Santos incorruptos são santos que têm os corpos conservados mesmo após sua morte, e que foram canonizadas ou beatificadas. Lista traz 10 deles.
Este testemunho de uma jovem vai fazer você refletir sobre algumas de suas preocupações.
Santos incorruptos são santos que têm os corpos conservados mesmo após sua morte, e que foram canonizadas ou beatificadas. Lista traz 10 deles.
A incorruptibilidade do corpo de Santa Bernadette Soubirous é um dos casos mais assombrosos e estudados pela medicina.
Comemoração Litúrgica - 23 de Setembro Com sua imensa popularidade e seus assombrosos dons sobrenaturais, São Pio de Pietrelcina foi, acima de tudo, uma alma crucificada, oferecida como vítima voluntária pelo mundo, escondida em um permanente colóquio com o Senhor. É dessas íntimas profundidades que emerge a força pela qual ele chegou a identificar-se por inteiro com Nosso Senhor. Os estigmas da Paixão são o selo exterior dessa união mística entre o Criador e sua criatura . « Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo » (Gál 6, 14). Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito: « Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim » (Gál 2, 19). E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais. A vocação Este digníssimo seguidor de São Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos. Era tido por um menino retraído porque raras vezes brincava com os demais. Quando lhe pediam explicações a este respeito, respondia que "eles blasfemavam". Seus silêncios correspondiam a precoces mas profundas meditações, a momentos de oração entremeados da prática de austeridades as quais já apontavam para a vocação que desde os 5 anos ele percebia claramente: ser capuchinho. Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio. Terminado o ano de noviciado, fez a profissão dos votos simples e, no dia 27 de Janeiro de 1907, a dos votos solenes. "O Padre Pio é um dos homens extraordinários que Deus envia à terra de vez em quando, para a conversão dos homens" (Papa Bento XV) Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de Santa Maria das Graças, situado em São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte. Foi uma alegria para ele poder dedicar-se à vida de comunidade e seguir a regra dos capuchinhos. O dia 25 de maio de 1917 merece especial registro em sua longa e santa vida. Ele completava 30 anos. Enquanto rezava no coro da igreja, foi agraciado com os estigmas da crucifixão de Jesus, os quais permaneceram nele por mais de 50 anos. No convento, começou exercendo a função de diretor espiritual e mestre dos noviços. Além desse encargo, confessava os habitantes do povoado que freqüentavam a igreja conventual. Foram estes que, pouco a pouco, notaram as características especiais do novo padre: suas Missas às vezes duravam três horas, pois com freqüência entrava em êxtase, e os conselhos que ele dava no confessionário revelavam alguém que "lia as almas". Certa vez chegou uma jovem de Florença, muito atribulada, pois um familiar próximo tivera a desgraça de cometer suicídio, jogando-se no Rio Arno. Já havia ouvido falar do padre de San Giovanni, e depois da Missa dirigiu-se à sacristia para falar com ele . Apenas este viu a moça, inteiramente desconhecida dele, disse-lhe com doçura: - Da ponte ao rio demora alguns segundos... A jovem, surpresa e chorando, só pôde responder: - Obrigada, padre. Fatos maravilhosos como esse se repetiam todos os dias. Chegavam incrédulos que saíam arrependidos de sua falta de Fé. Pessoas tomadas de desespero recuperavam a confiança e a paz de alma. Enfermos retornavam curados a seus lares. A companhia do Anjo da Guarda Um traço revelador do privilegiado contato dele com o mundo sobrenatural é a estreita relação que manteve durante toda a vida com seu Anjo da Guarda, ao qual ele chamava de "o amigo de minha infância". Era seu melhor confidente e conselheiro. Quando ele ainda era menino, um de seus professores decidiu pôr à prova a veracidade dessa magnífica intimidade. Para tanto, escreveu-lhe várias cartas em francês e grego, línguas que o Pe. Pio então não conhecia. Ao receber as respostas, exclamou estupefato: - Como podes saber o conteúdo, já que do grego não conheces sequer o alfabeto? - Meu Anjo da Guarda me explica tudo. Graças a um amigo como esse, junto ao auxílio sobrenatural de Jesus e Maria, o Santo pôde ir acrisolando sua alma nos numerosos sofrimentos físicos e morais que nunca lhe faltaram. O amor às almas Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua atividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade. No campo da caridade social, esforçou-se por aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias, principalmente com a fundação da «Casa Sollievo della Sofferenza» (Casa Alívio do Sofrimento), que foi inaugurada no dia 5 de Maio de 1956. Para o Padre Pio, a fé era a vida: tudo desejava e tudo fazia à luz da fé. Empenhou-se assiduamente na oração. Passava o dia e grande parte da noite em colóquio com Deus. Dizia: «Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus». A fé levou-o a aceitar sempre a vontade misteriosa de Deus. Viveu imerso nas realidades sobrenaturais. Não só era o homem da esperança e da confiança total em Deus, mas, com as palavras e o exemplo, infundia estas virtudes em todos aqueles que se aproximavam dele.O amor de Deus inundava-o, saciando todos os seus anseios; a caridade era o princípio inspirador do seu dia: amar a Deus e fazê-Lo amar. A sua particular preocupação: crescer e fazer crescer na caridade. "Nunca abandonarei o compromisso que assumi, perante Deus e minha consciência, de cuidar de suas almas." A máxima expressão da sua caridade para com o próximo, ve-mo-la no acolhimento prestado por ele, durante mais de 50 anos, às inúmeras pessoas que acorriam ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Parecia um assédio: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele prestava-se a todos, fazendo renascer a fé, espalhando a graça, iluminando. Mas, sobretudo nos pobres, atribulados e doentes, ele via a imagem de Cristo e a eles se entregava de modo especial. Exerceu de modo exemplar a virtude da prudência; agia e aconselhava à luz de Deus. O seu interesse era a glória de Deus e o bem das almas. A todos tratou com justiça, com lealdade e grande respeito. Nele refulgiu a virtude da fortaleza. Bem cedo compreendeu que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por amor. Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma. Ao longo de vários anos suportou, com serenidade admirável, as dores das suas chagas. Um grande confessor Quando Pe. Pio cantou sua primeira Missa solene, seu antigo professor, o Pe. Agostinho, fazendo a homilia, dirigiu ao neo-sacerdote estas palavras que se revelaram proféticas: "Não tens muita saúde, não podes ser um pregador. Desejo-te, pois, que sejas um grande confessor" . Décadas mais tarde, alguém lhe perguntou qual missão havia ele recebido de Nosso Senhor Jesus Cristo, e o santo capuchinho respondeu com simplicidade: "Eu? Eu sou confessor" . Os prodigiosos dons místicos que recebera da Providência não eram senão um anzol por meio do qual ele arrastava as almas a se purificarem de seus pecados no sacramento da Reconciliação. Passava até 15 horas por dia no confessionário . A seus pés vinham ajoelhar-se pessoas de todas as idades e condições sociais, inclusive bispos e sacerdotes, em busca de absolvição, conselho e paz de alma. As filas de confissão eram enormes, a ponto de tornar necessária a distribuição de senhas numeradas para ordenar o atendimento. "Embora cientes de nossa dívida para com Deus, não duvidemos de que nossos pecados são perdoados na confissão. Assim como fez o Senhor, coloquemos sobre eles uma pedra sepucral." Ele lia no interior das almas como em um livro aberto. Certo dia, um comerciante pediu-lhe a cura de uma filha muito enferma e recebeu esta resposta: - Tu estás muito mais doente que tua filha. Vejo-te morto. Como podes sentir-te bem com tantos pecados na consciência? Estou vendo pelo menos trinta e dois... Surpreso, o homem correspondeu prontamente à graça recebida: ajoelhou-se para se confessar. Quando terminou, disse para quantos quisessem ouvi-lo: "Ele sabia tudo e me disse tudo!" Em outra oportunidade, um advogado de Gênova, ateu militante, decidiu ir a San Giovanni Rotondo para "desmascarar aquela fraude de frades". Mal entrou na sacristia junto com os peregrinos, o Pe. Pio, que nunca o havia visto antes, interpelou-o, denunciando suas más intenções. Em seguida, sem mais palavras, apontou-lhe o confessionário. Ante a estupefação geral, o advogado ajoelhou-se, abriu seu coração e, com a ajuda do Santo, examinou toda a sua vida passada, de pecados e de luta contra a Santa Igreja. Ao levantar-se, era outro homem. Permaneceu três dias no convento, degustando a inocência readquirida, antes de regressar à sua cidade natal. A notícia dessa conversão foi objeto de manchetes nos órgãos de imprensa. Pouco depois ele retornou a San Giovanni para receber do Pe. Pio o escapulário da Ordem Terceira Franciscana . Amor ao sofrimento Quando o seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações, sofreu muito, mas aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Frente a acusações injustificáveis e calúnias, permaneceu calado, sempre confiando no julgamento de Deus, dos seus superiores diretos e de sua própria consciência. Recorreu habitualmente à mortificação para conseguir a virtude da temperança, conforme o estilo franciscano. Era temperante na mentalidade e no modo de viver. Consciente dos compromissos assumidos com a vida consagrada, observou com generosidade os votos professados. Foi obediente em tudo às ordens dos seus Superiores, mesmo quando eram gravosas. A sua obediência era sobrenatural na intenção, universal na extensão e integral no cumprimento. Exercitou o espírito de pobreza, com total desapego de si próprio, dos bens terrenos, das comodidades e das honrarias. Sempre teve uma grande predileção pela virtude da castidade. O seu comportamento era, em todo o lado e para com todos, modesto. Considerava-se sinceramente inútil, indigno dos dons de Deus, cheio de misérias e ao mesmo tempo de favores divinos. No meio de tanta admiração do mundo, ele repetia: «Quero ser apenas um pobre frade que reza». Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. Minha Mãe, Vós partis e me deixais enfermo!?. . . As enfermidades de Pe. Pio deixaram desconcertados todos os médicos que dele trataram. Com menos de 30 anos, foi examinado por um especialista em doenças pulmonares o qual prognosticou poucas semanas de vida... e ele viveu ainda mais de meio século. Seus estigmas sangraram diariamente por mais de cinqüenta anos, sem cicatrizar nem causar qualquer infecção . Em 25 de abril de 1959 os médicos lhe diagnosticaram broncopneumonia complicada com pleurisia, o que o obrigou a um repouso absoluto. Ele sofria com isto, por ver-se privado de exercer seu ministério para o bem das almas. Nesse mesmo dia, chegou à Itália a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Em San Giovanni Rotondo, ela foi recebida pelo Arcebispo e todo o clero da região, junto com uma multidão de fiéis. O Pe. Pio lhes havia dito: "Abramos nossos corações à confiança e à esperança. Nossa Senhora vem com as mãos cheias de graças e bênçãos. Devemos amar nossa Mãe celestial com perseverança, e Ela não nos abandonará na dor quando partir daqui". Movendo-se em cadeira de rodas, o Santo tinha podido oscular os pés da imagem sagrada e colocar um Rosário entre suas mãos. Naquela tarde, ela partiu de helicóptero do terraço do hospital, com destino à Sicília, dando três voltas em torno do convento, para uma última bênção à multidão reunida na praça. Postado numa janela, o Pe. Pio olhava tudo e, não podendo conter-se, exclamou: - Senhora! Minha Mãe, estou enfermo desde o dia de vossa chegada à Itália... Vós partis agora e me deixais assim!? No mesmo instante sentiu um "calafrio nos ossos" e disse a seus irmãos presentes: - Estou curado! E estava mesmo. No dia 10 de agosto pôde celebrar Missa novamente, e declarou: "Estou são e forte como nunca antes em minha vida". No final, a glorificação A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente. São Pio de Pietrelcina foi, acima de tudo, uma alma crucificada, oferecida como vítima voluntária pelo mundo, escondida em um permanente colóquio com o Senhor. No dia 20 de Fevereiro de 1971, apenas três anos depois da morte do Padre Pio, Paulo VI, dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse dele: «Olhai a fama que alcançou, quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas porquê? Por ser talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição? Não! Porque celebrava a Missa humildemente, confessava de manhã até à noite e era - como dizê-lo?! - a imagem impressa dos estigmas de Nosso Senhor. Era um homem de oração e de sofrimento ». Já gozava de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das almas. Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo e em todas as categorias de pessoas. Assim Deus manifestava à Igreja a vontade de glorificar na terra o seu Servo fiel. Não tinha ainda passado muito tempo quando a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos empreendeu os passos previstos na lei canónica para dar início à Causa de beatificação e canonização. Depois de tudo examinado, como manda o Motu proprio «Sanctitas Clarior», a Santa Sé concedeu o nihil obstat no dia 29 de Novembro de 1982. O Arcebispo de Manfredónia pôde assim proceder à introdução da Causa e à celebração do processo de averiguação (1983-1990). No dia 7 de Dezembro de 1990, a Congregação das Causas dos Santos reconheceu a sua validade jurídica. Ultimada a Positio, discutiu-se, como é costume, se o Servo de Deus tinha exercitado as virtudes em grau heróico. No dia 13 de Junho de 1997, realizou-se o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos, com resultado positivo. Na Sessão Ordinária de 21 de Outubro seguinte, tendo como Ponente da Causa o Exmo. e Revmo. D. Andrea Maria Erba, Bispo de Velletri-Segni, os Cardeais e Bispos reconheceram que o Padre Pio de Pietrelcina exercitou em grau heróico as virtudes teologais, cardeais e anexas. No dia 18 de Dezembro de 1997, na presença do Papa João Paulo II foi promulgado o Decreto sobre a heroicidade das virtudes. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação apresentou ao Dicastério competente a cura da senhora Consiglia de Martino, de Salerno. Sobre o caso desenrolou-se o Processo canônico regular no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Salerno-Campanha-Acerno, desde Julho de 1996 até Junho de 1997. Na Congregação das Causas dos Santos, realizou-se, no dia 30 de Abril de 1998, o exame da Consulta Médica e, no dia 22 de Junho do mesmo ano, o Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos. No dia 20 de Outubro seguinte, reuniu-se no Vaticano a Congregação Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros do Dicastério, e, no dia 21 de Dezembro de 1998, foi promulgado, na presença do Papa João Paulo II, o Decreto sobre o milagre. No dia 2 de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, Sua Santidade João Paulo II, com sua autoridade apostólica, declarou Beato o Venerável Servo de Deus Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de Setembro a data da sua festa litúrgica. Para a canonização do Beato Pio de Pietrelcina, a Postulação apresentou ao competente Dicastério o restabelecimento do pequeno Matteo Pio Collela de São Giovanni Rotondo. Sobre este caso foi elaborado um processo canônico no Tribunal Eclesiástico da arquidiocese de Manfredonia-Vieste, que decorrem de 11 de Junho a 17 de Outubro de 2000. No dia 23 de Outubro de 2000, a documentação foi entregue à Congregação das Causas dos Santos. No dia 22 de Novembro de 2001 é aprovado, na Congregação das Causas dos Santos, o exame da Consulta Médica. No dia 11 de Dezembro de 2001, é julgado pelo Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos e, no dia 18 do mesmo mês, pela Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos. No dia 20 de Dezembro, na presença do Papa João Paulo II, foi promulgado o Decreto sobre o milagre; no dia 26 de Fevereiro de 2002, foi publicado o Decreto sobre a sua canonização. Fontes: www.vatican.va Revista Arautos do Evangelho, Set/2004, n. 33, p. 20 à 23
di Silvana Ramos Le immagini del corpo di Carlo Acutis, il giovane che Papa Francesco beatificherà tra pochi giorni, hanno fatto il giro del mondo nell'arco di pochi secondi. Molti di noi sono rimasti sorpresi di fronte a quello che sembra non il corpo senza vita di un ragazzo, ma semplicemente un giovane che dorme.
The body of St Bernadette Soubirous is displayed in a glass coffin at the Sanctuary of Our Lady of Lourdes, Lourdes, France,. one of the major Catholic pilgrimage sites in the world. This is amazing! The thing to remember is that the poor sisters of those days were buried in...
Santos incorruptos são santos que têm os corpos conservados mesmo após sua morte, e que foram canonizadas ou beatificadas. Lista traz 10 deles.
Santos incorruptos são santos que têm os corpos conservados mesmo após sua morte, e que foram canonizadas ou beatificadas. Lista traz 10 deles.
SÃO MAURÍCIO São Maurício foi um capitão na Legião Tebana, uma unidade lendária do exército romano que fora recrutada no Alto Egito, na cidade de Tebas, e era composta inteiramente de cristãos. Foi o primeiro santo negro do Cristianismo. Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas. Apocalipse 7,9 SANTA EFIGÊNIA Ifigênia ou Ifigénia é uma uma das responsáveis pela disseminação do Cristianismo na Etiópia. Era filha do rei etíope Eggipus. Ela se consagrou a Deus após se converter pela mediação de São Mateus, o Evangelista. É festejada no dia 21 de setembro. SANTO ELESBÃO Elesbão (séc. VI dC) foi um rei do Império de Axum, na atual Etiópia. Venerado no dia 27 de outubro. Era descendente do rei Salomão e da rainha de Sabá. No século VI d.c. , Elesbão conseguiu expandir o reino cristão da Etiópia através do Mar Vermelho até a Península Arábica e o Iêmen, convertendo árabes e judeus à fé cristã. Louvem o Senhor, todas as nações; exaltem-no, todos os povos! Salmos 117,1 SÃO BENEDITO Benedito, o Negro ou Benedito, o Africano, nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo capturado no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália nesta época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos contam que ele tinha o apelido de "mouro" pela cor de sua pele. SÃO MARTINHO DE LIMA OU PORRES Foi um religioso e santo peruano. Era filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e de Ana Velásquez, negra alforriada. A sua festa litúrgica celebra-se a 3 de novembro. É o santo patrono dos mestiços católicos. É padroeiro dos afro-americanos, mulatos e do Peru, dos barbeiros e cabelereiros. Foi o primeiro santo negro no continente americano. Não há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam, Romanos 10,12 SANTA BAKHITA O nome "Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada", "sortuda" ou "bem-aventurada", não lhe foi dado ao nascer mas lhe foi atribuído pelos raptores. Foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D. Calixto Legnani, que logo lhe deu carta de liberdade. No período de escravidão, Bakhita sofreu as humilhações, sofrimento físico, psicológico e moral dos escravos negros. Sua festa litúrgica é no dia 8 de fevereiro. É a Padroeira do Sudão, dos sequestrados e escravizados. Então Pedro começou a falar: "Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com parcialidade, Atos 10,34 BEATA NHÁ CHICA Ela é a primeira Santa nascida no Brasil (para a Santa Sé), a primeira Santa negra brasileira, logo uma referência importante para a população negra, sobretudo para quem professa o catolicismo. Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, nasceu em 1808, na fazenda Porteira dos Vilellas, na região de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, no município de São João del Rei (MG), e faleceu em 14 de junho de 1895, em Baependi (MG). Pressupõe-se que tenha nascido escrava, já que era filha de uma: Izabel Maria, filha de Nhá Rosa, que veio de Benguela, em Angola, pois quando a Lei do Ventre Livre – que considerava livre a prole de mulher escrava nascida a partir da data da lei – foi promulgada, em 28 de setembro de 1871, Nhá Chica estava com mais de 61 anos! Ela morreu sete anos após a Lei Áurea (13 de maio de 1888). Vocês, senhores, tratem seus escravos da mesma forma. Não os ameacem, uma vez que vocês sabem que o Senhor deles e de vocês está nos céus, e ele não faz diferença entre as pessoas. Efésios 6,9 BEATA MARIA CLEMENTINA Maria Clementina (nee Alphonsine ) Anuarite Nengapeta foi uma Freira da República Democrática do Congo da Congregação da Sagrada Família Irmãs Wamba ; Ela foi morta por ter resistido a uma tentativa de estupro. Ela foi declarada uma mártir e proclamada Beata pelo Papa João Paulo II em 1985 . Está escrita no Martirológio Romano em 01 de dezembro . VENERÁVEL TERESA CHIKABA Serva de Deus Teresa Juliana Chikaba (1676-1748), religiosa dominicana. Princesa africana, nasceu na Costa do Ouro, atual Guiné. Quando criança teve uma visão de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Escravizada aos dez anos, foi entregue ao Marquês de Mancera, e logo se tornou a mais querida serva de sua esposa. Piedosa, tenta aos 24 anos entrar num convento, mas é rejeitada por vários, até ser aceita pelas dominicanas de Salamanca - apenas para trabalhar, a princípio. Mas, dando mostras de santidade, foi-lhe concedido o véu, ocasião pela qual viu o próprio São Domingos receber seus votos. Letrada, mística e penitente, é considerada a primeira escritora afro-hispânica. SÃO ZENÃO DE VERONA Nascido no Norte da África e falecido em Verona no dia 12 de abril de 371. Foi ou um dos primeiros bispos de Verona. É considerado santo pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa. São Gregório Magno, no final do século VI, relata um milagre associado à divina intercessão de Zenão. Em 588, o Adige transbordou e inundou Verona. A enchente alcançou a Igreja dedicada a São Zenão, mas, milagrosamente, a água não entrou no edifício mesmo estando as portas abertas. A igreja foi doada a Teodelinda, que supostamente testemunhou o milagre, e esposa do rei dos lombardos Autário. Zenão é geralmente representado com itens relacionados à pesca, como peixes e varas de pescar e é o padroeiro dos pescadores. "A tradição local afirma que o bispo gostava de pescar no vizinho Adige", escreve Alban Butler, "mas é mais provável que originalmente fosse um símbolo de seu sucesso em trazer pessoas para o batismo". SÃO BALTAZAR - REI MAGO As lendas irão nomear e descrever os magos. Melquior, velho de cabelos e barbas brancos, ofereceu o ouro. Gaspar, jovem imberbe, presenteou o incenso. Baltazar, com barba e a pele escura, ofereceu mirra. Este último ganharia, além da condição de rei e mago, a da santidade, único com essa tríplice condição entre os africanos que se tornaram santos da Igreja, merecendo na América portuguesa e espanhola culto, festa e lugar nos altares. Caído em esquecimento no Brasil, o culto a São Baltazar mantém-se vivo na América de origem espanhola, sendo ele lembrado como o Santito Negro ou Santo Cambá. No Brasil, era importante no Rio de Janeiro, com sua imagem sempre presente na Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa. SÃO CARLOS LWANGA Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda. Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem. São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que em 1887 o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África. BEATO ISIDORO BAKANJA O Beato Isidoro Bakanja (Bokendela (Congo), entre 1880/1890 – 15 de Agosto de 1909) foi um católico leigo mártir africano. Conhecido como Mártir do Escapulário, pertencia à tribo dos Boangi. Ainda menino foi obrigado a trabalhar como pedreiro ou nos campos. Converteu-se ao cristianismo em 1906. Em seguida recebeu o escapulário e assim começou a fazer parte da "Família Carmelitana". Enquanto trabalhava para os colonizadores em uma plantação em Ikili, foi proibido pelo patrão de catequizar os seus companheiros de trabalho que eram pagãos. No dia de 22 de abril de 1909 o superintendente, depois de rasgar o escapulário carmelita que Isidoro usava como testemunho visível da própria sua fé cristã, mandou açoitá-lo duramente até sangrar. Apesar das feridas causadas por este castigo, com fé suportava pacientemente e perdoava. Morreu, por consequência dos açoites, no dia 15 de Agosto, do mesmo ano. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II no dia 24 de Abril de 1994 durante a Assembléia Especial para a África. Sua festa é comemorada dia 12 de Agosto. Manadas de camelos cobrirão a sua terra, camelos novos de Midiã e de Efá. Virão todos os de Sabá carregando ouro e incenso e proclamando o louvor do Senhor. Isaías 60,6 SANTA SARA KALI É uma santa local, cultuada na Igreja de Saint Michel, de Notre Dame de La Mer, em Saintes-Maries-de-La-Mer, em Camargue, França. Sua festa é celebrada nos dias 24 e 25 de maio, reunindo ciganos de todo o mundo. Na Igreja Católica, temos dois Santos Ciganos, uma é Santa Sara e o outro é São Zeferino (ou Ceferino) Giménez Malla. Contam as Lendas que Sara era uma escrava egípcia que pertencia a José de Arimatéia, este a emprestou para as Marias (Maria Jacobé (de Cléofas), Maria Salomé, Maria Madalena) para ajudá-las nos afazeres da casa, até porque as Marias cuidavam de Jesus e os Apóstolos equanto mais ajuda melhor. Sara passa então a viver com as Marias e com Jesus ouvindo os seus ensinamentos, as suas pregações que lhe despertaram a fé, esta convivência continuou até a crucificação de Jesus, e Sara permaneceu na casa com as Marias. José de Arimatéia, seu escravo Trofino, as Marias e Sara, todos foram colocados em uma barca sem remos e sem alimentos, para sofrerem e morrerem em alto mar, e assim foi feito. A Lenda conta que durante os sofrimentos que todos passaram, estando em Alto Mar, sem nenhuma provisão, todos entraram em desespero, mas Sara foi a que manteve a sua Fé e em meio a todo este tormento ela se ajoelhou na Barca e começou a pedir ao Mestre que se fosse do merecimento de todos, que a Barca aportasse em segurança e que todos tivessem o livramento da morte, e se ela Sara recebesse esta graça, ela seria escrava de Jesus, levaria a palavra do Mestre aonde ela não tenha sido ouvida, e que também usaria um lenço na cabeça para o resto da sua vida, em reverencia e agradecimento pela graça alcançada. Milagrosamente a Barca aportou em segurança no Porto de Petit Roné, no sul da França, hoje conhecidacomo Saint Marie de La Mer Santas Marias do Mar, onde todos foram acolhidos e recebidos pelos pescadores que viram esta Barca aportar. não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados? Tiago 2,4 BEATO PADRE VICTOR Pe. Francisco de Paula Victor, o sacerdote mineiro afrodescendente foi beatificado em Três Pontas, Minas Gerais, no dia 14 de novebro de 2015. Tendo vivido entre os anos 1827 e 1905, Pe. Victor tornou-se o primeiro padre ex-escravo do Brasil. Presidindo o rito, como representante do Papa Francisco – reporta o jornal vaticano “L’Osservatore Romano” –, o Cardeal Amato recordou que alguns com desprezo chamavam-no de “pretinho e não lhe poupavam humilhações pelo fato de ser de descendência africana”. Efetivamente, “tinham preconceitos raciais contra ele. Mas foram sucessivamente conquistados pela sua modéstia, bondade e simpatia”. O purpurado traçou algumas característica da personalidade do Pe. Victor, que era “de ânimo nobre. Não se deixou envolver pela mentalidade elitista dos sacerdotes, mas cultivou a virtude da humildade e da simplicidade”. Foi um pároco generoso e dinâmico, ressaltou o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, recordando que “assegurava sempre a santa missa, celebrada no domingo com grande solenidade e com a participação de notáveis pregadores”. No entanto, Pe. Victor “jamais subiu ao púlpito, mas foi muito ativo na catequese e na administração dos sacramentos”. O mês em honra a Nossa Senhora foi introduzido por ele. Pe. Victor percorreu a cavalo “as áreas rurais para levar conforto espiritual aos que se encontravam nas regiões mais remotas”. Também as cifras evidenciam essa sua intensa atividade pastoral: entre 1852 e 1905, ano da sua morte, administrou o sacramento do Batismo a 8.790 recém-nascidos de brancos e a 383 filhos de escravos. O Cardeal Amato frisou que todos reconheciam nele “um homem de Deus, repleto dos dons do Espírito Santo. Seu zelo apostólico não conhecia limites”. O novo beato foi particularmente atento em favorecer a educação sobretudo aos jovens menos favorecidos. Para tal fundou uma escola gratuita em sua paróquia. “Era generoso e dava aos necessitados os presentes e as ofertas que recebia. Beneficiava inclusive aqueles que no início o havia desprezado”, disse o purpurado. Por isso, seus paroquianos, cerca de vinte anos após sua morte, “colocaram uma lápide em sua homenagem intitulada ao “Anjo Tutelar” dos três pontanos, com a escrita: “Sua vida foi um Evangelho. Sua memória, a consagração eterna de um exemplo vivo. Homenagem ao valor e à virtude”. Quando morreu, um jornalista escreveu que Pe. Victor era “uma arca de caridade e a sua vida foi um faixo de luz, porque ensinava aos ricos a ser misericordiosos e aos pobres a ser pacientes “, recordou o cardeal prefeito. Morreu muito pobre: na realidade, concluiu o purpurado, ele “nasceu para o Evangelho e viveu para o povo”. A Igreja no Brasil celebrará sua festa litúrgica em 23 de setembro. (RL) O SANTO EUNUCO ETÍOPE A Igreja Etíope afirma que suas primeiras origens estão no funcionário real batizado por Filipe, o Evangelista (Atos dos Apóstolos, capítulo 8): "E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías." (8:27) A passagem prossegue, explicando como Filipe ajudou o tesoureiro etíope a compreender a passagem do Livro de Isaías que ele estava lendo, após o qual o africano pediu para ser batizado por ele, o que Filipe fez. A versão etíope deste versículo menciona Hendeke (ህንደኬ); a rainha Gersamot Hendeke VII foi rainha da Etiópia de 42 a 52 d.C.. Padre da Igreja St. Ireneu de Lyon em seu livro Adversus haereses ( Contra as heresias , um anti- início gnóstico trabalho teológico) 3: 12: 8 (180 dC), escreveu sobre o eunuco etíope: "Este homem (Simeon Bachos o eunuco) também foi enviado para as regiões da Etiópia, para pregar o que ele próprio tinha acreditado, que havia um Deus pregada pelos profetas, mas que o Filho do presente (Deus) já tinha feito (His) aparição em carne humana, e tinha sido levado como a ovelha ao matadouro, e todas as outras declarações que os profetas feitas a respeito dele ". Na tradição etíope ortodoxa, ele é referido como Bachos e na tradição ortodoxa oriental ele é conhecido como um judeu etíope com o nome de Simeão também chamado de negro, o mesmo nome que é dado em Atos 13: 1 . A ESCRAVA ANASTÁCIA Apesar de não ser uma Santa reconhecida pela Igreja, é uma personalidade religiosa de devoção popular brasileira, cultuada informalmente por milagres que lhe são atribuídos. A própria existência da Escrava Anastácia é colocada em dúvida pelos estudiosos do assunto, já que não existem provas materiais da mesma. No imaginário popular, a Escrava Anastácia era uma escrava de linda de rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Ela era curandeira, ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres. Por se negar a ir para a cama com seu senhor e se manter virgem, apanhou muito e foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só tirada às refeições, e ainda sendo espancada, o que a fez sobreviver por pouco tempo, tempo esse durante o qual sofreu verdadeiros martírios. Quando Anastácia morreu, seu rosto estava todo deformado. Escrava Anastácia é cultuada tanto no Brasil quanto na África. Naquela ocasião Jesus disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. São Mateus 11,25 NEGRINHO DO PASTOREIO Embora não seja reconhecido como um santo pela Igreja Católica, o Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo. Escravo de um estancieiro muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria. Após perder uma corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez. Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo. Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu. A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Negrinho, montado em um cavalo baio. SANTO ANTÔNIO DE CATEGERÓ Santo Antônio de Categeró ou Antônio de Cartago, OFS nasceu na cidade de Barca, Cirenaica, na África e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em Maomé. Por ocasião de um aprisionamento que o fez escravo, foi levado à Sicília, para trabalhar em galeras. Vendido como trabalhador escravo a João Landavula (camponês dos arredores de Noto), transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, aproximou-se da fé em Cristo. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado Santo Antônio de Categeró é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando conquistou liberdade, dedicou-se totalmente ao trabalho em hospitais (cuidar dos doentes) e à vida religiosa (homem de orações) o que o levou a ingressar para a Ordem Terceira de São Francisco e, por fim, optou por uma vida contemplativa como grande eremita no deserto. Sua morte deu-se no dia 14 de março de 1549. OBSERVAÇÃO: Há outros Santos africanos que se acredita terem sido negros, como Santo Agostinho e sua Mãe, Santa Mônica, São Serapião, São Saturnino, Santas Perpétua e Felicidade, etc., mas como não se tem certeza absoluta, preferi não retratá-los aqui. Lembrando que muitos Santos foram embranquecidos devido a maior parte da população ser européia, como o caso de São Maurício, que ora encontramos imagens suas brancas, ora negras. Mas, no início, todas eram negras. Assim como temos imagens que eram brancas e se tornaram negras como algumas imagens de Nossa Senhora, devido ao material de que eram feitas. (VEJA AS POSTAGENS IMAGENS DE NOSSA SENHORA NEGRA: http://rezairezairezai.blogspot.com.br/search/label/NOSSAS%20SENHORAS%20NEGRAS) Um fato escandaloso são as imagens brancas de Nhá Chica, que mostram como o preconceito ainda está presente em membros da Igreja, tentando embranquecer uma Mulher, no mínimo, mulata. O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA NOS DIZ SOBRE DISCRIMINAÇÃO: "§1935 A igualdade entre os homens diz respeito essencialmente à sua dignidade pessoal e aos direitos que daí decorrem. Qualquer forma de discriminação nos direitos fundamentais da pessoa, seja (essa discriminação) social ou cultural, ou que se fundamente no sexo, na raça, na cor, na condição social, na língua ou na religião deve ser superada e eliminada, porque contrária ao plano de Deus." VEJA MAIS SANTOS NEGROS E NEGRAS CATÓLICOS:
Você já ouviu falar a respeito dos Santos Incorruptos? Não, neste caso o termo “incorrupto” não está relacionado com não ceder à tentação de receber propinas divinas, nem com o não envolvimento em negociações angelicais para a obtenção de benefícios celestes. Estamos falando aqui dos intrigantes cadáveres de pessoas que foram beatificadas ou canonizadas, mas que, por algum motivo misterioso, continuam preservados — alguns deles há vários séculos. Driblando a natureza Beata Anna Maria Taigi, San Crisogono, Roma Como você sabe, depois que um ser humano morre, a não ser que o corpo seja submetido a algum processo específico — seja natural ou intencional — de preservação, o cadáver passa por uma série de transformações nada agradáveis que, eventualmente, levam à sua completa decomposição. No entanto, curiosamente, alguns santos aparentemente não passaram por nenhum desses processos e, em vários casos, a Ciência não conseguia — ou ainda não consegue — explicar a razão de seus corpos não terem se degradado. Isso porque, apesar de existirem casos de pessoas que driblaram a decomposição, quando são descobertos, os corpos desses indivíduos geralmente se encontram mumificados, petrificados ou viraram “sabão”, por exemplo. Sinal favorável Santa Paula Frassinetti, Convento di Santa Dorotea, Roma Por outro lado, no caso dos Santos Incorruptos, quando eles foram exumados, mesmo depois de vários anos após sua morte, muitos desses cadáveres apresentavam a mesma aparência — e às vezes até a flexibilidade — que tinham em vida, dando a impressão de que estavam dormindo. Além disso, seus corpos não mostravam sinais de terem sido embalsamados, nem de terem sido enterrados em condições que favorecessem a preservação. Durante séculos, a Igreja Católica Romana defendeu que apenas os indivíduos com os corações mais puros e de fé inabalável eram capazes de resistir à decomposição, e ter o corpo incorrupto inclusive era um dos requisitos para a beatificação e canonização. Tanto que quando surgia algum candidato a santo no pedaço, um dos trâmites envolvia a exumação do corpo para que membros da Igreja, médicos e cientistas pudessem realizar a inspeção. Além disso, nem sempre era necessário que o corpo se encontrasse completamente incorrupto, e a presença de órgãos ou membros preservados — como o coração, as mãos ou a língua — também era considerada. A prática de exumar os aspirantes a santo persistiu até o século 20, e hoje em dia, a incorruptibilidade, apesar de ser um sinal favorável, não é mais obrigatória para a beatificação ou canonização. Incorruptos ilustres Atualmente, existem corpos incorruptos em exposição em igrejas de várias partes do mundo, com a grande maioria deles espalhada pela Europa. Alguns não resistiram à passagem do tempo — e à ação do ambiente depois que foram exumados —, e finalmente se descompuseram. Outros tantos foram embalsamados ou protegidos por camadas de cera, prata e até ouro, mas ainda existem exemplares que, misteriosamente, permanecem desafiando à passagem dos séculos. Independente de seu atual estado de preservação — ou se hoje eles não passam de múmias ou modelos —, todos se tornaram atrações e fascinam milhares de peregrinos e curiosos todos os anos, e você vai poder conhecer alguns dos Santos Incorruptos mais ilustres a seguir: 1 – Santa Bernadete de Lourdes Santa Bernadete de Lourdes faleceu em 1879 e, em 1909, ou seja, trinta anos após a sua morte, o corpo permanecia intacto. De acordo com os médicos que acompanharam a primeira exumação, o cadáver se encontrava rígido, mas incrivelmente preservado. Em 1919, ocorreu uma segunda exumação, e as condições do corpo de Santa Bernadete permaneciam as mesmas, e o mesmo foi observado em 1925, na terceira exumação. Nessa terceira ocasião, o corpo de Santa Bernadete foi coberto com uma fina camada de cera e colocado em uma urna — conforme você pode ver na imagem acima — e, desde então, ele se encontra em exposição na Igreja de Saint Gildard, em Nevers, na França. 2 – Santa Catarina de Bolonha Quando Santa Catarina de Bolonha faleceu, em 1463, seu corpo foi enterrado diretamente na cova — sem o uso de um caixão — e, até onde se sabe, não passou por qualquer processo de embalsamamento. Após 18 dias, o cadáver foi exumado, e permanecia em perfeito estado, sem mostrar qualquer sinal de putrefação. Maestro Giovanni Marcanova, o médico que examinou a santa na época, não conseguiu encontrar uma explicação para o fato e, então, o corpo foi vestido com um hábito limpo e colocado em uma cadeira. Santa Catarina de Bolonha se encontra até hoje — mais de 500 anos depois de sua morte — na Capela da Ordem das Clarissas da Igreja de Corpus Domini em Bolonha, na Itália, e o seu corpo pode ser visto através de uma proteção de vidro. Por certo, a coloração escurecida da santa se deve à ação de milhares de velas que foram sendo queimadas pelos fieis ao longo dos séculos. 3 – Santa Cecília Não existem informações muito precisas sobre a data na qual Santa Cecília foi martirizada, e sua história só foi registrada no século 5. Mas acredita-se que ela foi condenada à morte por decapitação entre anos de 176 e 180 por Turcius Almachius, o então prefeito de Roma. Dizem que o carrasco não conseguiu separar a cabeça do corpo mesmo depois de três golpes no pescoço de Cecília — e que ela ainda agonizou durante três dias antes de finalmente morrer. O corpo da mártir teria sido encontrado incorrupto e na mesma posição em que foi abandonado entre os anos de 817 e 824, ou seja, mais de 600 anos após a sua morte. Mais tarde, em 1599, Cecília voltou a ser exumada, e seus restos mortais permaneciam iguais. Foi então que uma estátua reproduzindo a forma como o seu corpo foi descoberto foi colocada sobre a tumba da santa, e ela pode ser visitada na Igreja de Santa Cecília no Trastevere, em Roma. 4 – São Silvano São Silvano se encontra em exposição na Igreja de São Brás em Dubrovnik, na Croácia, e também é mais um exemplo famoso de Santo Incorrupto. Ele foi martirizado com um ferimento no pescoço durante o século 4, e até hoje — cerca de 1700 anos depois! — seu corpo ainda existe. O cadáver provavelmente recebeu uma camada de cera para ser preservado, mas, mesmo assim, é extraordinário que ele tenha resistido por tanto tempo. 5 – Sor María de Jesús de Ágreda María de Jesús foi uma freira espanhola que morreu em 1665, e seu corpo se encontra até hoje em exposição no Convento de la Concepción, localizado em Ágreda, na Espanha, onde ela foi abadessa. Como você pode ver na imagem, uma estátua de Sor María foi criada para marcar o local de sua sepultura, e o corpo incorrupto — sobre o qual foi aplicada uma fina camada de cera para dar uma corzinha à freira — fica em uma urna de vidro logo abaixo. 6 – Santa Rita de Cássia Santa Rita de Cássia, a santa das causas impossíveis, morreu em 1457, e seu corpo incorrupto — embora se encontre bem desidratado atualmente — pode ser visitado na Basílica de Santa Rita em Cascia, na Itália. Segundo alguns rumores, os olhos da santa já foram flagrados se abrindo e fechando sozinhos, e ela também parece mudar de posição no interior da urna de vidro que guarda o seu corpo. 7 – Santa Catarina de Labouré Santa Catarina de Labouré faleceu em 1876, e quando o seu corpo foi exumado em 1933, ou seja, cerca de 56 anos após sua morte, ele foi encontrado incorrupto. Dizem que seus olhos permaneciam tão azuis como no dia em que ela morreu, e atualmente Santa Catarina de Labouré pode ser vista em exposição em uma capela na Rue du Rac, em Paris. 8 – São João Maria Vianney Também conhecido como o “Santo Cura D'Ars”, São João Maria Vianney morreu aos 73 anos no início de agosto de 1859, e foi sepultado usando uma máscara de cera. Mas quando seu corpo foi exumado em obediência aos trâmites necessários para a sua beatificação, ele foi encontrado incorrupto, e seu coração foi removido e colocado em um relicário. Atualmente, São João Maria Vianney pode ser visitado no Santuário de Ars, na França. 9 – Padre Pio Nascido em Pietralcina, na Itália, em 1887, Padre Pio foi um capuchinho que se tornou famoso por seus estigmatase milagres. Após uma longa vida de devoção, ele morreu em 1968, na Igreja de Santa Maria das Graças, localizada em San Giovanni Rotondo, na Itália. Pio foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002, e seu corpo — supostamente — incorrupto foi exumado no início de 2008 e, desde então, se encontra em exposição em uma urna de vidro e é visitado por milhares de peregrinos todos os dias. 10 – São Francisco Xavier Também conhecido como “Apóstolo do Oriente”, São Francisco Xavier nasceu em 1506, na Espanha, e não só ajudou a fundar a Companhia de Jesus, como foi um dos maiores evangelizadores da Igreja, atuando como missionário no Oriente, sobretudo no Japão e na Índia. São Francisco morreu em dezembro de 1552, na China, mas, em fevereiro de 1553, ele foi exumado e descoberto incorrupto. Aliás, a história do corpo do santo é uma viagem! Em março de 1553, após ser exumado, o corpo de São Francisco foi levado a Malacca, na Malásia, onde foi sepultado em um caixão com duas camadas de cal para acelerar o processo de degradação e ajudar no transporte de seus ossos. Mas, para a surpresa de todos, passados dois meses e meio, o cadáver foi novamente exumado e, depois de a cal ser removida, o corpo permanecia intacto. São Francisco foi mais uma vez sepultado — com uma pitadinha de cal —, só que desta vez diretamente na terra. Pois, em dezembro do mesmo ano, o santo continuava inteirinho e, como não dava sinais de querer se decompor, ele foi enviado assim mesmo até Goa, que era o local no qual São Francisco queria que seus ossos fossem enterrados. Finalmente, em 1637, o corpo incorrupto foi colocado em uma urna de vidro e prata, onde permanece até hoje em exposição na Basílica do Bom Jesus. No entanto, depois de tantas idas e vindas — e tanto tempo! — São Francisco Xavier se encontra um tanto quanto deteriorado. *Publicado originalmente em 07/07/2015.
If you are faint of heart, if you get grossed out easily, then I wouldn't recommend viewing this particular blog entry, for it will feature dead bodies that are lying in state (like dead bodies in a casket). Up until a year ago, I easily lost my appetite upon viewing, let alone talking about this. This post will have images, videos and links. So, you were forewarned! ===================================================== I was raised Catholic. And as most of you may know, Catholicism is a beautiful religion filled with lots of mystery and mysticism: the Immaculate Conception, the stigmata, miracles, incorruptibility and much more. Incorruptibility isn't just something of the Catholic faith, it is prevalent in Hinduism and Buddhism as well. Incorruptibility is, "bodies that reportedly undergo little or no decomposition, or delayed decomposition, and are referred to as incorrupt or incorruptible," according to Wikipedia.org. Incorruptibility Wikipedia Article ===================================================== Blessed Ildefonso Schuster, the Cardinal - Archbishop of Milan|| http://files.splinder.com/c50573e977804a3aabb8db7ca8ac6845.jpeg St. Bernadette || https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_XxyhMddWvggqw0Kz6WeICrGQTczky2tgYwmXVJE1QUORsKzzcJvSEQyM7OLSvlqVMvc9qcPpm1n__L5v_j1KovfWwulKutbxeJHxsYaHO58gOAPTq3cb_n7y5FSKWWjEz4-3_TrdRvub/s400/St.+Bernadette+Soubirous.jpg Martyred St. Silvan || https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU-xYIGDoHfJsTCZaHc3D9sVpBS_mJGrnZSLO4Q3HZIbxx3GzkYvjHpggMov4ZwwRKaC4B9SDBiDHYku_O7JoE9tJ-SlH0VErGlpuhlqrv6QZrP1LARxxo5zUudA_ci4UIYdUSx7yr-7E/ St. Veronica Giuliani || http://www.semperaltius.com/incorrupt_saints_files/image001.jpg St. Catherine of Bolgna || http://www.penitents.org/PictCathBolgna.jpeg St. Vincent de Paul || http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/82/St._Vincent_de_Paul.jpg/800px-St._Vincent_de_Paul.jpg Padre Pio || http://houstonfranciscans.files.wordpress.com/2008/04/ppio.jpg St. Catherine Laboure || http://www.traditioninaction.org/SOD/SODimages5/232_incorrupt_labourel.jpg St. John Vianney || http://www.salemcatholic.org/wp-content/uploads/2009/08/the-incorrupt-body-of-st-john-vianney.jpg Khambo Lama in Lotus Position || http://www.sacred-destinations.com/russia/images/ivolginsky-datsan/resized/Itigelov_preserved-wp-fairuse-350.jpg ===================================================== The link below is a short video on this topic as well. Incorruptible Bodies ===================================================== How beautiful is it that these special Saints, these special servants of God & Buddha, that their bodies are still almost the same as when they had just left this world and onto the next? A lot of these incorruptibles are hundreds upon hundreds of years old. Our world is one of mystery, mysticism, paranormal, phenomenons and miracles. ===================================================== With warm regards, Christina E. Pietrowski
Um corpo Incorrupto é o corpo humano que possui a propriedade, considerada miraculosa, de não se decompor após a morte, sem que tenham sido utilizados métodos de embalsamamento. Alguns desses corpos permanecem conservados mesmo depois de transcorrido um período de 1.500 anos desde a data do óbito. O fenômeno da incorruptibilidade pode ocorrer com todo o corpo ou com apenas parte dele. Outra característica importante é a de que os corpos incorruptos emanariam um odor agradável. A incorruptibilidade não é mumificação. Os corpos mumificados são rígidos e secos. Cientistas, médicos e cirurgiões analisaram alguns corpos incorruptos e declararam que a preservação é humanamente inexplicável, que não poderiam, em condições normais e naturais, serem encontrados em tão perfeito estado de conservação depois de tanto tempo. Dentre as mais incríveis relíquias religiosas estão os corpos de santos e beatos que supostamente permaneceram incorruptos – ou seja, não sucumbiram à decomposição orgânica. Contudo, em muitos casos a investigação revelou uma explicação natural bem mais plausível. Por exemplo, quatro anos após São Felipe Néri (1515-1595) ser enterrado sobre a nave de uma pequena capela, seu corpo foi encontrado tão bem preservado – segundo os médicos – que foi considerado “indubitavelmente miraculoso”. Este caso simplesmente indica o estado de credulidade dos médicos da época (ou então a pressão que eles sofreram para atestar o milagre) uma vez que sempre se soube que as vísceras de Felipe haviam sido removidas e o corpo embalsamado de maneira simples logo após a autópsia do santo em 1595. Também uma referência recente ao “último embalsamamento” sugere que o corpo tenha sido repetidamente preservado (Cruz 1977, 210-12). Em muitos casos os corpos devem ser classificados, na melhor das hipóteses, como antes incorruptíveis. Por exemplo, o corpo de Santo Eduardo o Confessor (1004-1066) foi exumado 36 anos após sua morte e achado “perfeitamente” incorrupto; contudo quando a urna funerária foi reaberta em 1685 os restos mortais haviam sido reduzidos ao esqueleto. Também, quando o corpo de Santa Inês de Montepulciano (1268-1317) foi colocado entre as paredes do altar principal da igreja, o túmulo infelizmente estava bem úmido, provocando a decomposição do corpo. Ainda outros corpos “incorruptíveis” são mais acuradamente descritos como mumificados; isto é, o corpo está dessecado – uma condição que pode ocorrer naturalmente sob certas condições (tais como ser mantido num túmulo seco ou catacumbas), ou ser induzido por embalsamamento. Por exemplo, 45 anos após a morte de São João Maria Batista Vianney (1786-1859) seus restos mortais foram achados “secos e escurecidos” mas as vísceras foram removidas como medida de conservação e a face coberta com uma máscara de cera (como é comum nesses casos). Em outros casos, o corpo aparentemente saponificou – um estado natural no qual os tecidos do corpo essencialmente transformam-se em sabão por debaixo da pele endurecida. A substância amoniacal, semelhante a sabão, é chamada “adipocere” e ocorre em alguns casos de enterro em solo úmido. Enquanto que casos de saponificação podem resultar em alegações de incorruptibilidade em culturas católicas, em certos países eslavos realimenta-se a lenda do “morto-vivo” espetando uma estaca afiada de pau no coração do “vampiro”. Na América do Norte rural tais casos são conhecidos como exemplos de pessoas “petrificadas”. Um dos casos mais intrigantes de incorrupção é o de Santa Zita (1218-1278), que viveu em Lucca, na Itália. Quando morreu, foi sepultada numa cova comum. Exumado três séculos depois, seu corpo estava completo e intacto. Sem nenhum sinal de manipulação. Permanece assim até hoje, passados mais de 700 anos. "É uma bela múmia", diz o legista italiano Gino Fornaciari, da Universidade de Pisa, que já examinou vários "incorruptíveis". Como Santa Zita, os corpos de santos como Ubaldo de Gubbio e Savina Petrilli se mantêm conservados. Especialistas acreditam que as condições ambientais existentes no interior das igrejas, onde a maioria dos "incorruptíveis" foi sepultada, podem explicar o fenômeno. "A temperatura nas igrejas é baixa e há pouca variação entre o inverno e o verão", observa o médico Ezio Fulcheri, legista da Universidade de Gênova. Afinal, o que concluir acerca da incorruptibilidade? A morte de todo o ser vivo é seguida pela sua inexorável decomposição e reciclagem em elementos simples e, por outro lado, não existem evidências fortes para sustentar que algumas centenas ou milhares de santos e beatos constituam uma exceção às leis da natureza. Assim como muitos outros “milagres”, a incorruptibilidade é aceita pelo fiel com pouca ou nenhuma investigação para ver se existe ou não uma explicação mais plausível do que a intervenção divina. Não tenho dúvida que estes santos, cujos corpos estão incorruptos, tiveram um amor e um respeito tão grande a Jesus Eucarístico e comungaram tanto que é o próprio Cristo que mantém seus corpos intactos até hoje. Vejamos alguns casos Primeiro São Vicente de Paulo, nasceu em uma terça-feira de Páscoa, em 24 de abril de 1581, Faleceu em 27 de setembro de 1660 e foi sepultado na capela-mãe da Igreja de São Lázaro, em Paris. Foi canonizado pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737. Em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII. Agora Santa Bernadette Soubirous, nasceu em 7 de janeiro de 1844 em Lourdes, França. A mais velha de seis filhos de uma família muito pobre chefiada por Francois e Louise Casterot.Ela serviu como empregada de 12 aos 14 anos.Depois foi pastora de ovelhas. Em 11 de fevereiro de 1858, mais ou menos na época de sua primeira comunhão ela recebeu uma visão da Virgem; sua descrição de como foi pode ser lida abaixo. Ela recebeu 18 novas visões nos próximos cinco meses e foi levada a uma fonte de água que curava. Ela mais tarde mudou-se para uma casa do Convento das Irmãs de Nevers em Lourdes onde ela vivia, trabalhava, aprendeu a ler e a escrever. As irmãs cuidavam dos doentes e indigentes e quando Bernadete fez 22 anos foi admitida na Ordem. Sempre muito doente ela morreu enquanto orava a Virgem Maria. Faleceu em 16 de abril de 1879 em Nevers, França. O corpo de Maria Bernadete permanece incorruptível. Foi canonizada pelo Papa Pio XI em 1933. Desde que apareceu a Santa Bernadete em 1858 mais de 200 milhões de pessoas visitaram o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. CORPO DE SANTA BERNADETE (FRANÇA - MORREU EM 16 DE ABRIL DE 1879) ESSE É SEU CORPO ATUALMENTE INTACTO CORPO Santo Cura d'Ars, Ars, França (FRANÇA - MORREU EM 1859) São João Maria Batista Vianey, o padroeiro dos sacerdotes, conhecido como o Cura D'ars, nascido em 8 de maio de 1786 em Ars, França, e morreu em 4 de agosto de 1859. Santa Verónica Guiliani, Clarissa - ANO DE MORTE 1727 Padre Pio Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 na localidade de Pietrelcina, muito próxima à cidade de Benevento e morreu em 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu Beata Ana Maria Taigi - Igreja S. Crisogono, Roma, Itália Beato Estéfano Bellesini, Santuário de Nossa Senhora de Genazzano, Itália Santa Catarina Labouré - Rue de Bac, Paris, França Santa Narcisa de Jesus Santa Catarina de Bolonha, com um detalhe, o corpo se encontra na posição sentada até hoje, lá se vão mais de 5 séculos
Encontre as imagens, wallpaper, orações, vídeos, ícones, fotos, frases, pinturas que você está procurando no Imagens Bonitas
By Professor Plinio Corrêa de Oliveira After reading the life of any saint, we close the book exclaiming, “What a great saint! I did not think something like this could exist.” Indeed, as long as it is well written, the life of any saint is a unique marvel full of surprises. The life of Saint Bernadette Soubirous is no exception. She was a French peasant girl from an area of the Pyrenees mountains which, from a certain standpoint, blends together aspects of Spain and France. She looks very French although she has Spanish features. Looking at her authentic pictures (not usually found in churches), we see a person with a slightly squarish face with regular and well-defined features. She has large black eyes with a certain fixed Spanish gaze unlike the quicker and darting French gaze. Her Spanish gaze is penetrating almost to the point of an x-ray. Together with her Spanish nose, her face presents a coherence that really stands out and marks her from top to bottom. Her mindset is direct and straightforward. She does not mince words. She was a person with very high horizons but had a very simple upbringing, meaning that she was never taught to be reserved or discreet. What she thought, she would come right out and say. Her whole expression is one of complete detachment. She was completely humble and did not want to be anyone special. Her goal was to go about the service of Our Lady without caring about what others think. Consider the fact that Saint Bernadette could have become vain when seeing huge crowds gathered to see her speak with Our Lady at the Grotto during the apparitions. This fact is aggravated by the fact that Saint Bernadette was from the countryside where such attention causes a much greater impression. The smaller the town, the more importance one attaches to it. It is easier for a New Yorker (to use an American example) to criticize New York than for villagers to criticize their own little town. When the mayor of the small village dies, the whole town shows up for the funeral. The entire village represents the whole world. It is considered extraordinary. We might add that this atmosphere of the small countryside village has much more life and is more accommodating than the huge modern-day Babels in which the individual is like a loose grain of sand. In the village, each inhabitant is like the living cell of an organism. In New York or Sao Paulo, each is like a grain of sand in a huge pile in which each grain weighs on top of the others, and from which every windstorm takes grains far away. Thus, we can understand what it meant for Saint Bernadette to have the whole town of Lourdes come see her. It was something extraordinary. However, her reaction was not to become vain. Rather she remained indifferent to the attention. During the whole time, she was completely and naturally herself before everyone. When called by the police to speak about the revelations, she behaved with extraordinary fearlessness and ease. Toward her parents, the parish priest and other upright people with whom she dealt, and later with her religious superiors, she was a model of respect and obedience. Thus, we can see in her the spirit of a true ultramontane and Catholic woman. She is a true saint totally indifferent to the pomp and esteem of this world. By disregarding everything, she was not disregarded. For if she would have sought the applause of the world, she would not be free to do anything except those actions which would gain her this applause. She would be forced to play to their tune. Saint Bernadette Soubirous’ attitude was to be herself. If the world did not like it, she did not care. All she cared about was being faithful to the Holy Catholic Church. When it came to legitimate authorities, her attitude was different. She took great care to show extreme obedience and respect. This is because there was a supernatural principle that was involved and not merely the human factor of herself. She did not care about the ways of the world, but she showed all due care and respect to things with a religious root, which came from God. Saint Bernadette Soubirous impressed many by her conduct during the apparitions. She converted countless people simply by the way she made the sign of the cross. She learned this from Our Lady – the supreme model of friends and worshippers of Jesus Christ – and thus she acquired a love of suffering and of the Cross of Christ. Hence something of Our Lady’s unction would show in her when she made the sign of the cross. Even after the apparitions, she edified people as they watched her make the sign of the cross, something we often do haphazardly without attaching due importance to what we are doing. However, what most deeply impressed people was her whole demeanor during the apparitions. They perceived she was in contact with something they could not see but came from outside her. They noted an extraordinary transformation in her. From a simple peasant girl, she would take on a majesty that impressed everybody. One lady from high society who saw her during an apparition said she had never seen a girl from the aristocracy with the bearing and stature of Saint Bernadette while speaking to Our Lady. In other words, because she was dealing with the Queen of Heaven and Earth, this Queen communicated to her something regal, and something of this virtue remained in her soul. Many people realized that Our Lady was speaking to her, not because they saw Our Lady but because they saw Bernadette as a mirror of Our Lady. Indeed, during the apparitions, the seer was a kind of Speculum Mariae, or better, Speculum Justitiae. It is truly admirable to see how Our Lady communicates her virtues to her devotees, who, so to speak, imbibe them from her. When a sister at her convent insisted with Sister Bernadette to tell them about the dress Our Lady was wearing when she appeared. She answered that if they wanted to know the details let them ask Our Lady to come back so they can see for themselves. This was characteristic of Saint Bernadette’s many picturesque comments. Her superior often tried to make them less biting and more polite but finally allowed them to go through. Bernadette’s sayings had a note that was both comic and fiery with a sharp edge that showed her bubbly temperament. When asked if she was proud of being chosen by Our Lady, she replied: “Who do you think I am? The Blessed Mother picked me because I was the most ignorant one. Had she found someone more ignorant than me she would certainly have chosen her.” Such a comment was not only humble but also quite true. Humility is truth. Our Lady chose her because she was the most ignorant girl in Lourdes. Before the revelations, she was a good girl but not a saint. Our Lady chose her because her ignorance was one of the extraordinary arguments to confirm the apparitions. She was such an ignorant peasant girl that she simply had no means to know about the spiritual things she told the authorities. She did not have the spiritual background to maintain the attitude she maintained. Her ignorance was one of the apologetic aspects of Lourdes. While very lively, Saint Bernadette could easily go unnoticed. In time, her illness gradually wore her down. Actually her situation is similar to that of Saint Therese, the Little Flower. She offered her life as an expiatory victim for sinners, but above all for a mysterious sinner who she did not name and for whom she suffered horribly so he would make amends and be sanctified. Was it a man of her time or a man to come in the future, whose existence Providence revealed to her? No one knows. One biography of Saint Bernadette mentions the fact that Our Lady revealed a secret to her, which she never said anything about. It seems that it was something related to the identity of that mysterious sinner. Thus the three great apparitions of Our Lady of our times all had secrets: Our Lady of La Salette, Our Lady of Lourdes, and Our Lady of Fatima. Let us ask Saint Bernadette to obtain for us a great devotion to Our Lady and that she may increasingly communicate Our Lady’s virtues to us. The preceding text is taken from an informal lecture Professor Plinio Corrêa de Oliveira gave on April 15, 1966. It has been translated and adapted for publication without his revision.
Preserved bodies found in countries around the world can be divided into three classifications: the deliberately preserved, the accidental...
(1602 †1665) Fiesta: 24 de Mayo Nació el 2 de abril de 1602 en Ágreda (Soria) y murió en el mismo lugar el 24 de mayo de 1665. Fue también conocida como La Venerable, Sor Ágreda o Monja virago fue una escritora y monja franciscana española. Cuando tenía sólo veinticinco años, y a pesar de su renuencia, fue hecha abadesa, por dispensación papal (apenas ocho años después de su entrada). Con la excepción de un intervalo de tres años, siguió siendo superiora toda su vida. Bajo su administración el convento que estaba en un estado de decaimiento se levantó a la prosperidad material, y al mismo tiempo se volvió uno de los más ferviente en España. Tuvo fama de santa por sus penitencias y mortificaciones corporales, llegando a ser procesada y absuelta por la Inquisición. Mantuvo una larga y nutrida correspondencia (1643, 1665) con Felipe IV de quien fue consejera en asuntos de estado. En 1627 con tan sólo 25 años sería nombrada abadesa del convento franciscano de Ágreda, fundado por sus padres. La causa de su canonización fue introducida por la Congregación de Ritos el 21 de junio de 1672, sólo siete años después de su muerte. Papa Clemente X, en 1765, (fue él quién la declaró Venerable) está en suspenso. Sor María Jesús de Ágreda es autora de las siguientes obras: Mística Ciudad de Dios, Cartas a Felipe IV, Vida de la Virgen, Escala para subir a la perfección, Ejercicio cotidiano, Ejercicios espirituales y Leyes de la esposa. Su Cuerpo Incorrupto de encuentra en el Su Cuerpo Incorrupto de encuentra en el "Convento de la Concepción" en Ágreda, Soria, España