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Descubra 100 curiosidades fascinantes sobre o mundo que vão surpreender você. Explore fatos intrigantes e conhecimentos inusitados que desafiam o senso comum.
Os avanços tecnológicos não possibilitam apenas o maior contato entre as pessoas, eles favoreceram também novas relações comerciais digitais. O mais interessante é que atualmente é possível adquirir um produto de, praticamente, qualquer lugar do mundo. Pessoas físicas e jurídicas hoje podem importar mercadorias com mais facilidade. No entanto, o assunto ainda envolve alguns mistérios …
A gripe espanhola foi uma pandemia de gripe ocorrida em 1 918, causada por um surto do vírus influenza A do subtipo H1N1 – ou seja, por um subtipo do vírus da gripe. Matou mais gente do que a Primeira Guerra Mundial, ocorrida na mesma época. Confira algumas curiosidades a respeito. As estimativas sobre o número de mortes em todo o planeta variam entre 20 e 40 milhões. Algumas, no entanto, levam a crer que esse número tenha chegado a 100 milhões. No total, houve 500 milhões de indivíduos contaminados. Uma observação: a recém-findada Primeira Guerra Mundial matou em torno de 9 milhões de pessoas. A gripe espanhola não recebeu esse nome por ter surgido na Espanha. Ao contrário, suspeita-se que tenha origem no leste da Ásia ou outro local da Europa (há até quem diga que tenha aparecido no estado norte-americano do Kansas). A gripe espanhola atacou em duas ondas diferentes durante o ano de 1 918. Na primeira, surgida em fevereiro, ela era mais branda. Causava mal-estar e dores, mas o paciente se recuperava em poucos dias. A segunda, surgida em agosto, era mais severa, matando rapidamente a pessoa infectada. Detalhe: a primeira atingiu sobretudo os Estados Unidos e a Europa; já a segunda, devastou o mundo inteiro. Estudos recentes indicam que a gripe espanhola não foi resultado de nenhum supervírus, embora ele fosse mais mortífero que outras cepas. A grande quantidade de mortes pode ter ocorrido em virtude das aglomerações nos… CONTINUE A LEITURA Relacionado
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MISTÉRIOS DO NÚMERO SETE No momento em que Planeta completa o seu sétimo aniversário, não poderiamos deixar de nos perguntar o significado numerológico desse acontecimento. Para isso, resolvemos fazer uma especulação filosófica geral em torno do sete. Esse número apresenta-se como sendo, místico, misterioso, aritmeticamente “esquisito” e, principalmente, como sendo o número da Criação. Ao identificá-lo com a soma de 3 (Trindade Divina) mais 4 (os quatro elementos do número físico), o sete surge como a união do homem com Deus. por ANTONIO ZAGO O sete é o número místico por excelência. Ele goza de uma série de privilégios, não apenas entre os ocultistas como também em todas as religiões e seitas, das mais primitivas as mais modernas. Não bastasse ser o número da Criação — 3 (o céu) + 4 (a terra) = 7 — , é também o número que indica a relação viva entre o divino e o humano. Isso está mais ou menos implícito na estrela de Salomão, onde dois triângulos se cruzam: um ascendente e outro descendente. As seis pontas, mais o ponto central, somam o sete místico, simbolizando a união do céu e da terra, do Bem e do Mal, do divino e do humano. Os sete selos de São João: simbologia numerológica do Apocalipse. Todos os livros sagrados estão cheios de exemplos da excelência do número sete. Mas a Bíblia, pela proximidade com a nossa cultura, é o livro que mais tem atraído a nossa atenção. Contam-se ás centenas os exemplos da força e do poder do número sete na nossa Bíblia. No livro da Gênesis, por exemplo, vamos encontrar o sete como o número da Criação. No primeiro dia Deus criou a luz, separando-a das trevas; no segundo dia Deus criou a abóbada celeste, separando as águas de cima das águas de baixo; no terceiro, criou a terra firme, separando-a das águas, e espalhou nela a vegetação; no quarto, criou o Sol, a Lua e as estrelas; no quinto dia criou os peixes, os monstros marinhos e os pássaros; no sexto, criou os animais, os répteis e o homem; e, no sétimo dia, Ele descansou. “Assim foram acabados o céu e a terra e todos os seus ornatos. E Deus acabou no sétimo dia a obra que tinha feito; e descansou no sétimo dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou o dia sétimo, e o santificou, porque nele tinha cessado de todo a sua obra, que tinha criado e feito”. Gênesis, 2, 1-3. Assim, desde a criação do mundo, um tempo foi imprimido ao ritmo universal quando Deus decidiu que a semana teria sete dias e não cinco ou dez. Como disse Ray Bradbury, “Os sete dias estão inscritos em nosso sangue em letras de fogo. . .“. Ao mesmo tempo, Deus dedicou o sétimo dia ao descanso. O sétimo dia é sagrado. O padre-nosso cristão e a simbologia do sete São sete as ciências naturais, são sete as virtudes, são sete os pecados capitais, assim como são sete os sacramentos, as notas musicais, os gênios persas, os arcanjos judaico-cristãos. No próprio cristianismo vamos encontrar o sete na base da sua principal oração. O padre-nosso inicia com uma invocação e termina com uma dedicatória. Entre o princípio e o fim vamos encontrar sete petições: 1- Santificado seja o Vosso nome; 2 - Venha a nós o Vosso reino; 3 - Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu; 4 - O pão nosso de cada dia nos dai hoje; 5 - Perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores; 6 - Não nos deixeis cair em tentação; 7 - Livrai-nos do mal. Como vemos, das sete petições presentes no padre-nosso as três primeiras são dirigidas a Deus e as quatro seguintes ao homem. Isso nos remete a um outro mistério que cerca o número sete enquanto número da Criação. O sete é a junção do 3 (divino) e do 4 (físico e humano). Anteriormente, no Livro da Gênesis, víramos que Deus, ao criar o mundo, dedicou os três primeiros dias à criação dos “campos” onde as criaturas agiriam nos quatro dias restantes. Essa divisão é válida e pode ser observada na maioria dos exemplos onde o sete servir de base. Nas sete virtudes, três são sobrenaturais (fé, esperança, caridade) e quatro são cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança). Os sete pecados capitais se dividem em três que pertencem ao espírito (soberba, ira, inveja) e quatro que pertencem ao corpo (luxúria, gula, avareza e preguiça). Dos sete sacramentos da igreja católica, três se referem a vida espiritual (batismo, confirmação, eucaristia) e os quatro restantes referem-se á vida mundana (penitência, ordem, matrimônio, extrema-unção). Portanto, para entendermos totalmente o significado do número sete, temos que analisar anteriormente os números 3 e 4, ou seja, o ternário e o quaternário. A Trindade Divina é uma parte do sete Na Grécia antiga, entre os pitagóricos, o 3 era considerado o número perfeito por ter princípio, meio e fim. Por essa razão, o 3 era considerado o símbolo do divino. O círculo da eternidade, com os triângulos superior (Deus) e inferior (homem) tendendo para direções opostas, uma vez que estão em luta constante. Resolvido este impasse, o homem reconhecerá que o seu Eu, seu Centro (ponto central), é o mesmo que o de Deus. Os gregos tinham ainda três destinos, três fúrias e três graças. Os deuses eram sempre representados com um triplo instrumento de poder: o tridente de Netuno, o raio triplo de Júpiter. Os antigos imaginavam o mundo composto de três partes: céu, terra e subsolo. Assim, o homem tinha que ser dividido em três partes, a saber: corpo, alma e mente. A mente se subdivide em consciente, subconsciente e superconsciente (ego, superego e id). Porém, o uso mais claro do poder divino do número três é a descrição que normalmente se faz da divindade como sendo trina. No dogma cristão esse aspecto aparece quando se afirma que Deus é Um na essência mas possui três aspectos distintos, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo. Entre os nórdicos a divindade também possuía o seu aspecto triplo: Har, Janfar, Thridi. Entre os babilônicos; Anu era o deus-chefe da trindade composta ainda pon Enlil e Ea. Entre os egípcios, a trindade divina seguia o protótipo de uma outra espécie: pai-mãe-filho, ou seja, Osiris, Isis e Hórus. Entre os etruscos, Tina, Cupra e Menrva apareciam sempre juntas e representavam o fogo, a fertilidade e a sabedoria. Jachin e Boaz, os dois legendários pilares do Templo de Salomão. Entre ambos, os sete pilares do tabernáculo, representando os sete planetas da astrologia tradicional (gravura rosacruz). Quanto aos hindus, todos sabem que eles adoravam separadamente as três divindades distintas: Brahma, Siva e Vishnu. Porém, a primeira lição ensinada aos discípulos na iniciação aos mistérios profundos era de que esta separação é ilusória, sendo que os três representam aspectos do Uno. Três é, portanto, o número das forças da Criação. Essas forças são representadas por dois pólos que se opõem e um terceiro fator de interação e equilíbrio. Nesse sentido, o símbolo real da divindade é o triângulo eqüilátero. Ora, colocando-se um triângulo com um dos vértices voltado para cima (símbolo do superior) sobre um triângulo com um dos vértices voltado para baixo (símbolo do inferior), teremos a estrela de Salomão. Colocando-se um ponto no centro dessa estrela (ou um círculo á sua volta) teremos novamente o número sete, simbolizando aqui o encontro do homem com Deus. Vejamos agora o significado do número 4, ou seja, do quaternário. Desde a mais remota antigüidade o quatro sempre foi considerado o número do mundo físico. A primeira e mais racional das explicações para esse fenômeno diz que o mundo físico é composto por quatro elementos: terra, ar, água e fogo. A outra explicação é que o quatro estaria relacionado aos quatro pontos cardeais. Vale mesmo a pena perguntar por que quatro pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste) e não três ou seis. Acredita-se ainda que este conceito seria derivado da simetria do corpo humano. Um número “esquisito” até para os matemáticos Os exemplos tirados da Bíblia confirmam a idéia do quatro relacionado ao mundo físico. O rio que sai do Paraíso se divide em quatro outros rios. O Altar dos Sacrifícios tem quatro pontas, dirigidas aos quatro pontos cardeais. Os quatro animais que sustentam o Trono da Revelação referem-se aos quatro elementos. No Novo Testamento vamos encontrar o quatro de uma forma bastante dramática: os soldados romanos dividem em quatro partes as roupas de Jesus crucificado. Esta separação das vestes do Doce Rabi da Galiléia simboliza a dissolução do seu corpo material e o seu regresso aos quatro elementos de que era composto. Entre os maias, o quatro também aparece ligado ao mundo material: eles tinham quatro deuses, sendo que cada um suportava um dos quatro cantos da Terna — Cauac (sul), Mulac (norte), Kan (este) e Ix (oeste). Não podemos nos esquecer que são quatro as estações do ano (primavera, verão, outono, inverno); são quatro as fases da Lua (crescente, minguante, nova e cheia); são quatro as partes do dia (madrugada, manhã, tarde e noite); tudo isso equivale as quatro fases da vida do homem (nascimento, crescimento, maturidade e morte). Em sua autobiografia, intitulada Memórias, Sonhos e Reflexões, o grande psicólogo suíço Carl Gustav Jung refere-se a idéia da quaternidade: “A quaternidade é um arquétipo de ocorrência quase universal. Constitui a base lógica para qualquer raciocínio completo. Se alguém desejar transmitir esse raciocínio, ele deverá ter esse aspecto quaternário. Por exemplo, se quisermos descrever o horizonte como um todo, refenir-nos-emos aos quatro quartos do céu... Há sempre quatro elementos, quatro qualidades principais, quatro cores, quatro castas, quatro formas de desenvolvimento espiritual, etc. Do mesmo modo, existem quatro aspectos de orientação psicológica. Para nos orientarmos, temos de possuir uma função que nos garanta que qualquer coisa está ali (sensação); uma segunda função que estabeleça o que é (pensamento); uma terceira função que estabeleça se serve ou não, se aceitamos ou não (sentimento); e uma quarta função que nos indique de onde uma coisa veio e para onde vai (intuição). Sempre que as coisas se passem desta maneira, nada mais há a dizer... A perfeição ideal é o círculo ou esfera, mas a sua divisão natural mínima é uma quaternidade”. O quadrado e a cruz são os dois símbolos universais do quaternário. A cruz, ao contrário do que muita gente pensa, é um símbolo que foi englobado pelo cristianismo, mas que o antecede em milhares de anos. Os escandinavos já colocavam cruzes sobre os túmulos dos seus mortos muitos anos antes do aparecimento do cristianismo. Para os egípcios a cruz simbolizava a vida, e entre os astecas, antes de qualquer contato com os cristãos, a cruz já era um símbolo sagrado. Mas enfim, seja qual for a sua forma, o número quatro se relaciona sempre ao mundo físico (ou terrestre) em oposição ao número três, que se refere ao divino (espiritual). Assim sendo, o número sete (3 + 4) é, sem dúvida alguma, o número da Criação. Os sete chacras, segundo a tradição da hatha-ioga. O iogue busca atingir cada um dos chacras, até chegar ao sétimo - a perfeição. Mas, além de ser um número sagrado, o sete é também um número aritmeticamente “esquisito”. Desmond Varley, em seu livro Sete, o Número da Criação, diz: “Se pedirmos a uma dúzia de pessoas que nos digam rapidamente um número ao acaso, de um a dez, pelo menos oito delas nos responderão, invariavelmente, sete”. Por outro lado, as crianças parecem apresentar uma dificuldade especial em aprender a tabuada do sete. E mesmo os adultos costumam tropeçar na resposta quando lhes é perguntado quanto são oito vezes sete. O uso do sete nas pirâmides do Egito O sete é o único número simples para o qual não existe regra fácil se quisermos saber se ele é fator de um determinado número. O sete é um número primo e o único a não ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número entre 1 e 10. 0 sete é, sem dúvida alguma, um número diferente. Parece que o seu segredo é propriedade dos deuses. No caso da matemática, os números podem ser manipulados racionalmente. Mas o mistério aparece quando nos referimos aos conjuntos estelares que sempre serviram de orientação aos homens. A constelação mais importante do Equador é Órion; a mais brilhante do Círculo Polar Ártico é a Ursa Maior; e, para o grupo circumpolar sul, é o nosso Cruzeiro do Sul. Pois bem, essas três constelações são formadas por sete estrelas visíveis a olho nú a qualquer hora da noite em seus hemisférios (a do Equador é visível ao norte e ao sul), desde que haja condições para tal. No entanto — e aí o mistério ganha proporções — como explicar a plêiade das Sete Irmãs, quando na verdade apenas seis estrelas são visíveis a olho nú? Somente uma tradição oculta poderia ter designado a sétima estrela (invisível) para os que não possuíam os sofisticados aparelhos da astronomia moderna. Outro exemplo do sete “oculto” vamos encontrar nas pirâmides do Egito. Desmond Varley, no seu livro anteriormente citado, pergunta-se: “Podemos ser positivos ao afirmar que os construtores das pirâmides do antigo Egito viram a pirâmide como um símbolo do Sol, mas será que eles também a relacionaram com o septenário, como nós o fazemos?”. DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO O dia de Deus Sol Lua Tiw Woden Thor Freya Saturno Romano Sol Lua Marte Mercurio Jupiter Vênus Saturno Grego Hélios Selene Ares Hermes Zeus Afrodite Crono Gênero Masculino Feminino Masculino Hermafrodite Masculino Feminino Masculino Metal Ouro Prata Ferro Mercurio Zinco Cobre Chumbo Cor Amarelo Branco Vermelho Roxo Azul Verde Preto Gênesis Luz e Trevas Abóbada celeste a separar as águas Terra e Mar Corpos Celestes Peixes e Pássaros Animais e Homens Descanso Matéria Activa Passiva Ordenação Ar Fogo Água Terra Vida Consciência Subconsciência Interação Inteligência Querer Emoção Mortalidade Grupos de Ternário Quaternário Criação A Trindade dos princípios criadores Os Elementos da Matéria criada duplamente polarizada Acima: “A semana da Criação”, segundo Desmond Varley, autor de Sete, o Número da Criação. Os sete pilares Sabedoria, citados no Velho Testamento. Varley sugere que eles significam uma lista de virtudes. O candelabro de sete braços, um dos mais importantes objetos do culto judáico. A ramificação do meio seria o próprio homem, o centro da Criação. A resposta pode ser encontrada na grande pirâmide de Quéops, não apenas pelo seu significado esotérico mas também pelo fato de ser a mais pesquisada e estudada. Em primeiro lugar, a pirâmide (não apenas a de Quéops, mas todas) está relacionada ao sete em sua construção aparente, ou seja, sua base é quadrada (quatro) e seu perfil é triangular (três), cujas figuras projetadas formam o sete. Por outro lado, a grande pirâmide de Quéops possui três câmaras escondidas em seu interior: a do rei, na parte mais alta da pirâmide, simbolizando o mundo superior (o céu); a câmara da rainha, ao nivel do solo, simbolizando o mundo terrestre (físico); e, finalmente, uma terceira câmara, situada bern abaixo do nível do solo, simbolizando o mundo subterrâneo (inferior). Portanto temos, claramente, o número três. As câmaras acima descritas estão ligadas ao corredor da entrada por um sistema de corredores que —qual o rio que corria do Paraíso —divide-se em quatro em um determinado ponto. Três câmaras e quatro corredores: temos novamente o número Sete. Os sete degraus da Consciência: estágios que o homem deve percorrer até chegar a identificação com a Consciência Divina. Símbolo da medicina e os chacras da ioga Ainda entre as culturas antigas, vamos encontrar o sete simbolizado no caduceu, símbolo ainda usado pela medicina e que foi descoberto na forma utilizada ainda hoje em uma taça suméria datada de 2600 anos antes de Cristo. O caduceu consiste em duas serpentes iguais, enroscadas em um bastão, sendo que o seu significado original era, sem dúvida alguma, triplo. Pode ter sido o símbolo do Bem e do Mal (as duas serpentes) que se reconciliam em um terceiro elemento (o bastão), visto por muitos como o símbolo da eternidade. Na versão original sumeriana as serpentes se cruzam sete vezes, incluindo-se as pontas das caudas e as duas cabeças que apenas se tocam. Sabendo-se que os sumérios tiveram um contato muito grande com a civilização hindu, alguns autores acreditam que o caduceu dos sumérios também se referia aos sete chacras, centros ou gánglios que podem ser despertados pelos que praticam ioga, quando conseguem ver o kundalini, a feroz força da serpente que, segundo a hatha-ioga, encontra-se enroscada na base da espinha. O despertar do sétimo chacra equivale, para o iogue, a entrada no sétimo paraíso maometano. Existe uma simetria entre esses dois símboIos. Mas o que nos interessa no caso é a relação entre o caduceu sumério e a ioga hindu: o fato de os iogues referirem-se ao kundalini como a força da serpente faz do caduceu a representação ideal do despertar dessa força. Os sete dias da semana do candelabro judaico Entre os judeus, o sete adquire uma importância muito especial, não apenas para os cabalistas (a cabala é a doutrina secreta do judaísmo), mas mesmo entre os membros da religião oficial. O sete está presente em um dos principais objetos do culto, ou seja, a menorah, o candelabro de sete braços. E o sete aqui possui uma função bern definida. Acendem-se as sete velas do Candelabro antes da oração do Shabat, isto é, quando tem início o descanso do sábado, o dia sagrado. A luz da vela simboliza a consciência individual, em oposição a luz do sol (o Shabat tem início quando surge a primeira estrela no céu da sexta-feira), que é o símbolo da consciência universal. Assim, o candelabro de sete braços refere-se não apenas aos sete dias da Criação (incluindo-se evidentemente o Shabat, dia do descanso), mas também ao impacto que as leis divinas causaram sobre os homens. Sete são os planetas da antigüidade. Assim, a luz da vela do braço central simboliza o repouso com relação às seis luzes “planetárias” e significa a consciência que o povo judeu tem acerca de Deus: “Estai quietos e ficai sabendo que Eu sou Deus”. Esta ordem é a razão de ser do descanso sabático. Por outro lado, é muito interessante o simbolismo numérico das seis luzes exteriores. Essa disposição mostra que os defeitos dos três princípios da criação se encontram polarizados no homem, uma vez que cada par de luzes ocupa extremos opostos dos três ramos semicirculares. Isto significa que o princípio de exteriorização pode manifestar-se como sociabilidade de um lado e como agressividade do outro. Os princípios de reconciliação estão no único lugar onde a polarização não aparece, ou seja, no centro. Mas o centro é o próprio homem. Assim, no simbolismo do candelabro de sete braços, o homem aparece como o centro da Criação e sua parte mais importante, capaz de dominar e de conciliar o todo. Dessa maneira, o homem estaria destinado a desempenhar perante a natureza o mesmo papel que Deus representa diante do universo. Talvez seja por isso mesmo que François-Xavier Chaboche, em seu livro Vida e Mistério dos Números, tenha chegado á seguinte conclusão: “Sete... a liberdade, a luz, o sucesso e a alegria de viver!”. O QUE HA PARA SE LER: S Sete, O Número da Criação, de Desmond Varley, Edições 70, Lisboa. Vida e Mistério dos Números, de François-Xavier Chaboche, Hemus. A Magia dos Números ao Seu Alcance, de Helyn Hitchcock, Pensarnento. Números: Magia e Mistério, de Isidore Kozminsky, volume no 14 da Biblioteca Planeta, Editora Três, São Paulo. Número: A Linguagem da Ciência, de Tobias Dantzig, Zahar Editores. *********************** Fonte: Este artigo foi publicado na REVISTA PLANETA no 84 de setembro de 1979 por ANTONIO ZAGO.
Saiba mais sobre a Múmia de Três dedos encontrada em Nazca - Peru, que deixou os cientistas e estudiosos abismados com tal criatura!
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Odus são presságios, são destinos, predestinações. A palavra Odu por si mesmo quer dizer caminho é o destino, é aquilo que a pessoa traz ao mundo quando nasce e é o que vai regê-la por toda a vida. Cada pessoa traz o um Odu de origem, são eles que trazem a inteligência a cada criatura do universo e cada um deles tem a sua característica própria. O odu é como um signo, é uma marca que a pessoa traz de acordo com tudo aquilo que ela faz de bem ou de mal através de todas as encarnações que ela teve através do seu registro arcático.Signo quer dizer marca e Odu também é uma marca. A pessoa tem todo um arquétipo do filho daquele Odu. É bem diferente de signo porque não se tem uma data certa, porque na África não existia calendário. Os odus são os principais responsáveis pelo destino do homem e do mundo que os cerca e cad odu possui um nome e uma característica própria que dividem os caminhos e onde está atado ao seminúmero de muitos conhecimentos nos etano de Ifá. Os Orixás não mudam o destino da pessoa e nem da vida, e sim executam funções dentro da natureza, liberando energia para que todos possam se alimentar e viver. O Odu é o caminho. O Odu é o destino. O Odu é a existência o qual o Orixá e todos os seres que estão inseridos existem. Todo mundo já escutou a seguinte frase: “com o destino não se brinca”. Isso porque a sua vida é o Odu, que quer dizer o destino, carma, existência. O Odu é que dá caminho, o Odu é que traz. Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um destino alheio ao seu destino estabelecido e quando isso acontece, dizemos que esta pessoa está com o Odu negativo, pois nós temos o Odu positivo e o Odu negativo, ou seja, o seu destino, a sua conduta foge as regras siderais que estão predestinadas, seguir a um caminho negativo dentro do estabelecido, então alguma coisa tem que se fazer. Quando nascemos, somos regidos pelo Odu do Ori, que quer dizer cabeça, este Odu é que representa o nosso eu, aquilo que está dentro da gente assim como o Odu que vai traçar o nosso destino. Então o Odu da nossa cabeça é que nos guia no dia a dia para a gente vencer o nosso caminho, e cada Odu tem uma quantidade de caminhos, porque afinal de contas, ele fala de tudo na vida. Fala dos sentimentos, do futuro, do presente, das doenças, da conduta da pessoa, o que pode ser evitado, o que a pessoa deve comer no decorrer da sua vida e o que não deve comer para evitar percas e também para que não chame para cima de si, coisas negativas, energias negativas. O Odu fala até da própria fecundação da terra, ele começa com a própria criação da terra que são os 16 Odus principais. Tudo para o afro existe os dois lados. É o perfeito equilíbrio. Temos a mão direita, temos a mão esquerda, temos o dia e temos a noite, e dentro d nossa vida, nós também não podemos só ganhar, também temos a nossa fase ou de perca ou de parar. Então justamente todo e qualquer Odu, ele tem um lado que vem trazendo boas novas, como também tem o outro lado que vem pressagiando problemas, é quando as pessoas falam: “O Odu está negativo, o Odu está ruim”. Não! Ele tem as fases dele. Todo Odu tem os dois lados: positivo e negativo. Existem muitas lendas de como nasceram os Odus, porém a mais bonita dizia que Ifá era mudo até a sua juventude, e o pai de Ifá aconselhado por alguns sacerdotes que existiam naquele tempo fizeram com que o pai dele desse com o bastão na cabeça de Ifá e tanto esse bastão foi dado na cabeça de Ifá que ele começou a falar as palavras e cada palavra era um Odu e assim foram saindo os Odus principais. Como já vimos, existem os 16 Odus principais que depois de desmembrados, vai dar 256 Odus, que com mais desmembramentos vai dar mil e poucos odus. É todo um universo e a pessoa leva mais ou menos dois anos de estudo para que possa ter um conhecimento quase que total, pois existe a conjunção de um Odu com outro, aonde vai começar ser os desmembramentos. Por exemplo, o de Ossá, Ossadi, etc. As energias associadas aos Odus baseiam-se no que a pessoa herdou por parte dos antepassados, a relação dela com os elementos água, terra, fogo e ar e vários outros cont6extos psicológicos, espirituais, físicos e mentais. Quando se trabalha com odu, não precisa de qualidade de santo, porque se percebe as características, as diferenças do comportamento do Orixá, através dos caminhos daquele odu. Por isso que não há necessidade de qualidade de santo. Quem trabalha com odu, tem um território muito maior, porque existem sessenta e cinco mil e tantos odus, então se consegue perceber o posicionamento da qualidade, porque o problema da qualidade não é o nome em si, o problema da qualidade é quando se coloca um santo para comer com outro sem conhecer os fundamentos correto de um santo com outro e aí acaba se criando misturas e combinações que são complicadas. Odu e Carma. É muito comum a pessoa confundir esses dois pontos, como se o odu da pessoa estivesse inserido no carma. Carma é a lei de ação e reação. Se você faz uma coisa, seja ela boa ou ruim, você vai ter resposta daquilo na sua vida. O carma, ele não é necessariamente uma coisa ruim, porque se você tem uma boa ação, se você faz a ação correta para a sua vida, o retorno dessa ação correta vai ser positivo para você. Então o carma é simplesmente isso, a lei de ação e reação. Já os odus são os caminhos do destino de uma pessoa associada as suas energias particulares. As suas energias que se baseiam no que ela herdou por parte dos antepassados, a relação dela com os elementos água, terra, fogo e ar e vários outros contextos psicológicos, espirituais, físicos e mentais. O Odu, ele pode superar o carma na medida em que o odu possa lhe ensinar qual á e a sua ação correta. A magia do Odu é importante porque através do conhecimento dos odus, você pode saber direitinho o que você deve fazer na sua vida para ter um resultado positivo. Aí o carma passa a agir a seu favor. Por isso carma é uma coisa e odu é outra completamente diferente. O odu é a consciência do seu carma. È a consciência da sua energia e você vai aplicando isso com consciência, com sabedoria você pode burlar o carma. O Odu pode superar o carma na medida em que o Odu possa lhe ensinar qual é a sua ação correta. A magia do Odu é importante, porque através do conhecimento dos Odus, você pode saber o que deve fazer na sua vida para ter um resultado positivo. Aí, o carma que é a lei de ação e reação passa a agir a seu favor. O Odu é a consciência do seu carma. É a consciência da sua energia e aplicando isso com consciência e com sabedoria pode se burlar o carma. Os 16 Odus 1. OKANRAN-MEJI - a disciplina e teimosia Regente: Exú Pessoas com esse Odu são inteligentes, versáteis e passionais, com enorme potencial para a magia. Seu temperamento explosivo faz com que raras vezes atuem com a razão. Têm sorte nos negócios. No amor, extremamente sedutoras, são muito inconstantes e mentem com facilidade. As mulheres têm como ponto vulnerável o útero. Okaran é o primeiro odu, é ligado ao elemento fogo. É o odu do movimento, do barulho, do alvoroço, de criações tumultuadas; é quente, nervoso. É um odu muito perigoso, vulgarmente falando, surpresas desagradáveis. É diabólico em seus objetivos. Foi criado para se insubordinar e fazer insubordinar-se. É o odu da variação das coisas, dos envolvimentos rápidos e impossíveis, é a vista estranha, é o aprofundamento nos relacionamentos, explora potencialidade, investiga e procura desfazer bloqueios. Cuidado se ele estiver negativo, pois Okaran é tudo e é nada, de acordo com a sua vontade, é um nó, é a certeza seja ela qual for. É bom e é o péssimo de cada uma das coisas regidas por ele. A Okaran é atribuído o barulho dos sons. A sua influência pode ser extremamente pesada, seus objetivos são bastante variáveis e a ligação dos seres na terra com ele, devem ser cautelosa para que o positivo não se transforme em negativo, às vezes, a pessoa está com o odu positivo e quando menos se espera, na mesa de jogo ele cai negativo. Costuma-se dizer que não se deve pronunciar o nome de Okaran, dentro de casa para não atrair problemas para a vida pessoal. Okaran rege com coisas desastrosas, confusões, acidentes, guerras, morte, doenças fatais, as quais não se podem nem revelar, prisão, roubo, ruína, perda, prejuízos, fofocas e tudo de negativo, caminhos fechados e ruins. Exú comanda este odu. Os nativos deste odu são desconfiados, gostam de ficar sozinhos, são muito pensativos e altamente preguiçosos. Tem uma proteção muito grande, por isso, feitiço é coisa difícil de cair sobre suas cabeças, mas se tratando de trabalhos feitos com eguns, aí sim, são mais vulneráveis. Quando fazem algo por alguém, podem esquecer reconhecimento, pois coisa que normalmente não terão. Amigos em suas vidas é coisa muito rara, pois tem dificuldades em se relacionar com as pessoas. Senhores da razão e da vaidade. Trabalhar só se for por conta própria, ser empregado dos outros, nem pensar! Pessoas desse odu não devem manipular cipós, comer peixes defumados ou trabalhar com a árvore sagrada Iroko. O lado negativo: são vingativos, arrogantes e preguiçosos. O lado positivo: São prósperos, amigos e excelentes empresários. Representa a magia boa e má, maus presságios. Significa roubo, ambição, discussão, inimizade, trabalhos feitos, perdas de negócios e ruínas, susto, prisão. A pessoa sente dificuldade de realizar seus negócios, resultados de trabalhos feitos por inimigos invejosos. Terão que ser tiradas as perturbações para que Exú trabalhe em sua defesa. O dia de sorte é segunda-feira. 2. EJIOKO-MEJI - a incerteza e a indecisão Regente: Ogum/Ibejis Ejiokô é um odu que tem uma característica ligada as forças das águas. Os melhores rituais feitos para ele, devem ser à beira de um lago, à beira de um rio ou de uma cachoeira. Este odu é do encontro a dois, casamento ou convivência conjugal, tendência para grandes triunfos, felicidade inesperada, produtividade profissional, expansão nos relacionamentos, parcerias pessoais e profissionais. Evoluir é a grande obra. Este odu significa muita curiosidade, surpresas boas, notícias e gravidez, mas também pode indicar dificuldade, mal entendido, inquietações, rivalidades, brigas entre pessoas da família, propensa a grandes ilusões, inimigos ocultos impedem o progresso, poderá também perder tudo se estiver negativo: amor, amizade, saúde, etc. Ejiokô é um odu cuja criação é de calma aparente, carrega consigo a dúvida e a incerteza, o pensamento indefinido. Foi criado para duvidar e fazer duvidar de tudo que existe e que foi criado. É o odu do questionamento que discute boas e más formas de comportamento dos seres vivos. A Ejiokô é atribuída a discussão sobre a melhor forma de proceder e sobre a forma que algo terá, se for grande, pequeno, largo, estreito, forte e fraco. Ejiokô rege como todos os odus por sinal, cabeças humanas e de alguns animais, vegetais, como por exemplo, pássaros, ervas de rápida metamorfose, e entre elas outras coisas. Indica grandes confusões, prisão, brigas, complicações com a justiça, crimes. Pessoas com personalidades fortes e objetivos fortes, franqueza, sinceridade, não aceita falsidade, ciúmes, espírito de luta, geralmente são criaturas tensas e nervosas. Não se preocupam com as lutas e sacrifícios que terão que enfrentar para conquistar o que desejam. Tendências para jogos, bebidas e casos amorosos. Ótimos como amigos, terríveis como inimigos. Pessoas com esse ODU são intuitivas, joviais, sinceras e honestas. Revelam grande combatividade, mas não sabem conviver com derrota. Apesar de volúveis no amor, são muito ciumentas. Devem controlar obstinação e ter cuidado com a vesícula e com o fígado, seus pontos vulneráveis. 3. ETAOGUNDÁ-MEJI - a perseverança e a obstinação. Regente: Obaluaiê/Ogum É um Odu conhecido pela obstinação, pela luta, pela agitação, pela adoração ao vitorioso, pela aplicação prática da criatividade, pela dedicação ao trabalho, pela capacidade de produção e realização. Na discussão nasce a tragédia. Cuidado! Este Odu indica muitas brigas em família, traições, descrenças, desordem, acusação, desastre, desacordo e rivalidade. Todos que tem este odu deve se cuidar se ele estiver negativo, pois estará sempre em dificuldade nos negócios, nos trabalhos e também nos envolvimentos com a justiça, com situações bem difíceis, bem desagradáveis para resolver, mas estando positivo em pouco tempo poderá mudar e ter ajuda inesperada. Com esforço terá lucro e com razão vencerá todos os obstáculos. Etaogundá é a definição das situações vitoriosas. Ele é atribuído exatamente a isso, à vitória, a discussão, o trabalho solitário ou em conjunto, a definição das coisas. O Odu Etaogundá rege o trabalho, a confecção de qualquer coisa e além de muitas cabeças, rege as árvores frondosas, animais poderosos como o tigre e o leão. Este Odu é um dos mais perigosos, pois contém a ira do Orixá Ogum. Os nascidos sobre este Odu são pessoas conscientes que sem força de vontade não obterão sucesso (pois lutam a vida inteira pelos seus objetivos). Vivem passando por cortes, separações e traições. Cansam de lutar, desiste rapidamente dos seus intentos. Tem que tomar muito cuidado com as pragas que rogam, pois pegam horrivelmente. É bom lembrar que Olodumarê não dorme, portanto, tendem proferir boas palavras no lugar das pragas. Seus nativos devem se dedicar muito ao culto de Orixás, para que tenham uma vida com poucas atribuições e alcancem sucesso. Os nativos desse Odu não devem beber bebida alcoólica, comer inhame, manga espada e galo, e não devem transportar armas brancas e de fogo. Geralmente vivem perturbadas, destruição e morte na família, demandas e trabalhos feitos no cemitério e outros locais negativos. Significa também paixão por amor impossível e sonhos impossíveis de se realizar, sonhos que jamais se realizarão. Não é aconselhável assinar papéis. É interessante gritar em cima do Orixá, pois pode está pedindo Obori à cabeça. O lado positivo é que são corajosos e usam muito a razão. O dia de sorte é a terça-feira; a cor é azulão ou verde escuro e a pedra é a safira. Ogum fala nesse odu, que representa a espada da lei e é o senhor da batalha. Consulte suas forças para não recuar, mas destruir os obstáculos e o mau com o bem. O consulente está sob as vistas do Orixá e este pode lhe dá proteção. O consulente está lutando com dificuldades para realizar um grande projeto, mas precisa ter calma, caso contrário sofrerá certas conseqüências e prejuízos. Cuidado com a doença e a decepção. Este odu fala em prisão, brigas, papéis, casos de justiça, mas vencerá os maiores obstáculos com a razão. Significa também doenças, paixões, suicídio, mas traz também herança ao consulente. Pessoas com esse ODU em geral vêem seus esforços recompensados. Costumam vencer na política e conseguem obter grandes lucros nos negócios, particularmente nas atividades agrícolas, mas podem sofrer desilusões no amor e traições dos amigos. Emocionalmente inconstantes, estão propensas a ter problemas espirituais e físicos, embora na maioria dos casos consigam se recuperar com facilidade de qualquer doença. Seus pontos vulneráveis são os rins, as pernas e os braços. 4. IOROSSUN-MEJI - a tranqüilidade Regente: Iemanjá/Oxóssi/Iansã/Egum Todo mundo que tem o odu quatro na cabeça traz caminho de Abicu. São pessoas que tem a cabeça perigosa, são pessoas que tem que procurar saber o que tem que fazer. Pessoas com esse ODU são generosas, sinceras, sensíveis, intuitivas e místicas. Têm grande habilidade manual e podem alcançar sucesso na área de vendas. Entre os aspectos negativos estão a tendência a sofrer traições amorosas e a propensão a acidentes. Muitas vezes são vítimas de calúnias e da perseguição dos seus inimigos. Também precisam cuidar da alimentação, pois seu ponto vulnerável é o estomago. Quando positivo, traz brilhante futuro, e uma essência que emana sua riqueza e sua potência. Este odu é o quarto no jogo de búzios (Oyó Ifá) e o quinto na ordem de chegada no sistema de Ifá (Opele Ifá), onde é conhecido pelo mesmo nome. Fala de casos amorosos com separação, maldade, miséria, problemas de egum (antepassados), fala de Abicu, diz que se não tratado, a vida de seus Omos (filhos) não caminha. A fecundação deste Odu: Obatalá (rei do pano branco) pediu auxílio a Isele. Mas uma vez mandou a mesmo que raspasse uma madeira de cor avermelhada para retirar um pó de nome Ossum. Pediu que cravasse na ponta de cada lança uma cabaça grande. Coloca-se dentro de cada uma das cabaças um pouco daquele pó com pedaços de pano vermelho e quatro argolas de cobre, assim nasceu o Odu Yorossum, nascido, porém sem pecado original, sem ato sexual. O lado positivo deste odu pode indicar: Vitória pelo esforço despendido, conformação, trabalho que surge, início de uma nova empresa, peregrinação religiosa, conquista de bens de pouco valor, mas que irão trazer satisfação, obtenção de recursos suficientes para satisfazer as necessidades, sorte no jogo, alegrias em ambiente familiar, uma paixão repentina, futuro brilhante, etc. O lado negativo pode indicar ofensas, calúnias, perigo de acidentes, derramamento de sangue, homem que deve ser evitado, mulher perigosa e faladeira, notícias ruins, doenças em casa ou na família, recursos insuficientes, etc. . É o odu da imaginação, do choro, da dificuldade na vida. São pessoas que não podem perder, porque quando perdem é um problema muito difícil de se recuperar. São pessoas com cargo de santo e que possuem características que trazem problemas espirituais, são pessoas muito teimosas e ficam muito em dúvida quando tem que tomar uma decisão séria, são pessoas indecisas, inseguras e tudo o que começam a fazer, param sem chegar ao seu objetivo, traição, difamação, calúnia, ciladas armadas. Este odu significa muita falsidade: há falsidade dentro da própria família, falsidade dentro de casa, é cercado de falsos amigos, ingratidão, indiferença. É necessário ter cuidado com a saúde, pois são sujeitos a doenças passageiras, problemas nos olhos que poderá vir em acidente com recuperação muito difícil. Pessoas deste odu deverão ter muito cuidado com feitiços que poderão deixar no leito pro resto da vida. É muito perigoso mexer numa pessoa que tem Iorossum na cabeça, por elas terem caminho de abicu e por terem cargo de santo. As pessoas deste odu não podem errar, pois se errar, o erro pode ser fatal. São pessoas muito protegidas por Xangô e Oxalá Iorossum abre o jogo com quatro búzios fechados e doze búzios abertos. Quando Iorossum sai na cabeça, ou nos pés ou do lado esquerdo, ele está trazendo perdas, problemas com eguns e grandes dúvidas em matéria de negócios, a pessoa deve tomar cuidado com a decisão que vai tomar, com aquilo que vai fazer para não se afundar. Se Odi sair antes haverá notícias de morte e se sair depois o consulente terá grandes perdas, roubo ou pessoas queridas a perder assim como doenças passageiras. Os filhos deste odu são predestinados a adquirirem conhecimento dentro do culto a Ifá, para que não pereçam precocemente. Para que a morte não ocorra de forma precoce. São pessoas orgulhosas, animadas, exaltadas, realizadoras, muito agressivas e que se deixam dominar pela cólera com muita facilidade. É um Odu de prenúncios medianos, que fala do bem e do mal com a mesma intensidade, geralmente são mão aberta e não suportam ver as pessoas chorando miséria. São gratos e gostam de ajudar. São pessoas espalhafatosas, se atraem pelo oculto, pelo mistério, pelo misticismo, porém estão sempre ligados ou junto à eguns. Saudação: MIKAN LOSO MEJI MA DO NU KUN MIA NI E O! Tradução: Saudemos Iorossum-Meji para que nossos olhos jamais se anuviem! Yorossum-Meji proíbe seus filhos: O uso de roupas e objetos vermelhos, as frutas e cereais de cor vermelha, relacionamento sexual com filhos de Omulu ou de Xangô, envolvimento em brigas, discussões ou questões judiciais (das quais saem sempre perdedores). A carne de galo, não deve comunicar a ninguém seus planos, sob pena de não vê-los realizados. Não podem roer ou chupar ossos de animais, principalmente da cabeça. Saltar sobre valas, buracos, fossas e caminhar por locais onde existam mangues e, se isto for inevitável, devem fazer limpezas de corpo com ovos e velas. Este odu é do sexo masculino. Elemento: Fogo sobre a terra, o que indica escassez, parcimônia, insuficiência de recursos para que a meta seja atingida com toda a plenitude. Este odu corresponde ao ponto cardeal Este Nordeste, a carta 3 do tarô (a Imperatriz) e seu valor numérico é o 4. “Lema provérbio de Ifá”: “ Se um pássaro capturar um Alaxa (espécie de verme provido de pele espinhosa e urticante) deve adaptar ao bico, uma pinça de ferro”. Isto quer dizer: Alguém que quer o mal do consulente verá este mal virar-se contra si. 5. OXÊ-MEJI - a fama Regente: Oxum/Iemanjá/Omulu O Odu Oxê, fala na 5a. casa do Oráculo de ifá, ou seja, 05 búzios fechados e 11 búzios abertos. Os búzios fechados falam de Odu, os búzios abertos falam de orixá. Este odu foi gerado com cinco espelhos, um grande pano amarelo e uma bandeira branca na beira de um rio. Ali foi concebido sem pecado original da própria natureza. Desta concepção, nasceu a Oxum Igimum que é a Oxum mais velha de todas as Oxuns e dali se deu o grande encanto a todos os caminhos de odu, porque Oxê é a própria feitiçaria. Quando este odu cai três vezes (se joga sete), no segmento de três, ele está trazendo morte, feitiçaria, necessidade, luta, extremamente negativo, problemas sérios com eguns ou com as Iyámis. O Odu Oxê, é o odu da fertilidade, da paz, do amor, da prosperidade para os seus filhos. São pessoas quase sempre calmas, choram muito, e que se preocupam mais com a dor dos outros do que com a sua própria, depois é que vem a traição, o desprezo. A pessoa ajuda, ajuda, ajuda, depois vem aquela malvadeza em cima, não reconhecem nada. Cuidado. Pense em si. Cuidado com ilusões amorosas, vinganças e problemas de barriga, no baixo ventre também. Se souberem se tratar espiritualmente, conseguirão tudo o que querem e almejam. São pessoas vaidosas e que gostam do grande mistério do ocultismo, normalmente tem o poder da feitiçaria, da palavra, tem o poder de se comunicar com as pessoas. São pessoas que geralmente tem grandes lucros, tem cargo de santo e são também pessoas muito vingativas, às vezes não costumam se dar muito bem na vida amorosa, são pessoas que gostam de liberdade e sonham demais e viajam na maionese, estão sempre sonhando com coisas que às vezes nunca irão acontecer. Uma das principais características do Odu Oxê é a capacidade de transformação que este odu traz. Quando ele está positivo, ele pode transformar qualquer situação ruim ou negativa, em algo bom. É um odu famoso por resolver questões de transformação na vida material, assim também na área do amor, pois é um odu muito positivo, são excelentes amantes, ótimos cozinheiros e amam a limpeza, assim também, quando este odu está no aspecto negativo ele traz muita degeneração, ele transforma as coisas para o lado ruim e as pessoas vão perdendo, perdendo, perdendo cada vez mais, até ficar numa situação muito difícil, costumam ter problemas profundos ligados ao abdômen, não são muito sinceros e são dissimulados, então é um odu de grandes extremos. Quando ele está muito bom, ele realmente transforma, ele vira para melhor a vida da pessoa, porém quando negativo ele tem esse efeito contrário. É um odu grandemente ligado ao Orixá cabeça, ao plano mental, e as pessoas desse odu normalmente são pessoas calientes com grande sensibilidade até mesmo para a área da arte, também possuem grande inteligência. As pessoas deste odu devem procurar conhecer e tratar muito bem da ancestralidade, de antepassados, de egungum, Iyámi, e é justamente através dessas forças que ele pode transformar para melhor ou para pior a vida ou a situação de alguém. Os nativos desse odu são pessoas carismáticas, de exótica beleza, irresistível. São líderes natos. Adoram tudo que é ligado a beleza e normalmente são limpos e caprichosos em tudo o que fazem. Amam profundamente, mas vivem em lutas amorosas e financeiras. Não sabem agir e perdem grandes oportunidades. Seus inimigos ocultos impedem que seus esforços sejam bem recompensados, contudo espera sempre vencer. Normalmente (tratando de santo) são vencedoras. Se por qualquer motivo são contrariados, em primeiro lugar vem o choro e depois, aguardam uma boa vingança. Não esquecem o que fazem com eles, por isso não “dormem” com nenhum tipo de prejuízo. Adoram a família, principalmente os filhos. Estão sempre prontos a colaborar. Roupas demasiadamente coloridas (principalmente mistura de três cores) não devem ser usadas por seus nativos, assim como não podem comer galinha d’angola, galo e deve ter muito cuidado ao dirigir veículos motorizados. Pessoas com esse ODU têm mão de magia, força e proteção espirituais, religiosidade e uma inclinação especial para o misticismo e as ciências ocultas. São ótimos professores e se destacam em qualquer atividade que exija liderança, mas precisam aprender a controlar sua vaidade e seu egocentrismo. Outro aspecto negativo é a tendência a se vingar quando estão com raiva. Seus pontos vulneráveis são o aparelho digestivo e o sistema hormonal. 6. OBARÁ-MEJI - a riqueza e o brilho Regente: Xangô/Oxóssi/Logun-Edé O Odu Obará é o odu da riqueza, da prosperidade. Ele abre na casa de Ifá, no grande oráculo, pela 6a. casa, os seis ministros que absorvem. Respondem com seis búzios fechados e traz em sua caída quase todos os Orixás, mas principalmente Xangô, Iansã, Logum Edé, Oxóssi. Esse Odu é o odu do progresso. Ele foi gerado e nasceu de um bloco maciço de ouro e suas arestas foram representar as grandes riquezas da natureza. Contam os itans que o Odu Obará fez e sua fecundação junto com Ejilajeborá e de Obará nasceu então os caminhos dos progressos. Obará nasceu de Ejilajeborá com Orain que por sua vez, não vem na cabeça de ninguém, e quem é de Xangô não tem Obará na cabeça, tem Obará pelo caminho de progresso no dia a dia. Ajejalunga foi quem gerou Obará junto com Ejilajeborá. Aje quer dizer a mãe terra, a natureza, a riqueza, por isso que esse odu tem a prosperidade, tem o caminho do progresso, tem tudo o que se pode pensar de positivo, porém este Odu traz muita traição, falsidade, mentira, sofrimento da pessoa ou de parentes, traz também muita vaidade. As pessoas deste odu devem tomar cuidado com miséria, roubos e furtos, gostam muito de fofocas, calúnias, sempre chorando miséria, pois não podem viver sem dinheiro, está sempre diante de grandes oportunidades e vitórias, principalmente nos negócios e demandas, tem muito medo da justiça, verdade e solidão. Devem fazer segredo dos seus projetos, senão fracassam logo em seus negócios, Trazem muitos feitiços e são sempre vítimas de invejas e são perseguidas gratuitamente, porém as possibilidades de melhoria de vida são muitas, só é necessário um bom líder espiritual em sua vida, tem grandes ideais a realizar, mas não sabem como começar e fracassam às vezes por não pedirem ajuda e o sofrimento não é duradouro, porém o Odu Obará é um odu de tanta prosperidade, de tanta riqueza que não se despacha Obará, não se pode despachar o progresso da vida de ninguém. Quando se positiva o Odu Obará para ele dar caminhos, a parte negativa dele se desfaz e ele passa a caminhar com o lado positivo. Obará se cultua, mesmo que não se tenha ele na cabala. Esse odu representa riqueza, ele foi gerado das profundezas de uma mina de ouro. Suas arestas representam a riqueza, e a prosperidade, é o mais rico e quando se chama por ele, tem que gritar em voz alta, (pois Obará é surdo) e de preferência numa quarta-feira de lua cheia. As pessoas com esse ODU têm grande proteção espiritual e costumam vencer pela força de vontade, especialmente em profissões relacionadas à Justiça. Mas são com freqüência vítimas de calúnias e não têm sorte no amor. Devem aprender a silenciar sobre seus projetos e a determinar por onde começá-los. Seu ponto vulnerável é o sistema linfático. 7. ODI MEJI - o rancor e a violência Regente: Obaluaiê/Omulu/Exú/Oxóssi/Oxalá O Odu Odi vem por três caminhos, e antes de se fazer ebó tem que se verificar por qual caminho ele vem. Os caminhos são a água doce, a água salgada e a terra (estradas). Quando ele vem por água doce despacha-se no mar, por todo o rio vai para o mar, quando ele vem por terra despacha-se na encruza ou praça. Para despachar no mar, procura-se uma praia com bastantes pedras, pois Odi tem pavor delas. A fecundação de Odi: Odi é um Odu feminino, filho de Orunmilá e Ologbara. Seu nome significa duas nádegas que nasceu dos órgãos genitais, em Odi, nasceu, também, a cor preta, as galinhas, as baleias, a cabaça, o carma e os íbis (caracóis) e todos os peixes do mar. Odi fala, também, em problemas com egum, antepassados, ancestrais, enfermidades graves em pânico quando ele está no lado negativo da cabala. O Odi é um dos mais ricos. Aliás, corre uma lenda que para ser zelador de santo, tem que ter Odi no seu conjunto Odúnico. Isto é contado num dos itans de ifá e no Omerê de Logum também. As pessoas do Odu Odi quando estão do lado bom, elas são pessoas alegres, satisfeitas, contentes, são amigas, são prestativas, caridosas, são pessoas que procuram obter sucesso no que fazem, possuem muita sorte, fartura, dinheiro, grandes amores, adoram sexo, gostam de organizar a área financeira e aperfeiçoar formas de gerar rendimentos, possuem muita fé na vida. Este odu é maravilhoso quando ele está bem, porém quando ele está negativo é um problema, pois pode trazer muita dificuldade, caminhos fechados, fracasso na vida conjugal e no trabalho, aliás, em tudo que se propõe a fazer, destruição, perseguição, vida complicada, vive em eterno começar, ganha rápido e perde mais rápido ainda, pois nunca consegue fixar-se com êxito. Se a caída repetir significa choro por morte. Essas pessoas devem ser bem tratadas espiritualmente, caso contrário, tem futuro incerto e normalmente sofrem por sete anos consecutivos. São pessoas humildes, forte em personalidade e forte tendência para o envolvimento com coisas ocultas e misteriosas se forem bem preparados espiritualmente tornar-se-ão grandes feiticeiros, pois adquiriram extraordinária força. Elas não temem a morte. Apesar de humildes são pessoas influentes, gostam dos prazeres, são ambiciosas, pensam em grandes lucros e viagens. Estão cercados por invejas, olho grande, traições. Cuidado com doenças de coração, nervos, pressão alta e rins. O Odu Odi pode trazer muita coisa boa da natureza. Dentro da ordem de Ifá tradicional, ele é o quarto Odu, por isso ele tem uma importância muito grande porque está relacionado diretamente aos quatro grandes elementos: água, terra, fogo e ar. Então, quando se positiva o Odu Odi de uma forma eficiente, tanto no campo espiritual, mental, emocional e físico, pode-se ter uma boa resposta para isso. Para positivar o Odu Odi através de banho, use folhas de mamona, sálvia e orobô ralado. Este Odu representa caminhos perdidos, discórdia, guerra na vida da pessoa, desgraça de modo geral, traição, problemas com drogas. Quando ele está negativo tem que se fazer um ebó com tudo em sete. Odi quando está no lado positivo é só lhe dar caminho, fazer presentes dentro de um alguidar ou balaio com tudo em sete elementos, para ele trazer sorte, vitória no amor, vitória em trabalhos, vencer uma grande demanda. Obaluaiê, detentor dos segredos da morte, da cura e das doenças sem deixar de dizer, o Senhor da vida, é a própria terra que recebe nossos corpos para que vire pó. Nos sete primeiros dias do mês de agosto são feitas rezas aos pés desse Orixá que fica ornamentado no centro do barracão (no Axé) coberto de palha da costa e com deburu aos seus pés. Debaixo da saia de Obaluaiê ficam sete panelinhas de barro com mel e uma moeda para o Odu Odi. Pessoas com esse ODU são ambiciosas e costumam ser bem sucedidas na sua profissão, mas a indecisão as leva a não concluir muitos dos seus projetos. Quando a fé as impulsiona, porém, ultrapassam todas as barreiras. Sonham com o poder e adoram se divertir, às vezes, provocam enormes confusões. Não têm sorte no amor. Seus pontos vulneráveis são os rins, a coluna e as pernas. 8. EJONILÊ-MEJI - a impaciência e a agitação Regente: Oxaguiã Este Odu significa vaidade, orgulho, ajuntamento de corpos, gozo, proteção, simpatia, estruturação, interiorização, expansão geral, sucesso e amor, mas se tiver negativo pode trazer muita ruína, doenças, destruição no lar, traições, brigas, esquecimento de amizade e desavenças. Mudanças no amor, no trabalho, problemas de saúde com câimbras, enfermidades nas pernas. Fortuna, perseguição e intrigas por parte das mulheres, brigas e fofocas, ódio acumulado no íntimo, vinganças e falsidades lhe cercam. Este odu enganou até a própria morte e quando ele responde no jogo, quem está jogando deve levantar-se três vezes em reverência a Oxaguian. Esse Odu é ligado a força do sol, a força do fogo, a força do céu. É o odu mais quente de todos e ao contrário do que muita gente muita gente acha, esse é um odu todo composto por fogo e por isso quando ele está negativo traz males terríveis, principalmente na cabeça. Traz problemas de sistema nervoso, irritação, pressão alta, dificuldade de concentração, dificuldade de poder encontrar realmente o melhor caminho a ser seguido. Traz muitas dúvidas, uma irritação fora do comum onde a pessoa vira literalmente o cão chupando manga e traz muita confusão mental e muita confusão ao redor da vida da pessoa. Muita briga e muita dificuldade da pessoa se centralizar. É a famosa cabeça quente, pois o sistema nervoso fica abaladíssimo podendo também prejudicar a saúde aonde entra problemas como pressão alta, taquicardia, etc. As características das pessoas deste odu são principalmente que são muito inteligentes, são pessoas dinâmicas, com uma velocidade muito grande de pensamento, com raciocínio muito bom e são também pessoas de um temperamento muito ardente, muito passional, que às vezes mesmo sabendo que estão fazendo a coisa errada, fazem movidas pelo fogo da paixão, pela impulsão. Quando elas conseguem dominar este fogo, dominar este ímpeto, e elas colocam essa inteligência para guiá-las na sua vida, elas conseguem realizar grandes coisas na sua vida, são pessoas bastante talentosas. As pessoas deste odu têm grande proteção espiritual, boas amizades, procuram a calma, mas são geniosas.São aquelas pessoas que brigam, se irritam, vivem nervosas e não fazem nada com essa força que tem, não conseguem realizar nada, pois vivem com os caminhos fechados, as pessoas procuram briga com elas, é uma situação de completa estagnação. É uma bomba que está explodindo por dentro. Às vezes são vingativas, porém em geral são delicadas, honestas e de grandes paixões. Costumam sofrer por amigos em geral. Tem quizila com inhame e taioba. O Odu Ejionilê tanto tem a energia da vida como a energia da morte, os espíritos de encosto. Dentro dos caminhos de Ejionilê, existe uma qualidade de Oxalá Odudua Barabá Afunfun que veste uma saia preta para fazer os seus orôs através de caminho de Itotô que é a terra, que é Onile. Através do Odu Ejionilê, ele pode trazer a visão, pode trazer o sol, a força, fazer subir na vida como pode lhe arrasar, lhe trazer a morte e lhe jogar no buraco, no fundo do poço. Quem carrega esse odu na sua cabala não deve deixar para amanhã para cuidar dele. Ebós feitos a esse odu devem ser duplos para despachar negatividades e atrair sorte e prosperidade. Pessoas com esse ODU são dedicadas e honestas e levam uma vida quase sem sofrimentos. Mas estão sujeitas a acidentes graves. Amam com intensidade e têm amizades sinceras. Quando são repudiadas ou sofrem uma traição, podem se tornar vingativas. Devem evitar o consumo de álcool e de carne vermelha e se vestir de branco nas sextas-feiras. Seu ponto vulnerável é o sistema nervoso central. 9. OSSÁ MEJI - a desconcentração Regente: Iansã Este Odu traz muita abundância de tudo, expansão social, investir e concretizar projetos de vida, porém este odu traz muitas dificuldades financeiras, muitas dívidas, roubos, assaltos, fugas, problemas com pessoas que entram e saem da sua casa, trazendo-lhe confusões, discórdias, brigas e dores de cabeça, épocas difíceis, fugas preventivas. As pessoas deste Odu devem ter cuidado com acidentes com fogo, com mar: risco de quedas dentro de casa e se for gravidez, devem tomar cuidado com pressão alta e aborto. Este odu faz com que as pessoas estejam bem num momento e mal no outro, é difícil entender, pois são como as quatro estações num só dia. Quando estão doentes, devem fazer oferendas para não piorar. É um odu muito característico ligado a Iyámi Oxorongá. É considerado o odu dos enfeitiçados. As grandes reencarnações de bruxas e a presença delas, está nele. Quem é regido por Ossá, tem indicação de muita influência negativa de egungum, passando por situações de desespero e de muito pranto. Atraem com facilidade falsas amizades e por tanto devem guardar segredos a sete chaves. São pessoas donas de si, mandonas e desobedientes. Escutar conselhos é coisa que não fazem, e por este motivo vivem quebrando a cabeça. Possuem um lado espiritual super aguçado, mais infelizmente não sabem administra-lo muito bem, são pessoas astuciosas e à frente do seu tempo e tem grande tendência para ser regido por Iemanjá. Esse consulente derramará muitas lágrimas. Quando este odu cai três vezes seguida no jogo, indica feitiço em cemitério, causando horríveis transtornos na vida do consulente. Esse odu na fase negativa traz má circulação nas pernas, fortes dores nas costas e muito desperdício de água em casa. Esse odu tratado beneficia a pessoa com elevação espiritual, material, poderes parapsicológicos, vitórias, progresso e muita felicidade. Para serem felizes precisam freqüentar templos espirituais. Os nativos desse odu não devem usar tecidos vermelhos ou de fundo azul, nada de que seja feito de bambu, como por exemplo: móveis, porta incenso, instrumentos musicais, etc. Objetos com cores misturadas, azul e vermelho, e usar arco e flecha. O lado negativo dos filhos deste odu é que são super teimosos, autoritários e adoram rogar pragas. O lado positivo é que são líderes natos, inteligentes, simpáticos, responsáveis e de bom caráter, tem sempre grandes projetos, mas estão sempre cercados de pessoas que fingem ser amigas. Tem muita proteção de Oxalá e Xangô e devem ter muita força de vontade para vencer os obstáculos contando com esses dois Orixás. Esse odu fala em falsidade, perseguição de mulher ou homem e de uma perda que não trará desgosto. Quando responde Ossá-Meji três vezes consecutivas significa felicidade, boas notícias, porém traz uma perda com desgosto e dor. Esse odu tem grande tendência para proteção de grandes pais de santo e grandes mães de santo e outros líderes espirituais; A parte positiva é abundância em tudo. Os dias de sorte são todos menos quinta-feira e sexta-feira. Pessoas com esse Odu são líderes natas, mas seu autoritarismo lhes cria sérios problemas, inclusive conjugais. O instinto protetor e a religiosidade também as caracterizam. Seus pontos vulneráveis são os conflitos psicológicos e, no caso das mulheres, os problemas ginecológicos. A cor é branca e prata. · Obs: Antes de presentear esse odu, na véspera se presenteia a egungum. 10. OFUN-MEJI/OGIOFUN - os problemas de saúde Regente: Oxalufã Este odu traz semeadura de virtude, posse de objetos valiosos, desenvolvimento na área profissional, porém este odu traz aperto financeiro, prejuízo, problemas de saúde, problemas nas pernas, no sangue, no baixo ventre, na barriga. Cuidado com os seios quando senhora, podendo até ter que fazer cirurgia. Não tem sorte no trabalho. São pessoas teimosas, observadoras. Perigo de acidentes, agressões, calúnias e envolvimento com a polícia. Tristeza e desgraça por causa de dinheiro. Cuidado com traições de pessoas ligadas a você. Este odu é muito rico, velho, teimoso, não gosta da cor preta, geralmente só traz vitória rápida quando responde duas vezes consecutivas, e quando isso acontece deve ser dado um obori à cabeça. Sua parte positiva é muito forte, pois seus nativos são caridosos, humanos e pacientes. Geralmente entendem seus problemas assim a liderança de ajuda para quem precisa dele. As pessoas sob influência desse odu têm o mistério em sua vida, são sinceras, honestas, inteligentes e sabem fazer boas amizades e conservam por longos anos as boas amizades. Esse consulente deve ser orientado por causa de uma série de perturbações. Amores, trabalhos, dinheiro, inimigos, talvez até doenças, gravidez, doenças de barriga, trabalhos feitos de feitiçarias, conseqüências amorosas com prejuízos pessoais. O lado negativo dos seus nativos é que tem o poder de odiar profundamente, por isso são vingativos e rancorosos (nunca faça mal a quem é regido por esse odu). Esse odu fala de paz, tem que ser cuidado, pois fala em perigo de morte. É aconselhável banhos leves e dá um obori à cabeça. Quando ele chega a pessoa se levanta. É aconselhável que passe um ebó branco no consulente e coloque uma oferenda a Oxalufã. Deve ser ofertada também uma oferenda para Iansã. Sua parte positiva é muito forte e só deve ser cuidado para explorar o lado bom do odu, pois Ofun é o odu da prosperidade, da riqueza e da calma. No jogo de búzios quando sai na primeira queda, indica perturbação espiritual e material. Se cair três vezes seguidas, é feitiçaria na certa, trazendo com isso perigos de acidentes e muitos prejuízos, não conseguindo o consulente concluir seus projetos principalmente no campo sentimental. Quando sua posição é nos pés, é sinal de grandes doenças e possíveis cirurgias abdominais. Quando está positivo traz bons empregos, cargos de chefia, riqueza, vitória rápida em qualquer problema. Os nativos deste odu não devem assoprar fogo, usar roupas vermelhas e pretas, comer carne de porco, pegar carvão, comer nada que leve azeite de dendê. A cor é o branco e o dia de sorte é sexta-feira. Pessoas com esse ODU são inteligentes, fiéis e honestas, capazes de dedicar atenção total ao seu amor. Têm amigos sinceros e elevada espiritualidade. Em contrapartida, mostram-se muito teimosas e tendem a sofrer perseguições e desilusões amorosas. Seus pontos vulneráveis são o estomago e a pressão arterial. 11. OWARYN-MEJI - a ansiedade Regente: Iansã/Exú/Ogum Este Odu traz muito sucesso nos negócios, satisfação com aquilo que se deseja ter, lucros e sociedade, mas pode trazer muita demanda, acidentes, ingratidão, doenças passageiras, fracasso no amor, dificuldade de ter o que deseja, tudo o que quer é por meio de esforço, porém se estiver positivo, traz muita prosperidade, paz, harmonia com toda a família e amigos. Poderá ter uma relação amorosa muito forte e duradoura. Tendência a fazer uma boa e grande viagem. São pessoas com má influências perturbadas, com dúvidas, felicidade oculta e difícil. Se for homem é volúvel e sem fé e luta com muitas dificuldades para a realização de qualquer objetivo. Sofrem por calúnia, perda de bens e outros valores sentimentais, doenças passageiras. Egum em cima, muito carrego e só vencem obstáculos com muita luta e após sofrer com grandes sacrifícios. Tendência para mendicância e para os vícios da bebida e das drogas, ou ainda envolvimentos com pessoas e casos obscuros, levando a envolvimentos com a polícia. Não se sensibiliza com o que vier acontecer. Para levantar seus nativos, o zelador ou zeladora deve ter muito conhecimento e paciência. São pessoas boas, porém volúveis; lutam com dificuldade para um grande projeto e tem que agir com calma, caso contrário perderão tudo. Vencerão os obstáculos com a razão; porém quando este odu está positivo, ele oferece vitória sobre todas as lutas e obstáculos. As pessoas que tem este odu na cabala deverão lhe dar um presente a ele todo dia 11 de cada mês para ficar em paz e tranqüilidade. O Odu Owarin é um odu extremamente ligado à sexualidade, aliás, existem dois grandes odus que regem a sexualidade: O Okaran e o Owarin, particularmente o Owarin no sentido de sedução, da parte de relacionamento, de amor, de sexo, etc., tanto que existem famosos rituais de atração. Quando um homem quer sair e atrair muitas mulheres à noite, existem banhos, pós e feitiços classificados em Owarin que ele pode utilizar para essa finalidade. O comportamento de Ogum em Owarin é como o próprio Orixá ogum que é de grande virilidade, de grande força, seja ela energética dos caminhos, seja ela até mesmo ligada a sexualidade. Ogum nesse caminho é o Ogum namorador, quando ele pega Oxum, quando ele pega Oiá, quando ele pega as Iabás, etc. O comportamento de Ogum como um sedutor, um cara que conquista muitas mulheres e faz da conquista das mulheres uma guerra onde ele adquire essas vitórias na conquista, ele faz da mulher um prêmio, então tem uma relação muito grande envolvendo a parte da sexualidade e a parte das relações. Agora no dia a dia, os filhos de Ogum ligado a esse odu, são pessoas com temperamento bem quente, mas também com uma sensibilidade emocional muito grande. São pessoas que apesar de terem um temperamento um pouco quente, possui também uma sensibilidade, uma espiritualidade bastante sensível e nessa combinação está a chave de grandes poderes associados à força e a sensibilidade. Este odu tem a filosofia de que quem tem que morrer não adoece, morre logo. Quando ele aparece e diz que a pessoa vai morrer não espere doença, pois ela morrerá logo, sem adoecer. Pessoas com esse ODU têm imaginação fértil, boa saúde e vida longa, mas as más influências e a falta de fé as levam a enfrentar dificuldades materiais e a só alcançar o sucesso depois de grandes sacrifícios. São muito volúveis no amor. As mulheres geralmente fracassam no primeiro casamento, mas acabam encontrando a felicidade. Devem evitar a bebida e outros vícios. Seus pontos vulneráveis são a garganta, o sistema reprodutor e o aparelho digestivo. 12. EJILOSEBORÁ - a justiça e o discernimento Regente: Xangô Este Odu traz muita agonia, desassossego, insônia, inquietude, falta de ânimo, rancor, mas também justiça e vitória em casos difíceis. As pessoas deste odu estão sujeitas a muitas calúnias, traições, perseguições, invejas, amigos errados, desilusões, separações no lar, desconfiam da sua própria sombra, porém trazem sempre o poder da justiça para conseguir o que almejam, mas sempre vencendo admiravelmente, desenvolve formas de melhora, performance e qualificação profissional, organização de suas finanças. Cuidado com envolvimento com polícia. É um odu que tem grande relação com os quatro elementos e é um odu muito ligado a comunicação. Dor de cabeça, pessoa com problemas mentais na família ou parentes com tendência para loucura. Herança no futuro, bebidas e mulheres trarão muitas dificuldades e desespero. Tendência acentuada para o alcoolismo. Facilidade para progredir e subir na vida, como também descer e se afundar. Geralmente são pessoas agradáveis, boas, simpáticas, porém muito mão fechada. Se aparecer duas vezes cuidado com roubos. Significa que só conseguirá progressos mediante a feitura do santo. Esse Odu representa também as doze Iabás, sendo que seis condenam e seis absorvem. São pessoas que devem ser bem cuidadas. As pessoas com influência desse odu são boas, prestativas, inteligentes, arrogantes, mas de bom coração. Mesmo quando não ocupam posições elevadas não deixam de possuir qualidades de seu Orixá. Quando esse odu aparece no jogo joga-se Ejilajeborá + Ossá na rua, despachando a rua. Quando ele sair a pessoa muito subirá ou se afundará de uma vez. Indica que encontrará a ajuda de um amigo, uma herança com grandes futuros, mas um homem ou mulher trará dificuldades. Fala em desgraças, prisão, briga, miséria, sangue, ruína, perda de tudo. Cuidado com roubos. Significa também problemas com a justiça. Pessoas com esse ODU têm o dom de convencer os outros. Dotadas de grandes qualidades espirituais, são bondosas, justas e prestativas, embora às vezes se mostrem arrogantes. Apaixonam-se com facilidade e são muito ciumentas. Devem evitar bebida e podem ter problemas judiciais ou relacionados à perda de bens. Seu ponto vulnerável é a circulação sanguínea. 13. EJIOLIGIBAN MEJI - a tranqüilidade e a concentração Regente: Nanã Este Odu traz inveja, vida e lutas difíceis, muitas dívidas, sagacidade e destreza para conseguir fortuna ou bem-estar, trabalhos feitos para te derrubar e te arruinar. Muita doença e tristeza. Cabeça fraca; Envolvimento com paixões difíceis e impossíveis, traições, desprezo. Mas se esse Odu estiver positivo, conseguirá tudo com êxito e sucesso. Atividades ligadas à comunicação. Inveja, dúvida, homem mau, mulher má. Costumam vencer suas dificuldades, porém não tem sorte no amor e levam uma vida com perturbação. Morte, destruição, ruínas, em caso de pessoas com problemas na família poderá trazer morte. Trabalhos de feitiçaria em cemitérios ou enterrados em outros locais. Analise bem sua caída e confirme mais de uma vez, pois pode ser a cabeça pedindo obori. Golpes, paixão, amor impossível, sonhos que não se realizam, fantasia e ilusão, resignação a tudo, à doença, ao progresso, à dor, ao luxo, à pobreza, enfim, tudo, para o alto bem como para o baixo astral. As pessoas que estão sob o domínio desse odu vencem as maiores dificuldades, mas não tem muita sorte com o amor e vivem com perturbações. São trabalhadoras, honestas ao extremo e possuem grande vontade própria. Esse odu representa morte, mas também pode representar fim de sofrimento e inicio de nova vida. Tem facilidade de descobrir novos caminhos e assim recomeçarem com uma nova vida de sucesso e amor. Também significa doenças passageiras. Pessoas com esse ODU aceitam com resignação os sofrimentos físicos, emocionais e espirituais, conscientes de que todas as situações da vida são transitórias. Além disso, sua profunda fé termina por lhes assegurar vitória. Não têm muita sorte no amor. Dotadas de mão de cura, se destacam nos serviços médicos e de assistência psicológica e nas terapias alternativas. Seus pontos vulneráveis são o baço e o pâncreas. 14. IKÁ MEJI - o conhecimento e a sabedoria Regente: Oxumarê/Ossaim Novidades que poderão vir a acontecer, podendo ser boas ou más, demandas, perdas, investidas que poderá trazer arrependimento. Paixões, doenças passageiras, tem o vício da juventude e o carisma de um olhar malicioso e penetrante, perigoso com pensamentos intensos. São pessoas difíceis de lidar, pois estão sempre em estado de defesa e, sendo assim, é bom estarmos alertas para um golpe certeiro. Pode ser desferido a qualquer momento. É sempre bom, ter cautela com seus nativos. É um Odu rico e promissor e seus nativos sempre estão exuberantes e em estado de grande força, pois sempre se adaptam e tiram vantagens de qualquer ambiente em que estiverem. Esse odu mostrar despertar surpresas, cartas, dinheiro, lucros ou negócios, amores, felicidades para se arrependerem mais tarde. Significa que novidades estão para acontecer. Novas amizades: essas pessoas são confiantes e deixam passar a felicidade. Demanda, algo pendente, paixões e doenças passageiras. Surgem novas esperanças, mas não tem muita firmeza no que querem. São inconstantes, fazem boas amizades, são bons amigos e gostam de prazer. Este odu estando negativo pode trazer muitas brigas, agressões, envolvimento com a polícia, vingança, prisão, perversidade. Está sempre em desacordos. Brigas com amigos, parentes, filhos e com todos que discordem dos seus pensamentos e atos. Cuidado também com inimigos ocultos. Agressões entre casais, dificuldades financeiras, vêm muito dinheiro, mas logo perde. Está sempre cercado de olho grande e inveja. Bem estar fácil no fim de qualquer tempestade. Belas e sensuais, as pessoas com esse ODU têm aparência juvenil e forte poder de sedução. Vivem paixões arrebatadoras mas passageiras e estão sempre em busca de novos amores. Possuem talento para a magia e enorme força espiritual, que se manifesta através do olhar. Enriquecem com facilidade e se destacam na vida profissional e social, mas são desconfiadas e propensas a ter conflitos psíquicos. Seu ponto vulnerável são as articulações que podem lhes causar problemas de locomoção. 15. OGBEOGUNDÁ MEJI - o discerminio total Regente: Obá/Ewá Este Odu traz muito sofrimento, perdas, inveja, intriga entre parentes e amigos que entra e sai na sua casa. Está sempre sendo estagnado por alguém, intrigas, provocações por má influência. Muita felicidade, perigo de acidentes. São pessoas que brigam muito em casa e no trabalho, quase sempre sem motivo, depois se arrependem. Podem ser muito felizes no amor, tem que lutar muito para conquistar a pessoa amada, pois vai encontrar sempre concorrentes em seu caminho. Guerra, conflitos, pessoas com problemas nas pernas, disputa por mulheres ou homens, realização de negócios com poucas chances de vitória, progresso incerto. Traz riqueza, prosperidade, quando em outra fase de transição para seus nativos, gostam de jogos e tem muito gosto para selecionar e escolherem tipos de relacionamentos. Pessoas com personalidades duvidosas, nunca se afirmam no que realmente querem e desejam; é necessário a ajuda dos outros odus para ajudar em processos difíceis. Devem o zelador ou zeladora analisar bem para conseguir acertar essas cabeças, pois são complicadas. Apresentam também mudanças repentinas. Esse odu representa guerra e paga a justiça com retidão. Desvio, perdas, amores com perturbações. Guerra de homem ou mulher por sua causa. As pessoas sob influência desse odu são favorecidas em negócio de pouco lucro. Poucas possibilidades de sucesso, apesar disso podem vencer obstáculos e realizar seus projetos. Esse odu sempre precisa da força dos outros odus para seu maior progresso. São geralmente cabeças difíceis e dão muito trabalho aos seus orientadores espirituais. Devem ser passados nove banhos de água de canjica a esse consulente. Pessoas com esse ODU são valorosas, combativas e imparciais, mas costumam sofrer desilusões amorosas, o que acentua sua agressividade e seu sentimento de rejeição. Têm saúde frágil: estão sujeitas a problemas nos olhos, ouvidos e pernas e a distúrbios do sistema neurovegetativo. 16. ALÁFIA-ONAN - a paz Regente: Ifá/Orixás Funfum Pessoas regidas por este odu, normalmente estão de bem com a vida. Fartura, progresso, prosperidade, felicidade e amor, apesar de haver muitas invejas, ciúmes e falsidades. São pessoas calmas, desenvolvidas espiritualmente, com fortes tendências a vencer e terminar seus dias com muita alegria, paz, tranqüilidade, estruturação, interiorização, elaborações internas, expansão em geral. As pessoas deste Odu devem procurar usar sempre roupas brancas aos domingos. Confirmação de pleno êxito, contentamento, felicidade, lucros, herança, viagens e a cor branca deve sempre se fazer presente em sua vida. Grandes chances nos negócios realizados aos domingos, mas apesar de tudo tem suas limitações, como qualquer ser humano. Seus nativos podem estar tristes, pobres, mas não se iludam porque de repente transformam tais situações em situações espantosas que assustam a todos. Significa também, o sol, a luz, a verdade, desembaraço, felicidade, tranqüilidade, lucros, herança, viagens, amores a realizar. A resistência, a tolerância e as mutações são uma constante aliada ao progresso tanto para cima quanto para baixo. É necessário que o babalorixá ou Ialorixá procure o equilíbrio do odu. É o grande Orixá que representa o sol, a luz, o desembaraço, a verdade, a felicidade tranquila. Esse odu significa triunfo, lucros, boas propostas. Não deve ficar triste, pois tem a felicidade nas mãos, necessitando apenas de uma boa orientação. Deve fazer sempre banhos de limpeza. Obs.: As perguntas devem ser feitas sempre dirigidas a Orunmilá e sempre serão duas jogadas para cada pergunta feita. Calmas, racionais e espiritualizadas, as pessoas com esse ODU têm domínio sobre suas paixões. São excelentes nas áreas de vendas e de artesanato, mas desistem facilmente dos seus projetos e perdem o interesse por aquilo que já conquistaram. Estão sujeitas a problemas cardiovasculares, psíquicos e de visão.
O pastor de ovelhas é uma figura emblemática, frequentemente mencionada na Bíblia e associada ao cuidado e proteção do rebanho.
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Para falar sobre esse povo maravilhoso e Iluminado vamos começar por diferenciar um pouco e aproveitar para classificá-los numa escala compreensiva. Hoje chamam oriente a várias coisas diferentes. Temos assim várias subdivisões do termo (fora aquelas que não conheço): O Povo do Oriente em si, é formado por um grupo de mentores de energia mais sutil e que realmente trabalham em um nível mais elevado de vibração. Podem ser hindus, egípcios, chineses, asiáticos e antigos mesopotânios,hititas , sem falar nos incas e outros povos das américas, esses mais difíceis de achar. Os ciganos do oriente, aqueles que são orientais de origem, que no passado distante , em geral foram sacerdotes e sacerdotizas de outros povos com grande conhecimento espiritual, não se misturam com os exús, pois suas linhas de trabalho não combinam. Isso nos mostra que não devemos confundir as Pomba-Giras Ciganas com Povo Cigano( sejam do oriente ou não) , pois são criaturas de classes diferentes( EX.:as Pomba-Giras Ciganas aceitam sangue; o Povo cigano, nem pensar, a primeira tem assentamentos em ferros e a segunda, na tabatinga). Quanto aos ciganos realmente orientais, a maioria das vezes seus assentamentos são feitos com ouro e outros materias ( sementes, favas, cristais...).Assim temos: POVO ORIENTE Normalmente conhecidos como mentores são Mestres de outros povos do oriente com grande desenvolvimento espiritual e conhecimento profundo de vários assuntos. São muito cultos e responsáveis, de poucas palavras e muito trabalho. Apresentam-se de forma humilde e simples, não necessitando de nenhum tipo de oferenda além da fé e da dedicação de seus aparelhos, além de exigirem o cumprimento de regras básicas para uma melhor interpenetração de energias com seus médiuns( não comer carne 24 hs antes das sessões, não praticar sexo no mesmo período, manter o corpo e a mente limpos, não consumir álcool, etc... Têm uma vibração extremamente sutil. E esperam que seus médiuns cumpram sua parte no que se refere ao preparo correto para trabalhar com suas energias. Trabalham mais pela irradiação do que pela incorporação propriamente dita. CIGANOS DO ORIENTE São uma classe de ciganos, composta por aqueles que em encarnações anteriores tiveram grande conhecimento da espititualidade e de magia, a maioria encarnou entre o povo cigano posteriormente e de tal povo preferiram guardar a imagem com a qual aparecem para nós. Em geral denominam-se ciganos do oriente, para situarem de onde vêm, pois viveram no antigo oriente médio ou no extremo oriente. São mais antigos, ou antes, lembram-se de tempos mais remotos em que foram conhecedores do poder e da magia dos antigos templos. Não são tão sutis quanto o Povo do Oriente, mas também não são tão mundanos quanto os Ciganos (europeus, apenas para explicar). Levam tudo muito à sério, mas também são alegres, gostam de cantorias , bebem licores,vinho branco,chás de frutas, alguns fumam outros não, Comem comidas ciganas e muitas frutas e frutos da terra. Gostam muito de flores em suas oferendas e trabalham com cristais, cromoterapia, numerologia, astrologia,limpezas de aura, uso dos chacras, fluidoterapia, fluidificação de água com fins curativos, aromoterapia, tarot, e outros jogos e feitiços de seu conhecimento Gostam muito de trabalhar com a cura física e com a doutrinação que cura espiritualmente. CIGANOS Povo nômade com grande conhecimento de magia , muito alegre, dançante, raça que tem conhecimento de muitos povos justamente por sua origem nômade e sua capacidade de num só tempo cultivar suas tradições e adaptar-se a novos lugares e costumes. Ao contrário dos orientais, não passaram suas vidas no oriente, e sim em andanças pela europa e alguns países do oriente próximo , alguns poucos passaram pela ásia, na altura da ìndia, mas em geral vêm da Europa, e dos países da antiga cortina de ferro. Trabalham muito com magia do amor e de prosperidade. Bebem, fumam, e seu cardápio inclui as comidas ciganas tradicionais, frutos e frutas. Jogam cartas , lêem mãos São devotos de Santa sara, e de Noss senhora Aparecida. São católicos em sua maioria. Pomba-giras Ciganas. Não são , em geral ciganas de origem , tornam-se "ciganas" em função do seu modo de vida que levaram e/ou porque buscam o conhecimento da magia cigana para trabalharem, ou porque em algum tempo em suas vidas passadas conviveram com esse povo e dele adquiriram alguns hábitos. Nota:Podemos encontrar também entre a malandragem alguns espíritos de ex-ciganos que reencarnaram e se tornaram malandros ( nem todos os malandros se enquadram nesta afirmativa).
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