A princesinha uma história leve e rápida de ler. A escrita de Frances Hodgenson Burnett é deliciosa e envolvente e personagens carismáticos!
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O que você precisa saber sobre este produto Capa do livro: Mole Gênero: Infantil. Manual. Número de páginas: 232. ISBN: 00008573265264. Ver características Características do produto Características principais Título do livro A princesinha Autor Burnett, Frances Hodgson Idioma Português Editora do livro EDITORA 34 Edição do livro 3ª EDIÇÃO - 2013 Capa do livro Mole Outras características Quantidade de páginas 232 Gênero do livro Infantil Tipo de narração Manual ISBN 00008573265264
Querendo agradar a menina, mesmo sem saber que ela é filha de seu melhor amigo, o vizinho da escola pede ao empregado indiano (que a vigia diariamente pelo telhado) para transformar o quarto de Sar…
MARÍLIA BATISTA Arquivo Nirez Que o samba tem reis e rainhas, isso nós sabemos. Mas, poucos sabem que ele também teve Princesa. Uma Princesinha, aliás. Chamava-se Marília Batista (ou Baptista, no original). Ela é lembrada por ter sido uma das melhores intérpretes do compositor Noel Rosa (a outra grande: Aracy de Almeida). Até criou-se uma disputa entre os fãs e críticos para saber quem era a melhor intérprete de Noel. Em minha opinião, ambas foram Grandes nesse sentido, e em muitos outros. Confiram. Marília Monteiro de Barros Baptista nasceu no Rio de Janeiro em 18 de abril de 1917. Seu pai, Renato Hugo Baptista, era médico do Exército; sua mãe, Edith Monteiro de Barros Baptista, era pianista. Marília tinha dois irmãos, Renato e Henrique, que também eram compositores. Desde menina, essa herdeira de uma tradicional família carioca, neta do poeta e Barão Luís Monteiro de Barros, já manifestava seu interesse pela música. Marília Batista aos quatro anos de idade. Carioca, 1936 Arquivo Nirez Em uma ida à sua casa, para cortar os cabelos de seu pai e irmãos, o barbeiro da família esqueceu seu violão. Ela, então com seis anos, não largou mais o objeto, “ganhando”, dessa forma, seu primeiro instrumento musical. O violão, instrumento que seria uma de suas grandes paixões, até ganhou versos da precoce criança: Fala tudo que meu peito sente Pois, meu amigo verdadeiro nem brincando você mente. Começou a compor com oito anos. Depois, foi estudar no Instituto Nacional de Música (atual Escola de Música da UFRJ), onde se formou em teoria, solfejo e harmonia, mesmo tendo abandonado o curso de piano no quarto semestre. Aos doze anos, começou a estudar violão com o compositor Josué de Barros, por iniciativa do próprio Josué. Ele parecia pressentir quem tinha talento, pois, ao ver um recital de Marília no Cassino Beira-Mar, ficou tão encantado que passou a lhe ministrar aulas de graça. Lembrando que foi Josué quem mais tarde descobriria o talento de Carmen Miranda. Marília ainda estudou violão clássico com o virtuoso José Rebelo, pois tinha a intenção de se tornar uma concertista. Mas, seu interesse pela música popular era mais forte. Diário Carioca, 12 de agosto de 1930, p.02 http://memoria.bn.br/ Diário Carioca, 16 de agosto de 1930, pgs.02 e 08 http://memoria.bn.br/ Em 1931, em uma festa na casa da cantora Elisinha Coelho, conheceu os seguintes artistas: o Maestro Hekel Tavares, o compositor Luís Peixoto, e ainda, Almirante e o Bando de Tangarás. Segundo o Dicionário Cravo Albim da Música Popular Brasileira, ela conheceu o compositor Noel Rosa em 1932, quando foi convidada a cantar no espetáculo Uma Hora de Arte, no Grêmio Esportivo Onze de Julho; ela tinha quatorze anos. Mas, como Noel integrava o Bando de Tangarás, é possível que eles tenham se conhecido na festa de Elisinha, no ano anterior, data que marcaria o final do Bando. A menos que o compositor de Vila Isabel tenha faltado. O fato é que, sendo em 1931 ou 1932, Marília e Noel tornaram-se grandes amigos. Ainda em 1932, ela gravaria seu primeiro disco na Victor. O lado A trazia a marcha de sua autoria, em parceria com seu irmão Henrique, Me Larga; no lado B, o samba, também da autoria de ambos, Pedi, Implorei. O acompanhamento ficou a cargo de Rogério Guimarães, ao violão, e João Martins, ao bandolim. Carioca, 1937 Arquivo Nirez Os irmãos Baptista, Marília e Henrique. Arquivo Nirez Revista Vida Doméstica, agosto de 1935. Arquivo Nirez PARA O ALBUM DO RADIO-FAN – MARILIA BAPTISTA “Entre as sambistas cariocas, Marilia Baptista occupa logar de destaque. Celebrisou-se (sic) como creadora das musicas de Noel Rosa, que até agora interpreta como ninguem. Marilia, que vem cursando, faz seis annos, o Instituto Nacional de Musica, tem utilisado (sic) os seus conhecimentos musicaes, verdadeiramente raros entre os artistas da nossa musica popular, em beneficio do samba, enriquecendo-o no que diz respeito á harmonisação (sic). Isso é bastante para emprestar á figura de Marilia Baptista uma importancia excepcional. Possuidora de grande capacidade de trabalho, Marilia juntamente com seu irmão Henrique dirige, com grande efficiencia, o esplendido programma da Radio Transmissora, ‘Sambas e outras coisas’. Já trabalhou no cinema, participando de ‘Maria Bonita’. É solteira”. Carioca, 1936 Arquivo Nirez Por ocasião do oitavo Broadway Cocktail (show que precedia o filme exibido no Cine Bradway, no Rio de Janeiro), ela foi convidada por Almirante para cantar ao lado de grandes nomes da época: Sílvio Caldas, Jorge Fernandes e Rogério Guimarães (que era instrumentista). O sucesso foi tanto que ela recebeu convite de Ademar Casé (avô da atriz Regina Casé e um dos pioneiros do rádio brasileiro) para fazer parte do Programa Casé, na Rádio Phillips, com um contrato considerado altíssimo na época: 45 mil réis. Foi no Programa Casé, pioneiro dos programas de auditório, que ela e Noel Rosa (que também era contratado) fizeram célebres improvisos com o samba De Babado, da autoria de Noel e João Mina. As improvisações chegavam a durar até dez (!) minutos, sem repetições nos versos por parte dos dois. Lembrando que os versos eram criados na hora. Noel Rosa criou um prefixo para a participação de Marília Batista no Programa Casé, citando a voz característica da garota: Fala o Programa Casé! Veja se adivinha quem é... Faço a pergunta por troça pois todo mundo já conhece A garota da voz grossa. Marília ao microfone e Noel Rosa à direita. Atrás dela, o irmão Henrique Batista. Ainda nesse programa, ela lançaria o samba de Noel, Pela Décima Vez, em 1935, que seria gravado pela primeira vez em 1947 (dez anos após a morte de Noel), por Aracy de Almeida. Curiosidade: um de seus passatempos favoritos era tricotar. Ela praticava tricô nos intervalos dos programas em que participava. O último disco gravado por Noel Rosa, no qual Marília também participou, trazia os sambas: Quem Ri Melhor, de Noel; e Quantos Beijos, de Noel e Vadico. Ambos foram acompanhados pela orquestra de Pixinguinha, tendo no coro Cyro monteiro, Odete Amaral, Almirante e as pastoras e ritmistas da Mangueira, puxados por ninguém menos que Cartola. Ou seja, um encontro de Grandes! Quando Noel Rosa faleceu, em 04 de maio de 1937, D. Martha, mãe do compositor, deu à Marília Batista os manuscritos do filho. Marília entregou-os a Almirante, que também era pesquisador musical, e que os conservou com muito cuidado. Após o enterro de Noel, ela compôs com seu irmão Henrique o samba Não há mais samba na terra, e o cantou na mesma noite na Rádio Educadora. Foi nessa época que Marília Batista recebeu o título de Princesinha do Samba. Ela integrou o elenco da Rádio Nacional desde o dia de sua inauguração, em 12 de setembro de 1936. Nessa emissora, passou a integrar o grupo vocal As Três Marias (inicialmente formado por ela, Bidu Reis e Salomé Cotelli), que acompanhava os intérpretes da rádio. Ainda atuou na Rádio Cajuti, Cruzeiro do Sul e Transmissora, onde apresentou o programa Samba e outras coisas. 1938 Aos 21 anos, em 1938, viajou para o Uruguai, fazendo oito apresentações em rádios diferentes. Em 1940, gravou o samba de Noel Rosa, Silêncio de um minuto. Em parceria com o irmão Henrique Batista, compôs o samba Grande Prêmio, gravado por Linda Batista em 1943, na Victor. Em 1944, após gravar os sambas Liberdade (de Pereira Matos e Manoel Vieira) e Salão Azul (de sua autoria e seu irmão Henrique), afastou-se da carreira artística, época em que se casou. As Três Marias. Da esquerda para direita: Marília Batista (fazendo o V da Vitória, Bidu reis e Salomé Cotelli). Revista A Noite Illustrada, 1942. Na década de 1950, Marília retornou à sua carreira de cantora e compositora. Teve músicas de sua autoria gravadas por Elizeth Cardoso (Praça Sete, samba-canção em parceria com Sebastião Fonseca, que fez sucesso); e, novamente em parceria com o irmão Henrique Batista, gravou os sambas Lamento e Tamborim batendo. Nessa década ainda gravou músicas de Noel Rosa, inclusive algumas inéditas. Em 1954, ela lançaria um LP só com composições do Poeta da Vila. Nos anos 60, Marília Batista se revezaria no rádio e na TV. Em 1965, participou, ao lado de Aracy de Almeida, Dircinha Batista, Cyro Monteiro e outros, do show de despedida de Sílvio Caldas (que, felizmente, ainda viria a fazer outros shows de despedida, até perto de sua morte, em 1998), no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Em 1988, aos 70 anos, participou do projeto Concerto ao meio dia, no Teatro João Teotônio (uma entrevista musical conduzida pelo pesquisador Ricardo Cravo Albin), onde chegou a ir às lágrimas com os aplausos recebidos pela plateia que superlotava o teatro. Mais uma curiosidade: Marília Batista voltou a estudar na década de 1960, formando-se em Direito. Sem dúvida, Marília Batista foi (e é) uma de nossas maiores intérpretes e compositora de talento. Lembro muito bem do dia em que ela faleceu, 09 de julho de 1990, da notícia divulgada pela televisão, da entrevista de sua filha, afirmando que a mãe estava preparando uma autobiografia (será que foi lançada?). Tenho essa gravação em algum lugar. Há 30 anos, em 09 de julho de 1990, ela falecia, diminuindo ainda mais a presença dos grandes intérpretes da Era de Ouro de nossa música popular. Hoje, sei que o bom samba continua... lá no Céu. Revista Carioca, 1936. 1937 Revista Carioca, 1936. Arquivo Nirez Marilia Baptista, interessante figura do "briadcasting" carioca, em suggestivo estudo de Julien Mandel. Revista Carioca, 1936. Arquivo Nirez "Marília Batista, elemento de realce da Rádio Nacional" Revista Illustrada, 28 de julho de 1942 Arquivo Nirez GRAVAÇÕES DE MARÍLIA BATISTA E NOEL ROSA DE BABADO Samba de Noel Rosa e João Mina Gravado por Noel Rosa e Marília Batista Acompanhamento do Conjunto Regional de Benedito Lacerda Disco Odeon 11.337-A, matriz 5276 Gravado em 05 de março de 1936 e lançado em abril de 1936 CEM MIL RÉIS Samba de Noel Rosa e Osvaldo Gogliano (Vadico) Gravado por Noel Rosa e Marília Batista Acompanhamento do Conjunto Regional de Benedito Lacerda Disco Odeon 11.337-B, matriz 5275 Gravado em 05 de março de 1936 e lançado em abril de 1936 PROVEI Samba de Noel Rosa e Osvaldo Gogliano (Vadico) Gravado por Noel Rosa e Marília Batista Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional Disco Odeon 11.422-A, matriz 5445 Gravado em 12 de novembro de 1936 e lançado em dezembro de 1936 VOCÊ VAI SE QUISER Samba de Noel Rosa Gravado por Noel Rosa e Marília Batista Acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto Regional Disco Odeon 11.422-B, matriz 5446 Gravado em 12 de novembro de 1936 e lançado em dezembro de 1936 QUEM RI MELHOR Samba de Noel Rosa Gravado por Marília Batista e Noel Rosa Acompanhamento dos Reis do Ritmo Disco Victor 34.140-A, matriz 80258-1 Gravado em 18 de novembro de 1936 e lançado em dezembro de 1936 QUANTOS BEIJOS Samba de Samba de Noel Rosa e Osvaldo Gogliano (Vadico) Gravado por Noel Rosa e Marília Batista Acompanhamento dos Reis do Ritmo Disco Victor 34.140-B, matriz 80259-1 Gravado em 18 de novembro de 1936 e lançado em dezembro de 1936 GRAVAÇÕES DE MARÍLIA BATISTA ME LARGA Marcha de Marília Batista e Henrique Batista Acompanhamento de Rogério Guimarães e Martins, ao violão e bandolim respectivamente Disco Victor 33.533-A, matriz 65364-2 Gravado em 15 de janeiro de 1932 e lançado em março PEDI, IMPLOREI Samba de Marília Batista e Henrique Batista Acompanhamento de Rogério Guimarães e Martins, ao violão e bandolim respectivamente Disco Victor 33.533-B, matriz 65365-2 Gravado em 15 de janeiro de 1932 e lançado em março ADÃO CARNAVALESCO Marcha de Elpídio Tavares e Ari Frazão Gravada por Marília Batista Acompanhamento de Orquestra Disco Victor 34.571-A, matriz 33301-1 Gravado em 29 de novembro de 1939 e lançado em janeiro de 1940 AMENDOIM TORRADINHO Samba Rumba de Ciro de Souza e Augusto Garcez Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Orquestra Disco Victor 34.604-A, matriz 33357-1 Gravado em 20 de março de 1940 e lançado em maio de 1940 SILÊNCIO DE UM MINUTO Samba de Noel Rosa Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Orquestra Disco Victor 34.604-B, matriz 33356-1 Gravado em 20 de março de 1940 e lançado em maio de 1940 NO SAMBURÁ DA BAIANA Samba de Moacir Bernardino e J. Portela Gravado por Marília Batista e Edmundo Silva Acompanhamento de Regional Disco Victor 34.661-A, matriz 33478-1 Gravado em 20 de julho de 1940 e lançado em outubro de 1940 VAI ANDAR Batucada de Roberto Martins e Mário Rossi Gravada por Marília Batista e Edmundo Silva Acompanhamento de Regional Disco Victor 34.661-B, matriz 33479-1 Gravado em 20 de julho de 1940 e lançado em outubro de 1940 LIBERDADE Samba de Pereira Matos e Manoel Vieira Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Orquestra Disco Victor 80-0204-A, matriz S-078004-1 Gravado em 22 de junho de 1944 e lançado em agosto de 1944 SALÃO AZUL Samba de Marília Batista e Henrique Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Orquestra Disco Victor 80-0204-B, matriz S-078005-1 Gravado em 22 de junho de 1944 e lançado em agosto de 1944 A MULHER TEM RAZÃO Samba de Marília Batista, Henrique Batista e Mário Quintanilha Gravado por Marília Batista Acompanhamento da Turma da Candinha Disco RCA Victor P-266-A, matriz R-344 Gravado e lançado em 1942 VAMOS DANÇAR Marcha de Marília Batista, Henrique Batista e Mário Quintanilha Gravada por Marília Batista Acompanhamento da Turma da Candinha Disco RCA Victor P-266-B, matriz R-345 Gravado e lançado em 1942 LAMENTO Samba de Marília Batista e Henrique Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Guio de Morais e Seus Parentes Disco Carnaval 019-A, matriz CA-019A Lançado em 1951 TAMBORIM BATENDO Samba de Marília Batista e Henrique Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Guio de Morais e Seus Parentes Disco Carnaval 019-B, matriz CA-019B Lançado em 1951 VILA DOS MEUS AMORES Samba de Marília Batista e Henrique Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Orquestra Disco Musidisc M-50.030-A, matriz MD-10059 Lançado em 1956 VOCÊ NÃO É FELIZ PORQUÊ NÃO QUER Samba de Marília Batista e Henrique Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Orquestra Disco Musidisc M-50.030-B, matriz MD-10060 Lançado em 1956 TIPO ZERO Samba de Noel Rosa Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Conjunto Disco Musidisc M-50.046-A, matriz MD-10091 Lançado em 1956 NUNCA MAIS Samba de Marília Batista e Henrique Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Conjunto Disco Musidisc M-50.046-B, matriz MD-10092 Lançado em 1956 RIO SESSENTA E UM (RIO 61) Samba de Marília Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Conjunto e Coro Disco Copacabana 6.259, matriz M-2977 Lançado em maio/junho de 1961 BOSSA DO FUTURO Samba de Marília Batista Gravado por Marília Batista Acompanhamento de Conjunto e Coro Disco Copacabana 6.259, matriz M-2978 Lançado em maio/junho de 1961 Agradecimento ao Arquivo Nirez
Contaremos um pouco da história da Santa Filomena, a princesinha do Céu, jeito carinhoso em que Nossa Senhora a chamava e Santo Cura d'Ars a chamava de pequena santinha. Segundo as revelações a Madre Maria Luisa de Jesus, eis a história dessa Grande Santa e Mártir. "Eu sou a filha de um príncipe que governava um pequeno estado da Grécia. Minha Mãe era também da realeza. Eles não tinham meninos. Eram idolatras e continuamente ofereciam orações e sacrifícios à seus deuses falsos. Um doutor de Roma chamado Publio vivia no palácio ao serviço de meu pai. Este doutor havia professado o cristianismo. Vendo a aflição de meus pais e por um impulso do Espírito Santo lhes falou acerca de nossa fé e lhes prometeu orar por eles, se consentissem em batizarem-se. A graça que acompanhava suas palavras, iluminaram o entendimento de meus pais e triunfou sobre sua vontade. Se fizeram cristãos e obtiveram seu esperado desejo de ter filhos. Ao momento de nascer me puseram o nome de Lumena, em alusão à luz da fé, da qual era fruto. No dia de meu batismo me chamaram Filomena, filha da luz (filia luminis) porque nesse dia havia nascido à fé. Meus pais me tinham grande carinho e sempre me tinham com eles. Foi por isso que me levaram a Roma, em uma viagem que meu pai foi obrigado a fazer devido a uma guerra injusta. Eu tinha treze anos. Quando chegamos a capital nos dirigimos ao palácio do imperador e fomos admitidos para uma audiência. Tão pronto como Diocleciano me viu fixo os olhos em mim. O imperador ouviu toda a explicação do príncipe, meu pai. Quando este acabou e não querendo ser já mais molestado lhe disse: eu porei a tua disposição toda a força de meu império. Eu só desejo uma coisa em troca, que é a mão de tua filha. Meu pai deslumbrado com uma honra que não esperava, atende imediatamente a proposta do imperador e quando regressamos a nossa casa, meu pai e minha mãe fizeram todo o possível para induzir-me a que cedesse aos desejos do imperador e os seus. Eu chorava e lhes dizia: vocês desejam que pelo amor de um homem eu rompa a promessa que fiz a Jesus Cristo? Minha virgindade pertence a ele e eu já não posso dispor dela. Mas sois muito jovem para esse tipo de compromisso - Me diziam - e juntavam as mais terríveis ameaças para fazer-me aceitar casar com o imperador. A graça de Deus me fez invencível. Meu pai não podendo fazer o imperador ceder e para desfazer-se da promessa que havia feito, foi obrigado por Diocleciano a levar-me a sua presença. Antes tive que suportar novos ataques da parte de meus pais até o ponto, que de joelhos ante mim, imploravam com lágrimas em seus olhos, que tivesse piedade deles e de minha pátria. Minha resposta foi: Não, não, Deus e o voto de virgindade que lhe fiz, vem primeiro que vocês e minha pátria. Meu reino é o Céu . Minhas palavras os fez desesperar e me levaram ante a presença do imperador, o qual fez todo o possível para ganhar-me com suas atrativas promessas e com suas ameaças, as quais foram inúteis. Ele ficou furioso e, influenciado pelo demônio, me mandou a um dos cárceres do palácio onde fui encadeada. Pensando que a vergonha e a dor iam me debilitar o valor que meu Divino Esposo me havia inspirado. Me vinha ver todos os dias e soltava minhas cadeias para que pudesse comer a pequena porção de pão e água que recebia como alimento, e depois renovava seus ataques, que se não houvesse sido pela graça de Deus não teria resistido. Eu não cessava de encomendar-me a Jesus e sua Santíssima Mãe. Meu cativeiro durou trinta e sete dias, e no meio de uma luz celestial, vi a Maria com seu Divino Filho em seus braços, a qual me disse: "Filha, três dias mais de prisão e depois de quarenta dias, se acabará este estado de dor ." As felizes noticias fizeram meu coração bater de alegria, mas como a Rainha dos Anjos havia dito, deixaria a prisão, para sustentar um combate mais terrível que os que já havia tido. Passei da alegria a uma terrível angustia, que pensava me mataria. Filha, tem valentia, disse a Rainha dos Céus e me recordou meu nome, o qual havia recebido em meu Batismo dizendo-me: "Vós sois LUMENA, e Vosso Esposo é chamado Luz. Não tenhais medo. Eu ajudarei no momento do combate, a graça virá para dar-vos força. O anjo Gabriel virá a socorrer, eu lhe recomendarei especialmente a ele, vosso cuidado". As palavras da Rainha das Virgens me deram ânimo. A visão desapareceu deixando a prisão cheia de um perfume celestial. O que me havia anunciado, logo se realizou. Diocleciano perdendo todas as suas esperanças de fazer-me cumprir a promessa de meu pai, tomou a decisão de torturar-me publicamente e o primeiro tormento era ser flagelada. Ordenou que me tirassem meus vestidos, que fosse atada a uma coluna em presença de um grande número de homens da corte, fez com que me flagelassem com tal violência, que meu corpo se banhou em sangue, e luzia como uma só ferida aberta. O tirano pensando que eu ia desmaiar e morrer, me fez arrastar a prisão para que morresse. Dois Anjos brilhantes como a luz, me apareceram na obscuridade e derramaram um bálsamo em minhas feridas, restaurando em mim a força, que não tinha antes de minha tortura. Quando o imperador foi informado da mudança que em mim havia ocorrido, me fez levar ante sua presença e trato de fazer-me ver que minha cura se devia a Júpiter o qual desejava que eu fosse a imperatriz de Roma. O Espírito Divino, ao qual lhe devia a constancia em perseverar na pureza, me encheu de luz e conhecimento, e a todas as provas que dava da solidez de nossa fé, nem o imperador nem sua corte podiam achar resposta. Então, o imperador frenético, ordenou que me afogassem, com um âncora atada ao pescoço nas águas do rio Tiber. A ordem foi executada imediatamente, mas Deus permitiu que não acontecesse. No momento no qual ia ser precipitada ao rio, dois Anjos vieram em meu socorro, cortando a corda que estava atada a âncora, a qual foi parar ao fundo do rio, e me transportaram gentilmente a vista da multidão, nas margens do rio. O milagre fez que um grande número de espectadores se convertessem ao cristianismo. O imperador, alegando que o milagre se devia a magia, me fez arrastar pelas ruas de Roma e ordenou que me fosse disparada uma chuva de flechas. O sangue brotou de todas as partes de meu corpo e ordenou que fosse levada de novo a meu cárcere. O céu me honrou com um novo favor. Entrei em um doce sono e quando despertei estava totalmente curada. O tirano cheio de raiva disse: Que seja traspassada com flechas afiadas. Outra vez os arqueiros dobraram seus arcos, colheram todas as suas forças, mas as flechas se negaram a sair. O imperador estava presente e ficou furioso e pensando que a ação do fogo podia romper o encanto, ordenou que se pusesse a esquentar no forno e que fossem dirigidas ao meu coração. Foi obedecido, mas as flechas, depois de ter percorrido parte da distância, tomaram a direção contrária e regressaram a ferir a aqueles que a haviam atirado. Seis dos arqueiros morreram. Alguns deles renunciaram ao paganismo e o povo começou a dar testemunho público do poder de Deus que me havia protegido. Isto enfureceu ao tirano. Este determinou apressar minha morte, ordenando que minha cabeça fosse cortada com um machado. Então, minha alma voou até meu Divino Esposo, o qual me deu a coroa da virgindade a palma do martírio. Que ela seja um grande exemplo de pureza e castidade para nós TODOS, homens e mulheres.
This golden late Victorian ensemble was designed by Tomi Jane. I would like to imagine that Sara Crewe from The Little Princess (1905) might have worn this before she found out she had lost her father and entire fortune, and was forced to become Miss Minchen's servant. Movie Costumes from the 1995 version of The Little Princess: My Samantha is wearing something similar to the above costume...
Rebecca Green finds wonder and inspiration in the every day. No moment or experience is either too seemingly trivial or too grandiose to make an...
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Take a look at Prince George's most adorable moments so far, from his birth to his international adventures — pics
Original illustrations from Sara Crewe: or, What Happened at Miss Minchin’s (1888) by Frances Hodgson Burnett; the book grew into A Little Princess.