da áfrica, Vince Crawley. c) SP registra 32% de chuva mensal esperada em um dia, segundo Centro de Gerenciamento de Emergências. O CGE registrou um volume de 65 milímetros de chuva, em média, na cidade de São Paulo na segundafeira (13). Este número representa 32% do volume esperado para o mês de dezembro (201 milímetros). d) PF prende procuradora acusada de corrupção no DF. A promotora Deborah Guerner foi presa pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira em Brasília. Ela é investigada por suspeita de tráfico de influência na operação Caixa de Pandora de 2009, que apura esquema de coleta e distribuição de propina. e) Andres Iniesta e David Villa viram estátua de cera na Espanha. O Museu de Cera de Madri inaugurou nesta terça-feira as estátuas de David Villa e Andres Iniesta, jogadores de futebol da seleção espanhola. www.veredasdalingua.blogspot.com.br QUESTÃO 10 - Assinale a afirmação INCORRETA sobre a propaganda: a) O texto trabalha com uma aparente contradição, ao relacionar a expressão “inesquecível” à expressão de proximidade semântica “não lembra”. b) O segmento “a que você não lembra de nada” é ambíguo, pois em princípio teria uma conotação pejorativa e no texto deixou de tê-la. c) A imagem da chama, além de reforçar o nome do produto, sugere a ideia de potencializar as energias. d) O texto busca associar a positividade de uma noite prazerosa à negatividade de possíveis acontecimentos desagradáveis. e) Comum na linguagem coloquial, o texto apresenta uma transgressão, segundo os preceitos gramaticais, de regência verbal. QUESTÃO 11 - Nas frases abaixo, as ocorrências do vocábulo “NÃO” estão isentas de valor negativo, exceto em uma. Assinale-a: a) Atendendo ao cliente, o balconista da loja disse: “Pois não!” b) A sociedade deve saber dar um basta, um grande não a todas as formas de opressão e preconceito. c) O que a opinião pública não vai dizer quando souber que policiais rodoviários estavam envolvidos em seqüestro de motoristas de caminhões? d) Quantas tramas políticas não deve haver nas intervenções militares dos americanos! e) A partir do momento em que assumir o cargo de deputado estadual, João Beltrão, 56, não pode ser preso preventivamente. Só em flagrante. QUESTÃO 12 - Nas frases abaixo, retiradas do romance “Tieta do Agreste” de Jorge Amado, o pronome “LHE” exerce a função de possessivo, exceto em uma. Assinale-a: a) “o reflexo do sol cega-lhe os olhos” b) “a deslumbrante imensidão da cama de noiva que lhe coube.” c) “o vento corta-lhe a pele” d) “O desafio bate na face... ergue-lhe as forças, ...” e) “sente a mão pesada segurar-lhe o braço...” Bocage (1765-1805) Incultas produções da mocidade Exponho a vossos olhos, ó leitores: Vede-as com mágoa, vede-as com piedade, Que elas buscam piedade, e não louvores. Ponderai da Fortuna a variedade Nos meus suspiros, lágrimas e amores; Notai dos males seus a imensidade, A curta duração dos seus favores; E se entre versos mil de sentimento Encontrardes alguns, cuja aparência Indique festival contentamento, Crede, ó mortais, que foram com violência Escritos pela mão do Fingimento, Cantados pela voz da Dependência. (Bocage) Que: porque Ponderai: considerai Fortuna: destino Sentimento: pesar, tristeza, desgosto, mágoa Festival: entusiástico QUESTÃO 13 - Bocage foi um dos maiores sonetistas da Literatura Portuguesa e o poema acima um dos mais conhecidos de sua obra. Assinale a afirmação NÃO pertinente: a) Dirigindo-se aos leitores, o poeta avalia com desprezo e desfaçatez a própria obra poética (“incultas produções”). b) O poeta declara que seus textos não merecem louvores porque seus sentimentos não foram verdadeiros. c) Numa postura humilde, o poeta pede aos impiedosos leitores compaixão para seus escritos. d) Nos versos 5 e 6, o poeta pede para levar em conta os acasos do destino presentes em seus “suspiros, lágrimas e amores”. e) O poeta pede também para perceber o disparate, proporcionado pelo destino, entre os benefícios - poucos e curtos - e os males - abundantes. QUESTÃO 14 - Assinale a afirmação NÃO pertinente: a) O poeta confessa ter recorrido à violência para escrever seus versos. b) A expressão “mão do Fingimento” indica o caráter falso e artificial de seus poemas. c) A expressão “voz da Dependência” sugere o fato de o poeta estar preso a um modismo literário (no caso, o Arcadismo). d) Fingimento e artificialismo são recorrentes na poesia árcade, à qual o poeta se filia. e) Possíveis versos de contentamento seriam só de aparência, não verdadeiros. QUESTÃO 15 - Muito comum na poesia, embora não no período literário a que Bocage pertence, a figura de linguagem chamada hipérbato aparece em várias passagens desse poema. Além disso, constatam-se alguns casos de zeugma. Encontre essas figuras de linguagem respectivamente no 1o e no 2o versos de um dos pares abaixo. a) “Notai dos males seus a imensidade,” “Encontrardes alguns, cuja aparência” b) “Vede-as com mágoa, vede-as com piedade, Que elas buscam piedade, e não louvores.” c) “Nos meus suspiros, lágrimas e amores” “Crede, ó mortais, que foram com violência” d) “A curta duração dos seus favores;” “Ponderai da Fortuna a variedade” e) “Escritos pela mão do Fingimento, Cantados pela voz da Dependência.” XVII – OS VERMES (...) Catei os próprios vermes dos livros, para que me dissessem o que havia nos textos roídos por eles. − Meu senhor, respondeu-me um longo verme gordo, nós não sabemos absolutamente nada dos textos que roemos, nem escolhemos o que roemos, nem amamos ou detestamos o que roemos; nós roemos. Não lhe arranquei mais nada. Os outros todos, como se houvessem passado palavra, repetiam a mesma cantilena. Talvez esse discreto silêncio sobre os textos roídos fosse ainda um modo de roer o roído. (Dom Casmurro, Machado de Assis) QUESTÃO 16 - O trecho em questão caracteriza um procedimento metalinguístico do autor. Assinale a afirmação NÃO condizente: a) A fala do “verme gordo” pode ser entendida como a total indiferença em relação aos textos escritos. b) Transpassa a ideia de que se lê por ler, ou seja, lê-se muitas vezes por obrigação, sem consciência do ato em si. c) A expressão “roer o roído” é passível de ser lida, dentro do contexto, como “roer o ruído”, remetendo à produção do silêncio. d) A expressão “Passado palavra” remete à alienação mental e à renúncia aos compromissos editoriais. e) O trecho pode ser visto também como uma alusão à passagem inexorável do tempo. QUESTÃO 17 - Leia: Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, brilham fardas e casacas, junto com batinas pretas. E há finas mãos pensativas, entre galões, sedas, rendas, e há grossas mãos vigorosas, de unhas fortes, duras veias, e há mãos de púlpito e há altares, de Evangelhos, cruzes, bênçãos. (Cecília Meireles) O trecho acima foi extraído de Romanceiro da Inconfidência, poemas narrativos inspirados em Tiradentes, nos poetas árcades e em outros inconfidentes. Segundo o texto, o projeto de independência política era elaborado na clandestinidade por um grupo composto de vários segmentos da sociedade da época. Esses segmentos são representados por: a) metonímias de, respectivamente, burgueses, advogados, intelectuais, mulheres, garimpeiros e outros elementos do clero. b) sinédoques de, respectivamente, administradores, advogados, intelectuais, burgueses, garimpeiros e frades. c) perífrases de, respectivamente, militares, padres, letrados, mulheres, trabalhadores braçais e frades. d) sinédoques de, respectivamente, militares, padres, intelectuais, mulheres, trabalhadores braçais e outros elementos do clero. e) metáforas de, respectivamente, burgueses, padres, intelectuais, mulheres, trabalhadores braçais e frades. Datilografia Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano, Firmo o projeto, aqui isolado, Remoto até de quem eu sou. Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, O tique-taque estalado das máquinas de escrever. Que náusea da vida! Que abjeção esta regularidade! Que sono este ser assim! Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros (Ilustrações, talvez, de qualquer livro de infância), Outrora, quando fui verdadeiro ao meu sonho, Eram grandes paisagens do Norte, explícitas de neve, Eram grandes palmares do Sul, opulentos de verdes. Outrora. Ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, O tique-taque estalado das máquinas de escrever. Temos todos duas vidas: A verdadeira, que é a que sonhamos na infância, E que continuamos sonhando, adultos, num substrato de névoa; A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros, Que é a prática, a útil, Aquela em que acabam por nos meter num caixão. Na outra não há caixões, nem mortes, Há só ilustrações de infância: Grandes livros coloridos, para ver mas não ler; Grandes páginas de cores para recordar mais tarde. Na outra somos nós, Na outra vivemos; Nesta morremos, que é o que viver quer dizer; Neste momento, pela náusea, vivo na outra... Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro, Ergue a voz o tique-taque estalado das máquinas de escrever. (Álvaro de Campos) QUESTÃO 18 - Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, é o poeta angustiado do século XX, urbano, descrente dos valores tradicionais. Sobre o poema acima, assinale a afirmação NÃO condizente: a) Nos primeiros versos, o trabalho em seu escritório é realçado pela solidão e perda da identidade. b) Há uma oposição básica no texto entre a vida anterior, da infância, onírica, verdadeira e feliz, e a vida adulta presente, falsa e infeliz. c) De teor niilista ou profundamente pessimista, o “eu” poético aponta o aspecto angustiante de uma existência repetitiva e enfadonha. d) Ressalta a infeliz necessidade de se viver de aparências na sociedade, fato que aprisiona e mata o ser humano. e) Lamenta o fato de não ter conseguido ler os “grandes livros coloridos” da infância, apenas visto suas ilustrações. QUESTÃO 19 - Assinale a afirmação INCORRETA sobre o poema: a) o eu poético reitera o incômodo crescente e neurótico do barulho da máquina de escrever. b) o tique-taque da máquina de escrever sugere a repetição e a monotonia da existência. c) apesar do estorvo, a máquina de escrever ainda extasia o engenheiro, considerada como exemplo máximo de modernidade. d) a expressão “acompanhamento banalmente sinistro” realça o aspecto da morte em vida, como se fosse um cortejo fúnebre. e) nos últimos versos, o ruído da máquina de escrever ganha proporções tais que há uma personificação. QUESTÃO 20 - Os versos abaixo revelam traços característicos e biográficos do que tradicionalmente se conhece de Álvaro de Campos. Assinale o verso que diretamente expressa aversão à monotonia da vida: a) Traço, sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano.” b) “Remoto até de quem eu sou.” c) “Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;” d) “Que abjeção essa regularidade!” e) “Outrora, quando fui outro, eram castelos e cavaleiros.” GABARITO 1 – D 2 – B 3 – C 4 – A 5 – E 6 – A 7 – C 8 – E 9 – B 10 – D 11 – E 12 – B 13 – C 14 – A 15 – A 16 – D 17 – D 18 – E 19 – C 20 – D www.veredasdalingua.blogspot.com.br Leia também: PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA — ESPM — 2º Semestre de 2015 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA — ESPM — 1º Semestre de 2015 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA — ESPM — 2º Semestre de 2014 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA — ESPM — 1º Semestre de 2011 Mackenzie 2011 - 2º Semestre - Provas de Língua Portuguesa Fatec 2005 – 2º Semestre - Prova de Língua Portuguesa Mackenzie – Prova de Língua Portuguesa - 2º Semestre de 2011 – Processos de transferência interna e transferência externa www.veredasdalingua.blogspot.com.br Conheça as apostilas do blog Veredas da Língua. 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ODE À PAZ Natália Correia (1923-1993) Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza, Pelas aves que voam no olhar de uma criança, Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza, Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança, Pela branda melodia do rumor dos regatos, Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia, Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos, Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria, Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes, Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos, Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes, Pelos aromas maduros de suaves outonos, Pela futura manhã dos grandes transparentes, Pelas entranhas maternas e fecundas da terra, Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra, Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna, Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz. Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira, Com o teu esconjuro da bomba e do algoz, Abre as portas da História, deixa passar a Vida! Natália Correia (1923-1993) Hernâni Matos Publicado inicialmente em 24 de Outubro de 2015
Os Bruzundangas é um livro de autoria do escritor brasileiro Lima Barreto, publicado póstumamente em 1922.\nLima Barreto 1881-1922, foi jornalista e escritor brasileiro publicou Sátiras, contos, crônicas e vasta obra de periódicos principalmente em revistas populares e anarquistas co inicio do século XIX; Bruzundangas segundo Pequeno Brasileiro Dicionário da Língua Portuguesa bruzundanga ou burundanga é um brasileirinho que significa palavreado do confuso, mixórdia ou trapalhada visto isto a intenção satírica é evidente traçou nestas crônicas uma seria de caricaturas sobre um país inexistente que muito se assemelha ao Brasil apresentado e traços rápidos grotescos homens com os costumes da chamada República Velha com todos os seus vícios e cacoetes . neste livro Bruzundangas traz a contemporaneidade de Lima Barreto este livro poderia ter sido escrito hoje.
Versos do trinco da porta António Sardinha (1887-1925) Versos do trinco da porta, - Louvado seja o Senhor! A casa é Deus quem ma guarda, Ninguém a guarda melhor! Batem os pobres à porta, - Batem com ar de humildade. "Eu sei que é pouco irmãozinho! É pouco, mas de vontade!" Quem é que a porta abriria, Com modos de atrevimento? São coisas da criadagem! Não foi ninguém, - é o vento! Mexem no trinco da porta. - "Levante, faça favor!" A entrada nunca se nega Seja a visita quem for! Não vês a porta batendo? Que aragem essa que corta! Em toda a volta do dia, Não pára o trinco da porta! Trinco da porta caindo Sobre a partida de alguém... Oh, quantos vão e não voltam?! São os que a morte lá tem! António Sardinha (1887-1925) Hernâni Matos
Plano Nacional de LeituraLivro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Qual o correto dá ou dar. Dá é a 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo.
Hoje eu vou indicar três obras de Machado de Assis que você precisa conhecer. um dos maiores escritores da língua portuguesa.
A língua portuguesa possui muitos encantos, um deles são as prosas e poesias. Conheça grandes poemas de amor feitos por grandes escritores.
Citações escolhidas: 1. Sê tu a palavra, branca rosa brava. 2. Só o desejo é matinal. 3. Poupar o coração é permitir à morte coroar-se de alegria. 4. Morre de ter ousado na água amar o fogo. 5. Beber-te a sede e partir - eu sou de tão longe. 6. Da chama à espada o caminho é solitário. 7. Que me quereis, se me não dais o que é tão meu?
Fado Português José Régio (1901-1969) O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia e o céu o mar prolongava, na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava. Ai, que lindeza tamanha, meu chão , meu monte, meu vale, de folhas, flores, frutas de oiro, vê se vês terras de Espanha, areias de Portugal, olhar ceguinho de choro. Na boca dum marinheiro do frágil barco veleiro, morrendo a canção magoada, diz o pungir dos desejos do lábio a queimar de beijos que beija o ar, e mais nada, que beija o ar, e mais nada. Mãe, adeus. Adeus, Maria. Guarda bem no teu sentido que aqui te faço uma jura: que ou te levo à sacristia, ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura. Ora eis que embora outro dia, quando o vento nem bulia e o céu o mar prolongava, à proa de outro veleiro velava outro marinheiro que, estando triste, cantava, que, estando triste, cantava. José Régio (1901-1969) Hernâni Matos
É um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e praticamente desconhecido entre os portugueses. O poeta brasileiro Olavo Bilac demonstrou, como ninguém, como pode ser bela a língua portuguesa quando ela é amada e utilizada como deve ser. Um dos melhores poemas de Olavo Bilac foi tão marcante que acabou mesmo por atribuir uma "alcunha" à Língua Portuguesa: a "última flor de Lácio". Olavo Bilac (1865-1918) foi um poeta, contista e jornalista brasileiro.
Literatura em língua portuguesa: Conheça cinco poemas de Mia Couto, um dos mais importantes escritores de Moçambique.
Um dos nomes mais respeitados da poesia em língua portuguesa, Carlos Drummond de Andrade completaria 111 anos nesta quinta-feira, 31 de outubro.
Comunicado Miguel Torga (1907-1995) Na frente ocidental nada de novo. O povo Continua a resistir. Sem ninguém que lhe valha, Geme e trabalha Até cair. Miguel Torga (1907-1995) Hernâni Matos
Sátira aos Penteados Altos Nicolau Tolentino (1740-1811) Chaves na mão, melena desgrenhada, Batendo o pé na casa, a mãe ordena Que o furtado colchão, fofo e de pena, A filha o ponha ali ou a criada. A filha, moça esbelta e aperaltada, Lhe diz coa doce voz que o ar serena: - “Sumiu-se-lhe um colchão? É forte pena; Olhe não fique a casa arruinada...” - “Tu respondes assim? Tu zombas disto? Tu cuidas que, por ter pai embarcado, Já a mãe não tem mãos?” E, dizendo isto, Arremete-lhe à cara e ao penteado. Eis senão quando (caso nunca visto!) Sai-lhe o colchão de dentro do toucado!... Nicolau Tolentino (1740-1811) Hernâni Matos
Manual. | ISBN: 09788543229379.
Nesta obra de referência, em nova edição, foi dado especial destaque àqueles tópicos que costumam acarretar frequentes dúvidas aos usuários da língua portuguesa, como as dos campos da concordância e da regência verbal, com vários exemplos de conceituados escritores.ISBN-13: 9788583001003Páginas: 432idioma: PortuguêsEdição: 04ED/18Autor: CEGALLA, DOMINGOS PASCHOAL ISBN-139788583001003Páginas432IdiomaPortuguêsEdição04ED/18Informações complementaresGêneroDicionárioISBN-108583001006ISBN-139788583001003
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Livros do escritor são alguns dos principais assuntos do ENEM e de outros vestibulares
Por que 27 de junho é considerado o aniversário da língua portuguesa?
Darcy Ribeiro – um homem de fazimentos; biografia e bibliografia; cronologia, obra; fortuna crítica - estudos acadêmicos sobre a obra e vida: teses, dissertações, livros, monografias, artigos e ensaios), cieps; fundação Darcy Ribeiro; fotos; caricaturas; charges; citações; fragmentos; depoimentos; poemas.
Prova de língua portuguesa – Unifesp 2012 QUESTÃO 01 - Leia a charge. (www.newtonsilva.com) É correto afirmar que a charge visa (A) apoiar a atitude dos alunos e propor a liberação geral da frequência às aulas. (B) enaltecer a escola brasileira e homenagear o trabalho docente. (C) indicar a deflagração de uma greve e incentivar a adesão a ela. (D) recriminar os alunos e declarar apoio à política educacional. (E) criticar a situação atual do ensino e denunciar a evasão escolar. QUESTÃO 02 - Leia os versos de Cecília Meireles, extraídos do poema Epigrama n.º 8. Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda. Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti. Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil, fiquei sem poder chorar, quando caí. O eu lírico reconhece que a pessoa em quem depôs sua vida representava (A) uma relação incerta, por isso os desenganos vividos seriam inevitáveis. (B) um sentimento intenso, por isso tinha certeza de que não sofreria. (C) um caso de amor passageiro, por isso se sentia enganado. (D) uma angústia inevitável, por isso seria melhor aquele amor. (E) uma opção equivocada, por isso sempre teve medo de amar. QUESTÃO 03 - Todo estudante sabe que atualidade também é questão de vestibular. Para garantir um bom desempenho, fique atento a temas que se repetem durante alguns dias em jornais, sites ou canais de TV. Quando estiver se informando, relacione os acontecimentos aos conteúdos aprendidos em sala de aula. E cuidado especial com meio ambiente, sempre em alta nas provas. (Veja, 18.05.2011.) A intenção explícita do texto, considerada a interlocução nele definida, é (A) descrever que o próprio vestibular é um tema de atualidade. (B) orientar os vestibulandos sobre como estudar atualidade. (C) mostrar aos professores que a tv é importante para se ensinar atualidade. (D) enfatizar as divergências entre informações da mídia e da escola. (E) indicar aos estudantes que meio ambiente é um tema já desgastado. QUESTÃO 04 - Leia o poema de Almeida Garrett. Seus olhos Seus olhos – se eu sei pintar O que os meus olhos cegou – Não tinham luz de brilhar, Era chama de queimar; E o fogo que a ateou Vivaz, eterno, divino, Como facho do Destino. Divino, eterno! – e suave Ao mesmo tempo: mas grave E de tão fatal poder, Que, um só momento que a vi, Queimar toda alma senti... Nem ficou mais de meu ser, Senão a cinza em que ardi. Da leitura do poema, depreende-se que se trata de obra do (A) Barroco, no qual se identifica o escapismo psicológico. (B) Arcadismo, no qual se identifica a contenção do sentimento. (C) Romantismo, no qual se identifica a idealização da mulher. (D) Realismo, no qual se identifica o pessimismo extremo. (E) Modernismo, no qual se identifica a busca pela liberdade. QUESTÃO 05 - Observe a imagem veiculada na internet. Fígado - Estômago Fígado tem 5 000 funções vitais; aprenda a cuidá-lo Viva Saúde (UOL, 19.05.2011.) O texto verbal contém uma passagem em desacordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Corrige-se essa inadequação com a substituição de (A) tem por têm. (B) vitais por vital. (C) aprenda por aprende. (D) a por à. (E) cuidá-lo por cuidar dele. Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 06 a 08. Chove chuva, chove sem parar O óbvio, o esperado. Nos últimos dias, o comentário que teimou e bateu ponto em qualquer canto de Curitiba, principalmente nos botecos, foi um só: – Mas que chuvarada, né? De olho no nível das águas do pequeno riacho que passa junto à mansão da Vila Piroquinha, Natureza Morta procurou o lado bom de tanta chuva ininterrupta. Concluiu que, pelo excesso de uso, dispositivo sempre operante, o tempo fez a alegria do pessoal que conserta limpador de para-brisa. Desse pessoal e, nem tanto, de quem vende guarda-chuva. Afinal, do jeito que a coisa andava, agravada pelo frio, a freguesia – de maneira compulsória – praticamente desapareceu das ruas. (Gazeta do Povo, 02.08.2011.) QUESTÃO 06 - Em suas considerações, o personagem Natureza Morta conclui que (A) as pessoas gostam de sair às ruas em dias de chuva. (B) a chuva em excesso teve o seu lado positivo. (C) o lado bom da chuva foi o comentário nos botecos. (D) as pessoas ficam alegres em dias chuvosos. (E) a chuva muito agradou aos vendedores de guarda-chuva. QUESTÃO 07 - Analise as afirmações, com base na frase – Mas que chuvarada, né? I. O termo chuvarada, conforme o sufixo que o compõe, indica chuva em grande quantidade, da mesma forma como ocorre com os substantivos papelada e criançada. II. No contexto, o termo Mas deve ser entendido como um marcador de oralidade, sem valor adversativo. III. A frase não é, de fato, uma pergunta, pois traz a constatação de uma situação vivida. Portanto, funciona com valor fático, principalmente. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. QUESTÃO 08 - As expressões no texto utilizadas como equivalentes são (A) óbvio e comentário (ambas no 1.º parágrafo). (B) teimou e bateu ponto (ambas no 1.º parágrafo). (C) sem parar (no título) e ininterrupta (no 3.º parágrafo). (D) chuvarada (no 2.º parágrafo) e águas (no 3.º parágrafo). (E) pelo excesso de uso e de maneira compulsória (ambas no 4.º parágrafo). QUESTÃO 09 - Observe o esquema. UM LIVRO PUXA OUTRO (Veja, 18.05.2011.) Acompanhando a ideia de que “um livro puxa outro”, quem leu As Cidades Invisíveis deve ter lido (A) A Ilha do Tesouro. (B) Odisseia. (C) Os Maias. (D) O Homem da Areia. (E) O Decameron. QUESTÃO 10 - O que o excesso de gordura tem a ver com problemas de memória? Tudo, segundo estudos recentes. O último foi feito na Kent State University (EUA) e mostrou que pacientes submetidos à cirurgia bariátrica exibiram melhora na capacidade de armazenar informações 12 semanas depois da operação. “Estamos acompanhando esses indivíduos para checar se a performance continuará a mesma um ano e dois anos depois”, disse à ISTOÉ John Gunstad, líder da pesquisa. Na sua experiência clínica, o médico Roberto Rizzi, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, já havia observado a associação. “Percebe-se que após uma grande perda de peso há melhoria no poder de se lembrar das coisas”, diz. (IstoÉ, 22.06.2011. Adaptado.) Um título adequado ao texto é (A) Emagrecer faz bem à memória. (B) Médico brasileiro contesta estudo americano. (C) Gordura em excesso potencializa a memória. (D) Memória fica inalterada até dois anos após cirurgia. (E) Cirurgia traz perda de peso e de memória. QUESTÃO 11 - Considere o texto. COMO O PROGRAMA É FRAUDADO 1. Governo federal repassa verbas para os municípios. 2. Os municípios ficam responsáveis por criar e administrar os cursos 3. Para desviar os recursos, os municípios criam diversos esquemas 4. Os mais comuns são o superfaturamento na compra de material que será utilizado nos cursos e informações falsas sobre presença, matrícula e existência dos alunos 5. Em uma pequena amostragem, o TCU já encontrou fraudes que somam R$ 1,5 milhão (IstoÉ, 18.05.2011.) O objetivo do texto é (A) ironizar a ação do TCU no combate às fraudes. (B) mostrar os mecanismos de desvio de recursos. (C) sugerir a manutenção das verbas destinadas aos municípios. (D) explicar como é difícil desviar verbas. (E) ressaltar a qualidade da educação apesar das fraudes. Instrução: Para responder às questões de números 12 a 16, leia o trecho do conto de Machado de Assis. Flor Anônima Manhã clara. A alma de Martinha é que acordou escura. Tinha ido na véspera a um casamento; e, ao tornar para casa, com a tia que mora com ela, não podia encobrir a tristeza que lhe dera a alegria dos outros e particularmente dos noivos. Martinha ia nos seus... Nascera há muitos anos. Toda a gente que estava em casa, quando ela nasceu, anunciou que seria a felicidade da família. O pai não cabia em si de contente. – Há de ser linda! – Há de ser boa! – Há de ser condessa! – Há de ser rainha! Essas e outras profecias iam ocorrendo aos parentes e amigos da casa. Lá vão... Aqui pega a alma escura de Martinha. Lá vão quarenta e três anos — ou quarenta e cinco, segundo a tia; Martinha, porém, afirma que são quarenta e três. Adotemos este número. Para ti, moça de vinte anos, a diferença é nada; mas deixa-te ir aos quarenta, nas mesmas circunstâncias que ela, e verás se não te cerceias uns dois anos. E depois nada obsta que marches um pouco para trás. Quarenta e três, quarenta e dois, fazem tão pouca diferença... Naturalmente a leitora espera que o marido de Martinha apareça, depois de ter lido os jornais ou enxugado do banho. Mas é que não há marido, nem nada. Martinha é solteira, e daí vem a alma escura desta bela manhã clara e fresca, posterior à noite de bodas. Só, tão só, provavelmente só até a morte; e Martinha morrerá tarde, porque é robusta como um trabalhador e sã como um pero. Não teve mais que a tia velha. Pai e mãe morreram, e cedo. A culpa dessa solidão a quem pertence? Ao destino ou a ela? Martinha crê, às vezes, que ao destino; às vezes, acusa-se a si própria. Nós podemos descobrir a verdade, indo com ela abrir a gaveta, a caixa, e na caixa a bolsa de veludo verde e velha, em que estão guardadas todas as suas lembranças amorosas. Agora que assistira ao casamento da outra, teve ideia de inventariar o passado. Contudo hesitou: – Não, para que ver isto? É pior: deixemos recordações aborrecidas. (www.dominiopublico.gov.br. Adaptado.) QUESTÃO 12 - De acordo com o texto, o que levou Martinha a acordar com a alma escura foi (A) a lembrança de estar quase só, pois seu marido se fora, restando apenas sua tia velha. (B) a consciência de sua solidão, reforçada pelo evento de que participara no dia anterior. (C) a percepção de que já estava com idade avançada e ainda demoraria para morrer. (D) a certeza de que não foi e nem seria tão bem-aventurada como previu sua família. (E) a possibilidade de que sua vitalidade, ainda que tivesse saúde, fosse abalada. QUESTÃO 13 - Quando dialoga com sua possível leitora, o narrador enfatiza que (A) a juventude deve ser aproveitada intensamente, para que as mulheres, na velhice, não sofram com os danos do tempo. (B) a idade, ainda que passe para todas as mulheres incondicionalmente, preocupa-as mais na sua juventude. (C) as moças dão pouca atenção à idade, já que sabem da impossibilidade de fazer com que o tempo pare e as mantenha jovens. (D) alguns anos passam despercebidos na juventude, mas são muito representativos mais tarde, na vida, se não houve casamento. (E) umas pessoas sofrem mais que outras quando passa a juventude, notadamente se têm mais lembranças amorosas. QUESTÃO 14 - Na construção da narrativa, o narrador apresenta uma realidade não idealizada, o que é comum à estética literária realista. Isso se configura no texto com (A) a expectativa de Martinha que, ainda velha, nutria esperanças de poder casar-se e ser feliz com seu marido. (B) a busca que Martinha faz de suas lembranças amorosas, guardadas na gaveta, na caixa, na bolsa verde e velha. (C) a quebra da expectativa da leitora, que esperaria na sequência do conto um companheiro para Martinha. (D) a investigação de tempos passados, que Martinha pensa fazer para abandonar a tristeza em que vive. (E) as profecias dos parentes e amigos da família que traçaram um mundo de encantos para Martinha. QUESTÃO 15 - Analise as afirmações. I. Em – Martinha ia nos seus... – a suspensão do pensamento, marcada pelo emprego das reticências, se dá em função das projeções que o narrador passa a fazer sobre a idade da personagem. II. Na oração – Pai e mãe morreram, e cedo. – o termo em destaque está empregado com valor adverbial, estabelecendo relação de tempo. III. A frase inicial do penúltimo parágrafo do texto, em discurso direto da personagem Martinha, assumiria a seguinte redação: A culpa desta solidão a quem pertence? Ao destino ou a mim? Eu creio, às vezes, que ao destino; às vezes, acuso-me a mim própria. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. QUESTÃO 16 - Assinale a alternativa em que se reescreve o trecho – É pior: deixemos recordações aborrecidas. – mantendo-se o sentido do texto. (A) É pior. Convém deixarmos recordações aborrecidas. (B) É pior que deixemos recordações aborrecidas. (C) É pior, quando deixamos recordações aborrecidas. (D) É pior. É possível deixarmos recordações aborrecidas. (E) É pior, porque deixamos recordações aborrecidas. Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 17 e 18. O Romualdo tinha nascido, talvez, para os mais altos destinos; mas como os pais se esqueceram de mandar educálo, e ele mal sabia ler e escrever, o mais que arranjou foi ser soldado do exército, e, depois de obtida a sua baixa, contínuo de secretaria. Releva dizer que o Romualdo só deixou crescer as barbas depois de contínuo; se as usasse quando era soldado e guerreava no Paraguai, chegaria a capitão pelo menos. Mas que contínuo! Alto, gordo, ereto, com aquelas opulentas suíças brancas a emoldurar-lhe a cara, sem bigodes, mais parecia um magistrado, cuja figura estava ao pintar para presidir a um júri sensacional, e essa ilusão só se desfazia quando ele falava, porque o Romualdo, benza-o Deus! por mais que compusesse a sua fisionomia austera e veneranda, tinha o estilo e a prosápia do “povo da lira”. Calado era um juiz; falando, um capadócio. (Arthur Azevedo. As Barbas do Romualdo, em: www.releituras.com.br/aazevedo_barbas.asp) QUESTÃO 17 - A construção de sentido no texto assenta-se, sobretudo, na evidente contradição do personagem Romualdo, que (A) fora mal cuidado pelos pais, mas ainda assim subiu na vida. (B) era gordo, o que era incompatível com um magistrado. (C) tinha aparência física respeitável, mas era ignorante. (D) assumiu um cargo importante em que usava a língua do povo. (E) fazia serviços simples, opostos a sua elegância verbal. QUESTÃO 18 - Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho altera o sentido do texto. (A) ... e, depois de obtida a sua baixa, contínuo de secretaria. = ... e, depois de obtida a sua dispensa, contínuo de secretaria. (B) Releva dizer que o Romualdo só deixou crescer as barbas... = Convém ressaltar que o Romualdo só deixou crescer as barbas... (C) ... com aquelas opulentas suíças brancas a emoldurarlhe a cara... = ... com aquelas opulentas suíças brancas a emoldurar a sua cara... (D) ... e essa ilusão só se desfazia quando ele falava... = ... e essa ilusão se desfazia quando só ele falava... (E) ... por mais que compusesse a sua fisionomia austera e veneranda... = ... embora compusesse a sua fisionomia austera e veneranda... Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 19 e 20. Mato, grosso até quando? Em agosto de 2005, quando os astronautas do ônibus espacial Discovery retornaram à Terra, a comandante Eileen Collins chamou a atenção para o ritmo acelerado do desmatamento no planeta, facilmente observado do espaço. (...) O Brasil destaca-se nesse cenário tanto por ter a maior floresta tropical do mundo quanto por ser líder mundial em desmatamento. O agronegócio, a exploração madeireira irracional e a especulação fundiária são as causas desse processo. Entre os estados, o Mato Grosso responde por quase 50% do desmatamento anual na Amazônia brasileira. A julgar pelo que ocorre no presente, as projeções apontam para um cenário ambientalmente catastrófico para esse estado, que chegará a 2020 com menos de 23% da sua cobertura florestal original. (Ciência Hoje, vol. 42, n.º 248, maio de 2008. Adaptado.) QUESTÃO 19 - O título do texto é sugestivo, porque (A) ironiza o nome composto de um estado brasileiro para mostrar que ele conta com 50% de sua cobertura florestal original. (B) recupera o nome composto de um estado brasileiro para reforçar a ideia de se preservar a maior reserva da floresta tropical. (C) explora o nome composto de um estado brasileiro para mostrar que nele se desenvolvem negócios lucrativos. (D) desconstrói o nome composto de um estado brasileiro para sugerir o alto nível de desmatamento nele presente. (E) emprega em sentido figurado o nome de um estado brasileiro, para sugerir que nele o desmatamento está em vias de retrocesso. QUESTÃO 20 - Leia as frases. I. Antes de o ônibus espacial Discovery chegar na Terra, a comandante Eileen Collins chamou a atenção para o ritmo acelerado do desmatamento no planeta. II. O desmatamento no Brasil ocorre devido o agronegócio, a exploração madeireira irracional e a especulação fundiária. III. Segundo as projeções, existem possibilidades de que haja um cenário ambientalmente catastrófico para o estado de Mato Grosso. Com base nos princípios de regência, está correto o contido em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. QUESTÃO 21 - Leia a charge. No contexto apresentado, o personagem expressa-se informalmente. Se sua frase fosse proferida em norma-padrão da língua, assumiria a seguinte redação: (A) Fazemos o seguinte: a gente ressuscita o Bin Laden e lhe matamos de novo. (B) A gente faz o seguinte: ressuscita o Bin Laden e lhe mata de novo. (C) Nós faremos o seguinte: ressuscitamos o Bin Laden e matamos ele de novo. (D) Façamos o seguinte: a gente ressuscitamos o Bin Laden e matamos de novo. (E) Façamos o seguinte: nós ressuscitamos o Bin Laden e o matamos de novo. Instrução: As questões de números 22 a 24 baseiam-se no texto a seguir. O crack vicia para sempre na primeira vez em que seus componentes químicos inundam o cérebro do usuário. A pessoa passa a roubar e matar, se preciso, para satisfazer as demandas psíquicas e físicas impostas pela abstinência. Famílias inteiras são tragadas pelas assustadoras crises dos viciados, ___________ fúria desfaz os laços domésticos mais estáveis, renega as normas básicas da convivência social e anula mesmo a educação mais primorosa. ___________ isso, as autoridades em Brasília sentem-se modernas e libertárias ao atender a anseios dos organizadores das “marchas da maconha”. Tudo a favor da liberdade de expressão, mas sem esquecer que as drogas leves são a porta de entrada para o crack e sua trágica rota sem volta. (Veja, 22.06.2011. Adaptado.) QUESTÃO 22 - As lacunas do texto são preenchidas, correta e respectivamente, por (A) de que a – Sobre (B) que a – Para (C) cuja – Enquanto (D) em que a – Com (E) onde a – Após QUESTÃO 23 - Analisando-se as informações, fica evidente que a argumentação desenvolvida no texto (A) enaltece as decisões tomadas pelas autoridades em Brasília. (B) defende a necessidade de liberação das drogas leves. (C) desvincula a ideia de que se usa o crack depois da maconha. (D) condena a liberdade de expressão e o uso de drogas. (E) questiona o consentimento governamental às marchas da maconha. QUESTÃO 24 - Na passagem – ... e anula mesmo a educação mais primorosa. – o termo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por (A) provavelmente. (B) até. (C) propriamente. (D) deveras. (E) eventualmente. Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 25 e 26. Quando a grávida usa crack ou cocaína, o bebê costuma nascer hiperexcitado, irritado, choroso. É sinal de que a droga chegou ao cérebro e pode ter provocado alterações de desenvolvimento. Mas o resultado desse contato precoce só pode ser observado anos depois, quando a criança começar sua vida escolar. (...) A grande preocupação em relação ao crack e à cocaína é o desenvolvimento futuro da criança. “As drogas alteram a arquitetura cerebral do feto. Elas mudam a formação de sinapses, conexões e circuitos. Ao final, podem provocar alterações cognitivas que prejudicam a vida social e escolar da criança. Sua capacidade de entender conceitos abstratos e fazer associações pode ser comprometida”, diz Ruth Guinsburg, professora de pediatria neonatal da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). (Época, 20.06.2011. Adaptado.) QUESTÃO 25 - As informações textuais revelam que o consumo do crack ou da cocaína durante a gravidez é preocupante, porque a criança (A) viverá anos depois de forma excitada, irritada e chorosa. (B) ficará impossibilitada de ter uma vida social e escolar. (C) terá um cérebro incapaz de realizar sinapses, conexões e circuitos. (D) poderá ter a sua capacidade de aprendizagem afetada no futuro. (E) manterá a droga alojada no cérebro, até a chegada da vida escolar. QUESTÃO 26 - As alternativas contêm trechos extraídos da revista Língua Portuguesa, n.º 79, de abril de 2011. Assinale aquela em que a relação de causa e efeito expressa pelos termos destacados no trecho – Quando a grávida usa crack ou cocaína, o bebê costuma nascer hiperexcitado, irritado, choroso. – também ocorre. (A) Os poetas são os seres iluminados que se cansaram da formalidade das palavras e buscam (re)vesti-las de outras significações... (B) O poeta recria a seu bel-prazer o mundo já tão conhecido pelos outros homens que apenas veem o visível... (C) E quando tudo parece já estar acomodado em seus devidos lugares é que vem, lá do Pantanal Mato-Grossense, um cidadão chamado Manoel de Barros. (D) Ele foi chegando devagar, com a fala mansa, com os versos curtos e com um jeito bem diferente de escrever. (E) Antes que alguém perguntasse quem era ele, ele se apresentou, bem a seu modo. Instrução: Leia os versos do poeta Manoel de Barros para responder às questões de números 27 a 29. 1 Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas. 2 Respeito as oralidades. Eu escrevo o rumor das palavras. Não sou sandeu* de gramáticas. Só sei o nada aumentado. (Versos extraídos de O Livro das Ignorãças.) *tolo QUESTÃO 27 - Os versos transcritos em 1 e 2 assinalam que o eu lírico (A) se ressente das imposições das gramáticas, que comprometem a sua criatividade. (B) reconhece a necessidade de fazer poesia, lembrando-se de atender ao normativismo. (C) condena a expressão linguística que materializa textos sem a beleza das frases. (D) propõe formas alternativas de expressão sem apegar-se ao rigor das normas gramaticais. (E) busca a doença das palavras como forma de repensá-las e ajustá-las à ideia de belo. QUESTÃO 28 - Os versos transcritos em 2, no tocante à referência às “oralidades”, permitem inferir que o eu lírico alude a uma linguagem de (A) circulação cotidiana, como a dos homens simples. (B) preocupação estética, como a dos literatos. (C) natureza formal, como a dos jovens acadêmicos. (D) investigação de linguagem, como a dos gramáticos. (E) viés ideológico, como a dos políticos. QUESTÃO 29 - Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, paradoxo é uma “aparente falta de nexo ou de lógica; contradição”. Nos versos de Manoel de Barros, exemplifica-se a definição do dicionário com: (A) Descobri aos 13 anos... (B) ... não era a beleza das frases... (C) Respeito as oralidades. (D) Não sou sandeu de gramáticas. (E) Só sei o nada aumentado. QUESTÃO 30 - Leia a charge. Analise as afirmações. I. O efeito de humor da charge advém da ideia de engano na ligação, decorrente das diferentes formas para enunciar o mesmo nome. II. Em determinados contextos comunicativos, Wilson e Wirso podem ser usados como formas equivalentes, dependendo da variante linguística de que se vale o falante em sua enunciação. III. A frase – NÃO. É O WILSON. – manteria o sentido com a omissão do ponto após o advérbio não. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. GABARITO: 1 - E 2 - A 3 - B 4 - C 5 - E 6 - B 7 - E 8 - C 9 - A 10 - A 11 - B 12 - B 13 - D 14 - C 15 - E 16 - A 17 - C 18 - D 19 - D 20 - B 21 - E 22 - C 23 - E 24 - B 25 - D 26 - A 27 - D 28 - A 29 - E 30 - C 31 - D www.veredasdalingua.blogspot.com.br Leia também: UNIFESP 2019 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2018 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2017 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2016 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2015 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2014 – PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2013 - PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2011 - PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2010 - PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2009 - PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA UNIFESP 2008 - PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA Conheça as apostilas do blog Veredas da Língua. Clique em uma das imagens abaixo e saiba como adquiri-las.