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Cities, urbanism, and our relationship to the built environment and architecture.
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. . . . O Martin (Modelo 187) Baltimore foi um bombardeiro ligeiro, bi-motor construído pela Glenn L. Martin Company nos Estados Unidos, originalmente encomendado pelos franceses em maio de 1940 como uma evolução do anterior Martin (Modelo 167) Maryland, mas que por força da capitulação da França, teve as sua produção desviada para a Grã-Bretanha que o usou quase exclusivamente no teatro do Mediterrâneo e Oriente Médio da Segunda Guerra Mundial . O desenvolvimento inicial do Baltimore foi assediado por uma série de problemas, no entanto a aeronave acabaria por se tornar num avião de ataque bastante versátil, com uma produção que atingiu as 1575 unidades. A aeronave não seria adotada pela USAAF (United States Army Air Force) mas foi durante a Guerra operado, pelas forças aéreas da Grã-Bretanha (RAF), Australia (RAAF), Canadá (RCAF), Africa do Sul (SAAF), Grécia (RHAF -Royal Hellenic Air Force ) e Itália (Aeronautica Militare) já no pós Guerra. . GALERIA . Martin (Modelo 167F) Maryland . Martin Maryland . Martin Baltimore B Mk I . Baltimore B Mk III #AG837 . Baltimore B Mk IV (A-30A) . Baltimore B Mk V . HISTÓRIA . Martin Maryland Protótipo XA-22, futuro Martin Maryland, em abril de 1939 Em 1937, o USAAC chegara à conclusão de que, para garantir as necessárias performances, os bombardeiros da linha da frente deveriam adotar esquemas de propulsão bimotor. Consequentemente, em março do ano seguinte, foi compilada e enviada para os construtores, a especificação técnica Nº.38-385, para um novo bombardeiro bimotor, que estipulava que a velocidade máxima da aeronave deveria ser de pelo menos 322km/h e o alcance não inferior a 1930 quilómetros. O prazo para apresentação de projetos foi marcado para 17 de março de 1939. Em 1939, a Martin apresentou-se a concurso com o seu Modelo 167, projetado por James McDonnell, antes de este deixar a Martin para fundar a sua própria companhia. O protótipo, designado por XA-22 pelo USAAC, voou pela primeira vez em março de 1939 para ser avaliado conjuntamente com o North American NA-40, que se tornaria no B-25 Mitchell, e com o Douglas DB-7, que se tornaria no A-20 Havoc. Ambos, o NA-40 e DB-7 se despenharam durante os testes de avaliação tornando o Martin 167, virtualmente vencedor do concurso, mas o USAAC não gostou das prestações da aeronave e rejeitou-o, acabando por contratar o DB-7 da Douglas. Martin Maryland em voo Apresentado ao Anglo-French Purchasing Board (British Purchasing Commission) o Modelo 167 seria também rejeitado pelos britânicos, mas a França, desesperada por adquirir aviões de combate, após o acordo de Munique em 1938, que a colocara perante a perspetiva muito real da guerra com a Alemanha, viu na disponibilidade da Martin uma oportunidade e contratou 215 aeronaves Modelo 167F, que deveriam incorporar um conjunto especifico de melhorias e equipamentos de origem francesa. A primeira encomenda de 115 aeronaves foi formalizada em janeiro de 1939, seguindo-se-lhe mais duas, 100 em março, e 130 em outubro. Destas encomendas, 165 aeronaves, seriam entregues entre dezembro de 1939 e a Primavera de 1940, antes da queda de França. Com a rendição francesa, cerca de 50 destas aeronaves acabariam em mãos britânicas que os denominaram Maryland Mk I (nome da cidade onde as aeronaves tinham sido produzidas). Os britânicos concordaram posteriormente adquirir as restantes aeronaves da encomenda francesa e tomaram a opção de adquirir mais 150, com motores melhorados, que designariam por Maryland Mk II. O Maryland Mk II, era um bombardeiro ligeiro comparável ao Dornier Do-17 alemão, um monoplano de asa média motorizado por dois Pratt & Whitney R-1830-S3C4-G Twin Wasp de 1200cv cada (o modelo 167F possuía dois Pratt & Whitney R-1830-S1C3-G Twin Wasp de 1050cv). Podia transportar 900 quilos de bombas (a capacidade do Modelo 167F era de apenas 560) e dispunha, como armamento defensivo, de seis metralhadoras de 7,7 milímetros, quatro de disparo frontal, fixas nas asas, uma numa instalação móvel ventral, e outra numa torre dorsal semi-retrátil. Martin (Modelo 167F) Maryland, Aleppo, Siria, 1941 A fuselagem era semi-monocoque de secção oval comprimida lateralmente, como meio de reduzir o arrasto, mas que em consequência disso não permitia que os membros da tripulação circulassem entre as cabinas. Os tripulantes podiam comunicar entre si apenas por intercomunicador. De acordo com o plano original, os Modelo 167F seriam entregues nas colónias francesas no norte da África francesa, onde seriam montados e preparados para o serviço operacional. Porém os primeiros Martin 167F só chegaram ao Norte de África em finais de dezembro de 1939. Até 22 de junho de 1940 (rendição francesas) as entregas da terceira encomenda haviam começado. Cerca de 223 Martin 167F tinham chegado a Casablanca, mas apenas 182 haviam sido montados e entregues ao Armee de l'Air. Entre maio e junho, os Martin 167F do Armeé de l'Air voaram 418 missões de combate com a perda de 18 aeronaves Depois do Armistício, várias aeronaves escaparam para a Grã-Bretanha para se juntarem à RAF que as denominou Maryland Mk I, mas muitas acabaram na força aérea de Regime de Vichy, que os sediou no Norte de África, para defender as colónias francesas, acabando por defrontar os britânicos que avançaram sobre a Síria em junho de 1941 e forças americanas perto de Casablanca em novembro de 1942. Dois Martin Maryland, no Norte de Africa Os Maryland foram usados pela RAF nos teatros do Mediterrâneo e Norte de África onde substituíram os obsoletos Bristol Blenheim. Embora não fossem aeronaves espetaculares, demonstraram ser robustos e fiáveis, em papéis tão diferentes como bombardeiro, avião de reconhecimento e até de caça pesado (alguns Maryland voaram a partir de Malta para intercetarem os transportes alemães que tentavam abastecer o Afrika Corps de Rommel). Alguns Maryland passaram da Royal Air Force (RAF) para a South African Air Force (SAAF) e três foram operados pela Fleet Air Arm (FAA) da Royal Navy, um dos quais foi o responsável pelo avistamento e identificação do couraçado alemão Bismarck, em 22 de maio de 1941, dando início a uma das maiores perseguições navais da história. Martin Baltimore Baltimore B Mk II, (Foto tirada em junho de 1941 Embora os britânicos tenham dado bom uso ao Maryland, o seu desempenho não era de modo nenhum espetacular, pelo contrário era lento e considerado mal armado, e essa fora a razão que levara a Martin em colaboração com os franceses a dar inicio ao desenvolvimento de um derivado muito mais capaz, o Modelo 187. Em dezembro de 1940, a Anglo-French Purchasing Board tinha contratado secretamente à Martin um bombardeiro rápido que suprisse as reconhecidas insuficiências do Modelo 167F. A fim de reduzir custos e tempo de desenvolvimento, a Martin decidira basear o projeto no Modelo 167, mantendo, as asas, e parte da configuração do armamento, e vários equipamentos internos, mas revendo profundamente a fuselagem. A nova aeronave foi designada por Modelo 187. Martin Baltimore B Mk I ou Mk II A fim de ludibriar eventuais espiões nazis quanto ao destino da futura aeronave, os dois protótipos foram encomendados pela USAAC sob a designação XA-23, tendo o primeiro voo sido realizado em junho de 1941, com uma tripulação mista britânica e norte americana. A nova aeronave tinha as mesmas asas do Maryland, mas uma fuselagem mais profunda, que tornou possível aumentar a carga de bombas de 900 para 1500 kg, permitindo ao mesmo tempo que a tripulação circulasse entre os compartimentos da frente e da retaguarda da aeronave. Os seus motores Wright GR-2600-A5B5 Double Cyclone de 1660cv eram também bastante mais poderosos que os do Modelo 167 Maryland, sendo equipados com filtros de poeira pois o seu destino, tal como o antecessor eram os teatros do Norte de Africa. O armamento defensivo do primeiro modelo de produção era composto por dez metralhadoras de 7,7 mm, quatro Browning nas asas e quatro na retaguarda da fuselagem, fixas, viradas para baixo e para trás, operadas por um pedal, para defesa contra caças que surgissem no campo de tiro do artilheiro ventral. As restantes armas eram duas Vickers K em montagem flexível com disparo à retaguarda, uma em posição dorsal e outra em posição ventral. Martin Baltimore B Mk III (A-30) A tripulação do Baltimore era composta por num piloto, um navegador-bombardeador, um artilheiro dorsal e um operador de rádio que era também o artilheiro da posição ventral. Numa emergência, controlos de voo auxiliares no nariz fechado em Plexiglas permitiam que o navegador pilotasse o avião. Os franceses tinham assinado uma carta de intenção para aquisição de 400, Martin 187 em maio de 1940, mas o quase imediato colapso francês perante a Blitzkrieg alemã, levou a que os britânicos, tomassem a posição contratual francesa no contrato com a Martin, especificando apenas modificações menores à aeronave. O primeiro modelo 187 voou em de junho de 1941, e as primeiras 50 aeronaves de serie enviados para o Reino Unidos onde foram designados de Baltimore Mk I, uma vez que a linha de produção da Martin estava junto à cidade de Baltimore. Baltimore B Mk V, para a RAAF, configurado para travessia de longo alcance, para voar de Baltimore para o Egito, via Brasil, Ilha da Ascensão, sobrevoando Africa até Accra O segundo lote encomendado pelos britânicos, foram 100 Baltimore Mk II, que se distinguiam da versão anterior por possuírem duas metralhadoras Vickers K gêmeas na posição dorsal. O terceiro lote, foram 250 aeronaves Baltimore Mk III, nas quais as armas Vickers K dorsais foram substituídas por uma torre Boulton Paul com quatro metralhadoras Browning de 7,7 mm. Um lote de 281 aeronaves construídas para a USAAF (sob a designação de A-30), com a torre Boulton Paul substituída por uma torre Martin 250CE controlada eletricamente, com duas metralhadoras Browning de 12,7mm, acabariam por ser fornecidas em regime de Lend-lease aos britânicos que as designaram por Baltimore Mk IIIa). Baltimore GR Mk VI (A-30C), Protótipo A USAAF encomendou um novo lote de 294 aeronaves Baltimore B Mk IV (A-30A na designação da USAAF) para entregar à RAF em regime de Lend-lease, e de seguida, uma nova versão, com motores radiais Wright R-2600-29 de 1700cv e as armas das asas substituídas por metralhadoras Browning de 12,7 milímetros, da qual seriam produzidas 600 aeronaves, todas para uso da RAF, sob a designação de Baltimore B Mk V. Em maio de 1944 foram encomendados dois protótipos de uma proposta versão de reconhecimento marítimo destinada ao Comando Costeiro da RAF, Baltimore GR. Mk VI (A-30C), que incluía um nariz modificado para acomodar um radar ASV, e uma fuselagem mais longa para acomodar mais combustível e um torpedo, porém todo o programa Baltimore foi cancelado em 1944 sem que o Mk VI entrasse em produção. O Martin Baltimore em operação Até final da guerra, os Baltimore serviram a RAF e a RAAF (Royal Australian Air Force), nos teatros do Mediterrâneo, Norte de Africa, Sicília e Itália, e após a guerra, foram utilizado no Quénia até ao inicio de 1946, quando foram retirados de serviço. Baltimore B Mk II #AG781, 55 Sqn, RAF, 1942 Embora não fosse uma aeronave excecional o Martin Baltimore, com algumas similaridades na aparência e capacidade ao o Douglas A-20 Boston, respondeu bem às exigências em contexto de guerra dos teatros onde foi colocado. A primeira aeronave britânica foi entregue no final de 1941 para equipar unidades de instrução operacional da RAF na área do Mediterrâneo e Norte da África, onde o Baltimore representou um avanço importante em relação aos antigos e obsoletos Bristol Blenheim. Consequentemente apesar de pequenos problemas com os primeiros modelos, o Baltimore foi bem recebido pelos pilotos da RAF, que o acharam resistente, fácil de pilotar, com boa manobrabilidade e capacidade evasiva, e capaz de voar facilmente apenas com um motor. Embora oferecesse uma melhoria face ao seu atecessor Maryland, cuja estrutura interior separava os postos da tripulação dianteira e traseira era uma característica partilhada por vários modelos de bombardeiros ligeiros e médios como o Handley Page Hampden , Douglas Boston e Blenheim, o design estreito da fuselagem tornava dificil à tripulação trocar posições durante o voo . Baltimore B Mk V, 454º Sqn, RAAF A maior recamação das tripulações era no entanto a dificuldade em manusear a aeronave no solo durante a decolagem e aterragem, em que o piloto tinha que cordenar na perfeição a poterncia dos motores para evitar acidentes. Lançado em combate para deter o avanço de Rommel, o Baltimore sofreu grandes perdas quando foi usado como aeronave de ataque de baixo nível, especialmente no caos da guerra no deserto, onde a maioria das missões era conduzida sem escolta. No entanto, quando passou a operar a nível médio e com escolta de caças, o Baltimore passou a ter uma taxa de perdas muito baixa. Nos teatros onde operou, assumiu um largo espectro de missões, que incluiram o reconhecimento, patrulha marítima, caça noturnos e transporte rapido. Em 1944 alguns Baltimore estiveram ao serviço da Fleet Air Arm da Royal Navy, em missões anti-submarino durante o que afundaram oito U-boot. Após a derrota alemã no Norte de Africa os Baltimore foram usados intensivamente na Campanha Italiana para abrir caminho para Roma às forças aliadas após a capitulação da Itália em 1943. Depois do armistício italiano , uma unidade da Aeronautica Cobelligerante Italiana, foi equipada com aviões Baltimore da RAF, tornando-se o Stormo Baltimore, que se manteria operacionam até 1948. Baltimore B Mk V, 454º Sqn, RAAF, sobre Rijeka, Croacia Ao todo, 79 aeronaves da RAF foram operadas durante a guerra pela Royal Hellenic Air Force (Força Aérea Grega), onde voaram mais de 1600 missões de combate totalizando 4550 horas de voo. A maioria dos Baltimore da RAF foi retirada de serviço logo após o final da guerra, embora um esquadrão tivesse continuado a utilizar o modelo no Quênia, para mapeamento aéreo e controlo de pragas de gafanhotos até 1948. Os EUA, embora não tenham utilizado operacionalmente o A-30 Baltimore, no pós guerra alguns dos aviões foram disponibilizados pela USAAF (USAF, a partir de setembro 1947), para uso como unidades de controlo de instrumentação durante os esforços para quebrar a barreira do som. Os seus poderosos motores e construção robusta permitiram-lhe atingir a velocidade de Mach 0,74 em voo picado durante os testes onde participou. O ultimo A-30 Norte Americano foi retitrado de servioço em dezembro de 1949. . FICHA DA AERONAVE GERAL: ANO DO PRIMEIRO VOO: 1941 PAÍS DE ORIGEM: EUA PRODUÇÃO: PAÍSES OPERADORES: Reino Unido, Austrália, França (Livre), Grécia, Itália, Africa do Sul e Turquia ESPECIFICAÇÕES VARIANTE: Mk V FUNÇÃO: Bombardeiro Ligeiro TRIPULAÇÃO: 4 MOTOR: 2 x motores radiais Wright GR-2600-A5B de 1700cv PESO VAZIO: 7253 (kg) PESO MÁXIMO NA DESCOLAGEM: 10900 (kg) COMPRIMENTO: 14,80 (m) ENVERGADURA: 17,70 (m) ALTURA: 4,32 (m) PERFORMANCE VELOCIDADE MÁXIMA: 488 (km/h) RAIO DE COMBATE: 1577 (km) TETO MÁXIMO: ... (m) ARMAMENTO DEFENSIVO: Até 14 metralhadoras Browning M1919 de 7,7mm (4 fixas nas asas, 2 ou 4 numa torreta dorsal, duas numas posição ventral flexivel à retaguarda e provisão para 4 fixas na fuselagem, com disparo à retaguarda) CARGA BÉLICA: Até 910 kg de bombasnuma baia interna. . PERFIL . DESENHOS . FONTES . Airvectors.net Historynet.com Joebaugher.com Thejavagoldblog.wordpress.com REVISÕES E RECURSOS ADICIONAIS . Publicação e Revisões # Publicado em 2019-02-02 # Recursos Adicionais #
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